terça-feira, 16 de novembro de 2010

Para mulher nenhuma deixar de ler. Afinal, somos nós que educamos esse povo.

Na Paulista, com uma lâmpada fluorescente


“Um grupo de cinco jovens de classe média, estudantes de um colégio particular, foi preso ontem acusado de atacar quatro pessoas na região da avenida Paulista. A polícia diz haver indícios de motivação homofóbica. As agressões foram realizadas através de chutes, socos e com bastões de lâmpadas fluorescentes.”
Se eles fossem de classe social mais baixa, certamente alguns textos que apareceriam na imprensa teriam uma cara sutilmente diferente:
“Uma quadrilha composta por menores da favela do Macaco Molhado foi presa ontem ao atacar quatro pessoas na região da avenida Paulista. A polícia diz que a motivação foi claramente homofóbica. As agressões eram feitas com chutes, socos e até com bastões de luz branca.”
Rico é jovem, pobre é bandido. Ao rico, o direito à dúvida (o que deveria ser o padrão, sem julgamentos sumários), ao pobre o tiro implacável da certeza. Um é a criança que fez coisa errada, o outro um monstro que deve ser encarcerado. O pai de um deles ontem, num momento difícil, minimizou, dizendo que eram apenas crianças que estavam chorando na delegacia, trancafiados como bandidos.
Há jornalistas e veículos de comunicação que não fazem diferenciação pelo tamanho da carteira. Se a pessoa é rica ou pobre, tratam-na da mesma forma quando acusada de um crime. Outros, não. Seja pela falta de seguir um manual de redação decente, pela inexistência de autocrítica ou pela subserviência com uma elite local, utilizam um “dois pesos, duas medidas” claramente baseada na origem social.
Tenho minhas dúvidas de como a notícia sairia se fosse diferente. Provavelmente, na hora em que o estagiário que faz a checagem das delegacias se deparasse com a informação, ouviria algo assim: – Pobre batendo em pobre? Ah, acontece todo dia, não é notícia. Além disso, é coisa deles com eles. Então, deixem que resolvam. Amigos que trabalharam em uma rádio desse Brasil grande sem porteira já ouviram algo muito parecido, mas mais cruel… É triste verificar mais uma vez que o conceito de notícia depende de qual classe social pertencem os protagonistas. Somos lenientes com os nossos semelhantes e duros com os outros.
Tempos atrás, um grupo de jovens de classe média espancou uma empregada doméstica no Rio de Janeiro. Sob justificativa de que acharam que era uma prostituta. Ah, bom, assim tudo bem… A desculpa é bastante esclarecedora. Puta pode. Assim como índio e mendigo. Lembram-se do Galdino, que morreu queimado por jovens da classe média enquanto dormia em um ponto de ônibus em Brasília? Ou a população de rua do Centro de São Paulo morta a pauladas também enquanto dormia? Até onde sabemos, apesar dos incendiários brasilienses terem sido presos, eles possuem regalias, como sair da cadeia para passear. E na capital paulista, o crime permanece impune até hoje.
Na prática, as pessoas envolvidas nos casos do Rio, São Paulo e Brasília apenas colocaram em prática o que devem ter ouvido a vida inteira: gays, prostitutas, índios e mendigos são a corja da sociedade e agem para corromper os seus valores morais e tornar a vida dos cidadãos de bem um inferno. Seres que vivem na penumbra e nos ameaçam com sua existência, que não se encaixa nos padrões estabelecidos. E por que não incluir nesse caldo as empregadas domésticas, que existem para servir?
A sociedade tem uma parcela grande de culpa em atos como esse e os dos jovens que se tornam soldados do tráfico por falta de opções e na busca por dignidade. A culpa não é só deles.
Como já disse aqui anteriormente, a diferença é que para os da classe média e alta, passamos a mão na cabeça. Para os pobres, passamos bala.
*Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Já foi professor de jornalismo na USP e, hoje, ministra aulas na pós-graduação da PUC-SP. Trabalhou em diversos veículos de comunicação, cobrindo os problemas sociais brasileiros. É coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.

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Homens à beira de um ataque de nervos!

