segunda-feira, 30 de abril de 2012

TV APLB: Rui Oliveira faz um panorama da greve dos professores


OTI enaltece Brasil: “é preciso aceitar a ideia de que as políticas que favorecem o emprego têm efeito positivo sobre a economia e que a voz das finanças não deveria guiar as decisões.”

No fim, os certos são Lula e Dilma

OIT diz que a crise eleva o risco de perturbação social em 57 países e enaltece modelo do Brasil



Às vésperas do dia do Trabalho, a Organização Internacional do Trabalho divulgou seu relatório anual sobre a situação do emprego no mundo. O documento traz uma aferição do risco de perturbação social em 106 países. Compara a conjuntura de 2010 com a de 2011. E conclui que a falta de emprego, potencializada pelo que chama de “armadilha da austeridade”, elevou os riscos em 57 nações.
De acordo com o relatório da OIT (disponível aqui, está em inglês e ocupa 108 folhas), a inquietação social é mais alta na África subsaariana, no Oriente Médio e no norte da África. Mas elevaram-se os riscos de turbulência também na Europa. Registrou-se movimento inverso em países da Ásia e da América Latina. Em nações como o Brasil, onde há recuperação do emprego, o nível de desassossego diminuiu.
O documento anota que os efeitos da crise sobre o mercado de trabalho no ano passado proruziram um cenário “especialmente problemático”. Especialmente quando se leva em conta que o estrago de 2008 ainda não foi totalmente sanado. “Existe um déficit de aproximadamente 50 milhões de empregos em comparação com a situação anterior” à crise financeira global de 2008, anota o texto da OIT.
O ruim tende a tornar-se ainda pior: “É pouco provável que durante os próximos dois anos a economia mundial cresça em ritmo suficiente para reduzir o atual déficit de emprego e oferecer trabalho a mais de 80 milhões de pessoas que se calcula que entrarão no mercado nesse período.”
Do pior, pode-se evoluir para o muito pior: segundo a OIT, o desemprego vive nova fase. “Depois de quatro anos de crise mundial, os desequilíbrios no mercado de trabalho são mais estruturais e, portanto, mais difíceis de resolver.” O relatório sustenta que “certos grupos de pessoas, como os desempregados por muito tempo, correm o risco de ficar excluídos do mercado de trabalho.”
De resto, mesmo entre os empregados, quantidades cada vez maiores de pessoas têm de se contentar com empregos “mais instáveis e precários”. As vagas de tempo parcial e temporárias cresceram em dois terços de mais da metade das economias desenvolvidas. A proporção de emprego informal situa-se acima dos 40% em dois terços dos países emergentes –no Brasil, a taxa é de 45%.
O relatório acomoda a Europa contra um pano de fundo funesto: o desemprego subiu em dois terços dos países europeus. Ao noticiar o documento, na noite passada, o diário britânico ‘The Guardian’ misturou os dados da OIT com o que se passa ao redor: greve na Alemanha, protestos de trabalhadores em 50 cidades da Espanha. E “a OIT informou que a situação em 27 países europeus está ficando mais instável”, escreveu o repórter Phillip Inman.
O relatório informa também que a recuperação do emprego em economias avançadas do planeta como Japão e EUA. Na China, a despeito das altas taxas de crescimento, “os progressos em matéria de emprego foram débeis” se comparados “às necessidades de uma população em idade de trabalhar cada vez mais numerosa e mais bem educada.”
Na opinião da OIT, a deterioração do emprego é um reflexo da “armadilha da austeridade” que aprisiona países desenvolvidos, sobretudo na Europa. Diz o relatório: “A despeito das declarações a favor do emprego nas sucessivas reuniões do G20 e em outros foros globais, a estratégia política mudou suas prioridades, distanciando-se da criação e melhoria dos postos de trabalho.”
Agora, escreve a OIT, a prioridade é “a redução dos déficits fiscais a qualquer custo.” Na Europa, alega-se que o rigor fiscal é “essencial para acalmar os mercados financeiros. Mas mesmo em países que não sofreram os efeitos da crise, essa estratégia está sendo aplicada por razões preventivas.” Algo que, para a OIT, tem levado ao oposto do pretendido.
Entrou-se num círculo vicioso: “a austeridade produziu crescimento econômico mais débil, elevando a volatilidade e piorando o balanço dos bancos”. O que ocasionou “maior contração do crédito, menos investimentos e, em consequência, maiores perdas de empregos.” Mais: com a economia contraída, os governos recolhem menos tributos. E as exigências de austeridade aumentam.
Tudo isso associado a mudanças que flexibilizam as relações trabalhistas, tornando ainda mais precário o emprego e mais baixos os salários. A certa altura, o documento realça que as relações trabalhistas devem ser combinadas com “medidas de proteção social”. Anota que “essa política foi aplicada com êxito [...] em países como Áustria e Brasil.”
O modelo, diz a OIT, vem se espraiando por “muitos países emergentes e em desenvolvimento.” Nações que “adotaram a estratégia de estimular a demanda interna com o objetivo de compensar as fracas perspectivas de exportação para as economias avançadas.” Além da América Latina, o documento cita como adeptos dessa filosofia a Índia, a China e a África do Sul –países que, a exemplo do Brasil, integram o Brics.
O texto da OIT esgrime um discurso parecido com o que Dilma Rousseff tem repisado nos foros internacionais. Mesmo os países que respondem à crise reforçando o seu mercado interno, afirma o relatório, não estão livres dos “fluxos voláteis de capital” –Dilma diria “tsunami monetário”—, que tornam a economia real instável e dificultam a criação de novos empregos.
Para fugir da “armadilha da austeridade”, a OIT sugere a adoção de política assentada em três pilares. Num, crescimento dos salários no mesmo ritmo da produtividade, com reajustes coordenados do salário mínimo. Noutro, abertura de crédito e criação de “um ambiente empresarial mais favorável para as pequenas empresas.”
No terceiro pilar, a promoção do emprego simultaneamente ao cumprimento das metas fiscais. Para os emergentes, diz o texto, “os esforços deveriam concentrar-se no investimento público e na redução da pobreza e das desigualdades de renda, estimulando a demanda agregada.”
Nas economias avançadas, “a prioridade deveria ser os desempregados, especialmente os jovens, a fim de garantir que recebam o apoio adequado para encontrar novos empregos.” Para que isso ocorra, afirma o documento, “é preciso aceitar a ideia de que as políticas que favorecem o emprego têm efeito positivo sobre a economia e que a voz das finanças não deveria guiar as decisões.”

"A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia." Norman Schwarzkopf

Em encontro, PT aprova Moção de Apoio aos Concursados de Paulo Afonso.

E pede o cumprimento do que a justiça determinou.
MOÇÃO DE APOIO
O Partido dos Trabalhadores, com sede na cidade de Paulo Afonso na Bahia, reunido em encontro convocado pela executiva municipal, no dia 29 de abril de 2012, na cidade de Paulo Afonso, manifesta seu total apoio a imediata nomeação das pessoas aprovadas no Concurso Público realizado pela Prefeitura Municipal no ano de 2008, e defende a manutenção do estado de direito sem a quebra da normalidade institucional provocada pelo descumprimento da liminar em que a justiça determina a convocação de todos.
Atenciosamente,
Partido dos Trabalhadores.
 
