sábado, 5 de abril de 2014

Me engana que eu gosto, Traieduardo Campos e Trairina Silva

No brasil247


http://www.brasil247.com/pt/247/poder/135487/Herdeira-do-Ita%C3%BA-coordena-programa-de-Campos-e-Marina.htm

OVO DA DITADURA

a hora da charge — Blog Palavra Livre


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    sábado, 5 de abril de 2014


    Documento da embaixada americana confirma; Roberto Marinho atuou nos bastidores da ditadura



    No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou à seus superiores um telegrama classificado como altamente confidencial - agora já aberto a consulta pública – narrando  o encontro que teve na embaixada com Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão ditatorial.

    O telegrama informava  que Marinho estava "trabalhando silenciosamente" com um grupo composto pelo general Ernesto Geisel, na época,  chefe da casa militar; o General Golbery do Couto e Silva, chefe do SNI; Luis Vianna, chefe da Casa Civil, e outros, pela prorrogação ou renovação do mandato do ditador Castello Branco.

    No início de julho de 1995, a pedido do grupo, Roberto Marinho teve um encontro com Castello para persuadi-lo a prorrogar ou renovar o mandato. O general mostrou-se resistente a ideia, segundo o relato. Neste encontro o dono da Globo também sondou a disposição de trazer o então embaixador em Washington Juracy Magalhães para ser ministro da Justiça.  Castello, aceitou a  indicação, que acabou acontecendo  depois das eleições para governador  em outubro. O objetivo era ter Juracy por perto como possível alternativa a suceder o ditador, e para endurecer o regime, já que o ministro Milton Campos era considerado gentil demais para a pasta, segundo relata o telegrama. De fato, Juracy foi para a Justiça, apertou a censura aos meios de comunicação e pediu a cabeça de jornalistas de esquerda aos donos de jornais.

    No dia 31 de julho do mesmo ano, aconteceu um  novo encontro. Roberto Marinho explica  que, se Castello restaurasse eleições diretas para sua sucessão, os políticos com mais chances seriam os da oposição. E novamente age para persuadir Castello a prorrogar seu mandato ou reeleger-se sem o risco do voto direto. Marinho disse ter saído satisfeito do encontro, pois o ditador foi mais receptivo. Na conversa, Marinho também disse que o grupo que ele frequentava preferia que fizesse emenda constitucional para permitir a reeleição de Castello com voto indireto e com aquela formação do Congresso, onde não haveria risco de perder. Debateu também as pretensões do general Costa e Silva à sucessão.

    Gordon escreveu no telegrama ao Departamento de Estado de seu país que o sigilo da fonte era essencial, ou seja, era para manter segredo sobre Roberto Marinho informar ao embaixador americano o que o general-presidente havia lhe dito em privado.

    Pelo histórico de apoio das Organizações Globo à ditadura, estes fatos não trazem surpresa, mas agora há a confirmação documental. 

Porto de Mariel: Dilma, sua danadinha!

Interesse brasileiro

O porto de Mariel já foi uma antiga base de submarinos e também a porta de entrada de ogivas nucleares do que nos tempos da Guerra Fria ficou conhecido como a crise dos mísseis em 1962. Já nos anos de 1980, voltou a atrair a atração do mundo por ser a porta de saída de mais de 120 mil cubanos, os chamados "marielitos", que emigraram em balsas para os EUA.
De grande profundidade, ele poderá receber navios gigantes, capacidade que poucos portos da região têm, inclusive na costa americana. Ele é modernizado no momento em que ocorrem também as obras de ampliação do canal do Panamá.
Após a reforma, o canal será a rota de passagem de navios "pós-panamax", com três vezes mais capacidade de levar contêineres que as embarcações que trafegam pelo local atualmente.
"Boa parte do comércio da Ásia para a costa leste dos Estados Unidos passa pelo canal do Panamá. Essa área (do mar do Caribe) vai ficar muito dinâmica, por isso quase todos os países da região estão reformando seus portos", diz Ayerbe.
Porém, diferente das nações vizinhas, Cuba não pode se aproveitar das oportunidades comerciais relacionadas ao comércio com a costa leste americana devido ao embargo promovido por Washington.
Por isso, o Brasil vê o investimento no porto como uma aposta futura no fim do embargo.
A ideia é instalar indústrias nacionais (brasileiras) na zona franca de Cuba para produzir aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.
Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).
A opção por investir em Cuba, em vez de em outro país caribenho, se dá exatamente pelo isolamento de Havana – onde o Brasil não sofre com a concorrência americana.
Por enquanto, as duas nações ainda discutem que tipo de empresas brasileiras se instalariam na zona franca cubana. As negociações apontam para indústrias de alta tecnologia, que tirariam proveito da qualificação dos trabalhadores cubanos. Umas das primeiras opções é a indústria farmacêutica.
Leia mais em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/01/140127_estrada_porto_mariel_kawaguti_rw.shtml