O que está acontecendo neste país…


O que está acontecendo neste país? De repente, não mais que de repente me vejo sofrendo de alucinações? Será que tudo que vejo, percebo, ouço é verdade, caros leitores e únicos amigos?
Ao acordar pela manhã, depois do café, sempre assisto aos noticiários das TVs. E o que vejo? Bem, ultimamente sempre há uma mulher opinando sobre alguma coisa: economia, política, cultura, religião etc. E as grades de programação das emissoras de TVs abertas estão sempre discutindo o universo feminino. As vezes me deparo com chamadas para alguns desses programas: “As cariocas”, “As paulistas”, “As baianas”, “O que querem as mulheres”, “Márcia”, “Hebe”, “Tereza”, “Maria, Maria”
Ao sair de casa em direção ao trabalho fico observando as diversas peças publicitárias estampadas nos outdoors, algumas convidando as pessoas para assistirem as palestras de fulana, sicrana e beltrana, todas especialistas nisso e naquilo.  Meu Deus, as mulheres estão ficando cada dia mais populares, mais boçais, mais arrogantes, estão tomando conta da audiência. Percebo isso ao chegar à empresa, quando algumas passam por mim e levantam a cabeça com extrema altivez, lançando-me olhares furtivos, mas com certo desprezo. Depois ficam sussurrando coisas ao pé do ouvido, rindo, soltando gargalhadas de felicidades como se estivessem no paraíso!
Outro dia, lendo uma revista semanal, vi algumas chamadas para algumas peças de teatro: “A vingança das mulheres”, “A mulher sem batom e com uma arma na mão: o voto” e “Chegou a hora da vingança: as mulheres de bermuda e os homens de vestido!”. Parece que “Mulheres à beira de um ataque de nervos”, do Almodóvar, não combina com a atual conjuntura… 
Mas por que tudo isso? Simples, uma mulher foi eleita Presidente da República Federativa do Brasil. Ela ganhou a eleição de um careca que passou metade da sua vida estudando para ser Presidente da República Federativa do Brasil! Por que a Marina não foi pro segundo turno! Mulher ganhando de outra mulher é uma coisa. Mas quando as mulheres ganham de um homem, pronto!, a auto-estima se eleva e elas ficam enérgicas!
Por isso, acredito que as conseqüências dessas eleições ainda não podem ser consideradas. Mas nós homens devemos curtir bastante esse final de mandato do governo Lula. Será a última imagem de um brasileiro apertando as mãos dos Chefes de Estado pelos próximos anos. Estou na torcida para que o Presidente Lula assine alguma lei ou medida provisória que beneficie o atual sexo frágil, nós, os homens! Gostaria, por exemplo, que o atual presidente proibisse qualquer tentativa da nova ocupante do cargo de que criar um feriado nacional que beneficie exclusivamente as mulheres, do tipo “Dia Nacional da TPM”. Ou proibir os mutirões de saúde da mulher, voltados para o botox, para a plástica ou para o silicone. Espero também que o Presidente Lula encaminhe ao Congresso, em regime de urgência, urgentíssima, projeto de lei que tenha como objetivo preservar os homens de possíveis agressões das executivas nas empresas privadas e nas repartições públicas, bem como das humilhações domésticas que porventura sofram no aconchego do lar. Seria a “Lei Mário Dá Pena”! Por isso, peço humildemente, humildade mulheres!
Sei que para alguns homens vai ser duro encarar o serviço doméstico. No filme “Escola de mulheres”, de Frederico Felline, o diretor italiano exibe uma cena que demonstra como as mulheres são  exploradas em casa: passar, lavar, enxugar, varrer e ainda… A cena é hilária! Agora, alguns homens já estão se dispondo a encarar a profissão de doméstica ou diarista, expondo sua força e virilidade nas máquinas de lavar, nos panos de chão, na limpeza dos banheiros, no ferro de passar roupa etc. Em breve, o feminino de algumas profissões será abolido: empregado doméstico, arrumadeiro, diaristo etc. Elas estão nos empurrando da cama! Meu Deus, socorro!!!
 Temo pelas nossas vidas e profissões! Que falta faz um Ciro na presidência (cearense, cabra macho!)! Ou o Alckmin, católico fervoroso, monogâmico, quase um cardeal, pena que é da UPUS DEI! Ou a Marina, miúda e angelical, incapaz de matar uma mosca! Já estou até com saudades do Serra, tolerando suas mentiras e farsas, aceitando, inclusive, que joguem bolinhas de papel na minha cabeça! Falo isso por que dizem por aí que a nova presidente é braba. Mas prefiro o cão que ladra, pois sei que ele não morde!
O que me preocupa mesmo é o jeito mineiro e gaúcho da Dilma. Não gosto de pão-de-queijo, mas faço festas com churrasco! Sou fã dos Engenheiros do Hawai, mas detesto o Jota Quest! Aprecio o feijão tropeiro, mas não gosto de chimarrão! Mas tenho certa admiração pelo jeito quieto dos mineiros e pela intrepidez dos gaúchos. E tais qualidades, caros leitores e únicos amigos, estão presentes na personalidade da futura Presidente da República, Dilma Rousseff: calada e corajosa …
Br, 15.11.2010
Abraços
Frederico A. Passos
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Globo parece estar contra o ENEM! Por quê? Por que coloca os pobres nas melhores faculdades?


