terça-feira, 28 de junho de 2011

O mundo necessita de gente que sabe amar

CONVERSAS

O vento me trouxe um recado
E falou ao me tocar.
O recado era um pedido
Ele pedia pra me acalmar,
E me disse ainda
Que até a tempestade sabe amar.

Em seguida veio a chuva
E comigo ela chorou,
Derramou tantos plantos
E depois se acalmou,
Me disse antes de ir
Pra não desistir do amor.

Logo após a chuva.
O sol veio a brilhar,
Aqueceu todo meu corpo
E também me fez chorar,
Mas agora de alegria
Por saber que sei amar.

Poema de: Nilson Rutizat

DNA diz que FHC não é o pai do filho que teve com Jornalista da Globo há dezoito anos . Que novela!

CHARGE DO BESSINHA
No http://dilma13.blogspot.com/

Ato em defesa da gestão Fortaleza Bela

Ato em defesa da gestão Fortaleza Bela

Dia 28(terça-feira) - Praça do Ferreira - Fortaleza - Ceará
 
No http://dilma13.blogspot.com/
 

domingo, 26 de junho de 2011

Quando a mulher é boa no que faz, o homem não canta de galo

Ministra da Casa Civil enquadra colunista de Veja

"Numa nota malévola, Lauro Jardim, da coluna Radar, insinuou que Gleisi Hoffmann teria um apartamento de padrão palocciano; bastou que ela o colocasse à venda, ao próprio jornalista, para que ele recuasse, com o rabo entre as pernas
Pouco a pouco, o Brasil começa a conhecer o estilo da nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ela é simpática, possui um sorriso cativante, mas também sabe ser dura, quando necessário. E deu a primeira prova, neste fim de semana, de que não tolera o mau jornalismo. O alvo foi o colunista Lauro Jardim, da revista Veja, que, numa nota malévola, insinuou que Gleisi possuiria um apartamento de padrão palocciano.

Eis a nota de Lauro Jardim:

“Gleisi Hoffmann não é a única política a proceder dessa maneira, pois a lei permite que se aja assim, mas nunca será perda de tempo lançar holofotes sobre a prática: o apartamento de 412 metros quadrados que Gleisi possui num bairro nobre de Curitiba vale 245 000 reais, de acordo com a declaração de bens feita por ela ao TSE no ano passado. O valor real, no entanto, é quase o quádruplo disso. De acordo com um corretor que vende um apartamento no mesmo prédio, um imóvel sai ali por 900 000 reais”.

De bate-pronto, a ministra soltou uma nota oficial endereçada ao jornalista Lauro Jardim:

“O apartamento que possuo em Curitiba tem menos de 190 metros quadrados de tamanho e não 412 metros, como afirma nota divulgada hoje, 25, no radar online. Há outros erros na nota. A saber: diferentemente do que informa Lauro Jardim, a lei não permite, mas DETERMINA que o valor declarado no Imposto de Renda seja o de compra. Assim, o apartamento, que adquiri em 2003, tem sido declarado pelo valor de compra desde 2004. Sobre o valor de R$ 900 mil, citado na nota: é claro que meu apartamento valorizou-se nesses oito anos após a compra, mas, se Lauro Jardim ou o corretor que, diz ele, avaliou o imóvel, desejarem comprá-lo por este preço, poderemos conversar.”

Lauro Jardim, evidentemente, tem capacidade econômica para morar num apartamento de R$ 900 mil. Mas ele preferiu não avaliar a proposta imobiliária feita por Gleisi Hoffmann.

Depois da nota da Casa Civil, ele recuou, com o rabo entre as pernas, e publicou a seguinte correção:

“Houve um lamentável erro de apuração na nota acima. O apartamento da ministra Gleisi Hoffmann, comprado em 2003, possui 192 metros quadrados. A ministra esclarece que o imóvel valorizou-se, mas não chega a valer 900 000 reais.”
No http://dilma13.blogspot.com/

Ela bem que gostaria de elogiar a PresidentA Dilma e suas boas obras na educação, na saúde, na telecomunicação e na moradia, mas como é uma jornalista tucana, a reporcagem sai assim... ô coitada!

ELIANE CANTANHÊDE ACORDOU , ESCOVOU OS DENTES E FOI ESCREVER CONTRA DILMA ROUSSEFF , LULA E O PT. QUE VIDA ELA DEVE TER ? É TRISTE !