No http://www.dimasroque.com.br

"As vezes ouço passar o vento; 
e só de ouvir o vento passar, 
vale a pena ter nascido."
                                                                                                       Fernando Pessoa

domingo, 29 de abril de 2012

Professores são desrespeitados pelo Estado, segundo enquete do Bahia Notícias

ENQUETE DO BAHIA NOTÍCIAS CONCLUI QUE PROFESSORES SÃO DESRESPEITADOS PELO ESTADO

27 de abril de 2012 24
 
Com uma imponente maioria dos votos, os leitores do Bahia Notícias apontaram que a greve da categoria dos professores da rede estadual de ensino evidencia o desrespeito do Estado com a classe.
Foram 1.236 votos (65,05%) em favor da opção vencedora.
Bem atrás, em segundo lugar, com 243 votos (12,79%), ficaram aqueles que acreditam que a movimentação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) tem uma conotação política e que, não fosse ano eleitoral, os alunos estariam nas salas de aula.
Agora, o Bahia Notícias quer saber: com tanto protesto e tanta ameaça de paralisação, o que mais falta entrar em greve nessa Bahia?
Participe!

No  http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/enquete-do-bahia-noticias-conclui-que-professores-sao-desrespeitados-pelo-estado/

sábado, 28 de abril de 2012

"Reconquistar nossa auto-estima, auto-respeito, amor-próprio: é o que o professor precisa de forma urgente! Só nós podemos fazer isso por nós mesmos. PRECISAMOS NOS SENTIR, ANTES DE TUDO, DIGNOS DE RESPEITO, PARA SERMOS RESPEITADOS. Precisamos assumir nossas extensas responsabilidades e exigirmos, de igual forma, nossos direitos (até mesmo para termos condições de falar de cidadania para nossos alunos)."


Assunto: Segue uma reflexão sobre a greve de professores da rede estadual de ensino do estado da Bahia


Veja porque os professores da rede estadual estão em greve.

Boa noite a todas/todos
Segue uma reflexão minha sobre a greve de professores da rede estadual de ensino do estado da Bahia deflagrada na ultima quarta-feira (11/04/2012).
Ela me foi provocada por uma colega que solicitou uma reunião para que retornássemos ao trabalho. Sempre fui a favor do livre direito de expressão e da exposição de idéias conflitantes, por isso exponho aqui a minha.

Se após lê-la acharem por bem socializá-la, sintam-se a vontade.
Elisângela Sales Encarnação - Professora da educação básica da rede estadual de ensino publico do estado da Bahia. Graduada, especialista e mestre em História.
Entra ano e sai ano e nós, profissionais da educação, repetimos nas escolas, nas salas de aula, na sala dos professores, em casa, em conversa com amigos, na mídia.... o quanto nossos salários são baixos, o quanto a nossa profissão é desvalorizada, o descaso dos governantes a respeito da educação, que os pais não dão valor a educação dos filhos, e até que nossos alunos são desinteressados e não sabem dá importância que a educação tem na vida deles. Exigimos o respeito que a nossa profissão, que a nossa função social, que os anos de estudos, que o árduo trabalho diário de lidar com centenas de crianças e/ou adolescentes merece. Mas, quando chega um momento crucial como esse, em que uma greve de professores é deflagrada porque um governante se recusa a cumprir o acordo por ele assumido, que tentou por meio de diferentes manobras fazer com o que reajuste dos professores de todo o Estado brasileiro fosse inferior ao que a presidenta determinou, em cumprimento da lei (ratificada pelo supremo Tribunal de Justiça), é que percebemos que RESPEITO É PRA QUEM SE RESPEITA.

É muito triste que num momento crucial como esse, onde a nossa categoria de professores deveria estar unida para que enfrentássemos os muitos percalços que a decisão tomada na ultima quarta-feira vai nos gerar na mídia, nas declarações do governador (se ele se der ao trabalho), do secretário de educação, de alunos, dos pais de alunos, tenhamos muitas vezes que lutar para convencer nossos próprios colegas a aderir ao movimento que luta para o bem e pelos direitos de todos os professores. Alguns munidos de argumentos como: “a greve não vai dar em nada”; “vai prejudicar apenas a nós professores, e aos alunos, pois o governo não tá nem aí”; “vai sacrificar nossos sábados e merecidas férias do final do ano”, ou até, “eu já ganho acima do piso”, então, para que lutar?

O clima de derrotismo tomou conta dos professores baianos em decorrência do constante desrespeito do atual governo com a educação, desde seu primeiro mandato, quando ele foi o primeiro governador a zerar os contracheques dos professores porque estes estavam em greve ou a ser irredutível na perspectiva de que só negociaria se voltássemos a trabalhar (a nos tratar como cachorros que colocam o rabo entre as pernas quando o dono bate o pé). Mas, não somos os únicos a nos sentir assim derrotados, humilhados, com medo. Basta lembrar o tratamento autoritário e desrespeitoso dado aos policiais em greve recente (não quero, com isso, abonar as falhas de alguns policiais). É o funcionalismo público baiano que se sente assim, diante de postura tão agressivamente autoritária do atual governador, que nos faz questionar: cadê a sensibilidade do sindicalista de outrora?

Para esses colegas, só gostaria de lembrar que, na história, nenhum ganho social veio sem luta. Luta que custou, muitas vezes, a vida e a liberdade de muitas pessoas. Todos os direitos alcançados, o foram com sangue , suor e lágrimas. E agora vamos desistir porque precisaremos trabalhar nos sábados e sacrificar as férias? E os muitos mortos, presos e torturados para que pudéssemos ter direitos iguais, direito ao voto e à participação política? Direito à vida e à liberdade, direito de ir e vir, de expressar nossas opiniões, os direitos trabalhistas: jornada de trabalho, férias, salário mínimo, seguro desemprego, licença maternidade, e tantos outros mais? Estamos, quando evocamos essas perdas mínimas que teremos, desrespeitando a luta e a vida dessas pessoas. E, quando dizemos que não vamos ganhar nada agora, esquecemos que muitos morreram sem ver os frutos de sua luta, mas nem por isso eles deixaram de vir. Muitas vezes não lutamos para ganhar, e sim, para não nos deixarmos vencer pelo autoritarismo, pela tirania, pela intolerância.

No Brasil, hoje, virou moda declarar as greves ilegais e punir os sindicatos e trabalhadores com multas absurdas. Há, em curso, um processo de criminalização das greves. Esse direito histórico, que nos rendeu muitas vitórias sociais importantes, que corrigiu situações criminosas e até de atentados á vida (dado as condições desumanas, insalubres, extenuantes de trabalho de algumas categorias), passou a ser cerceado pela justiça que com isso vem paralisando os trabalhadores que dispõem de poucos meios para fazer valerem seus direitos. No entanto, essa mesma justiça não tem a mesma celeridade para corrigir os abusos trabalhistas, fazer valerem acordos firmados entre empregados e empregadores, não se apresenta como caminho possível, para o qual podemos apelar, quando nos sentimos lesados, desrespeitados em nossos direitos de trabalhador.

No caso dos trabalhadores da educação, uma questão me inquieta, e creio que seja importante nos perguntarmos: por que, das profissões de maior prestígio no nosso país em séculos passados, só o magistério perdeu seu brilho? Isso não ocorreu com médicos, advogados, engenheiros, que continuam sendo respeitados pela sociedade e bem melhor remunerados do que os professores.

