quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Querido Lula, esse é o Brasil dos nossos sonhos virando realidade. Concordamos com você: "não podemos retroceder".

O povo não é bobo. Fora Rede Globo e leve junto a Band, o SBT, a Veja, a Folha e o Estadão (só pra começar)

 Autor: Miguel do Rosário




A mídia escondeu a verdeira história do doleiro.

Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.

Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.

No processo de delação premiada da época, Youssef confessou que internou o dinheiro no Brasil de forma ilegal, ao invés de fazê-lo via Banco Central.

Mas negou que tenha pago propina a um executivo do Banestado. Segundo o doleiro, a condição imposta para o Banestado liberar o dinheiro para sua empresa, a Jabur Toyopar, era fazer uma doação para a campanha de Jaime Lerner, do então PFL (hoje DEM), aliado do PSDB, para o governo do Paraná.

Doação “não-contabilizada”. Caixa 2.

A mídia nunca deu destaque a essa informação.

Alberto Youssef operava para tucanos e demos do Paraná desde a primeira eleição de Jaime Lerner, em 1994. Assim como operou tambémpara FHC e Serra em 1994 e 1998.

O Banestado, um dos bancos mais sólidos do sistema financeiro do país, foi saqueado pelos tucanos na década de 90. Após devastarem as finanças da instituição, o PSDB, que governava o país, iniciou um processo de privatização cheio de fraudes.

O Banestado foi então vendido para o Itaú, pela bagatela de R$ 1,6 bilhão.

Existem acusações de que a privatização do Banestado gerou prejuízo de R$ 42 bilhões aos cofres públicos.

Mas tucanos podem tudo.

Depois de tanta roubalheira, o único condenado foi o mordomo, o doleiro Alberto Youssef, um homem de origem simples que ficou milionário operando para a elite tucana.

Mas a elite tucana é magnânima, e o juiz Sérgio Moro absolve o doleiro após um ridículo acordo de delação premiada, que não resultou em nada.

Este é o Sérgio Moro que a mídia chama de “duro”.

Em agosto deste ano, Youssef é preso outra vez e Moro cancela o acordo anterior de delação premiada do doleiro.

O juiz e a elite tucana tinham outros planos para o doleiro. Ele poderia ser útil numa operação midiática para derrotar Dilma nas eleições de 2014.

O advogado do doleiro, Antônio Augusto Figueiredo Basto, tem profundas conexões com o PSDB. Foi membro do conselho da Sanepar, estatal paranaese que cuida do saneamento do estado, e foi também advogado de doleiros tucanos envolvidos no trensalão.

Os escândalos de corrupção no PSDB paranaense envolvem mais nomes. Em 2001, a Procuradoria de Maringá acusou o prefeito tucano Jairo Gioanoto de desvios superiores a R$ 100 milhões, feitos durante o período de 1997 a 2000. Em valores atualizados, esse montante aproxima-se de R$ 1 bilhão.

E quem aparece nesse escândalo, mais uma vez?

Ele mesmo: Alberto Youssef.

Trecho de matéria publicada na Folha, em 4 de março de 2001:

“Um dos nomes sob investigação, o ex-secretário da Fazenda de Maringá, Luís Antônio Paolicchi, apontado como pivô do esquema de corrupção, afirmou, em depoimento à Jusitça, que as campanhas de políticos do Paraná, como o governador Jaime Lerner (PFL) e o senador Álvaro Dias (PSDB), foram beneficiadas com dinheiro desviado dos cofres públicos, em operações que teriam sido comandadas pelo ex-prefeito Gianoto.

A campanha em questão foi a de 1998. “A pessoa que coordenava (o comitê de Lerner em Maringá) era o senhor João Carvalho (Pinto, atual chefe do Núcleo Regional da Secretaria Estadual de Agricultura), que sempre vinha ao meu gabinete e pegava recursos, em dinheiro”, afirmou Paolicchi, que não revelou quanto teria destinado à campanha do governador -o qual não saberia diretamente do esquema, segundo ele.

Quanto a Dias, o ex-secretário disse que Gianoto determinou o pagamento, “com recursos da prefeitura”, do fretamento de um jatinho do doleiro Alberto Youssef, que teria sido usado pelo senador durante a campanha.

“O prefeito (Gianoto) chamou o Alberto Youssef e pediu para deixar um avião à disposição do senador. E depois, quando acabou a campanha, eu até levei um susto quando veio a conta para pagar. (…) Eu me lembro que paguei, pelo táxi aéreo, duzentos e tantos mil reais na época”, afirmou.”

Todas as histórias que envolvem o doleiro Alberto Youssef e seus advogados desembocam em escândalos tucanos: Banestado, caixa 2 de campanhas demotucanas na década de 90, desvios em Maringá, trensalão.

Todavia, na última hora, os tucanos e a mídia levaram um susto.

Houve uma fissura na conspirata para prejudicar Dilma, quando apareceu um dos “testas de ferro” do doleiro, o senhor Leonardo Meirelles.

Em depoimento à Justiça, Meirelles acusou Youssef de operar para o PSDB, e de ter como “padrinho” um político de oposição do estado do Paraná, praticando nomeando Álvaro Dias (e confirmando o depoimento do secretário da fazenda de Maringá, citado acima).

