terça-feira, 31 de maio de 2011

Como disse Eduardo Guimarães, esse tipo de jornalismo é uma droga!


‘Irmãos Marinho não poupariam nem a mãe, para vender revista’


Leitores me pedem que opine sobre a reportagem de capa da revista Época do último fim de semana, em que, através de montagem, exibiu a presidente da República de olhos fechados contra um fundo aveludado e negro como o de um esquife, como se estivesse morta. A montagem fica ainda mais bizarra porque Dilma sorri suavemente.
Um detalhe ainda mais macabro e que muitos talvez não conheçam por não terem tido a morbidez de lerem a reportagem que versava sobre a saúde de Dilma foi notado pelo amigo e repórter da revista Carta Capital Leandro Fortes, que, enquanto folheava a Época, perplexo, chamou-me para ver gráfico em que a presidente teve a imagem “fatiada” como naqueles cartazes de cortes de bois expostos nos açougues.
A montagem psicopata apontava órgãos internos de Dilma com setas, aludindo a supostos problemas que teria aqui ou ali.
Vi aquela barbaridade enquanto conversava com o Leandro no domingo, em Porto Alegbre, quando o encontro dos blogueiros do Rio Grande do Sul já caminhava para o encerramento. Acabei comprando a revista sensacionalista. Precisava analisar aquilo.
Poucas horas depois, ao tomar o vôo para São Paulo, comecei a conversar com alguém que parecia aprovar a reportagem da revista sensacionalista. Fez um comentário e um gracejo ao me ver lendo a Época. Perguntei o que achava daquilo. Respondeu que achara “muito criativa, a idéia”.
Quando disse ao meu interlocutor de que tamanha falta de respeito não se devia a “criatividade”, mas a luta política, discordou da premissa. Sua tese até faz sentido, apesar de que não descarto o jogo político. Afirmou que, para vender revista – ou qualquer outra coisa –, os irmãos Marinho não hesitariam em expor “a própria mãe”.
Conclusão: quanto mais se reclama da baixaria, mais se ajuda a Globo a ganhar dinheiro. Simplesmente porque há muita gente sem caráter, por aí, que se diverte com uma barbaridade como aquela. Ao menos enquanto não for vítima de vilania do mesmo quilate.

Diga “não” às drogas

• 31/05/11 • 14:58 • (23)

Aviso aos navegantes: além de blogueiro “sujo”, “primário”, “regressista” e “chapa-branca”, também sou chargista. E ando com uma vontade de voltar a desenhar…

No http://www.blogcidadania.com.br/

domingo, 29 de maio de 2011

Quando será que a mídia vai respeitar a presidentA do Brasil e passar a defender os interesses do Povo Brasileiro e não os do PSDB/DEM e da elite?

Martins Costa: mídia desrespeita Dilma e não entende Presidência

Os jornais de sexta-feira (27/5) dão grande repercussão às recentes manifestações da presidente Dilma Rousseff, que saiu em defesa do seu ministro da Casa Civil e veio a público anunciar que não aprova o material didático contra a homofobia que deveria ser distribuído em escolas públicas.

Por Luciano Martins, no Observatório da Imprensa

Como se todas as reportagens tivessem sido preparadas pelo mesmo editor, em todas elas está dito, explicita ou implicitamente, que a decisão da presidente de vir a público criticar a "politização" das denúncias contra Antonio Palocci foi resultado de uma orientação de seu antecessor, o ex-presidente Lula da Silva.

Da mesma forma, afirmam os jornais que a declaração da presidente a respeito do "kit" anti-homofobia foi uma imposição da chamada bancada religiosa.

O contrário

A imprensa tem todo direito – e é parte de suas atribuições – de buscar interpretações para os fatos. Esse é um dos elementos do processo pelo qual um fato vira notícia. No entanto, sem a apresentação de fontes qualificadas, a afirmação de que a principal autoridade do país só se move por estímulo externo é não apenas desrespeitosa com relação à figura da presidente, mas também revelação de desconhecimento sobre como funciona o sistema de decisões do Planalto.

Jornalistas que já frequentaram os centros do poder no país sabem que em torno de todas as decisões importantes sempre há um grupo de especialistas e que nenhum mandatário, nem mesmo o ex-presidente Fernando Collor, que tinha uma característica mais personalista, dispensava o auxílio de seus conselheiros.

Em momentos como o que tem vivido o governo nos últimos dias, o gabinete de crise reúne-se quase automaticamente, e dele fazem parte especialistas de diversas áreas. De modo geral, acontece quase naturalmente uma troca intensa de mensagens com opiniões, avaliações, dados estatísticos e até, eventualmente, pesquisas rápidas para previsão de resultados de cada alternativa apresentada. Acontece o mesmo nas grandes empresas, em eventos como acidentes graves e outros incidentes que possam prejudicar suas marcas.

A visita do ex-presidente Lula da Silva a Brasília, com sua proverbial capacidade para aglutinar e produzir factóides, pode ter sido exatamente o contrário do que supôs a imprensa. Enquanto Lula distraia a atenção dos jornalistas, o gabinete de crise penteava a declaração "de improviso" da presidente da República.

A imprensa tomou um drible no melhor estilo Neymar.
No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=6&id_noticia=155164

Quando o Sindicato é forte e os vereadores realmente agem em nome do povo o prefeito é obrigado a garantir o direito do educador. Parabéns, professoras e professores de Paulo Afonso/BA!

Crédito: Foto: Geraldo Alves


O Aumento do Salário dos Professores de Paulo Afonso - Esclarecimento

"O prefeito poderá escolher dois caminhos: pagar a diferença de maio imediatamente em folha suplementar ou com o salário do mês de junho. Agora é com o Prefeito, pois a Câmara Municipal cumpriu seu dever a tempo e à hora."
Redação
redacao@ozildoalves.com.br


Por Celso Pereira (Consultor Jurídico da Câmara Municipal de Paulo Afonso)

Desde ontem (sexta-feira) ouvi vários comentários de pessoas ligadas ao Prefeito dizendo que o pagamento dos professores, relativo ao mês de maio, foi sem aumento por causa da Câmara Municipal. Essa informação é falsa. É manipulação dos fatos. Tem como objetivo tirar os méritos dos Vereadores da Oposição que no tempo mínimo possível corrigiram erros do projeto do Prefeito e, em oito dias, leram, estudaram, emendaram e aprovaram a lei que tem mais de 70 artigos.
Aprovado o Projeto com as emendas, que melhoraram e aclararam a proposta, passou-se para redação final. Para introdução das emendas no texto original, a Consultoria Jurídica da Câmara solicitou ao Procurador Geral do Município a cópia, via e-mail, da proposta original, no que foi prontamente atendida.
O trabalho de incorporação das emendas e de redação final foi concluído na sexta-feira. Imediatamente, o texto final foi enviado, também via e-mail, para o Procurador Geral para que em menor tempo ele possa emitir o parecer ao Prefeito. O material físico, impresso, chegará às mãos do Poder Executivo na segunda-feira. Essa é a realidade dos fatos.
Todos que trabalham no Serviço Público sabem que uma folha de pagamento é elaborada, em média com cinco dias de antecedência da data prevista, para que os diversos órgãos da administração possam cumprir os procedimentos administrativos até o crédito em conta. Todos sabiam que era impossível a inclusão do aumento dos Professores na folha normal de maio.
É importante lembrar que foram os Vereadores da Oposição, mediante apresentação de emenda, que garantiram que os efeitos da lei valessem a partir de primeiro de maio. Pela proposta do Prefeito só valeria a partir da sanção da lei o que deverá ocorrer, talvez terça-feira ou no mês de junho.
Com a emenda aprovada, qualquer que seja a data da sanção do Prefeito, o aumento retroage ao dia primeiro de maio. Portanto, o mês de maio está garantido. O prefeito poderá escolher dois caminhos: pagar a diferença de maio imediatamente em folha suplementar ou com o salário do mês de junho. Agora é com o Prefeito, pois a Câmara Municipal cumpriu seu dever a tempo e à hora.
O resto é informação falsa e manipulada que deve ser rejeitada pelos cidadãos e, sobretudo pelos Professores beneficiados por uma lei que esperaram por muito tempo.