Quem quer acabar com o Enem?
novembro 10th, 2010 | Autor: Daniel Bezerra editor geral

Veja a guerra entre o MEC e a mídia que quer acabar com o Enem para defender interesses muito específicos. Para entender, leia o que diz Azenha em seu blog:

Viomundo – O que você não vê na mídia
Luiz Carlos Azenha – 8 de novembro de 2010 às 22:46

As falhas no Enem e os interesses que se movem nos bastidores

Segunda-feira, 8 de novembro de 2010 às 20:13 (Última atualização: 08/11/2010 às 20:11:35)
“Prova do Enem é tecnicamente sustentável sob todos os pontos de vista”
do blog do Planalto
O governo não pretende anular o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, realizado no último sábado (6/11), e nem refazer as provas para todos os inscritos, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista coletiva à imprensa concedida nesta segunda-feira (8/11), em Brasília (DF). Segundo Haddad, os alunos prejudicados por falhas na impressão em alguns lotes poderão, após a devida apuração por parte do Ministério da Educação (MEC), refazer a prova, sem que haja a necessidade do cancelamento da mesma, uma vez que o princípio da isonomia não foi comprometido.
O Ministro disse ainda que o MEC irá tentar reverter a decisão da 7ª Vara Federal do Ceará de suspender, em caráter liminar, o Enem. O Ministério irá explicar que o uso da Teoria de Resposta ao Item permite a comparabilidade de provas distintas, possibilitando a realização de um novo exame com “questões de mesmo peso”. De acordo com o Ministro, caso a Justiça Federal do Ceará mantenha a decisão, o MEC irá recorrer em instâncias superiores, pois há, por parte do governo, a segurança de que a prova é tecnicamente sustentável.
A prova será reaplicada para quem foi prejudicado. A grande vantagem que nós temos é que, como o Enem, desde o ano passado, responde pela Teoria de Resposta ao Item, essas provas são rigorosamente comparáveis e não é necessário anular o exame como um todo… Em um exame com quase 5 milhões de inscritos, se você não adota esse sistema, compromete-se a isonomia da prova.
Questionado sobre eventuais impactos dos erros de impressão na credibilidade do Enem, Haddad afirmou que a julgar pelo relato de reitores e o aumento em 10% no número de inscritos com relação a 2009, não há razões para acreditar na perda de credibilidade do Enem, que é “irreversível, um caminho sem volta”. O Ministro informou ainda que não há uma data precisa para a reaplicação do teste para os estudantes que foram comprovadamente prejudicados.
Para definir a data temos que observar o calendário universitário e, segundo, verificar quantos estudantes efetivamente terão que refazer. No ano passado, marcamos para cerca de um mês depois. Essa é a previsão.
Sobre os custos para a realização de uma nova prova, Haddad explicou que todas as despesas ficarão a cargo da gráfica que realizou a impressão e que há, ainda, previsão contratual para a cobrança de multa.

PS do Viomundo: As falhas no Enem são lamentáveis. É prato cheio para a oposição, já que estamos falando de milhões de futuros eleitores. Dito isso, é preciso ter em conta os interesses que se movem nos bastidores. São os interesses dos que defendem a perpetuação dos cursinhos e que, em São Paulo, fizeram da Secretaria da Educação um canal de financiamento da grande mídia, como está exposto aqui.

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Veja meu cliente com cara de imbecil!

Por uma questão de segurança

Segurança pública ganhará Centro Unificado permanente

O Brasil terá um centro unificado permanente de segurança pública.

Concebido para funcionar apenas durante grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o modelo de gestão integrada passará a ser aplicado ao dia-a-dia para ações de segurança pública.

“Vamos construir no Brasil um novo modelo de gestão de segurança pública por meio do nosso comitê especial de segurança pública para os grandes eventos. Estamos pensando em um novo modelo de gestão que é absolutamente revolucionário e vai mudar o jeito de fazer segurança pública no país. A nossa ideia é fazer um em cada estado. Serão 27 centros, um em cada estado, e um nacional [que coordenará os outros]”, disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Rafael Favetti.