Assim que a informação do testa de ferro de Youssef veio à tôna, o advogado do doleiro, Antônio Augusto Figueiredo Basto, iniciou uma operação midiática desesperada para negar que seu cliente tivesse operado para o PSDB. A mídia seguiu-lhe os passos, tentando neutralizar uma informação que poderia atrapalhar os planos de usar o doleiro para derrotar Dilma.

Em segundos, todos os jornais deram um destaque desmedido à “negativa” de Youssef de ter operado para o PSDB.

Só que não tem sentido.

A própria defesa do doleiro, em suas argumentações contra a condenação imposta por Sérgio Moro, pela Ação Penal de 1998, extinta e retomada agora, diz que os US$ 1,5 milhão que ele internou no país em 1998 foram destinados à campanha de Jaime Lerner, candidato demotucano ao governo do Paraná.

Como assim ele não operou para o PSDB?

Youssef operou a vida inteira para o PSDB! Era a sua especialidade!

Tentar pregar uma estrelinha do PT no peito do doleiro não vai colar.

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

Quem é cristão vota em quem fez, faz e fará muito pelo povo de Deus. E quem foi o presidente e a presidentA que tirou o Brasil do mapa da fome? Lula e Dilma. Amanhã o voto é 13. "Meu voto não é para mim. MEU VOTO É PARA TODOS".



Baião das Comunidades (Zé Vicente e Fermento nas Massas)


Em tempo: QUEM NÃO CANTA É TUCANO, QUEM NÃO CANTA É TUCANO, QUEM NÃO CANTA É TUCANO...



Baião Das Comunidades
                                                                                                    Zé Vicente
Tom: G
                       
G
Somos gente nova vivendo a união,
                                  D             
Somos povo semente de uma nova nação ê, ô
Somos gente nova vivendo o amor,
                                  G
Somos comunidade, povo do senhor, ê, ô
G                                C
1.vou convidar: meus irmãos,trabalhadores,
           D                                 G          
Operários, lavradores, biscateiros e outros mais.
                              C
E, juntos, vamos, celebrar a confiança
               D                                       G         
Nossa luta, na esperança, de ter terra, pão e paz, ê,ô

Somos gente nova...
    G                                 C       
2. vou convidar: os índios que ainda existem,
                     D                       G  
As tribos que ainda insistem, no direito de viver.
G                               C
E, juntos, vamos, reunidos, na memória,
              D                                G
Celebrar uma vitória que vai ter que acontecer, ê, ô

Somos gente nova...
    G                                         C
3. convido os negros, irmãos no sangue e na sina;
                 D                        G                       
Seu gingado nos ensina, a dança da redenção.
G                                  C             
De braços dados, no terreiro da irmandade,
              D                                 G
Vamos sambar, de verdade, enquanto chega a razão, ê, ô.

Somos gente nova...

Quem é cristão vota em quem fez, faz e fará muito pelo povo de Deus. E quem foi o presidente e a presidente que tirou o Brasil do mapa da fome? Lula e Dilma. Amanhã o voto é 13. "Meu voto não é para mim. MEU VOTO É PARA TODOS".

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Bateu o desespero no PIG - Partido da Imprensa Golpista



No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com.br/

Aperte o 1, 3 e confirme com a verdinha VithaMulherada

Faço minhas as palavras de Chico Buarque: "VOTO EM DILMA PELA DILMA". Essa mulher é Dilmais! Aos poucos São Paulo está descobrindo isso.

Domingo tem samba no pé, pagode e carnaval pra comemorar a reeleição da nossa querida presidenta e vai ser DILMAIIIIIIIIIIIS!!!

Luciana dá aula sobre o Bolsa Família para Aécio Neves




Em carta aberta a Aécio, coordenadora do Bolsa Família por 8 anos explica porque PSDB não pode reivindicar paternidade do maior programa social
Como tantos brasileiros que têm assistido aos debates da campanha presidencial, a advogada Luciana Oliveira, 38 anos, dois filhos, testemunhou a cena em que Aécio Neves anunciou ao país que o pai do programa Bolsa Família é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Se muitos espectadores reagiram com perplexidade, Luciana ficou indignada. “Eu sei que isso não é verdade,” explica ela, com autoridade de quem foi coordenadora-geral de Benefícios do Bolsa Família por oito anos. “O Bolsa Família nasceu como um projeto para vencer a pobreza. O Bolsa Escola nada foi além de remendos, em época eleitoral, de um governo que estava com a popularidade baixíssima.”

Formada em Direito, com pós-graduação em Direito Trabalhista, Luciana acompanha os programas de transferência de renda do Estado brasileiro há 13 anos. Tornou-se funcionária do MEC pouco depois do Bolsa Escola ter sido lançado. Foi para o Ministério do Desenvolvimento Social, quando o Bolsa Família teve início. Como coordenadora-geral de benefícios, tinha a responsabilidade de conceder benefícios — e também suspender sua execução, quando era o caso. Também tinha função de prestar esclarecimentos a órgãos de fiscalização, como Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União, sempre que se fazia necessário.