ELIANE CANTANHÊDE

Saindo das cordas


BRASÍLIA - Parece sina: Dilma vive enroscada com a antipática palavra "sigilo". Primeiro, o sigilo dos negócios do homem forte de seu governo, depois o sigilo eterno dos documentos oficiais, enfim o sigilo nos contratos de obras para a Copa e para a Olimpíada.
Presidentes, porém, têm caneta, recursos e "Diário Oficial". E Dilma aprendeu com o padrinho que é melhor isolar as crises políticas como assunto de minorias e ir tocando o barco, ou melhor, os governos.
Por isso, Dilma foca as faixas de baixa renda, que nem sabem quem é esse tal de Palocci, e as classes médias, que, se ouviram falar em Palocci, Código Florestal e sigilos, não deram tanta bola assim. O importante é o que bate no bolso.
No setor de telecomunicações, Dilma vai anunciar na próxima semana telefone fixo a R$ 9,50 (sem o ICMS) para a baixa, baixa, baixa renda, telefones individuais e orelhões para a área rural e banda larga a R$ 35. Só coisa boa.
No de atendimento médico, a ANS (Agência Nacional de Saúde) deu um chega pra lá nos planos de saúde, definindo prazos para consultas, que eram a perder de vista.
No de educação, a presidente anunciou 75 mil bolsas de estudo para alunos de graduação e de pós-graduação e entregou, toda sorridente, medalhas para campeões da olimpíada de matemática.
No de moradias, a União doou 200 mil m2 em terrenos para projetos de interesse público em Minas Gerais e no Paraná, a maior parte para casas populares.
Então, que Palocci que nada! Crise com a base aliada, o que é isso? Documentos sigilosos, eu, hein?!
É assim que Dilma vai deixando o episódio Palocci para trás, contando com Lula para controlar o PT, jogando as negociações políticas para Ideli Salvatti e se reservando para dar boas notícias a quem interessa de fato -e dá retorno.
Agora, é torcer para não haver outros casos Palocci voando por aí. Senão começa tudo de novo.
No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/
 

sábado, 25 de junho de 2011

Isso, Dilma, chega de juros altos!

Dilma cobra BC sobre juros

Dilma cobra BC sobre juros


Sob o comando da Fazenda, integrantes do governo têm apresentado à presidente números mostrando que não há mais necessidade de o Banco Central continuar elevando a taxa Selic, que está em 12,25%

VICENTE NUNES

ROSANA HESSEL



Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press




Dilma Rousseff tem se reunido constantemente com o ministro Guido Mantega para discutir a economia



Gente graúda da equipe econômica está convencendo a presidente Dilma Rousseff de que não há mais necessidade de o Banco Central aumentar a taxa básica de juros (Selic), que, neste mês, passou de 12% para 12,25% ao ano. Vários argumentos vêm sendo apresentados a Dilma, que já demonstrou interesse em confrontar as informações usadas pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, para justificar o aperto monetário iniciado em janeiro último e que, segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), será bastante prolongado.

Quem acompanha de perto os bastidores do governo garante que o mentor da operação batizada de “basta de juros altos” é o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o qual a presidente tem conversado quase que diariamente. Os argumentos usados por ele para mostrar a Dilma um quadro mais confortável para o combate à inflação são consistentes. Segundo Mantega, as medidas adotadas tanto pelo BC quanto pela Fazenda para reduzir o ritmo da atividade já atingiram seu objetivo. Além disso, os preços dos combustíveis, que distorceram os índices do início do ano, voltaram à normalidade e a economia mundial passou a ser deflacionária, ao se mostrar mais fraca do que se imaginava.

Para Mantega, com os Estados Unidos e a Europa andando a passos mais lentos, as mercadorias com cotação internacional (commodities), como os grãos (soja, milho e trigo) e os minérios, contribuirão para manter a inflação dentro do previsto pelo BC — entre 0,37% e 0,39% ao mês ou 4,5% ao ano. Sendo assim, não há porque, na avaliação de Mantega, o Copom forçar ainda mais a mão na Selic, disparadamente, a maior taxa do mundo.

Sem confronto

O grupo que se posiciona contra o BC alega que a instituição não pode ceder às pressões do mercado financeiro, que prevê pelo menos mais uma alta de

0,25 ponto na taxa básica em julho. Os analistas, inclusive, têm elevado, há duas semanas consecutivas, as previsões para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012, justamente para onde mira a política monetária. “Ou seja, o Copom não pode simplesmente endossar as apostas de bancos e corretoras e lhes garantir lucros fáceis. É preciso deixar a miopia de lado e ver que a Selic está em um nível suficientemente alta para fazer a inflação convergir para o centro da meta no ano que vem”, diz um assessor do Planalto.

Nos números apresentados por Mantega a Dilma, a inflação deste ano ficará abaixo de 6%, mesmo que o BC não aumente mais os juros. Nos mesmos relatórios, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) oscilará entre 4% e 4,5%. “Não se pode interpretar as posições do Ministério da Fazenda como um confronto com o BC. A relação de Mantega com Tombini é muito boa, ao contrário do que acontecia com Henrique Meirelles à frente da autoridade monetária”, afirma um técnico da Fazenda.

Nossa torcida para a seleção brasileira feminina que joga na Alemanha

sábado, 18 de junho de 2011

FHC é mesmo ridículo

stado por Fernando Brito

Vaidoso como sempre, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz hoje que o ex-presidente Lula “deve ter algum problema psicológico” por não ter telefonado ou escrito mensagens de homenagens aos seus 80 anos .
“Ele tem dificuldades em fazer gestos comigo”, disse ele, em entrevista ao Correio Braziliense.
Talvez Fernando Henrique é que tenha dificuldades de entender que o gesto gentil de Dilma foi a “noblesse oblige” do cargo de Presidenta.
Ou ele acha que é obrigação de todo mundo elogiá-lo?
Ele devia olhar os índices pífios de simpatia que goza junto á população.
Em matéria de problema psicológico, ia ser uma boa terapia contra sua megalomania.