Quem está caindo é a audiência da Globo, pela desinformação e manipulação dos fatos, com firme propósito politiqueiro

do blog 
007bondeblog.blogspot.com.br

REFINARIA DE PASADENA - A VERDADE ESTÁ COM A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

As declarações do advogado Edson Ribeiro sobre quando os membros do Conselho da Petrobrás receberam o contrato da operação de compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), não batem com o contido em NOVE DOCUMENTOS anexados a ATA da reunião do dia 03 de fevereiro de 2006. A presidente Dilma Rousseff já havia declarado que não teve acesso ao documento de forma antecipada. Das duas uma, ou o advogado fez uma afirmação inverídica ou o que ele disse foi mal interpretado e distorcido pela imprensa.

Documentos contrariam versão de ex-diretor da Petrobrás sobre Pasadena
Avaliação completa sobre refinaria de Pasadena ficou pronta na véspera de reunião do conselho
04 de abril de 2014 

Sabrina Valle e Vinicius Neder - O Estado de S. Paulo

RIO - Embora o advogado do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, Edson Ribeiro, tenha dito anteontem que o contrato da operação de compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi enviado ao Conselho de Administração da estatal com 15 dias de antecedência à reunião na qual o negócio foi aprovado, documentos internos da companhia com dados fundamentais do caso ficaram prontos às vésperas da reunião.

Nove documentos estão anexados à ata dessa reunião, datados entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro de 2006. Sua leitura mostra que uma série de alertas foi omitida do resumo executivo apresentado por Cerveró ao conselho. Todo o processo foi feito a toque de caixa.

Procurado ontem, o advogado de Cerveró informou, por nota, que não falaria. "Eventuais esclarecimentos serão prestados por Cerveró, após seu depoimento, em 16/04, na Câmara dos Deputados", disse Ribeiro.

O advogado esclareceu, porém, que nas declarações de quarta-feira se referia de forma genérica ao prazo de entrega de documentos ao conselho, e não ao caso específico de Pasadena.

A reunião de conselho sobre Pasadena foi dia 3 de fevereiro de 2006. A reunião da diretoria executiva que encaminhou o assunto ocorreu na véspera, dia 2. Da mesma data é o Documento Interno do Sistema Petrobras (DIP) com detalhes do negócio, apreciado na reunião de diretoria.

Recebido por Cerveró, esse documento, de nove páginas, deveria embasar o resumo executivo de duas páginas e meia que a presidente Dilma Rousseff, em nota ao Estado, chamou de "falho".

O relatório foi elaborado pelo então gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios Internacional, Luis Carlos Moreira. Embora Cerveró tenha carimbado o recebimento do documento em 2 de fevereiro, o resumo executivo foi "originado pelo diretor da área Internacional" em 31 de janeiro, dois dias antes.

Em anexo ao documento assinado por Moreira estão outros pareceres internos, produzidos pelas gerências tributária e jurídica da própria Área Internacional, além de consultoria externa.

Prazo curto. O parecer tributário é datado de 31 de janeiro e chama atenção para o prazo curto em que a análise financeira e contábil foi feita. Já o parecer jurídico, documento feito com maior antecedência, é datado de 27 de janeiro, uma semana antes da reunião do conselho.

A gerência jurídica da Área Internacional não viu problemas, disse que as minutas dos contratos "contemplam cláusulas usuais em transações do gênero". Mês passado, ao ser questionada sobre cláusulas polêmicas da operação - como as que previam uma Put Pption (obrigatoriedade de a Petrobrás comprar toda a planta em caso de conflitos) e Marlim - rentabilidade mínima à sócia belga - Dilma disse que o conselho não aprovaria o negócio soubesse delas.