Segundo ele, o comitê do Ministério da Justiça está tentando construir um modelo que se aplique ao cotidiano: “Vai ser único no mundo. Para isso acontecer, vai precisar haver boa vontade, racionalização, e entender que o cidadão está em primeiro lugar. Não vai ter impacto orçamentário, só modelo de gestão.”

O modelo de gestão integrada terá participação de todas as polícias e das chamadas forças de segurança pública, como bombeiros, guardas municipais e agentes de trânsito. “Também vamos chamar órgãos que nem imaginam que podem integrar um grupo de segurança pública, como a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], a Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária] e vários outros órgãos que podem fazer parte disso. Todos podem se transformar em agente multiplicador de segurança pública sem ser polícia.”

Para Favetti, esse novo modelo vai acabar com a falta de diálogo e a disputa entre as instituições policiais. “A ideia é exatamente essa, você tem sua competência, o seu poder. Acaba a disputa de ego e fortalece as instituições, pois cria uma simbiose tão grande entre os órgãos que um não mais existe sem o outro.”

De acordo com o secretário executivo, o projeto será apresentado ainda este ano aos ministros da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto; do Esporte, Orlando Silva; do Turismo, Luiz Barretto; e à Casa Civil. “Pensamos em fazer algo para a Copa e para as Olimpíadas e vimos que isso pode ser mais uma solução para o combate à violência do país. Em 20 dias, a gente já tem o modelo brasileiro pronto. Vamos apresentar aos ministros e testá-lo”, disse Favetti. (Da Agência Brasil)
No http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

Até as pedras gritam, menos a imprensa golpista!

O QUE A IMPRENSA CORRUPTA BRASILEIRA NÃO DIZ É QUE O PT TEM 8 ANOS NO GOVERNO E OS AMIGOS DELA ESTÃO A QUINHENTOS ANOS

RESOLVER OS DESMANDOS , A CORRUPÇÃO , O ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS , AS PARCERIAS ESPÚRIAS COM A PRÓPRIA IMPRENSA CORRUPTA QUE VENDE JORNAIS E REVISTAS PARA O GOVERNO DE SÃO PAULO E VENDIA PARA O GOVERNO FHC , BEM COMO PROPAGANDA EM SUAS MÍDIAS , TUDO A PREÇO DE OURO , NÃO É UMA TAREFA FÁCIL.
LER NA IMPRENSA CORRUPTA , GOLPISTA E RACISTA BRASILEIRA QUE A ALTERNÂNCIA DE PODER NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA É DEMOCRÁTICA E NÃO LER UMA PALAVRA SEQUER SOBRE OS 16 ANOS DE PODER DO PSDB EM SÃO PAULO , CHEGA A SER NOJENTO.
A IMPRENSA TENTOU SER O QUARTO PODER , MAS VIROU UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/

O que você tem feito pelo povo de Deus?


ESSE É LEGADO DE QUINHENTOS ANOS DA "ELITE" BRASILEIRA

TRANSIÇÃO
R$ 3,8 bilhões pelo fim da miséria
Eis a fatura que Dilma Rousseff precisará pagar anualmente para mudar a vida dos brasileiros que vivem em condições extremas de pobreza, segundo levantamento feito por especialistas do Ipea
Izabelle Torres

Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press
A vendedora de panos de prato Iasmin Tenório tem R$ 40 por mês para cuidar do filho e do marido com problemas de saúde: ~Às vezes falta comida. Sempre falta o resto~

O Brasil que elegeu Dilma Rousseff tem 5% da população cuja renda mensal familiar não passa de R$ 50. A esse pedaço do país é que mais interessa a promessa da sucessora de Lula de erradicar a miséria nos próximos quatro anos. O desafio já tem conta calculada. E não é tão custosa quanto indicavam as primeiras avaliações. Para atingir apenas os 9,5 milhões de brasileiros que vivem na mais absoluta miséria, devem ser gastos R$ 3,8 bilhões por ano. Na prática, a equipe calcula gastar cerca de R$ 1,66 por mês para cada brasileiro na guerra contra a extrema pobreza. A conta foi feita por especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Essa é a base de linha de renda mais baixa. É uma abordagem que avalia apenas os aspectos mais graves da pobreza. Daí, o número de pobres ser menor do que o de outras análises e o valor previsto para tirá-los da miséria também. Seria apenas um ponto inicial de abordagem”, explica Sergei Soares, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea.