Lembrando o costume de Aécio e outros dirigentes do PSDB em reivindicar a paternidade do Bolsa Família, depois de terem passado anos fazendo todo tipo de crítica ao programa, ela se diz revoltada: “PSDB pai… O Pai que reivindica a paternidade de seu filho na certidão, mas que só aparece “pra visita” de quatro em quatro anos, à época das eleições?” Na tarde de ontem, emocionada (“amanhã o Bolsa Famíla completa 11 anos”) ela distribuiu uma carta aberta a Aécio Neves, que você pode ler, na íntegra:

CARTA ABERTA AO Sr. AÉCIO NEVES (E AO PSDB)

Escrevo essa carta direcionando-a a seu partido político, o PSDB, mas tendo o senhor como destinatário, já que atualmente o representa na disputa pelo cargo máximo da nação – a Presidência da República no Brasil.

Permita-me, antes de tudo, me apresentar. Eu trabalho para o Governo Federal há 13 anos. E isso não é ironia, é apenas uma coincidência. Fui contratada para o Governo Federal, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, para a gestão do Bolsa Escola e, em razão da minha capacidade e contribuição técnica, fui mantida quando houve a criação do Programa Bolsa Família. E é sobre ele que eu quero falar com o senhor.

Não sou funcionária pública concursada e já ocupei os mais diversos cargos sob as mais inusitadas formas de contratação, especialmente quando prestava serviços ao MEC. Já prestei serviço como pessoa jurídica. Atuei como consultora do Pnud. Fui terceirizada e, agora, ocupo um cargo de confiança. E em todas as vezes, com alguma variação na autonomia e competência, exerci o mesmo papel, me tornando especialista na gestão e execução de programa de transferência de renda condicionada. Aliás, me refiro aqui ao que hoje é considerado o programa de transferência de renda condicionada mais bem-sucedido e conceituado do mundo.

Sr. Aécio, eu passei a integrar a equipe do Bolsa Escola (BES) em novembro de 2001, sete meses após a sua criação, e o que eu encontrei lá foi uma equipe muito determinada a fazer com que pouco dinheiro chegasse às mãos de poucas famílias. O cadastro do BES era uma vergonha: incompleto, não aceitava alterações ou atualizações cadastrais e era completamente off-line. Uma vez registradas as informações nele, elas nunca mais seriam modificadas, mesmo que uma daquelas crianças – Deus nos livre – viesse a óbito.

Com relação à identificação de seus membros, nele encontrávamos espaço para cadastrar apenas a mãe e três crianças da família, independente da quantidade de filhos/membros que vivessem sob aquele teto. Neste momento tinha início, infelizmente, uma terrível desigualdade familiar fomentada pelo Governo Federal. Ao realizar o cadastro, a mãe era obrigada a “escolher” quais seriam seus três filhos que teriam mais chances de sucesso escolar a fim de não perder mais adiante o benefício, já que seria somente dessas crianças, supostamente, cobrada a frequência escolar. E explico o porquê do supostamente: nunca conseguimos cobrar frequência escolar no BES, mas volto a falar sobre isso mais adiante.

É claro que suspeitávamos – e pude comprovar, nas vezes em que visitei famílias beneficiárias – que as demais crianças, quando havia, ficavam automaticamente “desobrigadas” da escola pelo grupo familiar. Erámos confrontados então com o seguinte cenário: 1) três crianças que eram obrigadas a frequentar as aulas para que a família não perdesse o benefício e; 2) as demais crianças que saíam para trabalhar para engrossar a renda familiar, quando não ficavam em casa.

Não serei leviana – usando um termo que o senhor emprega com certa frequência – de dizer que todas as demais crianças sempre agiam assim. Muitas famílias se empenhavam em tentar educar todas igualmente. Mas o Brasil vivia uma desigualdade social descomunal àquela época e, infelizmente, a renda trazida pelas crianças “sobressalentes” – aquelas que não eram possíveis registrar em razão da deficiência do próprio cadastro do Programa – era muito necessária para o sustento da família. Ora, se o Governo Federal não as inclui no beneficio e não controla sua frequência escolar, esse cenário era de se esperar…

Mesmo assim, o trabalho da equipe foi árduo durante todo o tempo. Fizemos mutirões de inclusão de famílias, de concessão de benefícios – processo que à época NÃO era automatizado – e muitos, muitos mutirões para “sanear” as adesões dos municípios, cuja lei obrigava ser formal. Participação social? Completamente inexistente… Muitas vezes a equipe ligava pra pedir alguma informação a um “conselheiro” designado para tal função e não foram raras as vezes em que ouvíamos: “Eu, do conselho social do Bolsa Escola? Não sei do que você esta falando, ninguém me avisou”. Nomeações à revelia, para cumprimento da lei. A ordem era: FAÇAM! INCLUAM! E RÁPIDO!

Mesmo com a determinação política do então Presidente FHC e de todo o esforço da equipe – muito competente e determinada – envolvida, nunca chegamos à casa dos cinco milhões de famílias atendidas. Foram dois anos inteiros de BES e não chegamos aos cinco milhões.

Naquele momento, o quadro, então, era o seguinte:
No Bolsa Escola (R$ 15,00 mensais pagos por criança até um limite de três, desde que tivessem entre 7 e 15 anos – educação ): 4,7 milhões de famílias beneficiárias;


No Bolsa Alimentação (R$ 15,00 mensais pagos por criança até um limite de três, desde que tivessem entre 0 e 6 anos – saúde): 1,6 milhão de famílias.