O atual descaso com a educação brasileira não é algo recente. Alguns estudiosos o localizam no processo de ampliação do ensino público, especialmente quando este passou a abarcar os pobres, na década de 1930. Outros discutem os vários mecanismos utilizados durante a Ditadura Militar brasileira (1964-1985), que acabaram por desestruturar a educação: diminuir sucessivamente suas verbas (em contraposição à ampliação de sua oferta); a perseguição de professores, a vigilância das escolas e de seus profissionais, a perseguição e desintegração de entidades de classe ( estudantis e dos profissionais da educação); a mudança curricular (imposição de EMC, OSPB e Estudos Sociais no lugar de História, Geografia, Filosofia e Sociologia); o rebaixamento salarial do professorado; os cursos de licenciatura de curta duração, etc.

No processo de redemocratização política, a partir de 1985, apesar da educação servir de bandeira para todo e qualquer político que subisse num palanque desde então, seja qual for sua cor política, nenhum deles cumpriu suas promessas eleitorais de fazer da educação um dos pilares da governança brasileira.

Não é por acaso que a nossa profissão caiu no descrédito, e que somos desrespeitados todos os dias por governantes, mídias, sociedade, alunos e pais de alunos. Que somos agredidos psicologicamente, moralmente, profissionalmente e até fisicamente por aqueles que deveriam ser nossos parceiros na difícil tarefa de educar as novas gerações. É isso o que acontece cotidianamente, e em momentos como esses, em que os professores chegam ao seu limite e decidem pela greve, vemos estes agentes, muitas vezes, vir á público para culpar, detratar e até execrar publicamente a postura dos professores. Isso porque, segundo eles, no final, os alunos são os únicos prejudicados. Onde estavam esses profundos, atuantes e vorazes defensores da educação quando: os alunos não têm aulas, porque não há professores (por insuficiência no número de professores nas redes estadual e municipal, por falta de professores concursados em determinadas áreas ou localidades, por licença médicas, e tantas outras situações? E QUE FIQUE BEM CLARO: NESSES CASOS, AS AULAS NÃO SÃO REPOSTAS!). E o governo, na sua morosidade, leva meses para sanar esse problema! Quando escolas, até a presente data, ainda não começaram as aulas devido à não realização de reformas indispensáveis a seu início(reformas essas que deveriam ter sido feitas durante o recesso letivo); ou quando os governantes não repassam as verbas para as escolas, por conta, segundo eles, da burocracia, e elas precisam fazer milagres para manterem-se abertas e funcionando (ESSE É O CASO DA BAHIA NO MOMENTO); ou quando falta a merenda; ou quando professores e alunos precisam trabalhar e estudar, respectivamente, em salas mal iluminadas, sem ventilação, extremamente quentes (no calor nordestino, baiano que conhecemos), e, no período das chuvas, goteiras por todos os lados...Essa lista poderia se estender de forma quase que interminável, mas, nada disso prejudica o aluno! O governo, com seu descaso; a mídia, com seus produtos “de alta qualidade”; a sociedade, com seu consumismo; alguns pais, com sua falta de tempo; NADA DISSO PRENJUDICA O ALUNO! A ÚNICA COISA QUE O FAZ, É GREVE DE PROFESSOR.

Reconquistar nossa auto-estima, auto-respeito, amor-próprio: é o que o professor precisa de forma urgente! Só nós podemos fazer isso por nós mesmos. PRECISAMOS NOS SENTIR, ANTES DE TUDO, DIGNOS DE RESPEITO, PARA SERMOS RESPEITADOS. Precisamos assumir nossas extensas responsabilidades e exigirmos, de igual forma, nossos direitos (até mesmo para termos condições de falar de cidadania para nossos alunos).

Esse texto é, acima de tudo, um convite ao professor para essa reconquista.
Só quando andarmos nas ruas de novo, orgulhosos de nossa profissão, de cabeça erguida, como fazem os médicos, advogados, engenheiros, dentistas... Não teremos mais vergonha, nem medo de fazer greve, de lutar por nossos direitos. E, pela dignidade e auto-respeito que exalaremos. NÃO, HAVERÁ NINGUÉM (MÍDIA OU GOVERNANTES) QUE TENHA CORAGEM DE NOS DETRATAR PUBLICAMENTE E DE SENTIREM QUE FAZEM MAIS PELA EDUCAÇÃO DESSE PAÍS DO QUE NÓS, QUE ESTAMOS NAS SALAS DE AULAS DURANTE 200 DIAS, TODOS OS ANOS.


--

"É  PERMITIDO A TODOS SER COMO QUISEREM
 E A MIM COMO DEVO SER" CHICO XAVIER

Abraços

Sandra Araújo

"Diante da confirmação de maior envolvimento da Veja no escândalo, parece lícito especular que, se a chapa esquentar, Policarpo pode receber uma proposta do patrão: assumir sozinho ônus dessa relação inexplicável que fez de Cachoeira uma espécie de ghost-editor da revista."

Resta à Veja fazer de Policarpo o seu bode expiatório



Se existia dúvida quanto à inclusão da revista Veja no rol dos que serão investigados pela CPI do Cachoeira, a partir do vazamento na internet do inquérito que foi enviado ao Congresso pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, tal duvida virou pó.
Quem deu o furo foi o controverso site Brasil 247, que tem comprado briga com a Veja, com blogs progressistas, reacionários e que, entre seus colunistas, conta com figuras antagônicas como o petista José Dirceu e o tucano Artur Virgílio.
A importância do furo é tão grande e o conteúdo do inquérito tão explosivo que o Jornal Nacional citou a fonte, de onde eclodiu uma cachoeira de acusações contra o já exangue Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, que mantém ar impoluto apesar da lama que já lhe chega à cintura.
E é aí que entra a revista Veja, apesar de, por enquanto, continuar de fora dos telejornais.  A publicação aparece mal na fita, ou melhor, nas fitas das gravações da Polícia Federal que figuram no inquérito.
Em um dos trechos largamente divulgados na internet, Cachoeira e companhia aparecem decidindo em que seção da revista deverão ser publicadas informações que passaram ao editor Policarpo Jr., informações que a quadrilha pretendia que prejudicassem seus adversários nos “negócios”.
Como se não bastasse, a transcrição das escutas revela que as imagens do ex-ministro José Dirceu se encontrando com membros do governo federal em um hotel de Brasília que Veja publicou, foram fornecidas pelo esquema de Cachoeira.
E essas são só algumas das muitas garimpagens que estão sendo feitas por uma legião de internautas no material divulgado pelo 247, que ainda não inclui os contatos do editor da Veja com a quadrilha apesar de ele e a publicação aparecerem nos diálogos, o que sugere que ainda há material oculto.
Torna-se impossível, assim, que a CPI deixe de convocar, se não o dono da Veja, Roberto Civita, ao menos o seu editor Policarpo Jr. a fim de dar explicações, pois o que já vazou deixa claro que a mera relação fonte-repórter que a revista alega era muito mais do que admite.
Diante da confirmação de maior envolvimento da Veja no escândalo, parece lícito especular que, se a chapa esquentar, Policarpo pode receber uma proposta do patrão: assumir sozinho ônus dessa relação inexplicável que fez de Cachoeira uma espécie de ghost-editor da revista.
Esse tipo de proposta se baseia em pagamento de alta soma e apoio jurídico integral. Como o bode expiatório, supõe-se, não tem passagens pela polícia, torna-se réu primário, ou seja, não vai para a cadeia. E, depois de ultrapassado o desgaste do processo, sai rico dele.
A Veja sairia chamuscada, mas sem responsabilização criminal. É o que está acontecendo na Inglaterra, no caso Murdoch. Ele diz que “não sabia” de nada e empurra a culpa para os funcionários. Só que não está funcionando. Mas isso é na Inglaterra e estamos no Brasil.