No http://www.ozildoalves.com.br/internas/read/?id=8871

NADA, nadinha, foi a ação dos vereadores da bancada do prefeito (DEM/BA) em prol da educação de Paulo Afonso, dos educadores e das educadoras da cidade. 
 Ô bando de inoperantes! Volta Marquinhos! Volta Marquinhos!


Geraldo Alves - Paulo Afonso(BA)





VEREADORES APROVAM PLANO DE MAGISTÉRIO SEM VOTOS DE GOVERNISTAS
Nenhum vereador governista participou da votação.



Com o plenário lotado de professores da rede municipal de ensino, a Câmara de Vereadores de Paulo Afonso aprovou o Estatuto e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos professores municipais. O projeto original, de autoria do Poder Executivo, teve dez emendas, duas delas do próprio executivo. A sessão contou com a participação de representantes da APLB (Sindicato da Categoria), inclusive a presidente Esmeralda Patriota e de membros da Secretaria Municipal de Educação. Este pleito vem sido cobrado há mais de 20 anos pela categoria, que vê cumprida uma árdua luta contra interesses de grupos políticas que ignoram os direitos dos trabalhadores.


O curioso da sessão é que, apesar do projeto ter sido de autoria do executivo e de contemplar centenas de servidores públicos municipais, nenhum vereador governista participou da votação. O vereador Petrônio Nogueira se ausentou da sessão para participar da missa de 01 ano da morte de um de seus ex-assessores. O ex-líder do governista Marcondes Francisco não compareceu a sessão. E antes da votação do PL, a platéia ficou atônita com a saída inexplicável do plenário dos vereadores Antonio Alexandre e Juvenal Teixeira. Alexandre alegou que estava sendo prejudicado pelo público em seu discurso.


Sem os vereadores da base do prefeito Anilton Bastos, o Projeto de Lei que dispõe sobre a estruturação do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal de Paulo Afonso, apesar de ter apenas 06 votos (Aroldo, Celso, Daniel, Dinho, Gilson e Ozildo), o presidente não vota, foi aprovado pela unanimidade dos presentes e terá sua vigência a partir de 1º de maio de 2011.


O Vereador e Presidente da Câmara, Regivaldo Coriolano da Silva (PC do B), destacou que a aprovação do projeto foi uma grande conquista para os servidores do Magistério e uma grande luta da Câmara municipal, tendo em vista, que o projeto da forma que foi encaminhado pelo poder executivo, deixava de contemplar algumas conquistas para os servidores e só depois de uma ampla discussão dos Vereadores e com a intervenção do próprio sindicato o projeto recebeu algumas modificações e ai sim pôde ser aprovado.


Para o vereador Celso Brito, a ausência dos vereadores da bancada do governo deve ter se dado porque não haveria argumentos por parte deles, já que os mesmos se quer deram vistas ao projeto (com exceção de Petrônio Nogueira que deu parecer). “Sabe por que eles não pegaram (o PL) para ler? Porque eles obedecem a um senhor! Não importa o interesse da categoria dos professores. Importa o que o prefeito municipal manda, e ele abaixa a cabeça e aprova sem ler!”, exalta o líder da oposição, respondendo que o PL está sendo votado nessa data porque os vereadores não seriam irresponsáveis de votar algo tão importante sem antes ler e discutir com profissionais de educação e obter parecer jurídico. O vereador exemplifica a necessidade dos pareceres, apresentando que no Projeto de Lei enviado pelo Executivo, aonde deveria constar quando entraria em vigor a Lei estava “xx de xxxx de 20xx”, dentre tantas foram 10 emendas apresentadas. Ainda expôs que, sempre que forem enviados ao plenário, projetos voltados aos professores e a todo funcionalismo municipal, irão ter todo cuidado para que tramite na legalidade e consciência do legislador, deixando claro, que as emendas votadas tiveram a finalidade de afinar as garantias a categoria do magistério (ouça discurso aqui).


Integram o Plano de Cargos ora aprovado pela câmara, os profissionais da educação que exercem atividades de docência, os que oferecem suporte pedagógico direto a tais atividades, assim considerado as de direção ou administração escolar, de supervisão, de inspeção e de orientação educacional, e os que exercem atividades de apoio pedagógico, como orientação psicopedagógica.


Fonte: www.celsobrito.com.br

Com informações do site: OzildoAlves


http://celsobrito.com.br/popvideos.php?cat=1196


Geraldo Alves
No http://www.ganoticias.com.br/?pg=noticia&id=125

sábado, 28 de maio de 2011

ALERTA: Brasil tem câncer midiático

Época supera Veja em imundície e quer matar Dilma

Alertado por um leitor, fui ver a capa da Época, na qual uma foto da presidenta, de olhos fechados, é usada para ilustrar uma matéria sobre uma suposta gravidade de seus problemas de saúde.
É sordidamente mórbida.
Registra que os seus médicos dizem que ela “apresenta ótimo estado de saude”, mas a partir daí tece uma teia mal-intencionada e imunda sobre os problemas que ela apresentou e os outros que tem, normais para uma mulher da sua idade.
O hipotireoidismo, por exemplo, é problema comuníssimo entre as mulheres de mais idade. É por isso que todo médico pede a eles, sempre, o exame de TSH. E o hormônio T4 – Synthroid, Puran, Levoid, Euthyrox e outros – tomado em jejum, é a mais básica terapêutica, usada por anos e anos por milhões de mulheres do mundo inteiro.
A revista publica uma lista imbecil de “medicamentos” que a presidente tomava, em sua recuperação de uma pneumonia, listando tudo, até Novalgina, Fluimicil e Atrovent (usado em inalação até por crianças), e chegando ao cúmulo de citar “bicarbonato de sódio – contra aftas”.
Diz que o toldo que abrigou Dilma de uma chuva, em Salvador, ” lembrava uma bolha de plástico”.
Meu Deus, o que esperavam que fizessem com uma mulher que se recuperava de um pricípio de pneumonia? Que lhe jogassem um balde de água gelada por cima?
Essa é a “ética” dos nossos grandes meios de comunicação. Não precisam de fatos, basta construírem versões, erguendo grandes mentiras sobre minúsculas verdades.
Esses é que pretendem ser os “fiscais do poder”.
Que imundície!
No http://www.tijolaco.com/

A saúde da nossa querida presidenta vai bem. Mas quando é que o Brasil vai se curar do câncer do golpismo midiático?

Época não merece desmentido. Merece processo

Os médicos Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico, e Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês, por solicitação da Presidenta Dilma Roussef, emitiram agora à tarde um longo e detalhado relatório sobre os atendimentos prestados a ela.
Tratam em detalhes e com absoluta transparência todo os diagnósticos e terapêuticas relativos a eles.
O assunto de interesse público – a saúde da Presidenta – foi tratado com uma transparência ímpar. Aliás, sempre foi, mesmo quando ainda candidata.
Mas não foi transparência o que fez a Época. Foi violação de documentos médicos  privados  -  e cuja divulgação só pode ser feita por autorização do paciente, segundo resolução nº1605/2000, do Conselho Federal de Medicina.
A revista teria todo o direito de formular perguntas sobre a saúde da presidente a ele ou a seus médicos. Mas está confesso nas próprias páginas da revista que “Época teve acesso a exames, a relatos médicos e à lista de medicamentos usados pela presidente da República”. Não foi, repito, informação sobre assuntos ou políticas públicas. Nem mesmo um diagnóstico ou prognóstico que, por sério, pudesse ter interesse para a sociedade. Foram detalhes personalíssimos, que a ninguém dizem respeito.
Isso é crime, previsto no Art. 154 do Código Penal. Tanto quanto é crime a violação de um extrato bancário, de qualquer pessoa. Crime para quem viola o que está sob sua guarda, seja um profissional hospitalar ou um gerente de banco, quanto para quem o divulga, sabendo que foi obtido de forma ilícita.
Não havia um crime a denunciar, um perigo a prevenir, algum direito de pessoa ou da sociedade a proteger, com a divulgação.
A intenção, prevista na lei de “produzir dano a outrem” está marcada pela fotografia “fúnebre” da capa e pela reunião maliciosa entre o uso de remédios para uma infecção – a pneumonia – com outras situações que nada têm a ver com ela – o hipotireoidismo, por exemplo – e até substâncias de uso tópico para aftas, como o bicarbonato de sódio e o Oncilon.
Isso nada tem a ver com o dever de dar informações sobre a saúde de uma pessoa pública.  Tanto que elas são e foram dadas sempre, nos boletins médicos.
A motivação foi política: gerar medo, intranquilidade e dúvida sobre sua capacidade de governar. O que se praticou foi um crime – e não apenas um violação ética, o que já é grave – e crimes devem merecer responsabilização.
Mas, aqui, no país onde o inimigo político é culpado até que prove sua inocência (e olhe lá), pretender que a imprensa aja dentro da lei é “perseguição”.
PS. Senti falta da nossa blogosfera progressista para falar deste absurdo e do assanhamento tucano em demolir o governo que o povo elegeu. Será o frio que está fazendo hoje? (Em tempo, o Azenha deu divulgação a esta maracutaia farmacêutica da Época)
No http://www.tijolaco.com/

CHARGE DO BESSINHA

O que temem os defensores da ditadura?