No http://www.tijolaco.com/

Essa novela da Globo não terá um final feliz, prá ela.

Comparato: Globo ameaçou romper contrato com UNESCO

por Luiz Carlos Azenha
O jurista Fábio Konder Comparato disse, em palestra no II Encontro Nacional de Blogueiros, em Brasília, que a Globo ameaçou romper seu contrato com a UNESCO para promover o Criança Esperança depois que o organismo ligado às Nações Unidas publicou em fevereiro deste ano um estudo sobre o ambiente regulatório para radiodifusão no Brasil.
O estudo, que está aqui, em PDF, é de autoria de Toby Mendel e Eve Salomon.
O estudo concluiu o óbvio: a mídia brasileira é dominada por 35 grupos, que controlam 516 empresas; uma única rede detém 51,9% da audiência nacional. A média de TVs ligadas entre as 7 da manha e a meia-noite atinge 45% da população brasileira, um dos maiores índices do mundo. Os dados foram citados por Comparato em sua palestra.
Segundo ele, depois da publicação do estudo a TV Globo disse aos autores, Toby Mendel e Eve Salomon, que poderia romper o vínculo entre a emissora e o programa Criança Esperança.
Embora a concentração da mídia seja fartamente conhecida no Brasil, o documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reforça a credibilidade internacional dos que lutam por um novo marco regulatório da comunicação no país.

No http://www.viomundo.com.br/denuncias/comparato-globo-ameacou-romper-contrato-com-unesco.html

PresidentA Dilma, que bom ter a senhora na presidência do Brasil!

O PIG (Partido da Imprensa Golpista) torce pelo fracasso do Brasil

RDC: PiG é porta-voz das empreiteiras. A Copa é pra já !

    Publicado em 17/06/2011
O que eles querem é que a Copa seja um fracasso !

Na primeira página, o Estadão, a Folha (*),  e o Globo na pág. 25 parecem tão indignados quanto o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel Brindeiro, que não considerou escandaloso o enriquecimento do Tony Palocci, mas está escandalizado com o novo regime de concorrência para a Copa e as Olimpíadas (RDC).

(A bem da verdade, a indignação do neo-Brindeiro foi precedida da observação “desconheço detalhes”. Ou seja, o Dr Ophir da OAB fez escola.)

Mas, vamos ao RDC aprovado na Câmara.

1) Sobre o valor da obra


Hoje, o Governo tem que dizer quanto está disposto a pagar.

(Entre a Copa e as Olimpíadas serão mais de 100 obras.)

O que acontece, hoje ?

Movidos pelo salutar espírito da competição smithiana, que ilumina o capitalismo brasileiro, as empreiteiras se reúnem,  calculam quanto o Governo tem para gastar, e acertam entre si que obra vai para quem e por quanto.

Concorrência na veia !

O que muda ?

Muda para ficar igual ao botequim da esquina, aquele do Gilmar Dantas (**).

Quando o Zé Mané vai comprar uma cachacinha, ele pergunta: quanto custa ?

Se for muito caro, ele vai ao botequim ao lado.

Como funciona hoje, no feroz capitalismo brasileiro ?

O Zé Mané entra no boteco do Gilmar e o Gilmar pergunta: quanto você tem aí para me pagar ?

E o preço da cachacinha será fixado de acordo com o que o Zé Mané está disposto a pagar, não é isso ?

Agora vai ser diferente.

O Governo não vai dizer quanto tem para aquela obra.

Só quem vai ter a informação – sigilosa – é o Tribunal de Contas da União.

Se vazar do Tribunal de Contas da União, aí, são outros quinhentos – é coisa para a Polícia Federal.

A empreiteira vencedora será aquela que oferecer o maior desconto sobre um preço que ela não conhece.

Se as empreiteiras só oferecerem acima do que o Governo tiver para gastar, o Governo re-abre a concorrência e contrata outras empreiteiras.

Simples, não ?

Tem uma cachacinha, aí, Gilmar ?

Quem está escandalizado ?

Os empreiteiros, o PiG e o neo-Brindeiro.

2) O responsável pelo projeto básico tem que fazer a obra.


O que acontece hoje ?

A empresa que vai executar o projeto descobre um erro no projeto.

Aí, tome aditivo.

Mais dinheiro para o bolso da empreiteira.

Ah, mas o projeto básico estava errado ! diz a empreiteira.

Sai o Governo às pressas a dar mais dinheiro para a empreiteira corrigir o erro.

O problema inicial da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco foi exatamente um erro no projeto básico.

Como vai ser agora (para as escandalizadas empreiteiras )?

A mesma empresa faz o projeto básico e a obra.

Deu erro no projeto básico ?

Dirá o Governo à escandalizada empreiteira: problema seu !

3) Esse á uma jaboticaba, como costuma dizer o PiG , uma invenção brasileira ?

Não.

A União Européia, os Estados Unidos e a África do Sul criaram legislação especial para obras que abrigassem mega-eventos esportivos.

O Brasil vai realizar dois: a Copa e a Olimpíada do Rio.

4) A sociedade vai ficar no escuro ? As contas serão tão sigilosas quanto os segredos do Collor e do Sarney ?

Não !