No http://www.blogcidadania.com.br/2012/04/resta-a-veja-fazer-de-policarpo-o-seu-bode-expiatorio/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Supremo Tribunal legaliza cotas raciais

Cotas raciais: Supremo
desmoraliza fraude do PiG

    Publicado em 26/04/2012

A coisa já esteve melhor para a seleção brasileira, não é Galvão ?


A histórica decisão do Supremo de legalizar o sistema de cotas raciais na Universidade de Brasília – e, portanto, em todo o país – dá uma dimensão da fraude que o PiG (*) impõe.

Os votos no Supremo refletem uma posição clara e majoritária da sociedade brasileira: ela quer as cotas.

Como disse o ministro Marco Aurelio (Collor de) Melo, democracia não combina com desigualdade, nem com discriminação.

O Supremo seguiu o irretocável voto do relator Lewandowski, que, num gesto de rara sabedoria, convocou audiências prévias, de que participaram Luiz Felipe de Alencastro, Fabio Konder Comparato e, do lado de lá, da Globo e do PFL, Demóstenes Torres, quando ainda era o Catão do PiG.

O resultado no STF reforça  esse formidável processo de inclusão social com ascensão econômica, que se tornou um exemplo do Brasil para o mundo – clique aqui para ver o que disse o Prêmio Nobel Amartya Sen, citado pela Presidenta .

Porém, não era o que se via no PiG.

Ao longo de uma década, os jenios do PiG pareciam demonstrar que a sociedade brasileira não queria nem precisava das cotas.

Primeiro, porque no Brasil não há negros, mas pardos e pardos não precisam de ajuda – virem-se.

Segundo, porque as cotas iam criar um apartheid – os beneficiados seriam cruelmente discriminados  pelos prejudicados.

É a mesma tese pós- fascista das Organizações Globo, ao criticar o Brizolão, no Rio – as crianças do Brizolão, instruídas e bem nutridas,  seriam mal vistas na favela.

Agora, quando os dados estavam irremediavelmente lançados – os paralelepípedos da rua Augusta podiam antecipar a vitoria -  colonistas (**) da Globo aderiram à corrente vencedora.

Foi o caso do colonista (**) dos múltiplos chapeus e da Urubóloga que, derrotada no campo da Economia, parece reconciliar-se com as bandeiras dos Direitos Humanos.

Quando as nuvens eram carregadas, porém, predominavam no Globo o Ali Kamel , autor de uma Antologia da Treva, um pseudo antropólogo (leia o Em tempo sobre uma carta que chegou à casa de Gilberto Freyre).

Resplandecia na Globo e no Esradão um obscuro geógrafo que se transformou no sabidão da Globo News – vai da receita de bolo a tratamento de frieiras.

No Brasil e no Butão.

Mas, sempre contra as cotas.

A posição contra cotas no PiG predominava.

Não se tem notícia de um jornalista da Globo que tenha usado seu púlpito para defendê-las.

Seja branco, negro ou pardo.

Ler os jornais brasileiros e revistas era como se vivessemos num laboratório de Eugenia Social.

E parecia que a opinião pública referendava essa distorção.

Do contrário, como explicar que os colonistas(**) do Brasil não defendessem as cotas raciais ?

Porque a imprensa fala pelo país – diria a presidente da ANJ.

O Supremo ouviu a “turba”.

Que beleza !

Quem não tem ouvidos para a “turba” é o PiG.

Sem esquecer – como diz o Mino Carta – que os jornalistas são piores que os patrões.

Em tempo: conta-se que D Madalena, em Apipucos, aproximou-se do Mestre e disse: Gilberto, essa carta está em cima da tua mesa há um tempão e você não abre … O Mestre respondeu: Madalena, não posso abrir.  É para um Gilberto Freire, com “i”.  Não sou eu. Ali Kamel é o Gilberto Freire com  “i” da Globo.


Paulo Henrique Amorim

Entrevista de Rui Oliveira no programa do Bocão - Rádio Sociedade


Nesta quinta, 26 de abril, Rui explica claramente no Varela porquê da greve


“Sou professora concursada e fiquei 16 anos fora de sala por perseguição das administrações carlistas. Portanto, conheço a truculência dos algozes de outrora que agora querem se travestir de aliados dos movimentos sociais”

“Sou da base do governo, mas não posso ficar contra a minha categoria"

Luiza Maia discursa sobre aumento do piso do magistério

Nesta quinta-feira (26/04), a deputada Luiza Maia (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para explicar as razões que a levaram a votar contra o reajuste do piso salarial do magistério proposto pelo Governo do Estado. “Não posso ir de encontro a minha categoria. Inclusive, sugeri a retirada do projeto de pauta para que pudéssemos aprofundar as discussões”, disse.

BAHIA - 26/04/2012 13:57h



Luiza Maia pontuou que nunca hesitou em tomar decisões políticas, mesmo que essas sejam espinhosas. “Quando fui presidente da Câmara de Camaçari derrubei três vetos do prefeito Luiz Caetano, com quem sou casada”.
A parlamentar também afirmou que, durante o debate do reajuste dos professores, alguns integrantes da bancada de oposição na AL-BA fizeram “demagogia pura”. “Determinados parlamentares trataram a demanda da categoria como apenas mais uma oportunidade para xingar o governador”, avaliou.

“Sou professora concursada e fiquei 16 anos fora de sala por perseguição das administrações carlistas. Portanto, conheço a truculência dos algozes de outrora que agora querem se travestir de aliados dos movimentos sociais”, finalizou.
Governo Federal – A deputada tem conhecimento da dificuldade do estado atender os 22,22% de reajuste exigido pelos professores. Porém, Maia defende a tese de que a União, instância de poder que fixou os critérios de reajuste do piso nacional do magistério, amplie os repasses para os estados que não têm condições de arcar integralmente com o aumento dos rendimentos dos profissionais da educação.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A greve dos professores da Bahia continua

RESULTADO DA REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE – ATENÇÃO PARA AS ATIVIDADES. A GREVE CONTINUA

26 de abril de 2012 1
 Fotos: Manoel Porto (reunião do Comando de Greve na AL em 25/04/2012)
Em reunião realizada na tarde de quarta-feira, 25, o comando da greve reafirma as seguintes proposições:
 A GREVE CONTINUA
MANTER A OCUPAÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA;
ASSEMBLEIA DIA 27 DE ABRIL, SEXTA-FEIRA, COM UM GRANDE ATO ÀS 9 HORAS, NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA;
REUNIÃO DAS ZONAIS NA SEXTA, LOGO APÓS A ASSEMBLEIA;
IDA DO COMANDO DA GREVE  AO PROGRAMA DE  VARELA E OUTROS  PROGRAMAS DE AUDITÓRIO NESTA  QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL
CARROS DE SOM NAS ZONAIS – PROCURAR O DIRETOR DIAS PARA COMBINAR O HORÁRIO;
ELABORAÇÃO DA NOVA CARTAÀ COMUNIDADE EXPLICANDO PORQUE CONTINUAMOS EM GREVE, PARA AMPLA DISTRIBUIÇÃO NAS ZONAIS – (PROCURAR A COMISSAO DE IMPRENSA).
NOTA PUBLICITÁRIA NA TV
VISITA ÀS RÁDIOS COMUNITÁRIAS
ATIVIDADE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
ZONAIS DEPOIS DA ASSEMBLEIA DE SEXTA

E ATENÇÃO: 
OS COMPANHEIROS DO INTERIOR DEVEM  INTENSIFICAR AS VISITAS ÀS ESCOLAS E REALIZAR ATOS PÚBLICOS.
APLB-SINDICATO  60 ANOS DE LUTAS , PROTESTOS E MANIFESTAÇÕESEM DEFESA DE UMAESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE E A VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!
A UNIDADE FARÁ A CATEGORIA ALCANÇAR  A VITÓRIA!
 AVANTE APLB-SINDICATO!