RESPOSTA AO SR. ÁLVARO FERREIRA
 Em resposta ao seu comentário  sobre o  texto” VÁ PRA CASA GENERAL!”
 Publicado no blog Terra Brasilis
http://profdiafonso.blogspot.com/

Prezado Sr. Álvaro Ferreira
Sei muito sobre os anos de chumbo, vivi essa era trágica no Brasil. Era amiga de muitos que foram torturados, sei de relatos de torturas horripilantes, e conhecia muitos que foram mortos nos porões da ditadura. Um governo legítimo eleito pelo povo foi brutalmente derrubado pelo golpe dos militares. Um governo que iria fazer o que Lula fez e que a presidenta Dilma está dando continuidade. Um governo para o povo, um governo que iria diminuir a pobreza, a miséria e a desigualdade social. Um governo de liberdade, fraternidade, solidariedade e democrático em um país soberano. O Sr. queria o que diante do golpe, das atrocidades cometidas? Que ficássemos todos de braços cruzados assistindo a todas as barbáries cometidas pelo regime sem reagir? Lógico que houve reação, não havia outra maneira de lidar com os ferozes ditadores, torturadores e os financiadores dessa barbárie, ricos e poderosos alinhados com a CIA, com os EUA, a não ser pela luta armada. Não havia diálogo possível, não havia entendimento, a ordem era prender, torturar, matar, e sumir com os corpos, de quem quer que fosse contra a ditadura militar nem que fosse só em pensamento. Ledo engano o seu de que não conheço a formação de um militar. Sou filha de um militar, de um Capitão da PM já falecido. Um homem íntegro, honrado, inteligente, culto, que não compactuou com a ditadura. Com boas ligações com o chefe do Estado-Maior do Exército na época, interrompeu as torturas e impediu que nosso amigo fosse morto, conseguiu que ele fosse posto em liberdade. Conseguiu que os agentes da OBAN parassem de perseguir meu marido e eu. Quanto ao Palocci, é uma pessoa que admiro, inteligente, colocou o Brasil no rumo certo, tirou o país da UTI financeira em que FHC nos deixou, deu uma imensa contribuição ao Brasil. Vai esclarecer ao PGR e ao MPF todas as dúvidas e ilações que pairam sobre ele. Delúbio Soares é uma ótima pessoa, se errou não fugiu, não se escondeu, assumiu sua responsabilidade, enfrentou a fúria da oposição nas CPIs do Fim do Mundo e vai enfrentar o julgamento no STF. A sociedade vai ter deles todas as respostas dos seus atos. Agora, voltando a falar da Comissão da Verdade, por que ela apavora tanto os militares, os agentes da repressão da era trágica do Brasil? Por que se escondem como ratos em suas tocas? Quem eram eles, onde estão, o que fazem nos dias de hoje? O coronel Heleno até pode ter tido seus méritos atuando em missões de paz no exterior, mas perde esses méritos quando, em solo brasileiro, defende as barbáries da ditadura militar, defende o indefensável e fala, como um bocó, que o governo do presidente João Goulart iria ” cubanizar o Brasil”. O mesmo falavam de Lula antes de ele se eleger, o mesmo falavam da presidenta Dilma antes da eleição, e o Brasil só faz crescer soberano, com justiça social, com diminuição da pobreza, com queda na desigualdade social, com geração de empregos recorde. O general Heleno, saudosista da ditadura, passou para a reserva. Ele que aproveite e vá descansar, não fique sonhando com a volta da ditadura militar porque isso não vai ocorrer nunca mais. Digo e repito: para ele, ir cuidar de flores é uma ótima terapia, e seria bom para o Sr. também.
Jussara Seixas

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Arquivos da ditadura militar agora é patrimônio da humanidade

Unesco considera arquivos da ditadura militar como patrimônio da humanidade


Arquivos da ditadura militar brasileira agora fazem parte da “memória do mundo”. Essa é a segunda vez que um projeto brasileiro é aprovado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), tornando-se patrimônio da humanidade.
O projeto apresentado pelo Brasil “Rede de informações e Contrainformação do Regime Militar no Brasil (1964-1985)” foi aprovado pelo Comitê Consultivo Internacional do Programa Memória do Mundo (MoW – Memory of the World), numa reunião ocorrida em Manchester (Reino Unido), no período de 22 a 25 de maio.
Criado pela Unesco em 1992, o programa tem como objetivo preservar e difundir amplamente documentos, arquivos e bibliotecas de grande valor mundial, buscando impedir, assim, que o patrimônio da humanidade seja esquecido.
A candidatura brasileira ao Memória do Mundo incorporou acervos de fundos de órgãos centrais do Serviço Nacional de Informação (Sisni), sob a guarda do Arquivo Nacional, e de órgãos de informação dos estados da Federação, estes custodiados por arquivos estaduais ou por outras entidades parceiras do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas.
O Memórias Reveladas foi criado em 2009, e sua gestão foi confiada ao Arquivo Nacional. O centro conta hoje com 55 instituições e entidades parceiras, incluindo diversos governos e arquivos estaduais, universidades e centros de documentação, e tem por objetivo atuar como um pólo difusor de informações contidas nos registros documentais sobre as lutas políticas no Brasil nas décadas de 1960 a 1980.
A vitória da candidatura do Brasil garante visibilidade mundial a esses importantes acervos, contribuindo para a sua preservação na medida em que chama a atenção do poder público e da sociedade brasileira para a necessidade de proteger e tornar disponíveis para consulta os arquivos do período do regime militar.
Portal Brasil

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"Não por acaso, esse País deu ao mundo alguns dos maiores educadores de todos os tempos: Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Milton Santos. Nós sabemos educar, temos que fazê-lo e já não temos nenhuma dúvida: a educação é o único caminho para o futuro." Professor Delúbio Soares

* Delúbio Soares
Diferente da austeridade imposta pela educação de séculos atrás, quando o rigor da disciplina – muitas vezes com severos castigos corporais – era o que imperava na condução do ensino, pensar hoje a educação é uma tarefa que precisa ser feita com sensibilidade, razão, forte sentido humanista e, acima de tudo, vontade política.
A educação ultrapassa os limites dos abnegados professores batalhando na sala de aula, e vai para muito além dos limites físicos de nossas escolas. Essa palavrinha mágica abre portas, desenha o destino e tange no horizonte o futuro num sopro de anseio e vontade. A educação é emancipação social, econômica, política e ideológica. A educação é o princípio da cidadania e a consolidação dos povos como nações.
Não por acaso, a educação é a área da administração pública que, por lei, deve receber o maior investimento dos governos em seus orçamentos. Desde a formação do movimento sindical, em 1979, e mais à frente com a redemocratização do País, na década de 1980, a educação avançou em determinados pontos e ficou engessada em outros, num contexto complexo e desafiador. Os professores passaram a propor, com mais audácia, novos caminhos para a educação, adequando-a, cada um ao seu modo de pensar, a modelos que o sistema público não conseguiu absorver.
A começar pela estrutura física das escolas, que é a mesma desde quando fui aluno no saudoso Lyceu de Goiânia. Apenas recentemente ouvimos falar em Escola em Tempo Integral, algo que já existe há anos na Europa. A distância da política nas escolas, sempre trancada nos gabinetes, também é fator preocupante de comprometimento do setor público com essa importante área que já foi, em parte, tomada pela iniciativa privada.