Desde o início, o Tribunal de Contas da União saberá quanto o Governo tem para gastar em cada obra.

Quem não vai saber são as empreiteiras.

Concluída a concorrência e proclamado o vencedor, todas as contas serão públicas – para a tranquilidade do Procurador Geral da República !

Para conferir ainda mais credibilidade ao RDC, o Governo Dilma poderia mandar a base de apoio subscrever o pedido de CPI do Ricardo Teixeira.

Aí, seria a sopa no mel !


Paulo Henrique Amorim


Leia a seguir nota à imprensa que refuta a Folha:

ORÇAMENTO SECRETO – Notícias publicadas na Folha de S. Paulo ontem e hoje acusam, de forma equivocada, o governo de querer “esconder orçamento da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016”. Diz ainda que o dispositivo foi introduzido na “última hora no novo texto da MP 527”, aprovada no final da noite de quarta-feira (15).


A informação correta é que o orçamento previamente estimado para cada contratação sempre será fornecido, mas somente após o encerramento da licitação. A leitura do artigo 6º é clara e não dá margem à interpretação dada pelas matérias de que “não será possível afirmar se a Copa-2014 estourou ou não o orçamento”. Igualmente não é possível afirmar que os órgãos de controle só terão acesso quando o governo considerar conveniente. Os órgãos de controle terão acesso permanentemente, antes e depois da licitação. A partir do encerramento, tanto os órgãos de controle interno e externo quanto qualquer interessado terão acesso irrestrito ao orçamento estimado.


Diferente do afirmado nas reportagens, o dispositivo já estava previsto no projeto de lei de conversão redigido para a MP 521 pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).


O procedimento de não dar publicidade ao orçamento estimado é expressamente recomendado no documento “Diretrizes para Combater o Conluio entre concorrentes em contratações públicas” divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico em fevereiro de 2009. No tópico intitulado “ELABORAR O PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE FORMA A REDUZIR EFICAZMENTE A COMUNICAÇÃO ENTRE CONCORRENTE”, consta, entre outras, a seguinte recomendação: “Recorrer à utilização de preços máximos de aquisição  apenas  quando estes se baseiam numa cuidadosa pesquisa de mercado e se as entidades adjudicantes estiverem convencidas de que  se tratam de preços  muito competitivos.  Esses preços mínimos não devem ser publicados,  antes devem ser  mantidos confidenciais  durante o  processo ou depositados noutra autoridade pública.”


Além dessa recomendação da OCDE, na Diretiva 2004/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho – norma que está em vigor e traça as diretrizes a serem seguidas pela legislação doméstica dos países da UE. Nos contratos de empreitada (diferentemente dos de serviços e de fornecimento), não há obrigatoriedade de divulgar o orçamento estimado. Além disso, há um dispositivo que expressamente permite a não-publicação de informações se puder prejudicar uma concorrência leal.


Cid Queiroz

Assessor de Imprensa da Liderança do Governo na Câmara dos Deputados


P.S.: Ouça entrevista do Secretário do Min. Esportes dada hoje à CBN.


—-


Entenda o Regime Diferenciado de Contratações, texto enviado pelo gabinete do líder do PT na Câmara, Cândido Vaccareza:

MP 527 – Regime Diferenciado de Contratação (RDC)


Institui o Regime Diferenciado de Contratação aplicável às licitações e contratos necessários à realização dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo a se realizarem no Brasil em 2014 e 2016.


Objetivos do RDC:

Dar mais eficiência às contratações públicas

Promover melhor relação custo-benefício para o Estado

Incentivar a inovação tecnológica


Mas por que um Regime Diferenciado de Contratação para esses eventos?


A Copa e as Olimpíadas são eventos que atraem os olhos de todo o mundo para o país, aumentando investimentos estrangeiros e o reconhecimento político global.


O Modelo de contratação proposto é mais rigoroso na fiscalização dos gastos governamentais e garante melhoria na qualidade dos serviços contratados.


A inversão de fases e a utilização de meios eletrônicos de contratação permitem que qualquer interessado participe da concorrência, ampliando a competitividade em busca de economia e busca de melhor qualidade no serviço contratado.


O processo de contratação integrada obriga a empresa a entregar as obras em plenas condições de funcionamento, o que evita sucessivos aditivos que causam atrasos e encarecem os serviços. Esse modelo também favorece a inovação tecnológica por parte das empresas, que buscarão o meio mais eficiente para a prestação dos serviços no limite orçamentário contratado previamente.


O RDC introduz a possibilidade de remuneração variável para a contratação de serviços. Com a possibilidade de receber um bônus, a empresa contratada terá incentivos para entregar serviços de qualidade superior, ao mesmo tempo em que poderá ter sua remuneração descontada caso o resultado não seja satisfatório.


A proibição da divulgação antecipada do orçamento que o Governo pretende pagar pelo serviço incentiva que as empresas ofereçam preços menores e evitando acordos entre as empresas concorrentes para manter preços mais altos.


A padronização de minutas de contratos permitirá que seja utilizada uma minuta padrão para contratações, acelerando o processo hoje demorado e ineficiente.


A experiência do RDC permitirá revermos futuramente os meios de contratação do setor público na busca por maior eficiência e qualidade.