A verdade é que nunca houve real investimento em Programas Sociais em nosso país até ele ser dirigido por uma pessoa “do povo”. Essa é a verdade que eu vivi trabalhando pra o Governo Federal todo esse tempo. O Bolsa Escola não foi uma estratégia de combate à pobreza e muito menos de incentivo à educação no governo FHC. Nada foi além de remendos, criados às vésperas das eleições, por um governo com uma popularidade baixíssima. Poucos têm conhecimento disso, mas a alcunha de “Bolsa Esmola”, muitas vezes utilizada pelo seu partido para caracterizar o Bolsa Família, de fato, era o apelido daquele Bolsa Escola lá atrás. Aquele que sim, é filho seu.

Em 2003 teve início o primeiro mandato de Lula, eleito no ano anterior. E junto com ele passamos a ouvir pelos corredores a ideia de que o melhor mesmo seria ter um programa que atendesse toda a família. Que a olhasse como um único e indissolúvel ente, e que era isso que se desejava fomentar, auxiliar e amparar.

É claro que havia uma escolha a ser feita sobre as famílias que já estavam recebendo seus benefícios. E a decisão foi UNIFICAR os programas já existentes para, primeiro, não descontinuar os pagamentos pra gente já tão sofrida e, segundo, porque já havia a CLARA idéia de que aquelas pessoas eram mesmo parte do público que o Programa Bolsa Família deveria atender. Unificar foi o mecanismo para evitar que elas perdessem seus parcos benefícios até se adaptarem às novas regras.

Poderia ali, naquele momento, ter-se matado os programas anteriores e teria sido, confesso como técnica que ajudou a implementar o que veio depois, infinitamente menos trabalhoso. Ao decidir pelo recurso técnico de “unificar” e não “extinguir” as bolsas para a criação do novo programa – que era, DE FATO, um Programa de Transferência de Renda com investimento político e financeiro e intenções claras e reais de combate à pobreza – o governo Lula começava a mostrar qual era sua real prioridade: o povo. Independente do “custo político” que isso pudesse ter adiante – e veja bem, não é que ele tinha razão? – a escolha foi pelos beneficiários, pensando neles.

O objetivo era claro, alcançar as famílias pobres, as excluídas por mais de 500 anos, as que nunca haviam sido, de fato, vistas por ninguém, as que nem “existiam” no mundo jurídico porque estavam alijadas até mesmo do processo de identificação de pessoas – muitas delas não tinham sequer certidão de nascimento.

E olha, quando tudo se juntou, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Cadastro Único – aliás, abro um parêntese aqui para falar que precisamos, em outra oportunidade, conversar sobre ele, o que ele era quando foi criado e o que é hoje, já que senhor tem mostrado diuturnamente que não faz ideia nem do que se trata – arrumar o remendo foi doído, foi trabalhoso, foi hercúleo, quase heróico.

Caro candidato, com todo humilde conhecimento que tenho sobre o assunto, afirmo que o Bolsa Família não é, nem de longe, a continuidade de nada dos programas anteriores. Eles são completamente diferentes desde a sua concepção e, principalmente, da sua intenção para com o povo brasileiro.

O Bolsa Família olha pra todos os membros familiares e permite oferecer atendimento a todos, de acordo com suas necessidades, carências, expectativas. O Bolsa Família reconhece as capacidades dessas famílias e investe nelas. No Bolsa Família há o acompanhamento familiar pelo CRAS – Centro de Referência da Assistência Social. No Bolsa Família há o acompanhamento da agenda de saúde da família toda, o que inclui o acompanhamento da gestante, da nutriz, do calendário de vacinação de todas as crianças até 7 anos de idade, acompanhamento da pesagem, da suplementação de vitamina A e ferro.

No Bolsa Família, há o acompanhamento real da frequência escolar de TODAS as crianças e jovens do grupo familiar, independente da quantidade de benefícios que aquela família faz jus, assim como da quantidade de membros em idade escolar. E se não tiverem frequência adequada, de acordo com o que a Lei do Programa – aquela que senhor diz pretender criar em seus programas eleitorais, mas já existe desde 2003 – , a família toda tem os seus benefícios averiguados, bloqueados e podendo ser até suspensos. Sim, eu estou dizendo isso mesmo: se uma família tiver 15 crianças, todas as 15 devem ir pra escola e serem acompanhadas na frequência escolar. E se houver a ausência da escola não justificada de uma delas, isso pode impactar no benefício de toda família. O senhor percebe alguma diferença para o Bolsa Escola? E para que fique claro, não estamos falando de “evolução”, estamos falando de um Programa que nasceu com esse objetivo, que foi concebido assim!

Sabe o que isso nos diz? Que todas essas crianças devem ter acesso igualitário à escola, que todas devem frequentar as aulas e que todas, absolutamente todas, devem se qualificar para romper esse ciclo de pobreza que faz com que sua família precise do benefício do governo. Isso, Sr. Aécio, é investimento humano. Isso é, de fato, o que a oposição ao Programa – e aqui há um mérito gigantesco para o PSDB – chama tão jocosamente de “ensinar a pescar”. Oferecendo a todas as crianças e jovens igualdade de condições para o ensino, consequentemente, eles terão melhores oportunidades no futuro.