Os problemas da educação começam no ensino básico. Essa fase essencial em nossas vidas, onde estão as raízes do  interesse humano  pelo conhecimento e da nossa própria personalidade, continua “enciclopédica”, tradicional e voltada para métodos antiquados, dissociados da realidade e dos tempos difíceis e desafiadores em que vivemos. Um ensino ainda dentro de padrões arcaicos de educação, onde os alunos não veem aplicabilidade naquilo que lhes é ensinado, aprendendo coisas que de nada lhes servirão na vida prática durante os cursos primário e secundário, gerando reflexos negativos quando chegam na universidade, sem uma base mais sólida e consistente.
Infelizmente, o Brasil apresenta outra deficiência crônica quanto ao ensino público superior. Deficiência que começou ainda no Brasil Colônia e se arrastou até os dias de hoje, tornando-se agora num nó que precisa ser desatado por uma profunda reforma universitária. Por falta de planejamento e visão de futuro, o País não teve como absorver a quantidade de alunos que estava saindo do ensino médio e ingressando no curso superior. Não existiam vagas para todos, e o País começou a apresentar impressionante demanda reprimida. O crescimento dessa demanda pode ser atribuído a dois fatores: o próprio aumento vegetativo da população e a necessidade cada dia mais frequente de profissionais e mão-de-obra qualificada.
Não existia por parte da iniciativa privada  interesse maior em realizar investimentos de porte nessa área. As exigências do MEC eram muitas, dificultando a possibilidade de grupos educacionais investirem no setor. Para se constituir uma faculdade, eram necessários laboratórios específicos, nem todos os cursos eram liberados, e, os que eram, sofriam limitação no número de vagas a serem oferecidas. Resultado: o interesse em se investir na educação superior era quase nulo.
Em 1987, o Ministério da Educação ampliou a facilidade de abertura das instituições particulares de ensino superior, diminuindo exigências e possibilitando o aumento do número de pessoas que ingressaram nas universidades. Só para se ter uma ideia, depois dessa medida o número de faculdades particulares aumentou mais de 300%, de 1987 a 1996, possibilitando que mais e mais estudantes brasileiros pudessem se formar, trabalhando de dia, estudando à noite e ampliando os seus horizontes de vida.
Se por um lado essa medida permitiu o aumento no número de trabalhadores com curso superior no País, também é verdade que a proliferação sem limites de faculdades particulares, com cursos (não todos) abaixo do padrão de qualidade, colocou no mercado uma pequena parcela de diplomados sem maior qualificação. Mas nem isso diminuiu o progresso alcançado e os milhares de excelentes profissionais que saem a cada ano dos bancos das universidades públicas ou particulares.
Há uma peça fundamental nessa engrenagem abençoada da educação, desde o jardim da infância até a pós-graduação nas universidades: o professor, esse missionário tantas vezes incompreendido, mal pago, enfrentando dificuldades de toda ordem, mas dando conta do seu recado! Os mestres desse Brasil gigantesco, seja a professorinha em começo de carreira lá nas margens do Araguaia, seja o consagrado catedrático das melhores universidades de nível internacional, são patrimônio inestimável, intocável e indispensável do povo brasileiro. Nem os pisos salariais baixíssimos, nem as escolas em petição de miséria, nem a falta de giz, nem os quilômetros de estradas de terra, com lama ou poeira, são empecilhos para que esses brasileiros da melhor qualidade forjem as gerações do futuro. B enditos os professores!
Otimista, percebo algumas mudanças na educação tanto em Goiás quanto no Brasil. As transformações apresentadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio, por exemplo, dão um primeiro e importante passo para uma nova filosofia da educação, com reflexos positivos ao ensino superior. Primeiro, por tirar o aluno do vício enciclopédico, com aplicação das provas “em cima” de áreas do conhecimento, exigindo habilidades e competência do estudante. Aí está sendo edificada uma sólida base para o futuro de nossos estudantes que é, também, o futuro do próprio País.
A eleição direta para diretores das escolas públicas, outra conquista do movimento sindical e da comunidade escolar, é mais um avanço na educação.  Da mesma forma, a eleição direta dos reitores modernizou a vida universitária, democratizando-a e oxigenando-a.
O processo democrático é um momento importante, único e transparente, onde os pais discutem lá dentro da escola – no que chamamos de gestão participativa – qual o modelo de ensino que querem para os seus filhos, concretizando mais ainda o exercício da cidadania e a sedimentação de um modelo democrático e eficiente de se educar para a vida e o futuro. Sem envolver a sociedade nos assuntos ligados ao meio escolar, as decisões eram tomadas “de cima para baixo”, estabelecidas conforme as conveniências políticas dos governantes, prejudicando seriamente a qualidade do ensino ministrado aos educandos e o ânimo dos educadores.
Da mesma forma, o programa de Educação de Jovens e Adultos, o EJA, fez com que o número de analfabetos caísse. Quantos pais e mães de famílias, muitos com filhos inclusive formados, redescobrem o mundo através do alfabeto! Algo que antes não fazia muita falta – após anos de costume –, hoje se torna indispensável, valoroso, formidável, bonito e mágico. Lembro-me do poeta Thiago de Mello ao dizer da alegria nos olhos de quem aprendeu a ler.
O Brasil está seguindo rumo ao seu destino de grandeza. Nossas riquezas naturais, a beleza de nossa terra, a grandeza de nosso povo, a história feita a golpes de bravura e patriotismo, nada disso valeu ou valerá se não investirmos até o último centavo numa educação sólida, com o professor valorizado e o estudante bem preparado.  Não por acaso, esse País deu ao mundo alguns dos maiores educadores de todos os tempos: Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Milton Santos. Nós sabemos educar, temos que fazê-lo e já não temos nenhuma dúvida: a educação é o único caminho para o futuro.
Delúbio Soares é professor

No http://blogdadilma.blog.br/2011/05/educacao-unico-caminho-para-o-futuro.html#more-70633

CPI para tráfico de pessoas

CPIS / TRÁFICO DE PESSOAS
27/05/2011 – 16h35


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tráfico nacional e internacional de pessoas realiza, na terça-feira (31), às 11h, audiência pública sobre o tema, quando serão ouvidos representantes de entidades governamentais e organizações da sociedade.
Proposta pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA), a comissão vai investigar a máfia que, segundo o requerimento de criação, movimenta todos os anos pelo menos US$ 32 bilhões e afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas. “O tráfico de pessoas é uma das atividades ilegais mais lucrativas do mundo. Essa rede criminosa envolve violações a direitos humanos, exploração de mão de obra escrava, exploração sexual comercial e até tráfico de órgãos”, justificou ainda a senadora no requerimento.

Para o debate, foram convidados o promotor de Justiça, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NEPT-GO), Haroldo Caetano da Silva; Delano Cerqueira, da Divisão de Direitos Humanos do Departamento de Policia Federal; Rodrigo Vitória, Oficial de Programa – Unidade de Governança e Justiça do Escritório das Nações Unidas para Combate e Prevenção ao Crime (UNODC); e Thiago Tavares Nunes de Oliveira, presidente da SaferNet Brasil, organização voltada à defesa de crianças e adolescentes na internet.
Integram a CPI os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Angela Portela (PT-RR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Waldemir Moka (PMDB-MS), Paulo Davim (PV-RN), Marinor Brito (PSOL-PA), Randolfe Rodrigues (PSOL-PA), como titulares; e Lídice da Mata (PSB-BA), Cristovam Buarque (PDT-DF), Ricardo Ferraço (PMDB-MA) e João Alberto Souza (PMDB-MA), como suplentes.

Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado
No http://blogdadilma.blog.br/2011/05/cpi-do-trafico-de-pessoas-realiza-audiencia-na-terca.html#more-70669

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Parabéns, Denir! Garota Prodígio, eu já sabia!

Com "Ricos Olhos"  Denir do Vale vence em 1º lugar no I Festival de Música de Campo Formoso


Em tempo: Essa garota vem nos acenando com seu talento desde os tempos em que passou pela escola. Mas o seu talento sempre foi reconhecido primeiro fora da cidade - 5º lugar em um concurso nacional de redação sobre Nísia Floresta, primeira femista do Brasil e agora mais este prêmio na música. O que lhe falta agora? A valorização da cidade desta talentosa pauloafonsina. Acreditem, Paulo Afonso é quem vai ganhar.

Em tempo 2: Dale Denir!