Regime Diferenciado de Contratações – RDC

Principais Aspectos/Inovações


A) Aspectos Gerais:


O RDC será aplicado exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização da COPA e das Olimpíadas e incluídos nas respectivas carteiras de projetos. Sua utilização pelo órgão contratante é facultativa e afasta a aplicação da Lei n.º 8.666/93;

No regime do RDC é assegurado o acesso total e irrestrito dos órgãos de controle (controladorias, tribunais de contas, etc) às informações relativas à contratação;

O RDC prevê regras específicas relativas à proteção ao meio ambiente, do patrimônio histórico/cultural e da acessibilidade;


B) Objeto da Licitação:


Nos termos do PL, o orçamento estimado somente será divulgado após o encerramento da licitação, assegurado o acesso à informações aos órgãos de controle (TCU, CGU, etc.);

Os órgãos contratantes poderão exigir o fornecimento de amostras, certificação dos produtos e/ou careta de solidariedade dos fabricantes;


C) Regimes de Licitação:


Previsão de cinco regimes de licitação para obras e serviços de engenharia: (i) empreitada por preço unitário; (ii) empreitada por preço global; (iii) contratação por tarefa; (iv) empreitada integral; e (v) contratação integrada;

No caso, o custo global será definido com base nas tabelas do SINAPI/SICRO, respeitadas as diferenças regionais;


- C1) Contratação Integrada: Nas licitações para obras e serviços de engenharia poderá ser utilizada a contratação integrada, na qual:


O licitante vencedor deverá elaborar o projeto básico e o executivo com base em um anteprojeto de engenharia fornecido pela Administração Pública (transferência dos riscos);

No RDC é admitida a apresentação de projetos com metodologia diferenciada de execução pelos licitantes (absorver o know-how privado);

Fica vedada a celebração de termos aditivos, salvo para a recomposição do equilíbrio econômico financeiro, caso fortuito/força maior e/ou alterações imprescindíveis do projeto (por necessidade da Administração Pública);


- C2) Remuneração variável: O RDC permite o estabelecimento de remuneração variável por desempenho, com base em metas, padrões de qualidade, sustentabilidade ambiental, etc.


- C3) Contratação de mais de uma empresa: O RDC admite a contratação de mais de uma empresa para a execução de um mesmo tipo de serviço quando: (i) o objeto da contratação puder ser executado de forma concomitante por mais de um contratado, sem perda de economia de escala; ou (ii) a contratação for conveniente para a Administração Pública, desde que justificado tecnicamente;

Preocupação central: Evitar o risco de descontinuidade em serviços essenciais no caso a interrupção de um dos contratos (ex.: contratação de mais de uma empresa de telefonia);

Não haverá prestação em duplicidade de serviços mas mais de uma empresa apta a prestar o mesmo serviço;

O controle deverá ser feito de forma individualizada;


D) Procedimento licitatório (incorpora a lógica do ‘pregão’):


Inversão de fases: É adotada como regra geral a inversão de fases (propostas e habilitação);

Prazos: O RDC prevê uma adaptação da sistemática de prazos para a apresentação das propostas em comparação com a Lei n.º 8.666/93;

Modos de disputa: O RDC possibilita a combinação dos modos de disputa ‘aberto’ e ‘fechado’;

Lances intermediários e reabertura de disputa: O RDC prevê a possibilidade da apresentação de lances intermediários e a reabertura de disputa aberta entre os licitantes;

Critérios de julgamento: O RDC prevê como critérios de julgamento: (i) menor preço ou maior desconto; (ii) técnica e preço; (iii) melhor técnica ou conteúdo artístico; (iv) maior oferta de preço; e (v) maior retorno econômico;

Técnica e preço: O RDC prevê a possibilidade da fixação de ponderação distinta à técnica e preço, limitada a 70%;

Contrato de eficiência: O RDC prevê a possibilidade da celebração de contratos de eficiência, que é a contratação de obras, bens e serviços remunerados com base na maior economia gerada para a Administração Pública (redução de despesas correntes);

Desempate: O RDC inova nos critérios de desempate ao admitir a possibilidade do desempate com base em disputa final entre os licitantes e avaliação de desempenho contratual prévio;

Negociação: A Administração Pública poderá negociar as condições contratuais com o licitante vencedor;

Fase recursal: É prevista uma fase recursal única, na qual serão analisados conjuntamente os recursos referentes ao julgamento das propostas e da habilitação;

Procedimentos auxiliares: São previstos como procedimentos auxiliares: (i) a pré-qualificação permanente; (ii) o cadastramento; (iii) o sistema de registro de preços; e (v) o catálogo eletrônico de padronização


E) Contratos administrativos:


Os contratos administrativos celebrados com base no RDC seguirão a Lei n.º 8.666/93, com algumas exceções:

Possibilidade da convocação do segundo colocado para a celebração do contrato e/ou contratação remanescentes, nas condições da proposta original;

Possibilidade da celebração de contratos de serviços continuados até o prazo final de vigência da APO (2018);

No http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/06/17/rdc-pig-e-porta-voz-das-empreiteiras-a-copa-e-pra-ja/

Por que a Globo não faz entrevistas como essa para os políticos demostucanos? O que será que ela quer esconder do Povo Brasileiro? Que ela também é demotucana?