O Bolsa Família atende hoje mais de 14 milhões de famílias e 52 milhões de pessoas! Ele é o Programa de Transferência de Renda Condicionado mais respeitado, estudado, reverenciado, copiado no mundo todo. Constantemente recebemos aqui no Ministério corpos técnicos de alto escalão do mundo inteiro para “conhecer e aprender o que fazemos”. O Brasil, por intermédio do Bolsa Família e do que podemos hoje chamar de Cadastro Único, criou e exporta tecnologia social.

O Bolsa Família possibilitou ao Brasil cumprir a meta de Objetivos do Milênio, da ONU, para erradicação da fome e da miséria muito antes da meta estabelecida para o resto do mundo, que seria 2015.

O Bolsa Família tirou o Brasil do mapa da fome pela primeira vez desde seu descobrimento, em 1.500.

E principalmente, o Bolsa Família, que já foi pra muitos fonte exclusiva de “renda”, a diferença entre ter ou não o que comer no prato, hoje é renda complementar de milhões de famílias. Talvez o Sr. não saiba – e deduzo isso pelas declarações da maioria dos seus eleitores, que, imagino, refletem o conhecimento do grande líder – mas cerca de 76% dos adultos que recebem Bolsa Família trabalham no mercado formal brasileiro, o que comprova que o valor do benefício é complementar.

E aqui eu chego ao ponto que realmente me motivou a escrever essa carta ao senhor. Em recente debate presidencial – parte do processo democrático adotado para a escolha do nosso próximo presidente do país – eu ouvi o senhor, repetidas vezes, dizer que há o DNA do PSDB no Bolsa Família, já que ele surgiu da unificação dos programas anteriores.

Senhor Aécio Neves, não há.

Não há nem de muito longe: nem na concepção, nem nas regras, nem na gestão, nem nos objetivos, muito menos na vontade política e investimentos, em nada. Simplesmente não há. Até houve a mínima tentativa, com a unificação, de se aproveitar tecnicamente algo que pudesse ser útil ao novo programa que nascia, mas foi completamente inútil o esforço. A unificação, ao final, só se mostrou mesmo eficiente para o que mais interessava: proteger as famílias da descontinuidade dos pagamentos.Não deixar faltar a comida no prato, em português bem claro – que se faz necessário para quem nunca passou por algo sequer parecido –, porque como sabemos desde sempre a fome não espera. Fome não espera implementação de programa. Não espera melhoria de gestão, não espera melhoria de sistema. Simplesmente, não espera.

Eu poderia elencar aqui ainda muitos – muitos mesmo – argumentos para mostrar que o Bolsa Família não passa nem perto daqueles programas que foram unificados lá em 2003. O Bolsa Família foi, mas forçando muito a barra, o primo que nasceu e usou, por dias, fraldas emprestadas dos seus outros mais velhos. Mas que cresceu tanto, e tão rápido, e que teve “pais” tão diferentes e responsáveis decidindo sobre sua alimentação, cuidados diários, educação e crescimento, que imediatamente se destacou ao mundo.

E ainda assim, caso o senhor insista muito em fazer qualquer relação com o que tinha no Brasil e o que temos hoje, e em requerer a paternidade do Bolsa Família – para o PSDB, que aqui eu personifico na sua pessoa para fins, com sua licença, didáticos do restante do parágrafo – eu tenho a dizer que: tome muito cuidado.

Porque se fosse declarado mesmo o pai da criança, que tipo de pai o senhor acredita que teria sido para o seu filho? Um pai que “bate” no filho no Congresso Nacional, chamando-o de fomentador de vagabundo, de gente preguiçosa? Um filho que até dias atrás era “esmola” pra quem não quisesse trabalhar? Seria um pai que nutre tamanho desconhecimento sobre seu filho ao ponto de propor pra ele regras que já existem há mais de 10 anos?

Onde o senhor esteve todo esse tempo? Onde o Senhor esteve quando precisamos aprovar modificações necessárias para o seu pleno desenvolvimento, a cada vez que precisamos apoiá-lo em seu crescimento natural? E o senhor como representante do povo no Congresso Nacional tinha todas as ferramentas para apoiá-lo e não o fez.

O Bolsa Família não tem paternidade, ele é do povo brasileiro. Mas mãe ele tem! 14 milhões de mães! Mães pobres, em sua maioria negras, antes excluídas por uma sociedade patriarcal e machista. Mulheres muito guerreiras. Algumas dessas mulheres conseguiram se livrar, inclusive, da violência doméstica por causa do Bolsa Família. Se livraram de condições de trabalho análogas à da escravidão graças ao Bolsa Família. Certa vez, lá em 2007, eu conheci uma senhora que relatou “ter se sentido mais mulher aquele mês” porque tinha sobrado dinheiro pra comprar um batom. Eu tenho certeza ABSOLUTA de que o senhor não faz a menor ideia do que isso significou pra ela. Eu mesma não sabia, até ouvir aquele relato e a alegria com que ela contava.

E eu posso passar dias inteiros contando coisas que ouvi, vi e vivi junto dessas famílias. Ou que ouvi de alguns dos 5.570 gestores municipais que “tocam” aguerridamente o Programa lá nos municípios. Essas histórias não são estatística, pois graças ao Cadastro Único que nós construímos a partir de 2005, elas têm e nós sabemos quais são: nome, sobrenome, data de nascimento, filiação. São gente de verdade!