As empregadas domésticas lutam por melhores condições de trabalho

O que estamos esperando?! Redução da jornada de trabalho já!

614 milhões no mundo enfrentam jornada excessiva, diz OIT

A jornada de 40 horas semanais é o padrão legal predominante no mundo, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma das agências da ONU. Apesar disso, um em cada cinco trabalhadores tem uma carga semanal acima das 48 horas, que é o valor máximo definido pela legislação internacional. São 614,2 milhões de trabalhadores com jornada excessiva, a maior parte na Ásia e África.

Na América Latina os números são melhores. A jornada máxima legal varia de 40 (no Equador) a 48 horas (Argentina), mas a carga efetivamente trabalhada, medida pelos institutos oficiais, é menor. Segundo a OIT, no Brasil a jornada efetiva é de 41,3 horas para os trabalhadores assalariados. Na Argentina atinge 41,5, e no México chega a 43,5 horas.

Mas a própria OIT adverte que esses números podem esconder realidades distintas dependendo do setor, como ocorre em outros países. Na China, por exemplo, a jornada legal é de 40 horas e a efetiva é de 44,6 horas, mas há setores, como o de hotelaria, que têm carga de 52 horas semanais.

De acordo com a OIT, os dados sobre os países emergentes e em desenvolvimento ainda são incompletos, o que dificulta uma análise mais detalhada da jornada de trabalho.

História

A primeira convenção da OIT sobre a jornada de trabalho é de 1919, que estabeleceu o princípio de “8 horas por dia e 48 horas por semana” para o setor manufatureiro. Esse critério acabou tornando-se referência para todos os países. Mesmo antes disso, Nova Zelândia e Estados Unidos já adotavam a carga de 48 horas.

Após a Segunda Guerra Mundial (1945), os países industrializados começaram um movimento de redução da jornada para 40 horas, pressionados pelos sindicatos.

No Brasil, só houve duas regulamentações da jornada de trabalho: a primeira em 1943, quando a carga semanal foi estipulada em 48 horas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em 1988 foi reduzida para 44 horas pela Constituição.

Fonte: Agência Câmara
No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=155040&id_secao=1

Agora é pelas 40 h, pessoal!

Centrais pressionam para votar emenda das 40 horas

Os deputados Marco Maia (de barba) e Paulinho da Força no ato pelas 40 h
Foi muito positivo o ato exigindo a votação da Proposta de Emenda Constitucional 231/95, que reduz a jornada de trabalho, hoje à tarde, no Salão Negro do Congresso Nacional. Mais de 500 sindicalistas, dirigentes das centrais de todo o país se reuniram com deputados e com o presidente da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS), para pedir que se vote a diminuição  da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem alteração de salário.
Maia disse que instalará uma câmara de negociação para tentar um acordo e acelerar a votação. Eu, ao contrário, acho é que temos de votar, porque acho que esta câmara pode significar mais uma forma para postergar e adiar essa reivindicação do conjunto dos trabalhadores brasileiros. Ainda mais porque as próprias centrais sindicais admitem que a mudança pode ser progressiva.
A PEC já passou por todas as comissões permanentes da Câmara, a questão agora é mais política do que burocrática. E se é política,  a mobilização dos trabalhadores será incisiva daqui pra frente, para  que aconteça o que Maia garantiu, durante o ato: o projeto entrar na pauta do plenário ainda este ano.
No http://www.tijolaco.com/

Agora é a hora da redução da jornada de trabalho (44 - 4 = 40), queridas trabalhadoras e queridos trabalhadores

terça-feira, 24 de maio de 2011

Será que as igrejas brasileiras estão com saudade da inquisição?!

FIQUE DE OLHO, PRESIDENTA!


A viabilização de direitos e garantias assegurados na Constituição de 1988 devido a letargia do legislativo brasileiro deixa inúmeras lacunas e, por vezes, nega aquilo que está assegurado.
Decorrentes desse processo existem pessoas que reclamam nova Constituição, reformas e, aqueles que dizem que o atual texto é inviável.
Esse descompasso entre a velocidade da regulamentação e o desenvolvimento do país tem gerado efeitos colaterais.
Um destes é a enormidade de leis tratando de direitos que já estão na Constituição ou na legislação esparsa, mas, sem a claridade suficiente, o que permite ser aproveitado pelos sentimentos que se adicionam o sufixo “ista”, sempre perigosos.
Esquecem que não é a quantidade de leis, nem o tamanho das penas que faz um país evoluir, mas, a qualidade da sua legislação e a efetiva implantação.
Nos últimos tempos se acirrou a discussão sobre direitos em relação as uniões homoafetivas que, convenhamos, teve muito pouca boa-vontade dos legisladores, visto que bastava adicionar um artigo na lei das uniões estáveis equiparando-as.
Foi preciso a Suprema Corte decidir haja vista que deputados e senadores temerosos a posição das igrejas, se omitiram.
Agora se discute a PL 122, que visa criminalizar a discriminação, mas, isso já se encontra disposto na Constituição de 1988 e recepcionado pelo Código Penal.
Infelizmente, se tenta resolver por lei um problema cultural que é a dissimulação de preconceitos, não apenas em relação aos homossexuais, mas contra nordestino, contra negros, contra obesos, entre tantos que são atingidos diariamente de várias formas, tornando-se motivo de chacotas.
O movimento que se organiza para pressionar a Presidenta Dilma, deveria estar lá no Congresso Nacional abrindo campo para uma discussão mais ampla, necessária desses temas.
Embora tenha o poder de veto, dificilmente a Chefe do Executivo irá se posicionar contra a maioria do Congresso.
Até porque, o veto pode ser derrubado pelos deputados e senadores.
Sou contra toda a forma de discriminação, inclusive, dos heterossexuais, de brancos, de índios, de tantos descendentes de povos que vieram a contribuir para este país plural em toda a sua extensão.
Assim, seja qual for a decisão da Presidenta Dilma é apenas um fato que aconteceria mais cedo ou mais tarde e que independe de qualquer da vontade ou da convicção pessoal da estadista.
Hilda Suzana Veiga Settineri

No http://blogdadilma.blog.br/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mais uma vez o PT dando fôlego para os demos. Assim não dá! Conta outra, Paulo Rangel!

A AVALANCHE


A AVALANCHE
Os resultados das eleições de 2010 projetaram algumas possibilidades de mudanças na política pauloafonsina. Mário Negromonte projetou de forma surpreendente seu próprio filho como deputado estadual, depois da vitória tornou-se ministro das cidades no governo Dilma e tem como aliados fortes o vice-governador do Estado e o prefeito de Salvador. Sendo praticamente um “vice-rei” da Bahia (o governador Wagner é temporariamente o “rei”) está preparando um cerco à prefeitura de Paulo Afonso. Uma das peças-chave do tabuleiro ele já destronou: o ex-deputado Luis de Deus, que na inviabilidade de se reeleger deputado estadual lançou-se na aventura de uma candidatura a deputado federal. A aventura quase deu certo, mas com a derrota caiu a influência do ex-deputado. Mário agora mira a prefeitura. Derrubado Luis, falta derrubar Anilton.
Para muitos na cidade isso não só será inevitável como desejável. O provinciano típico parece ter o desejo de trocar de Senhor de vinte em vinte anos. Algumas pessoas chamam isso de “democracia”. Uma palavrinha que já sabemos servir para muitos propósitos: bombardear países, chacinar pobres e ganhar prefeituras são alguns deles. Mas Mário que se cuide, pois Luis de Deus tem uma carta na manga e ela se chama Paulo Rangel. Luis e Rangel passaram publicamente a negociar a ida do prefeito Anilton para a base aliada do governador Wagner e isso poderá fortalecê-lo. É bom lembrar que Luis ainda tem chances de assumir uma vaga como deputado federal, é bom lembrar que o “rei” Wagner tem medo de seu “vice-rei”, é bom lembrar que a máquina da prefeitura está com Anilton. Mário pode até conseguir, mas a batalha vai ser dura.
Luis de Deus e Paulo Rangel juntos. DEM e PT juntos. Isso seria irrealizável há dez ou quinze anos atrás, mas o DEM (antigo PFL) foi o partido que mais defendeu as privatizações e hoje conhece uma decadência merecida. É provável que um cadáver de quinze dias esteja em melhores condições que este partido. E o PT aceitou as regras da globalização neoliberal. Tornou-se um colosso político-administratico, mas do ponto de vista programático-ideológico virou um cadáver de dois dias. Tudo pronto para uma “bela amizade” em Paulo Afonso. Uma amizade temporária, as facas ficam guardadas para a próxima briga.
A avalanche preparada por Mário encontrará forte resistência, mas poderá dar certo. A grande carta de Mário é seu filho. Mário Júnior foi um dos deputados mais votados na Bahia. É bom não esquecer que a idéia de um político jovem em ascensão já comoveu esta cidade em uma época não muito remota. E já sabemos que a história costuma se repetir, às vezes como farsa, outras como tragédia, ópera-bufa, tolice, etc. As opções são muitas. O que já sabemos é que haverá um confronto em 2012. Mário versus Luis. As outras forças são secundárias e circulam entre estas principais. É possível uma terceira candidatura, mas já está eleita à inutilidade patética. Os embates já começaram na imprensa local e torcidas organizadas de ambos os lados se manifestam. Paulo Afonso trocará de dono? Ainda é cedo para responder.
Aristóteles Lima Santana, 05/04/2011.