A Professora Edna Inô, do Colégio Estadual Carlina, em Paulo Afonso/BA, pesquisou e nos mandou email com alguns esclarecimentos sobre o movimento grevista, através de "PERGUNTAS E RESPOSTAS COM ADVOGADO UILSON DE SOUSA". Obrigada, Professora, por essa preciosa aula de cidadania!

  • Tire suas dúvidas Jurídicas sobre a Greve...‏

24/04/2012

PERGUNTAS E RESPOSTAS COM ADVOGADO UILSON DE SOUSA


REUNIÃO COM ADVOGADO Dr. Uilton de Sousa Lima OAB 11116
REALIZADA EM 27.09.2011 NO EDIFICIO D. PIRES

1. É possível o processo administrativo por abandono de
emprego?
 Existe várias dificuldades que tornam inviável o Governo demitir professores em greve, quais sejam de ordem política (desgaste), de ordem prática, não há como instaurar processo administrativo contra o grande número de servidores, de ordem jurídica, o estado não teria procuradores suficientes para contestar as ações judiciais. Além do processo que discute a ilegalidade da greve está ainda sub judice.    

2. O que fazer para impedir a demissão?
União, pois o governo não vai demitir em massa. E se demitir o tribunal de justiça manda readmitir, pois faz isso até a pessoas envolvidas em causas criminais.

3. E quanto as Faltas?
                Faltas tem de ser repostas devido aos duzentos dias letivos.

4. E quanto à exoneração?
                Exoneração passa por processo administrativo, com direito a defesa de pelo menos dez dias
                O sistema entraria em colapso com a demissão de muitos professores, mil professores não podem ser substituidos facilmente. E não há como o Estado acompanhar os processos, pois não possui procuradores suficientes para isso.
               A promessa de exoneração é apenas para intimidar.

5. Por que a apeoc não entra logo com um processo judicial contra o governo para cumprir carga horária?
6. Com referência a idéia de que “ordem judicial não se questiona, se cumpre”? 
       Acredito que uma coisa não invalida a outra, pode a APEOC tentar pela via política e pela via jurídica. Questiona-se muito que a via jurídica é demorada, no entanto a tendência é a completa informatização do setor jurídico, e isso dará bem mais agilidade aos processos. Do meu ponto de vista, a via jurídica é bem mais segura, e pela via política, o governo já tem manifestado sua indisposição em respeitar a lei.
Há  um principio mais importante, que nenhuma ordem judicial ilegal o cidadão é obrigado a  cumprir. E a ordem de exoneração é ilegal enquanto não houver o processo e a defesa.
                O processo não pode ocorrer com apenas alguns professores (usá-los como bode expiatório), pois fere o principio constitucional de isonomia. Ou processa todos os grevistas ou não processa ninguém. Em caso de processar é só questionar na justiça.

7. Pode dividir a categoria quanto às faixas salários e níveis, em professores com nível médio e superior?
O governo pode enviar a mensagem, unilateralmente. Contudo, essa conduta vai de encontro ao que ocorre normalmente, ou seja, o projeto somente é enviado quando discutido amplamente com a categoria. Ademais, caso a assembleia aprove o projeto, este poderá ser questionado na via judicial, visto que é no mínimo ilegítimo.

8. Os partidos políticos podem entrar contra o Estado exigindo a aplicação da lei do piso na íntegra?
Sim, e pode ser feita imediatamente.

9. Quanto custa a defesa do processo administrativo?
Inicialmente não é preciso um advogado, pois o processo é interno na SEDUC. Se procurar individualmente um advogado particular, gasta pelo menos um salário mínimo. Mas isso poderá ocorrer com a ajuda da OAB, que talvez não cobre nada. Tem a defensoria pública, que é gratuita.

10. Qual o tempo de duração do processo administrativo?
Em tese, um processo administrativo deveria durar uns 90 dias, mas devido a demanda isso pode durar até um ano.
                O salário não pode ser retido enquanto o processo não for finalizado, mas com ampla defesa.

11. Os professores podem fazer um processo coletivo regional contra o Estado?
Cada professor pode entrar individual ou coletivamente contra o Estado.

12. o processo administrativo é publicado no Diário Oficial?
Não, tem de ser feito individualmente. E o Estado não possui procuradores suficientes para cobrar

13. Há diferença entre demissão de professor em estágio probatório e efetivo veterano?
Quanto a isso a advogado presente, Dr. Wilton de Sousa lê a seguinte súmula retirada do site da justiça:


STF Súmula nº 21 - 13/12/1963 - Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 39.
Funcionário em Estágio Probatório - Exoneração ou Demissão - Inquérito ou Formalidades Legais de Apuração de Capacidade
    Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.
Referências:
Art. 188, CF/1946
Arts. 15, 82, II e Art. 83, Parágrafo único, L-001.711-1952 (Revogada)


14. Cabe denúncia de assédio moral contra os diretores que estão agindo de forma acintosa agredindo os professores?
Cabe, se houver por parte do diretor uma palavra ofensiva a algum professor, que ofenda a honra do mesmo.

15. Professores podem ser substituídos por professores temporários em momento de greve? Essas aulas podem ser contadas e o professor terá de pagar essas aulas depois?
A diretora assumiu o risco, pois o salário do professor efetivo (em estágio probatório ou não, os dois são efetivos) está garantido por lei.

15. E quanto aos professores temporários, têm direito a entrar em greve?
O professor temporário pode entrar em greve sim, mas sua situação é de mais fragilidade. A resposta é mais de ordem política, pois usa-se o professor temporário como moeda política de repressão ao movimento grevista.