PSDB pai… O Pai que reivindica a paternidade de seu filho na certidão, mas que só aparece “pra visita” de quatro em quatro anos, à época das eleições?

Na verdade o que eu via, até dias atrás, era o senhor e seu partido enxovalhando o nome do Programa da maneira que podia. E agora, tal qual faz “pretenso herdeiro” de pai morto, se declara parente para recolher a herança.

Mas veja bem, sr. Aécio, aqui nesse processo de “inventário”, o juiz é o povo brasileiro e ele SABE que o senhor não tem nas veias o sangue dessa família. Não tente se aproveitar de gente sofrida e das suas boas intenções. É feio, é danoso, é quase criminoso.

Não obrigue essa gente, que já tem olhos e ouvidos bem abertos; que reconhece sua autonomia pra lutar pelos seus interesses sem medo algum ter que dizer ao senhor que aqui nesse “processo”, ela não te reconhece. Porque conhecendo-as como conheço, não tenho dúvidas, elas dirão.

Sinceramente, Luciana de Oliveira.
No http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/2014/10/que-pai-so-aparece-de-4-em-4-anos-epoca.html

Como ficaria a mulher brasileira, a Lei Maria da Penha e o Brasil com um presidente que bate em mulher? NEM QUE A VACA TUSSA nós votamos em um sujeito assim!


Maria das Neves: Lugar de agressor de mulher é na cadeia e não Presidência

publicado em 19 de outubro de 2014 às 18:49
Maria-das-Neves
Carta aberta de Maria das Neves ao candidato Aécio Neves; sugestão enviada por Luana Tolentino
Caro candidato, tamanha é minha indignação como jovem, mulher e feminista que não poderia deixar de escrever essas linhas.
Sua candidatura tem servido para estimular o ódio contra as mulheres e reforçar a cultura machista que tanto temos lutado para combater.
Muito tem me incomodado e a milhares de brasileiras a forma como você tem se referido as mulheres. Para você o Brasil ainda se divide entre “donas de casas” e “trabalhadores”. A velha divisão sexual do trabalho.  Parece que você não sabe, mas as donas de casa também são trabalhadoras. E, as mulheres tem ocupado entre tantas funções, aquelas que no passado eram apenas masculinas. Hoje, temos mais oportunidades, alto-estima e direitos conquistados. Somos o Brasil da seleção hexacampeã da Copa América de futebol feminino, golaço! As mulheres hoje são bandeirinhas, empresárias, engenheiras. Batem um bolão dentro e fora de campo. E, imagine só, chegamos até a Presidência da República.
Como se não bastasse o caso de agressão contra sua namorada, publicamente divulgado nas redes sociais e demais meios de comunicação, são frequentes os ataques de ódio e incitação à violência contra as mulheres através de seus correligionários e apoiadores. No último debate, seus assessores receberam a Presidenta da República aos gritos de: Vaca!  Enquanto isso o Pastor Malafaia, em seu twitter fazia piada com a violência doméstica e a Lei Maria da Penha, direito conquistado com muita luta pelas mulheres brasileiras.  Piadas sem graça, xingamentos machistas.  Ofendem não apenas a Presidenta Dilma. Mas, a todas as brasileiras que nos últimos anos escreveram uma nova página na história desse país. Quanto as propostas para as mulheres a resposta foi: nenhuma. Essa é a proposta de sua campanha para as mulheres? Mais violência, menos respeito?
Somos mais 52% da população e do eleitorado brasileiro, somos a maioria nas universidades, a maioria no PRONATEC. Somos as mais beneficiadas com o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Somos 67% da população economicamente ativa com carteira assinada. E, ao contrário do que o candidato disse no debate da Band não queremos um salário “mais próximo do que tem os homens”. Queremos um salário igual ao dos homens. Essa é uma luta histórica dos movimentos feministas e centrais sindicais: salário igual para trabalho igual!
É candidato, saiba que essa geração de mulheres, que nascem e crescem num país governado por mulher e as que lutaram para chegarmos até aqui, não toleram o “dedo em riste”, não são “levianas”, nem “mentirosas”, muito menos “ignorantes”! Enquanto você saía de Minas para passear. Dilma saiu de Minas Gerais perseguida por lutar por liberdade e democracia.
Dilma, representada todas nós, mulheres, jovens, idosas, brancas, negras, indígenas, quilombolas, ciganas, trabalhadoras do campo e da cidade, casadas, solteiras, héteros, lésbicas, bi e transexuais que lutam ainda hoje para nos libertar das correntes do patriarcado. Lutamos para ocupar mais espaços de poder e ajudar a decidir os rumos do país que ajudamos a construir. Por isso, lutamos por uma reforma política que aprofunde e consolide a democracia brasileira empoderando as mulheres.
Por muito tempo o machismo tentou nos calar e afastar da política. Dilma, representa a força e a voz das brasileiras que tem coração valente!  Há apenas 82 anos conquistamos o direito de votar e sermos votadas. Depois da conquista do voto feminismo a eleição de Dilma, é a principal conquista das mulheres brasileiras.
Lugar de mulher é na política, candidato. Não nascemos para ser apenas primeira- damas, mais para governar ao lado dos homens. Independente do peso, da cor da pele, do cabelo, do tamanho. Nossa beleza não tem padrão! E, não é critério para participação na política como afirmam as declarações machistas de seus apoiadores nas redes sociais que chegam à exaltá-lo como “herói” ao apresentar suas ex-namoradas como “troféu”.
Para você as mulheres ainda são “donas de casas”. No Brasil de Dilma as mulheres podem sonham em ser Presidentas da República. No Brasil que você defende violência contra a mulher é piada. No Brasil de Dilma, a violência doméstica é crime. O Governo da primeira mulher Presidenta da República fez pelas mulheres o que nenhum outro governo fez. Não vamos retroceder! Lugar de agressor de mulher é na cadeia, candidato. E não na Presidência da República!
No próximo dia 26 as mulheres votarão contra o desemprego, contra o neoliberalismo, contra o machismo, pelo fim da impunidade e da violência contra as mulheres.
Não voto em homem que bate em mulher!
* Maria das Neves, Diretora Nacional de Jovens Feministas da UJS
No http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/maria-das-neves.html