É nesse grupo de miseráveis que se inclui a vendedora de panos de prato Iasmin Tenório. Moradora do município de Novo Gama (GO), ela não sabe como se cadastrar no programa Bolsa Família e acredita ter sido esquecida pelo poder público. Ela sustenta o marido com problemas de saúde e um filho com R$ 40 por mês. “A gente vive nesse barraquinho. Às vezes falta comida. Sempre falta o resto. Nem sei como fazer para receber a ajuda do governo”, diz.

É para gente como a vendedora Iasmin que o Brasil administrado pela nova presidente vai precisar trabalhar se quiser acabar pelo menos com os índices extremos de miséria. Brasileiros como a vendedora do Novo Gama elegeram a nova presidente e agora vivem da expectativa por dias melhores. Não por acaso. Em seu primeiro discurso depois do resultado da eleição, Dilma foi taxativa: “Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte”.

Ação global
Se o custo do investimento para combater a miséria levando em conta apenas os muito miseráveis é de menos de R$ 4 bilhões por ano, o preço de um investimento real no combate à pobreza supera a casa dos R$ 20 bilhões anuais, segundo o especialista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marcelo Neri. Para ele, a avaliação sobre a miséria não deve levar em conta apenas a falta da comida, mas também as condições básicas de existência dos brasileiros. “Avaliamos que uma família, para não ser miserável, deve ganhar pelo menos R$ 120 por mês. Para viver melhor, R$ 144. Não é um custo muito alto para o governo. É uma meta possível, se for bem administrada”, afirma. Atualmente, o governo gasta por ano cerca de R$ 13 bilhões com os beneficiários do programa Bolsa Família.

Para Neri, a grande dificuldade do Estado para acertar o passo no combate à miséria é conseguir mapear os brasileiros que precisam de mais ajuda e diferenciá-los dos que precisam de menos dinheiro. Além disso, segundo ele, as regiões brasileiras também precisam receber tratamento diferenciado dos programas sociais. “O governo federal gasta em média 21% do PIB na área social. Creio que investir R$ 20 bilhões — que é menos de 1% da riqueza do país — para erradicar a pobreza é uma conta pequena e fácil de ser cumprida”, diz o professor.

De acordo com os critérios do especialista, se forem levadas em consideração as condições básicas de vida de uma pessoa, o número de pobres no país ultrapassa 28 milhões. “É muito, mas é menos do que já existiu. Além disso, as coisas melhoraram e o custo por habitante para erradicar a pobreza é menor hoje do que em anos anteriores”, ressalta.

Segundo estudos da FGV, o combate à miséria custava R$ 23 por dia em 1993 por brasileiro. Em 1995, depois da implantação do Plano Real, o custo caiu para R$ 17. Agora, se a ideia for combater apenas a pobreza extrema, o investimento diário possível é de cerca de R$ 0,10 por brasileiro. “Além da exigência financeira mais baixa, o país agora tem o cadastro de quem são os pobres. Anos atrás, não era possível nem achá-los pelo país. Creio que, se o governo acertar o passo e gastar o dinheiro da forma correta, será possível fechar essa conta e erradicar a miséria. Nem que seja usando o parâmetro mais baixo de renda”, conclui o especialista.

Critérios variados
Os números da pobreza variam de acordo com os critérios usados por cada processo de avaliação. Conforme o IBGE, são 21 milhões de pobres. Na última sexta-feira, o Pnud divulgou estudo no qual a avaliação das condições de existência, como o acesso a saneamento básico e a saúde, mostram que a pobreza no país atinge 8,5 % dos brasileiros, ou seja, 16 milhões de pessoas. Segundo os critérios usados pela FGV, são 28 milhões.
Postado por APOSENTADO INVOCADO

Esse tema, CPMF, precisa ser amplamente discutido.

