terça-feira, 11 de março de 2014

Minha amiga Ivete, professora competente, ao saber da má notícia: "Perdoai-vos pai, elas não sabem o que fazem".

  No

 

Do blog de Zé Dirceu:
Inacreditável! Impossível! Absurdo! Mas não é que as marchadeiras de 64 estão ressuscitando! Obviamente não são as mesmas, porque se passaram já 50 anos. Falamos da volta do espírito delas. Há um grupo de mulheres convocando para o próximo dia 22, no centro da capital paulista, uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada meio século atrás, entre a deflagração e a consolidação do golpe militar que implantou a ditadura militar no Brasil.
Vão reeditar a marcha para pedir a volta dos militares ao poder. "Vamos comemorar, gente, 50 anos da nossa revolução. Uma data bonita, histórica; e que devemos estar aqui, todos unidos, para mostrar que o gigante não dormiu", escreve Cristina Peviani, uma das organizadoras do ato, na convocação para a reedição da Marcha – do “evento”, como chamam – que está sendo feita pela internet.
Nada contra o livre direito de manifestação – direito sagrado, garantido pela nossa Constituição e que respeitamos. Inclusive o outro lado, o dos democratas, amantes da liberdade e que resistiram e combateram a ditadura, também programam atos de protesto contra o golpe para este mês em que se completa meio século da quartelada de 1964.
“Perigo vermelho”, ameaça de comunismo era só pretexto para o golpe
O absurdo e o inacreditável dessa história de reedição da Marcha da Família com Deus e pela Liberdade é que a Guerra Fria que “justificava” aquele movimento acabou há muito tempo; o Brasil se redemocratizou já há 29 anos (desde 1985); não pairam mais dúvidas de que a ditadura que durou 21 anos provocou um retrocesso no país de no mínimo o dobro disso, de uns 50 anos; e o país nunca esteve ameaçado de ser dominado pelo “perigo vermelho”. E essa gente ainda tem a coragem de vir a público defender aquela quartelada. E pedir a volta dos militares ao poder!
Para melhor debater aquele momento e estes 50 anos que se seguiram, melhor participar da Marcha antifascista marcada para o dia 31 de março – o golpe foi em 1º de abril. “Setores ultrarreacionários querem trazer de volta a marcha que deu aval ao golpe de 64 no Brasil”, lembra no Facebook a página em que a Ação Antifascista Brasil e o Movimento Popular Revolucionário convocam o outro lado para o protesto que organizam, programado para o dia 31.
Essa reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, reeditada pelas marchadeiras saudosas da ditadura, lembra aqueles ônibus, kombis, e caminhões que despejavam multidões (que nem sabiam para onde iam e porque haviam sido convocadas) na Praça da República em março/abril de 64 e que o ex-ministro José Dirceu via da janela do escritório de advocacia em que trabalhava, na mesma praça, num de seus primeiros empregos em São Paulo.

Para nós ela é Dilmais, mas ele a chama carinhosamente de Dilminha.

Salve, Graça Foster, Presidenta da Petrobrás. Excelente trabalho, querida! "Petrobras valia U$15,4 bilhões em 2003. Hoje vale R$214,6 bilhões. O que a imprensa noticia?".

No aposentado invocado

 

Essa é a empresa que o maldito FHC queria privatizar com o nome de Petrobrax, maldito sejam os corruptos do PSDB desculpem o pleonasmo.

Brasil 247 – O mercado internacional de investidores está dando nesta segunda-feira 10 uma demonstração de confiança na Petrobras que não se verifica no mercado brasileiro. Enquanto aqui, debaixo de análises esparramadas na mídia familiar, a companhia é cercada de críticas e os papeis na bolsa de valores chegam a níveis históricos de baixa, no exterior o quadro é bem diferente. Montada para ser completada hoje no final da tarde, uma megaoperação de colocação de bônus da Petrobras com resgates de dois a trinta anos garantiu reservas de pedidos iniciais de nada menos que US$ 12 bilhões.
Num momento em que este tipo de operação não tem sido comum, o resultado antecipado demonstra a confiança dos investidores na estatal brasileira. No mundo das altas finanças, ninguém compra títulos de dívida de uma companhia se não tem certeza de que, na data combinada para o resgate com juros e correções, o papel será honrado.
A megacaptação servirá para bancar o plano de investimentos da companhia de 2014 a 2018. Os coordenadores da operação são HSBC, JPMorgan, Citi, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI.