A noite de domingo 26/10 será Dilmais: carnaval, samba e pagote

domingo, 19 de outubro de 2014

Deixar de votar no PT para trazer de volta o PSDB? NEM QUE A VACA TUSSA!

Gustavo Castañon: Para derrotar o PT vale qualquer coisa mesmo?

publicado em 18 de outubro de 2014 às 18:10
Burgues
AGORA É AÉCIO. PORQUE PARA TIRAR O PT, VALE QUALQUER COISA.
por Gustavo Castañon, no QTMD
Me desculpem meus amigos que ainda votam no PT, mas eu vou votar no Aécio, porque me convenci que para derrubar o PT, nesse momento, vale qualquer coisa. Tudo o que vou dizer está baseado em reportagens dos grandes jornais desse país, e todos com links abaixo. Sem blogs sujos. Coisa séria. São escândalos graves aos quais temos que reagir. Temos que mudar.
Eu sei que a opção que nos resta, o PSDB, é muito ruim. Mas para derrotar esse partido que teve membros ilustres condenados pela justiça, vale até mesmo votar no partido campeão de fichas-sujas e terceiro com mais políticos cassados, perdendo para seu coligado, o DEM.
É uma coisa que temos que engolir, porque são as opções que a realidade nos impõe.
Para tirar o PT do mensalão vale inclusive votar no próprio partido e grupo político que inventou o mensalão, que só em  Minas Gerais, desviou mais de três vezes mais dinheiro público que os 57 milhões do escândalo do PT, que teve como candidato a governador, indicado por Aécio, o mensaleiro Pimenta da Veiga, indiciado pela polícia federal por ter recebido 300 mil de Marcos Valério.
Vale tudo.
Porque precisamos de alternância de poder. Não em Minas, nem em São Paulo, mas no Brasil. O poder não pode ficar tão concentrado nas mãos de um único partido. O PT está no poder executivo há 12 anos. E há 12 anos, a direita controla o poder legislativo, judiciário, a mídia, o sistema financeiro, a indústria, o comércio, as Igrejas. E mesmo assim, somos praticamente uma república comunista, como disse o grande Lobão.
Para derrotar o PT, que é denunciado na mídia até quando um ministro usa o cartão funcional para comprar uma tapioca, vale até mesmo votar no partido que é blindado pela imprensa e pela justiça, cujos escândalos não são julgados e são abafados até mesmo quando multinacionais como a Alstom e a Siemens confessam que pagaram propina para seus membros!
Vale tudo.
Para tirar um governo que é apoiado por Sarney, Renan, Maluf e Eduardo Cunha, vale até votar no partido cujo governo será apoiado por Sarney, Renan, Maluf, Eduardo Cunha, Bolsonaro, Feliciano, Malafaia, Serra, FHC, Caiado e Bornhausen… que com FHC tinha Renan Calheiros como Ministro da Justiça e Zeca Sarney como Ministro de Meio-ambiente
Para derrotar o PT, que é denunciado sem provas por um bandido demitido por Dilma e investigado pelo Governo Federal, vale até votar no partido que levou o bandido à diretoria da Petrobrás a primeira vez. Vale até votar em Aécio, sobrinho de Francisco Dornelles, líder da chantagem do congresso que fez Lula nomear Costa de novo.
É o que temos pra hoje. E hoje vale tudo.
Para acabar com esses juros altos de 11% do PT vale até votar na volta do ministro que os levou a 45%, os maiores juros reais da história.
Para acabar com esse governo maldito que levou o desemprego a 5%, o menor da história, vale até o partido que o aumentou 47% o deixando em quase 13%.
E essa inflação descontrolada que está há dez anos sem passar de 6,5%? É inaceitável! Contra isso vale até votar no partido que a deixou em ascensão e à 12,5% ao ano!
Para acabar com a alta irresponsável do salário mínimo, temos que votar pela volta do ministro que já disse que ele está alto demais.
E a dívida pública? Está em 35% do PIB! Para acabar com isso vale até votar no partido que a dobrou e deixou em 60% do PIB! Vale tudo!
Vale tudo.
Temos que mudar o Brasil.
Não importa o tipo de mudança, o que importa, é mudar.
Como Eça de Queiros dizia, os políticos e as fraldas tem que ser trocados de tempos em tempos e pelos mesmos motivos. Para trocar um governo cagado, vale até colocar a fossa sanitária no lugar dele.
E daí que for para a volta do arrocho salarial, aumento dos juros e desemprego! Não importa como o Brasil será governado, o que importa é a corrupção. Eu não serei arrochado, eu quero voltar a viver de renda fixa, eu quero que o valor do salário da minha empregada caia, que o aluguel do meu inquilino suba! Eu quero é que o pobre, o perdedor na sociedade da competição pereça! Eu odeio o PT, o partido dos pobres e vagabundos!
E essa mulher, essa Dilma, eu odeio essa mulher arrogante… Sei que ela nunca sequer respondeu um processo por corrupção. Mas ela já foi até guerrilheira! Para tirá-la de lá vale até votar num candidato que tem como vice um ex-guerrilheiro braço direito de Marighella. Vale até votar num candidato que bateu na mulher em público em festa no Rio, que é visto bêbado até em compromisso oficial de campanha, que se casou com uma modelo há um ano e arrumou uma gravidez  às vésperas da eleição, que é responsável por quase 100 mil contratações ilegais em Minas, que construiu um aeroporto público em terras da família cujas chaves eram controladas por seu primo processado por venda de sentenças a traficantes, que transferiu uma quantia oculta milionária de recursos do governo mineiro para as rádios da família e nomeou a irmã para fiscalizar a distribuição dessas verbas, que nomeou nove membros da família para o seu governo, que começou sua vida como funcionário fantasma do pai deputado, que foi pego em blitz no Rio e se recusou a fazer o teste do bafômetro, que… que é capaz de tudo.
Mas eu também sou capaz de tudo. Sou capaz de tudo para tirar o PT.
Eu sei, se a imprensa que o apóia publicou tudo isso dele, imagine o que não é publicado…
Mas o que fazer?
Contra o PT vale votar no que o Brasil tem de pior. Vale até… votar em Aécio Neves.
No http://www.viomundo.com.br/politica/gustavo-2.html