No http://aristoteleslima.blogspot.com/

domingo, 22 de maio de 2011

HUMOR

No http://esquerdopata.blogspot.com/  

e no  http://www.vermelho.org.br/charges.php?id_param_charge=532&pagina=1

Charges

18 de Maio de 2011 - 15h51

Charge de Bira para A Charge Online

17 de Maio de 2011 - 15h52

Charge de Nani para A Charge Online

16 de Maio de 2011 - 20h15

Charge de M.Jacobsen para A Charge Online

Homens iguais a Strauss-Kahn aqui no Brasil a gente tem aos monte, mas a justiça dos EUA e do Brasil quanta diferença.

Strauss-Kahn e Abdelmassih: a diferença

AP
O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn protagoniza um midiático escândalo sexual, depois de ser acusado de estupro por uma camareira de Nova ...
O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn protagoniza um midiático escândalo sexual, depois de ser acusado de estupro por uma camareira de Nova Iorque
Vitor Hugo Soares
De Salvador (BA)

"Vamos recordar", como dizia Pacheco Filho, nobre e querido animador de rádio de um dos programas de maior audiência nas tardes baianas dos anos 60. Sucesso retomado por Pacheco décadas depois nas tardes de domingo na Radio Metrópole (a convite de Mário Kertész), até a morte que calou uma das vozes e nomes mais marcantes da história radiofônica da Bahia e do País.
Em Nova Iorque, há exatamente uma semana, o francês Dominique Strauss-Kahn, chefe do FMI e um dos homens mais poderosos do planeta, foi detido dentro de um avião no Aeroporto John F. Kennedy. Já estava instalado na poltrona de Primeira Classe do aparelho da Air France que se preparava para voar até Paris, no continente europeu, do outro lado do Atlântico e, provavelmente, fora do alcance do braço da polícia e, principalmente, da justiça americana.
O que se veria a seguir, em vertiginosa e espantosa sucessão de fatos e imagens de uma das mais espetaculares coberturas de mídia já realizadas nos Estados Unidos e na França - mas também no resto do mundo, incluindo o Brasil -, é algo incomum. Mesmo nos filmes e romances de ação, suspense e aventura mais extraordinários.
Acusado de violentar uma camareira de luxuoso hotel novaiorquino, o homem mais temido dos países em crise financeira em busca de bóia de salvação - Portugal e Grécia, por exemplo - recebeu voz de prisão. Algemado, o político do Partido Socialista da França - nome preferencial das pesquisas para a sucessão de Sarkozy na eleição presidencial do ano que vem - foi retirado do avião e apresentado a uma juíza, que o mandou para a cadeia, diante de indícios robustos apresentados pela polícia.
Mas o salto do diretor do FMI do paraíso para o inferno estava apenas começando. Strauss-Kahn, que deveria participar na segunda-feira de uma reunião em Bruxelas, com ministros da União Europeia (UE), sobre a possível reestruturação da dívida grega, foi mandado pela juíza para o presídio de Rikers Islanda, não antes de ter sido formalmente acusado de sete crimes de caráter sexual.
Se condenado pela rígida e implacável lei americana em casos do tipo, o agora ex-diretor do FMI poderá ficar mais de 70 anos na prisão, se tiver tempo de vida suficiente para isso, obviamente. Quinta-feira, um dia antes do previsto, a justiça formalizou a acusação contra Dominique, para que ele responda nos Estados Unidos pelos crimes que lhe são imputados. Mas, mediante pagamento de fiança, milionária, permitiu que ele responda em liberdade. Com um policial permanentemente de plantão na porta do apartamento onde ficará em NY, além de um dispositivo eletrônico amarrado no calcanhar, para que possa ser localizado em caso de tentativa de fuga.
Mesmo com a polícia e a justiça fazendo tão rápido a sua parte, ainda é cedo para o desfecho do caso com tudo para virar em um dos mais rumorosos confrontos judiciais deste século em curso, além de desnudante e implacável embate de mídia, envolvendo veículos de comunicação norte-americanos e franceses.
Agora, trocando de caso, mas sem sair do assunto, uma pausa para rápido olhar e reflexão sobre o Brasil.
Em São Paulo, mais importante capital brasileira, vigoroso tambor de ressonância política, financeira e social do país - para o bem e para o mal - o médico Roger Abdelmassih foi preso pela primeira vez em 17 de agosto de 2009, acusado de ataques sexuais a 57 mulheres, pacientes internadas em sua clínica, uma das mais badaladas e caras na área de reprodução humana.
Em um dos maiores escândalos da medicina, da mídia e da justiça, o médico teve prisão preventiva decretada depois que as vítimas afirmaram ter sofrido ataques sexuais durante consultas. Os crimes haviam sido denunciados pela primeira vez ao Ministério Público em abril de 2008, por uma ex-funcionária do médico.
Poupo os leitores de detalhes escabrosos do caso, porque o relevante aqui é lembrar que em agosto de 2008 - três meses depois -, Abdelmassih foi intimado pelo Ministério Público a depor, mas não compareceu, e, a partir daí, o caminho da impunidade, ao contrário do que acontece agora com Strauss-Kahn, foi sendo alargado com o passar do tempo.
Resumo: Julgado e condenado, à revelia, a 278 anos de prisão por crimes sexuais, o médico está foragido da Justiça desde janeiro deste ano. Abdelmassih é acusado agora de crimes ainda mais terríveis: ter gerado bebês com espermatozóides de outros homens e de ter vendido óvulos de outras mulheres a pacientes que queriam engravidar. E segue a roda brasileira, com o tempo a serviço do crime e da impunidade.
Para concluir o texto sobre histórias exemplares no Brasil e nos Estados Unidos, um comentário postado no Bahia em Pauta (blog que edito em Salvador) pela jornalista baiana Rosene Santana, que levou três anos estudando em Harvard e conhece como poucas a realidade de lá e de cá:
"Por trás da notícia (da prisão do diretor do FMI), um detalhe que não pode escapar. Camareira de origem africana denuncia um figurão por estupro e a polícia tira o figurão de dentro de um vôo da Air France. Só mesmo nos EUA. Imaginem uma cena dessas em hotel de luxo em Salvador... A camareira, seguramente, seria chamada de prostituta, a polícia a ameaçaria, a acusaria de fraude e o figurão estaria em Paris posando de civilizado. Em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Argentina, Uruguai, Chile etc e etc, abaixo do Golfo do México a coisa não seria diferente. Até quando?", pergunta Rosane.
Responda quem souber.


Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site-blog Bahia em Pauta ( http://bahiaempauta.com.br/).


sábado, 21 de maio de 2011

Sem valoriazação do professor não haverá qualidade na educação


O dinheiro é deles, mas o Brasil é do povo.

A mídia golpista e elitista tentou minimizar a força povo

O povo decidiu: metrô será em Higienópoles

Contribuição do CQC para o congelamento do universo


"Sem graça, o mundo fica frio como uma noite de inverno na Paulista. Sem humor, o mundo se esteriliza. Com o que esses caras dizem ele se imbeciliza, e disso, simplesmente, não precisamos." Macelo Cunha, escritor e jornalista




CQC



"Humor sem graça começa pela falta de inteligência e informação e desaba na falta de humanidade." Macelo Cunha, escritor e jornalista

Projeto de lei do dep. Assis Melo (PCdoB/RS) propõe auxílio temporário à mulher vítima de violência

Assis Melo propõe auxílio temporário à mulher vítima de violência

O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) apresentou nesta semana projeto de lei que propõe o pagamento de auxílio temporário a mulheres em situação de violência doméstica que precisem se afastar do local de trabalho para preservar sua integridade física e psicológica. O valor do benefício será calculado com base na contribuição previdenciária e está limitado a seis meses.