Todo mundo quer seus direitos garantidos e as empregadas domésticas também

Direitos iguais para empregadas domésticas

Sexta-feira 17, junho 2011

Delegados de 183 países membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovaram ontem normas internacionais para melhorar as condições de trabalho de 53 milhões de trabalhadores domésticos no mundo. Agora, cabe aos governos ratificar a convenção e fazer as adequações nas leis trabalhistas para que entre em vigor em cada país. Pelas novas normas da OIT, empregados domésticos passariam a ter os mesmos direitos básicos de outros trabalhadores – incluindo jornada de trabalho, descanso semanal remunerado.
- Fez-se história. Pela primeira vez, nós temos o sistema de normas da OIT na economia informal e este é um acontecimento de grande importância. .- disse o diretor-geral da organização, Juan Somavia.
No Brasil, as novas normas internacionais poderão aumentar em 11,2% o custo da formalização destes profissionais, considerando apenas o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que passará, se o governo brasileiro ratificar a convenção e mudar a lei trabalhista, a ser obrigatório. De acordo com o Instituto Doméstico Legal, embora a proposta da OIT esteja correta, poderia provocar demissões e elevar os índices de informalidade.
- O Brasil até pode aderir à convenção, fazendo a ressalva de que o FGTS continuará sendo opcional. Se não for assim, será uma irresponsabilidade do governo, provocando desemprego e informalidade, já que a classe média, maior empregadora, não terá condições de arcar com o novo custo – disse Mario Avelino, presidente do instituto.
Ter acesso a direitos como jornada de trabalho e horas extras trariam um impacto menor já que apenas 15% das empregadas dormem no trabalho.
Não há prazo para novas regras chegarem ao Brasil
Para que o Brasil siga a convenção histórica, será necessário percorrer um longo processo. Após a aprovação pela OIT, o governo vai analisá-la e encaminhá-la para votação na Câmara e no Senado. Depois da aprovação pelo Congresso, o governo tem de propor a reforma da legislação trabalhista, para adaptá-la às regras da OIT.
Não há prazo para que isso ocorra, mas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promete pressionar o governo Dilma Rousseff para que a convenção seja ratificada com rapidez. Em 2009, o país tinha 7,2 milhões de domésticas e apenas 27,6% com carteira assinada. Nas seis principais regiões metropolitanas do país, em abril de 2010, havia 1,580 domésticas, ganhando em média R$603,90.
- Vamos pressionar, mas creio que não teremos resistência por parte do governo. Os ministérios do Trabalho, da Previdência e do Desenvolvimento Social articularam para aprovar a convenção – disse o presidente da CUT, Artur Henrique.
Ele afirmou que esse tema não chegou a ser tratado com a presidente, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendia a regulamentação da profissão de empregada doméstica.
A professora de economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Hildete Pereira Mello, não considera que as normas aprovadas ontem pela OIT possam trazer prejuízos para o emprego doméstico:
- A informalidade nessa área já alcança dois terços dos trabalhadores. Não creio que possa aumentar com essa recomendação. Além disso, somos 62 milhões de famílias e há apenas sete milhões de domésticos. Quem contrata pode pagar.
A empregada Vera Fernandes da Silva, de 51 anos, está entre elas. Ela acredita que, se os direitos forem ampliados, não seria demitida. E acha que a categoria seria pouco afetada.
- Seria ótimo ter mais direitos, pois a vida da empregada doméstica pode ter momentos difíceis. Acho que os meus não me negariam esses direitos.
A presidente do Sindicato das Empregadas Domésticas do Rio, Carli Maria dos Santos, comemora a recomendação da OIT. E diz que os impactos negativos devem ser mínimos:
- A lei da carteira assinada existe desde 1973 e até hoje muita gente a descumpre. Dar igualdade às empregadas seria uma vitória, já tardia, da categoria que certamente não traria prejuízos à sociedade.
Segundo Artur Henrique, nem todas as convenções da OIT, mesmo as ratificadas pelo Brasil, são seguidas. Uma delas é a resolução 158, que dificulta a demissão imotivada. A resolução foi aprovada pela OIT em 1982, em 1996 chegou a ser ratificada pelo governo brasileiro, que voltou atrás por pressão do empresariado nacional.Globo
Por Helena 
 
No http://osamigosdobrasil.com.br/2011/06/17/direitos-iguais-para-empregadas-domesticas/

Palavras do nosso Eterno Presidente sobre nós, blogueiros e blogueiras progressistas

De Lula para os blogueiros progressistas


Trechos do discurso do ex-presidente Lula, feito na noite de hoje (17), no II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, realizado em Brasília.

*Não vou esquecer o papel que vocês tiveram na devesa da liberdade de expressão. Durante os meus oitos anos de governo e sobretudo nas eleições do ano passado. Vocês evitaram que a sociedade brasileira fosse manipulada como durante muito tempo ela foi manipulada.

*Vocês evitaram que os falsos formadores de opinião publica, que às vezes não convencem nem dentro de casa, ditassem regras do que deveria acontecer no país.