A verdade sobre a CPMF

ZÉ DIRCEU: Volta a discussão o tema da CPMF, na verdade, o assunto em debate é como financiar a Saúde Pública, já que a privada vai bem e obrigado – tem até isenção de impostos e devolução do IR a partir do que se paga com o seguro saúde e a medicina de grupo. Os governadores querem rediscutir o imposto do cheque como foi chamado a CPMF no início e isto inclui situação e oposição. A exceção do governador eleito de Minas, Antonio Anastásia, que defende a volta da CPMF para financiar a saúde, e de Geraldo Alckmin, que para variar está em cima do muro, os demais governadores da oposição se dizem contrários, mas é tudo jogo de cena, pois, no fundo todos têm problemas na área de saúde e precisam de recursos para implementar melhorias.
Mas o que quero destacar aqui é a verdadeira história do fim da CPMF, que retirou do governo cerca de R$ 40 bilhões de arrecadação no auge da crise de 2008-09. Essa verdade fica escondida, porque nossa mídia faz jogo de palavras e números para provar que não precisamos da contribuição para a saúde, e esconde a verdadeira causa da extinção da CPMF, obra da Fiesp, da própria mídia e da oposição, com o DEM à frente.
O presidente fez de tudo para manter a CPMF pelo seu caráter fiscalizador, uma vez que permite a Receita Federal cruzar os dados da movimentação financeira do cidadão ou empresa com sua declaração de imposto de renda e mesmo faturamento, impedindo a sonegação e a lavagem de dinheiro. O governo fez todo tipo de proposta para os líderes do PSDB e do DEM para manter a CPMF, até mesmo de forma simbólica com 0,08 de contribuição no final de quatro anos, quando ela, na pratica, seria extinta, ficaria só como instrumento de luta contra a sonegação. Nesses quatro anos a alíquota iria diminuindo e durante todo o período, o recurso arrecadado iria pra a Saúde e seria redistribuído para os Estados e Municípios.
Mesmo com apoio dos governadores e prefeitos, os partidos de oposição, pela fraqueza de muitos senadores da base governista frente à campanha da mídia e da Fiesp, derrotaram o governo e extinguiram a CPMF, sem colocar nada no lugar. Simplesmente tiraram do governo uma arrecadação de R$ 40 bilhões, parcialmente reposta com o aumento da alíquota do IOF, R$ 12,5 bilhões de arrecadação, não permitindo ao governo expandir como queria os serviços da saúde pública.
Na campanha Serra usou e abusou do tema saúde, mas nunca falou da CPMF, por razões obvias. Defendia o aumento dos gastos e investimentos em saúde e não queria falar de um tema que a oposição até hoje evita, já que o interesse não era diminuir a carga tributária ou fazer justiça fiscal, apenas uma minoria pagava a CPMF, mas por fim ao mais poderoso instrumento de fiscalização e luta contra a sonegação e lavagem de dinheiro, contra a corrupção que o país já teve. Essa é a verdade.

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Para encerrar esse assunto xenofóbo

OAB SP REPUDIA OFENSAS A NORDESTINOS NA INTERNET

OAB/SP: O presidente da OAB SP Luiz Flávio Borges D’Urso se solidarizou com a OAB PE e com os brasileiros do Nordeste e repudiou as declarações atribuídas à estudante de Direito Mayara Petroso que, na noite de domingo (31/10), após a divulgação do resultado das eleições presidenciais postou no Twitter e Facebook, mensagens ofensivas aos nordestinos, atribuindo a eles a vitória da candidata petista , Dilma Rousseff, e a derrota do candidato tucano, José Serra.
“Não podemos tolerar atitudes xenofóbicas, racistas, preconceituosas e intolerantes nas redes sociais. Insultar ou pedir a morte, de quem quer que seja, receberá nosso repúdio, especialmente vindo de uma estudante de Direito que, ao invés de buscar a paz social; por divergência política incitou outras pessoas ao ódio, cujo alvo foram os nossos irmãos do Nordeste”, afirmou D’Urso.
Para o presidente da OAB SP, a veiculação desse tipo de ofensa é grave. “Que a reação generalizada de repúdio da sociedade brasileira sirva de exemplo a essa estudante e aos demais usuários dos sites de relacionamentos, para que tenham responsabilidade sobre as opiniões que expressam e o que escrevem”, afirmou D’Urso.
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Você acredita em astrologia?

Os astrólogos apostaram em José Serra

Astrólogo preferido do candidato tucano derrotado, Oscar Quiroga disse no início do ano que “seria tolice não arriscar a afirmação de que José Serra deve ser o próximo presidente do Brasil”. Coincidência ou não, Serra só anunciou a candidatura no fim da temporada conhecida como inferno astral. Quiroga não ficou solitário na previsão errada. Muitos colegas diziam a mesma coisa em consultas privadas. Procurado por ÉPOCA , Quiroga não quis falar. Outros astrólogos dizem que trabalharam com dados incompletos sobre dia e hora de nascimento de Dilma Rousseff, que escondiam que ela se encontrava num momento auspicioso. Vamos combinar: em matéria de previsão, os institutos de pesquisa até erraram sobre o segundo turno, mas não se enganaram sobre quem seria o vitorioso.

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