Para todas as maravilhosas mulheres do Brasil: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás." Che Guevara. Eis abaixo um belo exemplo da Senadora Gleisi:

No 

Livre das múltiplas funções de chefe da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann mostra talento como artilheira anti-aérea do governo Dilma Rousseff; na campanha para governadora do Paraná ou da tribuna do Senado, a política famosa pelos traços delicados e o charme discreto assume as vezes de representante do mais legítimo estilo 'bateu, levou'; nos últimos dias, em série, o ministro Joaquim Barbosa, o governador Beto Richa e até o ex-presidente Fernando Henrique experimentaram da verve afiada da petista; por detrás da aparência indefesa surgiu uma outra face
10 DE MARÇO DE 2014 
247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) está mostrando uma outra face além da apreciada pelos fotógrafos e o público. Com seus traços delicados, nariz arrebitado e elegância discreta, ela está provando que pode ser a melhor rebatora de ataques e desaforos que a presidente Dilma Rousseff já conheceu. Em outras palavras, a personificação do sempre útil – ainda mais em tempos eleitorais – 'bateu, levou'.
No espaço de uma semana, Glesi já mostrou que ter passado para o ministro Aloizio Mercadante as atribuições de chefe da Casa Civil a liberou para exercitar seus bons reflexos a partir da tribuna do Senado.
Quando o ministro Joaquim Barbosa encerrou, na semana passada, a votação dos embargos infringentes da AP 470 acusando a existência de uma "maioria feita sob medida" pelo governo, Gleisi foi a primeira a responder-lhe na mesma moeda. Sem deixar barato, ela perguntou a Barbosa se, em sendo daquela maneira, ele também colocava e suspeição a própria indicação dele.
- Por não estar de acordo com uma decisão da Suprema Corte, coloca em suspeição todo o processo de nomeação e designação dos membros do STF. Como se ele próprio não fosse resultado desse processo. Isso não faz bem à democracia brasileira. Esse é um processo que tem guarida na Constituição e na história da política brasileira.
A argumentação da ex-ministra ficou se resposta por parte do valentão do STF.
Cadidata ao governo do Paraná pelo PT, ela também está afiada na direção do atual governador Beto Richa, do PSDB. No mês passado, ele disse que a culpa pelas finanças do Estado estarem esfarrapadas é do governo federal, que teria negado empréstimos por questões políticas. Gleisi não deixou por menos:
- O governador usa desculpas esfarrapadas para justificar a incompetência e a incapacidade de sua administração, reagiu ela. É vergonhoso!, exclamou, assegurando que foi com falta de garantias e documentos necessários que o Paraná não conseguiu o que desejava da União.
- No governo Requião, por exemplo, o relacionamento com o governo Lula transcorria normalmente, mesmo sendo eles de partidos diferentes, lembrou.
Nesta segunda-feira 10, a senadora mirou suas baterias anti-aéreas de volta a um ataque desferido por um dos maiores pesos-pesados da politica brasileira, o ex-presidente Fernando Henrique. Ele pubicou artigo criticando a "farra" feita no Palácio da Alvorada pela presidente Dilma e o ex-presidente Lula, na quarta-feira de cinzas, quando ambos foram fotografados em pose de campanha eleitoral entre sorrisos.
A ministra não deixou por menos para o mau humor de FHC:
- Não me passaria pela cabeça que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pudesse iniciar um artigo de opinião censurando o sorriso de alguém, inicou, da tribuna, a senadora. Daí em diante, avançou em críticas ao clientelismo praticado no governo tucano, lembrou a reforma política bancada por FHC que redeu-lhe o direito à própria reeleição e, por fim, ensinou defendendo o gesto efusivo de Dilma e Lula:
- O futuro pode ser edificado sim com alegria e sorrisos.
Sem perder a ternura e charme, mas dizendo o que pensa, Gleisi assumiu um papel muito útil em tempos eleitorais. Com ela, 'bateu, levou', que ninguém se engane pelas aparências.