Análises independentes também foram feitas às vésperas da reunião do conselho. O Citigroup entregou seu laudo de avaliação em 1º de fevereiro. Teve menos de cinco dias para analisar a papelada. Já o relatório da consultoria BDO Seidman é de 30 de janeiro, quatro dias antes da reunião. Ele apresenta cerca de 40 ressalvas, comentários ou sugestões, depois de cinco dias analisando o caso.

http://007bondeblog.blogspot.com.br/2014/04/refinaria-de-pasadena-verdade-esta-com.html#more

Gente, este homem é simplesmente espetacular!

terça-feira, 11 de março de 2014

Minha amiga Ivete, professora competente, ao saber da má notícia: "Perdoai-vos pai, elas não sabem o que fazem".

  No

 

Do blog de Zé Dirceu:
Inacreditável! Impossível! Absurdo! Mas não é que as marchadeiras de 64 estão ressuscitando! Obviamente não são as mesmas, porque se passaram já 50 anos. Falamos da volta do espírito delas. Há um grupo de mulheres convocando para o próximo dia 22, no centro da capital paulista, uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada meio século atrás, entre a deflagração e a consolidação do golpe militar que implantou a ditadura militar no Brasil.
Vão reeditar a marcha para pedir a volta dos militares ao poder. "Vamos comemorar, gente, 50 anos da nossa revolução. Uma data bonita, histórica; e que devemos estar aqui, todos unidos, para mostrar que o gigante não dormiu", escreve Cristina Peviani, uma das organizadoras do ato, na convocação para a reedição da Marcha – do “evento”, como chamam – que está sendo feita pela internet.
Nada contra o livre direito de manifestação – direito sagrado, garantido pela nossa Constituição e que respeitamos. Inclusive o outro lado, o dos democratas, amantes da liberdade e que resistiram e combateram a ditadura, também programam atos de protesto contra o golpe para este mês em que se completa meio século da quartelada de 1964.
“Perigo vermelho”, ameaça de comunismo era só pretexto para o golpe
O absurdo e o inacreditável dessa história de reedição da Marcha da Família com Deus e pela Liberdade é que a Guerra Fria que “justificava” aquele movimento acabou há muito tempo; o Brasil se redemocratizou já há 29 anos (desde 1985); não pairam mais dúvidas de que a ditadura que durou 21 anos provocou um retrocesso no país de no mínimo o dobro disso, de uns 50 anos; e o país nunca esteve ameaçado de ser dominado pelo “perigo vermelho”. E essa gente ainda tem a coragem de vir a público defender aquela quartelada. E pedir a volta dos militares ao poder!
Para melhor debater aquele momento e estes 50 anos que se seguiram, melhor participar da Marcha antifascista marcada para o dia 31 de março – o golpe foi em 1º de abril. “Setores ultrarreacionários querem trazer de volta a marcha que deu aval ao golpe de 64 no Brasil”, lembra no Facebook a página em que a Ação Antifascista Brasil e o Movimento Popular Revolucionário convocam o outro lado para o protesto que organizam, programado para o dia 31.
Essa reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, reeditada pelas marchadeiras saudosas da ditadura, lembra aqueles ônibus, kombis, e caminhões que despejavam multidões (que nem sabiam para onde iam e porque haviam sido convocadas) na Praça da República em março/abril de 64 e que o ex-ministro José Dirceu via da janela do escritório de advocacia em que trabalhava, na mesma praça, num de seus primeiros empregos em São Paulo.

Para nós ela é Dilmais, mas ele a chama carinhosamente de Dilminha.

Salve, Graça Foster, Presidenta da Petrobrás. Excelente trabalho, querida! "Petrobras valia U$15,4 bilhões em 2003. Hoje vale R$214,6 bilhões. O que a imprensa noticia?".

No aposentado invocado

 

Essa é a empresa que o maldito FHC queria privatizar com o nome de Petrobrax, maldito sejam os corruptos do PSDB desculpem o pleonasmo.

Brasil 247 – O mercado internacional de investidores está dando nesta segunda-feira 10 uma demonstração de confiança na Petrobras que não se verifica no mercado brasileiro. Enquanto aqui, debaixo de análises esparramadas na mídia familiar, a companhia é cercada de críticas e os papeis na bolsa de valores chegam a níveis históricos de baixa, no exterior o quadro é bem diferente. Montada para ser completada hoje no final da tarde, uma megaoperação de colocação de bônus da Petrobras com resgates de dois a trinta anos garantiu reservas de pedidos iniciais de nada menos que US$ 12 bilhões.
Num momento em que este tipo de operação não tem sido comum, o resultado antecipado demonstra a confiança dos investidores na estatal brasileira. No mundo das altas finanças, ninguém compra títulos de dívida de uma companhia se não tem certeza de que, na data combinada para o resgate com juros e correções, o papel será honrado.
A megacaptação servirá para bancar o plano de investimentos da companhia de 2014 a 2018. Os coordenadores da operação são HSBC, JPMorgan, Citi, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI.