*Nunca me preocupei com critica, mas que elas sejam verdadeiras. O que me preocupam são as inverdades. Como aquela pedra, meteorito, que bateu na cabeça de um candidato [José Serra] na eleição... ainda tentaram inventar um outro objeto, não identificado...

Tem hora que tenho vontade de ir naquela clinica e pedir a tomografia feita para ver o estrago que foi feito na cabeça, na verdade o estrago não foi feito na cabeça, foi feito nas urnas... Acho que é o único momento da história que um candidato sai mais fraco do que quando entrou.

*Acho que vocês demonstraram uma coisa: o povo não precisa mais intermediário na área de telecomunicação e na comunicação.

*Acho que nós que queremos fazer a coisa séria, que queremos fazer política séria, precisamos agir com muita seriedade porque a direita não brinca em serviço... Se a gente perder a razão, a gente perde a causa...

*O sucesso dos ‘brogueiros’ das ‘brogueiras’ independente, livre, progressista é a liberdade. Quanto mais eles atacarem vocês, mas vocês tem que agir com seriedade. A gente tem que ganhar deles na imagem que a sociedade vai tendo da gente.

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, após o discurso de Lula

Quando o Lula faz discurso como agora os caras ficam uma semana se remoendo. A mídia precisa ouvir criticas e aceitar ser criticada.

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RDC (Regime Diferenciado de Contratações) - "A Copa do Mundo é nossa. Com o Brasileiro não há quem possa..."

Hage: Mudança em MP pode reduzir preços de obras da Copa

Claudio Leal e Eliano Jorge

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirma que a mudança no texto da medida provisória 527, que cria o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), pode provocar uma queda dos preços das obras para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada Rio-2016. O texto básico foi aprovado na Câmara dos Deputados.

"Trata-se da ideia de que é melhor, para o interesse público, que os licitantes não saibam quanto o governo estaria disposto a pagar por aquela obra", diz Hage, em resposta a Terra Magazine.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, com a mudança da MP 527, o governo federal deseja manter em sigilo os orçamentos elaborados pelos órgãos da União, dos Estados e dos municípios. No sentido inverso das críticas à proposta, Jorge Hage analisa que as concorrências, sob esse novo marco, podem favorecer os cofres públicos.

- Não se trata de limitar o acesso a informações do orçamento por razões de sigilo ou algo no sentido do que está sendo debatido no Projeto de Lei de Acesso à Informação (no Senado). Aqui é outra questão: trata-se da ideia de que é melhor, para o interesse público, que os licitantes não saibam quanto o governo estaria disposto a pagar por aquela obra. Assim, o que se espera é que os preços caiam. Se a prática vai confirmar, ou não, essa expectativa dos que propuseram essa inovação, aí é outra questão - avalia o ministro.

A MP, que "flexibiliza" a Lei de Licitações, recebeu críticas por ameaçar a transparência dos gastos com os eventos esportivos. De acordo com o texto, esses dados serão disponibilizados "estritamente a órgãos de controle". Pela legislação vigente, o Estado precisa divulgar um orçamento prévio no edital.

A CGU lançou portais específicos para acompanhar os investimentos para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Eles podem ser acessados a partir do Portal da Transparência (http://www.portaldatransparencia.gov.br/).


Terra Magazine

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Entre outras mil és tu, Brasil, gigante fornecedor global de alimentos, mas não descuides de tua super potência ambiental

Dilma: país tem "posição excepcional" para fornecer alimentos

Leila Suwwan, enviada especial

RIBEIRÃO PRETO. No lançamento do Plano Agrícola e Pecuário, a presidente Dilma Rousseff fez elogios à importância dos grandes agricultores, especialmente para a criação de superávit comercial do país, mas não deixou de citar "aqueles que criam conflitos" com a legalidade. Ela não citou diretamente o Código Florestal e o debate da anistia aos desmatadores, mas, na mesma linha do ministro Wagner Rossi, minimizou as discordâncias:

- Aqueles que criam conflitos, aqueles que não respeitam a legalidade e tentam instituir ações que nós repelimos, que não sejam legais e dentro das normas do país, eles são uma minoria. Por isso, quando venho aqui, nesta cerimônia, lançando o Plano Safra 2011-2012 na capital do agronegócio, eu tenho que fazer algumas reflexões - disse Dilma, em seu discurso.

- Eu sei que nós somos um dos poucos países do mundo em condição de disputar, a longo prazo, uma posição excepcional de fornecimento de alimentos para o mercado internacional. Alimentos que serão cada vez mais uma questão de sobrevivência para o mundo - disse Dilma.

Segundo ela, o Brasil deve ser uma potência na produção de alimentos, mas também uma potência ambiental.

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Com eles sempre foi assim: "o povo que se exploda!"