16. Quanto à aplicabilidade da lei do piso, ela tem de ser apenas para alguns poucos professores que ainda não ganham o valor mínimo exigido?
Não faz sentido aplicar a lei sem projeção na carreira, pois os professores já ganham mais que o piso. Mas não há apenas o valor mínimo, também há a redução de carga horária e os reajustes com base no piso salarial e não nas negociações anuais da categoria com o governo.
Nesse sentido, não há nenhuma perda se os professores entrarem na justiça contra o governo.
VÍDEO GENTILMENTE CEDIDO POR:http://www.alternativo.com/

Estiveram presentes representantes do Partido PSOL , do Jornal Alternativo, do Jornal Folha da Manhã, que se dispuseram a nos apoiar. 
folhadamanha@ig.com.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A GREVE CONTINUA, apesar da aprovação do governo

O projeto do governo foi aprovado. Mas a greve continua. Juntos somos fortes. Veja como foi na AL
24 de abril de 2012 
Fotos: Manoel Porto – vigília na Assembleia Legislativa (24/04/2012)


O professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato, e a professora Marilene Betros, diretora jurídica e vice-coordenadora da entidade, foram enfáticos e objetivos nas entrevistas levadas ao nos jornais televisivos da noite. A GREVE CONTINUA. E continua porque o governo não honrou o acordo para reajustar os salários dos professores de acordo com o Piso Nacional, uma lei federal, sancionada pelo então presidente Lula e com novos valores assinados pela presidente Dilma, ambos do mesmo partido do governador Jaques Wagner, o que torna a situação ainda mais absurda para se entender.
Não houve nenhuma tentativa do governo de uma semana para cá, desde a ocupação da Assembleia Legislativa (AL) pelos trabalhadores em educação, de sentar à mesa e tentar negociar.
Assim, a GREVE CONTINUA NA CAPITAL E NO INTERIOR, COM A FORÇA E A CONSCIÊNCIA QUE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO TÊM DE SOBRA. A OCUPAÇÃO NA AL CONTINUA.

No http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/a-greve-continua-acompanhe-materia-a-materia-os-momentos-na-al-da-tarde-para-a-noite-desta-terca/

Nas próximas eleições votaremos em quem valorizou a educação e soube dizer não a essa CHACINA DA PROFISSÂO EDUCAÇÂO da Bahia.

Nesta quarta-feira, 25 de abril: reunião do Comando de Greve, às 14 horas, na AL. Veja quem votou contra, a favor e ficou em cima do muro na votação do projeto governista

25 de abril de 2012 

ATENÇÃO: REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE, PARA AVALIAR O MOVIMENTO. SERÁ ÀS 14 HORAS, NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, ONDE OS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO CONTINUAM ACAMPADOS.
A GREVE CONTINUA!
CONHEÇA O PROJETO NA ÍNTEGRA E VEJA O RESULTADO DA VOTAÇÃO DA TERÇA-FEIRA. DIA DOS 60 ANOS DA APLB-SINDICATO:
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PROJETO DE LEI Nº  19.779/2012
 Fixa o subsídio da Carreira de Professor com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração e de Professor não licenciado e dá outras providências.
 O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
 Art. 1º – Os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo da Carreira de Professor com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração e de Professor não licenciado, do Poder Executivo Estadual, passam a compor Quadro Especial.
Parágrafo único – Os cargos referidos no caput deste artigo serão extintos à medida que vagarem.

Art. 2º – Os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo da Carreira de Professor com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração e de Professor não licenciado, do Poder Executivo Estadual, passam a ser remunerados a partir de 01 de janeiro de 2012, por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio e verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos incisos X e XI do art. 37 da Constituição Federal.
Art. 3º – No valor do subsídio de que trata esta Lei, estão incorporadas todas as parcelas remuneratórias percebidas pelo servidor em 31 de dezembro de 2011, já acrescidas do reajuste previsto no art. 19 da Lei nº 12.567, de 08 de março de 2012, observada a respectiva carga horária, conforme o Anexo I desta Lei.
Art. 4º – A remuneração por subsídio não exclui a percepção de vantagens de natureza indenizatória e das verbas a seguir:
I – gratificação natalina;
II – adicional de férias;
III – abono pecuniário previsto no art. 95 da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994;
IV – adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
 V – adicional noturno;
 VI – retribuição pela prestação de aulas extraordinárias nos termos do art. 44 da Lei nº 8.261, de 29 de maio de 2002;
 VII – abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional Federal nº 41, de 19 de dezembro de 2003;
 VIII – retribuição pelo exercício de cargo de provimento temporário;
 IX – auxílio-natalidade;
 X – salário-família.
 Art. 5º – Nos casos em que o somatório do vencimento básico e das vantagens remuneratórias percebidas em 31 de dezembro de 2011 for superior ao valor do subsídio fixado no Anexo I desta Lei, fica assegurada aos servidores ativos, aos inativos e aos pensionistas, a percepção da diferença como vantagem nominal identificada, reajustada unicamente na forma do disposto no inciso X do art. 37 da Constituição Federal.
Parágrafo único – Para efeito do que dispõe o caput deste artigo, não serão computadas as parcelas percebidas na forma do art. 4º desta Lei.
 Art. 6º – Pelo exercício dos cargos em comissão de Diretor, Vice-Diretor e Secretário Escolar, o servidor terá acrescido à remuneração o valor correspondente a um coeficiente incidente sobre o subsídio, conforme previsto na tabela constante do Anexo II desta Lei.
 § 1º – Nas nomeações ocorridas a partir da publicação desta Lei para o exercício dos cargos em comissão de Diretor e Vice-Diretor, respeitado o porte da Escola, incidirá o respectivo coeficiente nível 1
§ 2º – Para os servidores que, na data da publicação desta Lei, estiverem no exercício de cargo em comissão de Diretor e Vice-Diretor, incidirá o coeficiente relativo ao nível ocupado em 31 de dezembro de 2011.
Art. 7º – Para o desenvolvimento de atividades complementares pelos professores pertencentes ao Quadro Especial de que trata o art. 1º desta Lei, deverão ser reservadas as cargas horárias estabelecidas no Anexo III.
  § 1º – Considera-se Atividade Complementar a carga horária inerente às atribuições do cargo e destinada à preparação e avaliação do trabalho didático, bem como às reuniões pedagógicas, pelos professores em efetiva regência de classe, com participação coletiva dos docentes, por área de conhecimento, e ao aperfeiçoamento profissional, de acordo com a proposta pedagógica de cada Unidade Escolar.
  § 2º – Os professores da educação especial e da 1ª a 4ª séries do ensino fundamental desenvolverão as atividades complementares em turno oposto ao da regência de classe e em dia e horário determinados pela Direção da Unidade Escolar.
Art. 8º – O servidor que estiver, na data da publicação desta Lei, matriculado ou que venha a se matricular em curso de formação inicial e concluir a licenciatura plena até 31 de dezembro de 2016 será enquadrado na Carreira do Magistério Público do Ensino Fundamental e Médio, nos Padrões e Graus seguintes:
I – Padrão P, Grau I, aquele que comprovar titulação mínima em licenciatura plena;
II – Padrão E, Grau I, aquele que comprovar titulação mínima em licenciatura plena e Pós-graduação Lato Sensu, em nível de especialização, devidamente reconhecida pelo MEC, com carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas;
III – Padrão M, Grau I, aquele que comprovar titulação mínima em licenciatura plena e Pós-graduação Stricto Sensu, em nível de mestrado e reconhecido pelo MEC;
IV – Padrão D, Grau I, aquele que comprovar titulação mínima em licenciatura plena e Pós-graduação Stricto Sensu, em nível de doutorado e reconhecido pelo MEC.
§ 1º – Os servidores que forem enquadrados conforme o caput deste artigo passarão a receber remuneração própria da Carreira do Magistério Público do Ensino Fundamental e Médio do Estado da Bahia, que não poderá resultar em valor inferior ao percebido na data do enquadramento.
§ 2º – Observado o disposto no § 1º deste artigo, na hipótese de resultar valor inferior, a eventual diferença será paga como vantagem nominal identificada, fixa e irreajustável, a ser absorvida por ocasião dos reajustes futuros.
§ 3º – O tempo decorrido entre a data do primeiro pagamento pelo regime de subsídio e a data do respectivo enquadramento, em razão da titulação obtida, será computado para todos os fins.
Art. 9º – Aplica-se o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 8º desta Lei aos enquadramentos ocorridos entre 01 de janeiro de 2012 até a data da publicação desta Lei.
Art. 10 – Os proventos de inatividade e as pensões dos ocupantes de cargos de provimento efetivo da carreira de Professor com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração e de Professor não licenciado, do Poder Executivo Estadual, serão ajustados às disposições dos arts. 1º ao 5º desta Lei.