A proposta amplia avanços conquistados com a Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência contra as mulheres. Pela legislação atual, mulheres em situação de ameaça à integridade física ou psicológica podem se afastar do trabalho, mediante decisão judicial, sem perder o vínculo empregadício. Só que não têm direito a salário ou qualquer benefício durante o período.

“O afastamento em situações de ameaça à integridade da mulher é um avanço, mas precisamos aperfeiçoar a legislação. Ao perder o direito ao salário e sem acesso a qualquer benefício, essa mulher deixa de viver dignamente”, afirma Assis Melo.

Para corrigir isso, acrescenta o deputado, estamos propondo a inserção de um benefício previdenciário temporário, de até seis meses, para garantir a essas mulheres exercerem esse direito de forma digna. “Assim, vamos contribuir para a erradicação dessa forma de violência.”

Assis também reforça a importância de se estender essa proteção às trabalhadoras que não tenham vínculo empregatício, como as autônomas e as que exercem atividade rural. “Temos que incluir essas mulheres nesse benefício para que possam, de fato, se beneficiar da Lei Maria da Penha”, afirma o deputado.

O projeto altera dispositivos da lei que trata do Regime Geral da Previdência Social. A mudança, caso aprovada, vai beneficiar mulheres que trabalham em empresas, contribuíram regularmente nos últimos 12 meses ou que exercem atividade rural. Para obterem o benefício, é necessária decisão judicial que indique a necessidade de afastamento do trabalho por risco de violência.

De acordo com o projeto, o cálculo do benefício segue as regras utilizadas pelo INSS para casos de auxílio-doença. Ou seja, o valor será correspondente ao salário de contribuição, respeitado o limite mínimo (o salário mínimo) e máximo (R$ 3.689,66). O benefício, segundo a proposta de Assis, não será cumulativo com qualquer outro benefício previdenciário, inclusive seguro-desemprego.
 
No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=154668

quarta-feira, 18 de maio de 2011

abusadas


Rafael Bastos








  



Qual a graça?  

18/05/2011. Umas das principais polêmicas recentes foi a entrevista da revista "Rolling Stone Brasil" com o cqc Rafael Bastos. A matéria revela um trecho do show do comediante, em que ele diz, referindo-se ao estupro de uma "mulher feia": "Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade."
Alessandra Terribili *
Ora, na mesma semana em que jovens de três estados foram detidos por atuarem num movimento que defende a legalização da maconha, acusados de "apologia às drogas", as declarações de Bastos suscitam alguns questionamentos. Por um lado, os jovens mencionados estavam exercendo seu direito à livre manifestação de ideias, defendendo seu ponto de vista, disputando sua opinião na sociedade legitimamente.
De outro lado, Rafael Bastos, cujo discurso não tem nenhuma dessas características, não poderia ser acusado de apologia a um crime hediondo? Por que? Porque aquilo pretende ser uma piada? Porque ele só quer "desconstruir o politicamente correto"? Porque é famoso e ganhou carta branca pra dizer as barbaridades que quiser impunemente?
Há meios inteligentes, ou pelo menos, não tão vulgares, de pôr o "politicamente correto" em questão. Sugerir o estupro de mulheres e promover sua banalização não choca o moralismo, choca quem, há décadas, concentra esforços para denunciar e combater essa violência injustificável - que não é ficção, é de verdade, mais comum e mais impune do que se imagina.
Tratar estupro como piada passa por cima de tantas mulheres que o machismo já vitimizou por meio dessa arma cruel, legitima essa violência, conferindo-lhe o status de coisa qualquer, coisa da vida, coisa que acontece e pode ser tolerada. Esse é o texto implícito. Não precisa se dedicar muito pra entender.
Acontece que estupro não é piada, não é engraçado, não é tolerável e não há atenuantes. Banalizar esse assunto é tornar-se cúmplice dele. Não há meio termo. Aceitar rir de si mesmo é uma coisa. Rir de uma mulher estuprada é outra completamente diferente.
A quem quer caçoar do "politicamente correto", que o faça sem brincar com o que não tem graça nenhuma. Indicar o estupro como "oportunidade" num texto humorístico não é bonitinho, nem engraçadinho, nem original, muito menos inteligente. É cruel, leviano, beira o fascismo. Atitudes como essa, travestida de moderninha e descolada, é o que de mais reacionário pode haver numa sociedade desigual como a nossa. Afinal, por que Bolsonaro é criticado quando fala sério, mas Rafael Bastos tem autorização pra falar "brincando"?
Violência contra a mulher é crime. Não tem graça. Não tem desculpa.
* Alessandra Terribili, jornalista, é integrante da Secretaria Nacional de Mulheres do PT.

Publicação da Democracia Socialista - Tendência do Partido dos Trabalhadores
contato@democraciasocialista.org.br
       

terça-feira, 17 de maio de 2011

APLB alerta professores estaduais

É perda de tempo tentar entender o que Rafael Bastos defeca no CQC ou em qualquer outro lugar

Ato de aflorar sentimentos animalescos, coloca a humanidade em gigantesca distância da civilização.

Denúncias
16 de maio de 2011 às 18:08

Luana Santos: Quando homens e mulheres são tratados como ratos

por Luana Diana dos Santos
Domingo. Final do campeonato estadual entre o Galo Mineiro, meu time do coração, e o Cruzeiro, nosso maior rival. Enquanto almoçava, acompanhava pelo rádio os últimos detalhes do clássico. A transmissão foi interrompida com a notícia de que moradores de rua do Santa Amélia, bairro de classe média de Belo Horizonte, haviam sido envenenados. Sem acreditar no que acabara de ouvir, acessei a  internet na tentativa de descobrir o que realmente havia acontecido. Para minha tristeza, era tudo verdade.
As notícias davam conta de que nove mendigos, entre eles uma mulher,  haviam bebido cachaça misturada com chumbinho. Felizmente todos foram socorridos a tempo e não correm risco de morte. Segundo testemunhas, no mês anterior houvera outra tentativa de extermínio. Foi oferecido aos moradores de rua comida envenenada, mas desconfiados, não chegaram a consumir o alimento. No dia seguinte, um cachorro apareceu morto após ingerir a refeição.
Num ano marcado pelas declarações absurdas de Bolsonaro e Rafael Bastos, nenhum fato causou-me tanta consternação quanto o episódio envolvendo os moradores de rua. Alguns podem citar o massacre de Realengo, mas na escola do Rio, ficou comprovado que Wellington de Oliveira, autor dos disparos, possuía distúrbios mentais. O algoz da do Santa Amélia agiu em sã consciência e de forma premeditada.
Não me restam dúvidas de que o autor do crime sabia que o vício de álcool e drogas acomete boa parte daqueles que fazem das ruas sua morada. Um estudo realizado no ano passado pela  FIPE – Fundação Instituto Pesquisas Econômicas de São Paulo revelou que 3 em cada 4 moradores de rua consomem entorpecentes. Por muito pouco, não foi um crime perfeito. Até o momento, ninguém foi preso.
Vale lembrar que “caçar” mendigos é uma prática antiga no Brasil. Nos anos de 1930, sob a ideologia do “movimento higienista”, a população de rua foi duramente perseguida. Era preciso dar ao paísl ares europeus, e uma das formas de alcançar tal intento seria confinar a classe pobre em regiões distantes dos centros urbanos. Trazendo a questão para a contemporaneidade,  quem não se lembra do índio Galdino, queimado por  jovens em Brasília em 1997?  Recorri a minha caixa de recortes de jornais, e encontrei uma reportagem da Folha de fevereiro de 2007, onde lia-se: “Praça da República tem bancos antimendingos”. Coisas do Kassab. Serra criou medidas com a mesma finalidade. Somente no ano passado, 32 moradores de rua foram assassinados em Maceió.
Em Belo Horizonte, a população de rua aumenta a cada ano. Pouco se tem feito para solucionar o problema. Não faz muito tempo o jornal Estado de Minas estampou na capa que “os moradores de rua estavam tomando conta da Savassi”. Explico. A Savassi é uma das regiões mais nobres de Belo Horizonte. Daí a preocupação do jornal. Com a proximidade da Copa do Mundo, estejamos preparados para mais faxina nas ruas. As cidades precisarão estar livres dessa gente diferenciada.
A final do campeonato mineiro perdeu toda importância. Passei o dia remoendo esse caso. Fiquei imaginando como uma pessoa oferece veneno à outra, como se estivesse partilhando água ou comida.  À noite, ao passar pelas ruas do centro de BH, avistei do ônibus uma fila imensa de mendigos. Recebi um alento. Um casal distribuía sopa para homens, mulheres e crianças. Agora, não me interessa saber se essa atitude é a mais acertada. Fiquei um pouco mais aliviada ao perceber que ainda existem pessoas capazes de enxergar o outro como um semelhante, e não como ratos que precisam ser exterminados.