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Nós VithaMulheres repudiamos o machismo e o chauvinismo do candidato a presidente Aécio e recomendamos o voto em Dilma, representante legítima da mulher brasileira.

Aécio dá show de machismo no debate da Band Para tucano, mulher é “dona de casa” e, homem, “trabalhador”. Na entrada da emissora, claque do PSDB chamou Dilma de “vaca”

Por Agência PT
                   Maria do Rosário: Aécio não tem compromisso com a luta das mulheres brasileiras

Os eleitores ligados no debate dos presidenciáveis, na noite de terça-feira (14), na TV Bandeirantes, contabilizaram diversas demonstrações de machismo por parte do candidato Aécio Neves, do PSDB. Não apenas por acusar a presidenta Dilma Rousseff de “mentirosa”, “leviana” e “ignorante” – essa foi a parte da deselegância. Mas por usar expressões ultrapassadas como “dona de casa”, para se referir às mulheres, e “trabalhador”, ao falar dos homens.
“Ele externou o que ele é: machista e conservador”, diz a secretária Nacional de Mulheres do PT, Laisy Moriére. “Essa percepção que ele tem das mulheres mostra toda sua incapacidade de reconhecer a contribuição que elas têm para o desenvolvimento do Brasil e para nosso processo de democratização”, afirma.
Para Laisy, as declarações de Aécio são prova do despreparo do tucano para administrar um país como o Brasil, onde o mercado de trabalho é dominado por mulheres. “Quando você trata a mulher como ‘dona de casa’, você desconhece a capacidade dela de ser empreendedora, de liderar no mercado de trabalho, de gerar renda”, conclui.
Em outros debates, Aécio já havia tido comportamento semelhante. Ainda no primeiro turno, o tucano levantou o dedo em riste para a candidata Luciana Genro, do Psol, para chamá-la de “leviana” – ao que parece, o insulto predileto do candidato do PSDB. “Você não levante o dedo pra mim”, reagiu Luciana.
Ao chegar à Band, Dilma foi recebida aos gritos de “Vaca! Vaca!” por militantes tucanos. Em seguida, durante o debate, foi a vez de Aécio chamá-la reiteradamente de “leviana” e “mentirosa”. A atitude foi considerada desrespeitosa pela deputada federal e ex-ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário (PT-RS). “O uso de palavras indevidas como essas atinge a todas nós”, afirma.
Visivelmente desconfortável quando perguntado pela presidenta Dilma sobre propostas para o combate à violência contra a mulher e sobre a Lei Maria da Penha, Aécio desconversou. E não respondeu se, entre os mais de 20 órgãos federais que pretende extinguir, a Secretaria de Políticas para Mulheres estaria na lista de cortes.
Para a deputada Maria do Rosário, é “gravíssima” a falta de posicionamento de Aécio sobre o tema, além de não apresentar nenhuma proposta concreta para a luta das mulheres brasileiras. “Foi o maior atestado de que ele não tem nenhum compromisso com os direitos de mais de 52% da população brasileira, as mulheres”, declara.
Aécio declarou ainda, num ato falho claramente machista, empenhar-se para que o salário das mulheres seja “mais próximo do que têm os homens”. Ou seja, ignorou a luta histórica travada pelas brasileiras para garantir equiparação salarial com os colegas do sexo masculino. “O salário das mulheres não deve se próximo, tem que ser igual”, refuta a secretária Nacional de Mulheres do PT, Laisy Moriére.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias.

No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com.br/