Art. 11 – O subsídio fixado por esta Lei estará sujeito às atualizações posteriores, decorrentes dos reajustes concedidos anualmente aos servidores públicos do Estado.
Art. 12 – As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta dos recursos orçamentários próprios, ficando o Poder Executivo autorizado a promover as alterações que se fizerem necessárias.
Art. 13 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e seus efeitos financeiros serão aplicados de forma retroativa a 01 de janeiro de 2012.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em

ANEXO I
 SUBSÍDIO PARA O QUADRO ESPECIAL
VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2012

 Quadro Especial (Cargos) Carga Horária Subsídio (R$)
Professor, com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração (Níveis 1 e 2) e Professor não licenciado (Níveis 1, 2 e 3) 20 Horas R$ 829,85
40 Horas R$ 1.659,70

 ANEXO II
 TABELA DE COEFICIENTES PARA OS CARGOS COMISSIONADOS DE SECRETÁRIO ESCOLAR, VICE-DIRETOR E DIRETOR (EM R$)
VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2012

Cargo
Símbolo
Nível
Coeficiente
Secretário Escolar
SP
-
     0,3300
SM
-
     0,3500
SG
-
     0,4700
SE
-
     0,5900
Vice-Diretor
VP
1
     0,2500
2
     0,2800
VM
1
     0,3200
2
     0,4000
VG
1
     0,4500
2
     0,5400
VE
1
     0,5700
2
     0,6000
Diretor
DP
1
     0,5000
2
     0,5500
DM
1
     0,7000
2
     0,8000
DG
1
     0,9000
2
     1,0500
DE
1
     1,1100
2
     1,1900
ANEXO III
 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR

JORNADA OBRIGATÓRIA
PROFESSOR 20 HORAS
PROFESSOR 40 HORAS
Clientela

Regência
de Classe
Atividade Pedagógica
Regência
de Classe
Atividade Pedagógica
Na UEE

Livre Escolha

 

Na UEE

Livre Escolha

Educação Especial e Séries iniciais do Ensino Fundamental
20 horas / semanais
40 horas/ semanais
Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
14 horas/ semanais
04 horas/ semanais
02 horas/ semanais
28 horas/ semanais
08 horas/ semanais
04 horas/ semanais
 ===================================================================================================================================================
MATÉRIA :  PROJETO DE LEI Nº 19.778/2012
REUNIÃO: 11ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
DATA: 24/04/2012
HORÁRIO: 22:07:40 ÀS 22:17:06
QUORUM: MAIORIA SIMPLES
TOTAL DOS PRESENTES: 63 PARLAMENTARES
NOME PARTIDO E-MAIL VOTO
ADERBAL CALDAS PP aderbalcaldas@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ADOLFO MENEZES PSD amenezes@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ADOLFO VIANA PSDB adolfoviana@alba.ba.gov.br NÃO
ALAN SANCHES PSD alansanches@alba.ba.gov.br SIM
ÁLVARO GOMES PC do B alvarogomes@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ANGELA SOUSA PSD angelasousa@alba.ba.gov.br SIM
ANGELO CORONEL PSD acoronel@alba.ba.gov.br SIM
AUGUSTO CASTRO PSDB augustocastro@alba.ba.gov.br NÃO
BIRA CORÔA PT biracoroa@alba.ba.gov.br SIM
BRUNO REIS PRP brunoreis@alba.ba.gov.br NÃO
CACÁ LEÃO PP cacaleao@alba.ba.gov.br SIM
CAPITÃO TADEU PSB capitaotadeu@alba.ba.gov.br NÃO
CARLOS BRASILEIRO PT depcarlosbrasileiro@alba.ba.gov.br SIM
CARLOS GEILSON PTN depcarlosgeilson@alba.ba.gov.br NÃO
CARLOS UBALDINO PSD carlosubaldino@alba.ba.gov.br SIM
CEL GILBERTO SANTANA PTN coronelgilbertosantana@alba.ba.gov.br NÃO
CLAUDIA OLIVEIRA PSL claudiaoliveira@alba.ba.gov.br SIM
DELEGADO DERALDO DAMASCENO PSL deraldodamasceno@alba.ba.gov.br SIM
ELMAR NASCIMENTO PR elmar@alba.ba.gov.br NÃO
EUCLIDES FERNANDES PDT euclidesfernandes@alba.ba.gov.br SIM
EURES RIBEIRO PV euresribeiro@alba.ba.gov.br SIM
FABRÍCIO FALCÃO PC do B dep.fabricio@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
FÁTIMA NUNES PT fatimanunes@alba.ba.gov.br SIM
GILDÁSIO PENEDO FILHO PSD gpenedo@alba.ba.gov.br SIM
GRAÇA PIMENTA PR gracapimenta@alba.ba.gov.br NÃO
HERBERT BARBOSA DEM herbertbarbosa@alba.ba.gov.br NÃO
IVANA BASTOS PSD ivanabastos@alba.ba.gov.br SIM
J. CARLOS PT jcarlos@alba.ba.gov.br SIM
JOÃO BONFIM PDT jbonfim@alba.ba.gov.br SIM
JOSEILDO RAMOS PT joseildoramos@alba.ba.gov.br SIM
KELLY MAGALHÃES PC do B dep.kelly@alba.ba.gov.br ABSTENÇÃO
LEUR LOMANTO JÚNIOR PMDB leurlomantojr@alba.ba.gov.br NÃO
LUCIANO SIMÕES PMDB lsimoes@alba.ba.gov.br NÃO
LUIZ AUGUSTO PP laugusto@alba.ba.gov.br SIM
LUIZA MAIA PT luizamaia@alba.ba.gov.br NÃO
LUIZINHO SOBRAL PTN luizinhosobral@alba.ba.gov.br NÃO
MARCELINO GALO PT depmarcelinogalo@alba.ba.gov.br SIM
MARCELO NILO PDT mnilo@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
MARIA DEL CARMEN PT mariadelcarmen@alba.ba.gov.br SIM
MARIA LUIZA PSD marialuiza@alba.ba.gov.br SIM
MARIA LUIZA LAUDANO PSD mllaudano@alba.ba.gov.br SIM
MÁRIO NEGROMONTE JÚNIOR PP depmarionegromontejr@alba.ba.gov.br SIM
NELSON LEAL PSL nelsonleal@alba.ba.gov.br SIM
NEUSA CADORE PT neusacadore@alba.ba.gov.br SIM
PASTOR JOSÉ ARIMATÉIA PRB pastorjosedearimateia@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
PASTOR SGT ISIDÓRIO PSB pastorsargentoisidorio@alba.ba.gov.br SIM
PAULO AZI DEM pazi@alba.ba.gov.br NÃO
PAULO RANGEL PT prangel@alba.ba.gov.br SIM
PEDRO TAVARES PMDB deppedrotavares@alba.ba.gov.br NÃO
REINALDO BRAGA PR rbraga@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ROBERTO CARLOS PDT rcarlos@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ROGÉRIO ANDRADE PSD randrade@alba.ba.gov.br SIM
RONALDO CARLETTO PP rcarletto@alba.ba.gov.br SIM
ROSEMBERG PINTO PT rosembergpinto@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
SANDRO RÉGIS PR sregis@alba.ba.gov.br NÃO
SIDELVAN NOBREGA PRB sidelvan@alba.ba.gov.br SIM
TARGINO MACHADO PSC targinomachado@alba.ba.gov.br NÃO
TEMÓTEO BRITO PSD deptemoteobrito@alba.ba.gov.br NÃO  VOTOU
TOM ARAUJO DEM tom@alba.ba.gov.br NÃO
VANDO PSC deputadovando@alba.ba.gov.br NÃO
YULO OITICICA PT ypereira@alba.ba.gov.br SIM
ZÉ NETO PT zeneto@alba.ba.gov.br SIM
ZÉ RAIMUNDO PT zeraimundo@alba.ba.gov.br SIM
TOTAIS DA VOTAÇÃO
SIM  – 33
NÃO – 19
ABSTENÇÃO – 2
TOTAL – 54
=========================================================================================================================================================