Para todas as maravilhosas mulheres do Brasil: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás." Che Guevara. Eis abaixo um belo exemplo da Senadora Gleisi:

No 

Livre das múltiplas funções de chefe da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann mostra talento como artilheira anti-aérea do governo Dilma Rousseff; na campanha para governadora do Paraná ou da tribuna do Senado, a política famosa pelos traços delicados e o charme discreto assume as vezes de representante do mais legítimo estilo 'bateu, levou'; nos últimos dias, em série, o ministro Joaquim Barbosa, o governador Beto Richa e até o ex-presidente Fernando Henrique experimentaram da verve afiada da petista; por detrás da aparência indefesa surgiu uma outra face
10 DE MARÇO DE 2014 
247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) está mostrando uma outra face além da apreciada pelos fotógrafos e o público. Com seus traços delicados, nariz arrebitado e elegância discreta, ela está provando que pode ser a melhor rebatora de ataques e desaforos que a presidente Dilma Rousseff já conheceu. Em outras palavras, a personificação do sempre útil – ainda mais em tempos eleitorais – 'bateu, levou'.
No espaço de uma semana, Glesi já mostrou que ter passado para o ministro Aloizio Mercadante as atribuições de chefe da Casa Civil a liberou para exercitar seus bons reflexos a partir da tribuna do Senado.
Quando o ministro Joaquim Barbosa encerrou, na semana passada, a votação dos embargos infringentes da AP 470 acusando a existência de uma "maioria feita sob medida" pelo governo, Gleisi foi a primeira a responder-lhe na mesma moeda. Sem deixar barato, ela perguntou a Barbosa se, em sendo daquela maneira, ele também colocava e suspeição a própria indicação dele.
- Por não estar de acordo com uma decisão da Suprema Corte, coloca em suspeição todo o processo de nomeação e designação dos membros do STF. Como se ele próprio não fosse resultado desse processo. Isso não faz bem à democracia brasileira. Esse é um processo que tem guarida na Constituição e na história da política brasileira.
A argumentação da ex-ministra ficou se resposta por parte do valentão do STF.
Cadidata ao governo do Paraná pelo PT, ela também está afiada na direção do atual governador Beto Richa, do PSDB. No mês passado, ele disse que a culpa pelas finanças do Estado estarem esfarrapadas é do governo federal, que teria negado empréstimos por questões políticas. Gleisi não deixou por menos:
- O governador usa desculpas esfarrapadas para justificar a incompetência e a incapacidade de sua administração, reagiu ela. É vergonhoso!, exclamou, assegurando que foi com falta de garantias e documentos necessários que o Paraná não conseguiu o que desejava da União.
- No governo Requião, por exemplo, o relacionamento com o governo Lula transcorria normalmente, mesmo sendo eles de partidos diferentes, lembrou.
Nesta segunda-feira 10, a senadora mirou suas baterias anti-aéreas de volta a um ataque desferido por um dos maiores pesos-pesados da politica brasileira, o ex-presidente Fernando Henrique. Ele pubicou artigo criticando a "farra" feita no Palácio da Alvorada pela presidente Dilma e o ex-presidente Lula, na quarta-feira de cinzas, quando ambos foram fotografados em pose de campanha eleitoral entre sorrisos.
A ministra não deixou por menos para o mau humor de FHC:
- Não me passaria pela cabeça que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pudesse iniciar um artigo de opinião censurando o sorriso de alguém, inicou, da tribuna, a senadora. Daí em diante, avançou em críticas ao clientelismo praticado no governo tucano, lembrou a reforma política bancada por FHC que redeu-lhe o direito à própria reeleição e, por fim, ensinou defendendo o gesto efusivo de Dilma e Lula:
- O futuro pode ser edificado sim com alegria e sorrisos.
Sem perder a ternura e charme, mas dizendo o que pensa, Gleisi assumiu um papel muito útil em tempos eleitorais. Com ela, 'bateu, levou', que ninguém se engane pelas aparências.