Que me desculpem os desiludidos, mas não enxergar diferenças expressivas nos dez anos dos governos petistas no Brasil não é só cegueira não, tem algo de patológico neste discurso mantra de “Mensalão”, “Mensalão”, “morte ao PT”, especialmente, quando a ap470 (vulgo mensalão) é julgada por um ministro da Suprema Corte, que deveria ser o guardião do Estado de Direito, da Constituição, afirma que a Ditadura foi ‘um mal necessário’.
Quanto a mim que não sou petista, nunca fui filiada, tenho críticas sim ao PT e aos governos petistas nos quais votei e nunca me furtei de fazê-las, não tenho dúvidas de que lado tenho de ficar quando na minha cidade Serra e seu projeto totalitário está na disputa ou um membro do clã ACM ‘grampinho’ Neto anti-cotas sai do devido esquecimento para reinstalar o Carlismo em Salvador: é 13, sem medo de ser feliz. É 13 porque tem políticas públicas voltadas para os mais pobres. É 13 porque não se faz política com o fígado. É 13 porque é com nossa força e pressão que governos progressistas avançam. É 13 porque TODOS OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA HORA H APÓIAM CRITICAMENTE O PT. É 13 porque simplesmente esse discurso do ódio, irracional do caricato Reinaldo Azevedo não pode ser levado a sério e jamais deveria ter qualquer ressonância na voz da esquerda, mesmo aquela esquerda ferida de morte de tanto ressentimento." Maria Frô
Vou colocar aqui mas deveria colocar depois da postagem.
ResponderExcluirLido num excelente livro intitulado "ONDE A RELIGIÃO TERMINA" do escritor Marcelo da Luz que para analisar sua saída da Igreja Católica, faz uma reflexão sobre os tipos de "ex-" ou dissidentes.
Vejamos:
"a. O descontente nostálgico
É possível encontrar muitos dissidentes ainda compartilhando crenças e ideais do sistema já abandonado. Isso acontece quando a ruptura foi baseada apenas na rejeição ao modo de funcionamento institucional, ou em alguma específica lei com a qual não se podia concordar. ...
...Esse tipo de dissidente sai da corporação mas continua pensando a partir dela"
"b. O reformador
Alguns não abandonam o sistema no qual se encontram, porém se insurgem contra as disposições vigente, criando alternativas dentro da antiga estrutura. Esses são os reformadores. É muito discutível o quanto a reforma pode ser considerada mudança. A reforma é, em essência, o retorno aos padrões originários da tradição. A passagem do tempo ocasionou desvios, excessos, corrupção e processos burocráticos, distanciando a instituição de seus princípios e objetivos. ...
... Reformadores podem ser classificados em dois grupos. O primeiro é constituído pelos reformadores internos, quado as propostas de reformas são aceitas sem haver a ruptura ou desmembramento da organização. ...
... O segundo grupo é constituído pelos reformadores cujas propostas foram repelidas pela comunidade institucional. Nesse caso , o conflito torna-se inevitável e leva à saída dos descontentes, os quais fundam novos organismos."
"c. O ressentido
Outros se desligam fisicamente do sistema no qual viviam, mas não conseguem se libertar dele. Passam o tempo mergulhados em ressentimento ruminando experiências frustradas. O tempo vivido junto à instituição é a causa de seu sofrimento, acreditam. Memórias negativas os assombram continuamente e não conseguem referir-se ao passado sem o tom da amargura. Algumas dessas pessoas tentam vingar-se dos antigos grupos aos quais pertenciam trazendo a público os constrangedores fatos ocorridos nos bastidores do estabelecimento religioso (no caso dele, minha anotação). Adotam assim a lógica da retaliação, procurando causar algum tipo de prejuízo aos seus desafetos."
Com essa brilhante exposição, podemos conceituar os dissidentes do PT, não acham?