MATÉRIA :  PROJETO DE LEI Nº 19.779/2012
REUNIÃO: 11ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
DATA: 25/04/2012
HORÁRIO: 00:07:40 ÀS 00:15:59
QUORUM: MAIORIA SIMPLES
TOTAL DOS PRESENTES: 63 PARLAMENTARES
NOME PARTIDO E-MAIL VOTO
ADERBAL CALDAS PP aderbalcaldas@alba.ba.gov.br SIM
ADOLFO MENEZES PSD amenezes@alba.ba.gov.br SIM
ADOLFO VIANA PSDB adolfoviana@alba.ba.gov.br NÃO
ALAN SANCHES PSD alansanches@alba.ba.gov.br SIM
ÁLVARO GOMES PC do B alvarogomes@alba.ba.gov.br ABSTENÇÃO
ANGELA SOUSA PSD angelasousa@alba.ba.gov.br SIM
ANGELO CORONEL PSD acoronel@alba.ba.gov.br SIM
AUGUSTO CASTRO PSDB augustocastro@alba.ba.gov.br NÃO
BIRA CORÔA PT biracoroa@alba.ba.gov.br SIM
BRUNO REIS PRP brunoreis@alba.ba.gov.br NÃO
CACÁ LEÃO PP cacaleao@alba.ba.gov.br SIM
CAPITÃO TADEU PSB capitaotadeu@alba.ba.gov.br NÃO
CARLOS BRASILEIRO PT depcarlosbrasileiro@alba.ba.gov.br SIM
CARLOS GEILSON PTN depcarlosgeilson@alba.ba.gov.br NÃO
CARLOS UBALDINO PSD carlosubaldino@alba.ba.gov.br SIM
CEL GILBERTO SANTANA PTN coronelgilbertosantana@alba.ba.gov.br NÃO
CLAUDIA OLIVEIRA PSL claudiaoliveira@alba.ba.gov.br SIM
DELEGADO DERALDO DAMASCENO PSL deraldodamasceno@alba.ba.gov.br SIM
ELMAR NASCIMENTO PR elmar@alba.ba.gov.br NÃO
EUCLIDES FERNANDES PDT euclidesfernandes@alba.ba.gov.br SIM
EURES RIBEIRO PV euresribeiro@alba.ba.gov.br SIM
FABRÍCIO FALCÃO PC do B dep.fabricio@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
FÁTIMA NUNES PT fatimanunes@alba.ba.gov.br SIM
GILDÁSIO PENEDO FILHO PSD gpenedo@alba.ba.gov.br SIM
GRAÇA PIMENTA PR gracapimenta@alba.ba.gov.br NÃO
HERBERT BARBOSA DEM herbertbarbosa@alba.ba.gov.br NÃO
IVANA BASTOS PSD ivanabastos@alba.ba.gov.br SIM
J. CARLOS PT jcarlos@alba.ba.gov.br SIM
JOÃO BONFIM PDT jbonfim@alba.ba.gov.br SIM
JOSEILDO RAMOS PT joseildoramos@alba.ba.gov.br SIM
KELLY MAGALHÃES PC do B dep.kelly@alba.ba.gov.br ABSTENÇÃO
LEUR LOMANTO JÚNIOR PMDB leurlomantojr@alba.ba.gov.br NÃO
LUCIANO SIMÕES PMDB lsimoes@alba.ba.gov.br NÃO
LUIZ AUGUSTO PP laugusto@alba.ba.gov.br SIM
LUIZA MAIA PT luizamaia@alba.ba.gov.br NÃO
LUIZINHO SOBRAL PTN luizinhosobral@alba.ba.gov.br NÃO
MARCELINO GALO PT depmarcelinogalo@alba.ba.gov.br SIM
MARCELO NILO PDT mnilo@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
MARIA DEL CARMEN PT mariadelcarmen@alba.ba.gov.br SIM
MARIA LUIZA PSD marialuiza@alba.ba.gov.br SIM
MARIA LUIZA LAUDANO PSD mllaudano@alba.ba.gov.br SIM
MÁRIO NEGROMONTE JÚNIOR PP depmarionegromontejr@alba.ba.gov.br SIM
NELSON LEAL PSL nelsonleal@alba.ba.gov.br SIM
NEUSA CADORE PT neusacadore@alba.ba.gov.br SIM
PASTOR JOSÉ ARIMATÉIA PRB pastorjosedearimateia@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
PASTOR SGT ISIDÓRIO PSB pastorsargentoisidorio@alba.ba.gov.br SIM
PAULO AZI DEM pazi@alba.ba.gov.br NÃO
PAULO RANGEL PT prangel@alba.ba.gov.br SIM
PEDRO TAVARES PMDB deppedrotavares@alba.ba.gov.br NÃO
REINALDO BRAGA PR rbraga@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ROBERTO CARLOS PDT rcarlos@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
ROGÉRIO ANDRADE PSD randrade@alba.ba.gov.br SIM
RONALDO CARLETTO PP rcarletto@alba.ba.gov.br SIM
ROSEMBERG PINTO PT rosembergpinto@alba.ba.gov.br NÃO VOTOU
SANDRO RÉGIS PR sregis@alba.ba.gov.br NÃO
SIDELVAN NOBREGA PRB sidelvan@alba.ba.gov.br SIM
TARGINO MACHADO PSC targinomachado@alba.ba.gov.br NÃO
TEMÓTEO BRITO PSD deptemoteobrito@alba.ba.gov.br NÃO  VOTOU
TOM ARAUJO DEM tom@alba.ba.gov.br NÃO
VANDO PSC deputadovando@alba.ba.gov.br NÃO
YULO OITICICA PT ypereira@alba.ba.gov.br SIM
ZÉ NETO PT zeneto@alba.ba.gov.br SIM
ZÉ RAIMUNDO PT zeraimundo@alba.ba.gov.br SIM
TOTAIS DA VOTAÇÃO
SIM  – 33
NÃO – 19
ABSTENÇÃO – 2
TOTAL – 56

No http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/nesta-quarta-feira-25-de-abril-reuniao-do-comando-de-greve-as-14-horas-na-al-veja-quem-votou-contra-a-favor-e-ficou-em-cima-do-muro-na-votacao-do-projeto-governista/