Luana Diana dos Santos é professora e historiadora da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais

No http://www.viomundo.com.br/denuncias/luana-santos-quando-homens-e-mulheres-sao-tratados-como-ratos.html

O monstro fugiu! E o juiz Gilmar Mendes, que facilitou ess fuga? Impeachment nele!

16 de maio de 2011 às 23:36

Fátima Oliveira: O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher vai calar?

Abdelmassih fugiu; todo mundo sabia o final da ópera

por Fátima Oliveira, no Jornal OTEMPO
O que pensa sobre Roger Abdelmassih o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM)? Como cidadã, quero saber. O CNDM vai ou não exigir do governo as medidas cabíveis para proteger mulheres e homens nos processos de fertilização in vitro (FIV) e as crianças nascidas por tais meios? Ou o CNDM age agora ou feche a suas portas para sempre.
O “rei da paternidade” fugiu. Mas quem era que achava que alguém, pelo que a mídia relata, desprovido de escrúpulos de qualquer ordem, configurando uma personalidade sociopata, condenado a quase 300 anos de cadeia, ia esperar ser preso tomando uma fresca, numa cadeira de balanço?
De mamando a caducando, todo mundo sabia o resumo e o final da ópera. Deve estar agora com sua consorte palitando os dentes à beira do Mediterrâneo, arrotando caviar. Por que permitiram que fugisse?
O fugitivo é matéria de capa da última revista “Época” (16.5.2011): “Exclusivo: A clínica do horror”, com algumas chamadas que falam por si: “Pais descobriram que os bebês concebidos com a ajuda do fugitivo Roger Abdelmassih não eram seus filhos biológicos”; “O casal que recebeu R$ 600 mil para ficar em silêncio”; e “Um cientista que frequentava o laboratório denuncia manipulação genética…”.
A matéria extrapola o que a imaginação é capaz de supor. Fiquei atônita, enojada, nauseada e… vomitei. Sou autora de um livro sobre o tema: “O Estado da Arte da Reprodução Humana Assistida em 2002 e Clonagem e Manipulação Genética Humana: Mitos, Realidade, Perspectivas e Delírios”, publicado pelo Ministério da Justiça e pelo CNDM em 2002, uma demonstração de que o tema àquela época preocupava o órgão e sua presidente, Solange Bentes Jurema. Depois de 2002, o CNDM nunca mais se interessou, pelo menos publicamente, pelo assunto.
Chegou a hora. A hora é agora! Não é de hoje que várias feministas escrevem sobre as angústias que nos causam as clínicas de reprodução humana no Brasil, discurso que não ecoa junto às autoridades nem mobiliza o CNDM!
Em “As novas tecnologias reprodutivas conceptivas a serviço da materialização de desejos sexistas, racistas e eugênicos?”, citei o fugitivo: “Só para ilustrar, ouçamos o dr. Roger Abdelmassih, em entrevista à revista Domingo , do JB ( O rei da paternidade , 30.6.1996), sobre a rigorosa seleção de óvulos para que resultem em bebês belos. Quando indagado se existe algum tipo de seleção dos óvulos doados, Abdelmassih disse: A seleção é feita entre óvulos doados por nossas pacientes. Por ano, são feitos aqui na clínica 600 ciclos de fertilizações, ou seja, 600 mulheres recebem embriões. A média é de 50 por mês. Nesse universo de pacientes, metade é de mulheres com menos de 30 anos. Dessas, 60% a 70% concordam em doar seus óvulos. A seleção é feita a partir desse universo. O estudo é feito não só a partir do fenótipo (conjunto de características da pessoa). Tenho de achar mulheres de fenótipo bonito .
Como resposta à pergunta por que os óvulos das mulheres feias não são escolhidos, explicou: “Não é assim. Tenho que olhar as características de quem vai receber. Não sou nenhum juiz de beleza, mas há mulheres extraordinariamente feias que têm direito a viver e reproduzir. Mas não vou pedir para serem doadoras. A receptora sempre pergunta como são os óvulos. Não vou exigir nenhum padrão de beleza internacional. As doadoras são mulheres normais e com características semelhantes às de quem vai receber o óvulo, para evitar que as crianças tenham características diferentes das dos pais “. Chega, não?
No http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/fatima-oliveira-o-conselho-nacional-dos-direitos-da-mulher-vai-se-calar.html

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Concordamos com você, PHA, aqui no Brasil criminososo de colarinho branco não é algemado nem esquenta cadeia.

DSK vai ao tribunal em NY algemado ! Viva o Brasil !

    Publicado em 16/05/2011                

Era uma vez um país que obrigava poderoso a encobrir os pulsos


or Basil Katz e Edith Honan


NOVA YORK (Reuters) – O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan faz sua primeira aparição num tribunal nesta segunda-feira, desde que foi acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel num caso que chocou a política francesa e levou turbulência ao FMI.

Algemado, Strauss-Khan, cujas esperanças de se tornar o próximo presidente da França parecem ter acabado, foi visto em público pela primeira vez desde sua prisão quando foi levado ao tribunal criminal de Manhattan na noite de domingo.


Clique aqui para ler “DSK seria preso no Brasil ? e o Madoff ? “.


Seus advogados disseram que ele declarará inocência para as acusações de ato sexual criminoso, aprisionamento ilegal e tentativa de estupro. Essas alegações podem provocar um fim humilhante à sua vida pública e suas ambições presidenciais.


“Nosso cliente consentiu prontamente com um exame científico e forense”, disse William Taylor, advogado do chefe do FMI em Washington. “Ele está cansado, mas está bem.”


Strauss-Khan, até então o favorito na eleição presidencial francesa, estava com as mãos algemadas atrás das costas no domingo quando detetives o levaram para um carro de polícia diante de uma bateria de câmeras de televisão.


Um porta-voz da polícia disse que a camareira, de 32 anos, que trabalha no Sofitel da Times Square identificou Strauss-Khan numa linha de suspeitos formada pela polícia, que tinha ainda outros cinco homens.


O diretor-gerente do FMI, que escolheu o ex-advogado de Michael Jackson para liderar sua equipe de defesa, se submeteu ao exame forense, no qual policiais buscaram por arranhões ou outras evidências do suposto ataque.


(Reportagem adicional de Michelle Nichols, Lesley Wroughton, Noeleen Walder, Christine Kearney, Andrew Longstreth, Brian Love, Catherine Bremer e John Irish)

Navalha
Como se sabe, aqui no Brasil, o ministro Marco Aurélio de Mello conduziu o STF a uma posição meridianamente clara.
Ninguém pode ser algemado !
Claro !
Ninguém !, bradou o nobre Ministro.
Na prática, os pobres são algemados, invariavelmente.
Os pobres, os pretos e as p… – com o que não concorda, desde sempre, o nobre advogado de Daniel Dantas, o Dr Toron.
Agora, rico e poderoso, como o DSK, esse, no Brasil, já estaria na França, a tomar Veuve Clicquot com o dr Abdelmassih.




Em tempo:
A juiza de Nova York decidiu manter DSK preso.

O advogado dele ofereceu uma fiança de 1 milhão de dólares, mas não adiantou.

A juiza considera que DSK poderia querer fugir dos EUA.

Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim

No http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/05/16/dsk-vai-ao-tribunal-em-ny-algemado-viva-o-brasil/