SOBRE FHC, PSD E POVÃO

SOBRE FHC, PSD E POVÃO
Há mais ou menos um mês e meio a imprensa discutiu a situação da oposição a Dilma, mais especificamente a oposição de direita formada pelo PSDB e DEM. Gilberto Kassab saiu do DEM e criou o PSD. Aderiram à nova sigla descontentes do DEM e PSDB de São Paulo e aguardam-se novas adesões em todo o país. Qual a linha programática do PSD? Kassab explicou: “não será nem de direita, nem de esquerda e nem de centro”. Você entendeu? Não? Ótimo, a intenção dele era confundir mesmo. Ou explicar aquilo que todo mundo já sabe: os partidos servem para disputar cargos públicos e eleições, idéias são descartáveis. A depender das circunstâncias qualquer uma serve. Em São Paulo o PSD pode apoiar Serra e na Bahia o governador Wagner. O novo partido está sendo apresentado ora como uma manobra de Serra contra Alckimim ora como um racha na direita tradicional cansada de fazer oposição ao lulismo depois da terceira derrota. Como se sabe direitistas neoliberais atacam o Estado e defendem as privatizações, mas adoram um carguinho público. E os cargos federais (e vários estaduais e municipais) estão com o PT e seu bloco de aliados. Então que seja bem vindo o PSD ao admirável mundo novo da disputa por ossos, quer dizer, por cargos.
Outro que chamou a atenção da mídia foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao apresentar um texto com diretrizes estratégicas orientando o PSDB para fazer oposição a Dilma. FHC diz que o seu partido deve “esquecer o povão” e se concentrar na classe média tradicional e na emergente classe C. O que ele chama de “povão” é aquela parcela grande de excluídos pobres que recebem assistência do governo. Para FHC não adianta a direita pedir votos a eles, foram “comprados” por Lula com o “bolsa-família” e outros projetos. Restam os emergentes da classe C e a classe média. O texto causou reações negativas até entre dirigentes do PSDB e DEM. A expressão “esquecer o povão” foi mal recebida por revelar desprezo e preconceito para com os humildes. Era possível esperar algo diferente vindo de FHC?
Apesar de tudo há um pequeno mérito no texto de Cardoso. É um texto que propõe discutir algo esquecido na política brasileira que é a estratégia para atuação política. Como se sabe hoje duas frases resumem a política no Brasil: A) “falarei mal de você até o dia em que você me ofereça um cargo, aí então mudarei de opinião” e B) “falarei bem de você até o dia em que você me demita do cargo, aí então mudarei de opinião”. Estratégia? Quem se importa? Claro que FHC fez a sua intervenção teórica de forma desastrosa, como já é seu costume. Nunca é bom esquecer que ele é o mesmo que, ainda presidente da república, chamou os aposentados brasileiros de “vagabundos”. Ele é reincidente em seu elitismo e dificilmente mudará seu estilo. Mas será que ele está certo? Se PSDB e DEM investirem nestas classes ganharão as próximas eleições? Para isso a classe média terá que esquecer o desemprego galopante e as privatizações dos oito anos do PSDB na presidência e a emergente classe C terá que esquecer que ela não era emergente nos dois mandatos de FHC. Não é segredo que Lula tem ganhado eleições menos por seus supostos méritos e muito mais pelo excesso de deméritos do seu antecessor. Como deméritos não faltam em FHC, e mídia para divulgá-los também não, é provável que Lula ganhe outras.
Aristóteles Lima Santana, 09/05/2011
No http://aristoteleslima.blogspot.com/

E viva a esquerda latina americana

Sai o Consenso de Washington e entra o Consenso de Brasília

Recente eleição de Humala no Peru consolida avanço de líderes esquerdistas moderados na América Latina em detrimento do modelo impulsionado pelo venezuelano Hugo Chávez 


Falha de S. Paulo


Com a vitória de Ollanta Humala na eleição presidencial do Peru, avança na América Latina o que já vem sendo chamado de "consenso de Brasília".

Regimes de esquerda moderada, que combinam inclusão social com nacionalismo na exploração de recursos naturais e estabilidade macroeconômica, estão se consolidando na região.

Os maiores símbolos desse novo consenso são Brasil, Uruguai e El Salvador.

O reaça Prêmio Nobel Mario Vargas Llosa, conhecido defensor do livre mercado, apoiou Humala na eleição e falou do novo consenso em coluna no jornal espanhol "El País".

"Para que aqueles programas [sociais] sejam bem-sucedidos, é indispensável que o Peru continue crescendo, senão não há riqueza para distribuir. Os socialistas chilenos, brasileiros, uruguaios e salvadorenhos entenderam isso e, apesar de continuarem se chamando de socialistas, têm feito um governo social-democrata (não digo liberal para não assustar, mas não seria mentira)."

Na América do Sul, só restaram dois países grandes com governo de centro-direita -Chile e Colômbia. E mesmo esses estão se movendo para a centro-esquerda.

O governo de Sebastián Piñera no Chile é considerado uma continuação do Concertación (coalizão de partidos de centro-esquerda).

Piñera adotou medidas mais identificadas com a esquerda do que com a direita -renegociou os impostos da mineração e quer aprovar licença-maternidade de seis meses.

Na Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos tem sido criticado por seu antecessor Alvaro Uribe por medidas de indenização de vítimas do conflito armado e um plano de devolução das terras de camponeses expropriadas por paramilitares de direita.

O Peru, que durante o governo Alan García seguiu à risca os preceitos do consenso de Washington de atração de investimentos e abertura comercial, não enfatizou os programas sociais, e esse foi um fator determinante para a eleição de Humala.

"O Peru foi um golpe contra a direita, que acreditava que bastava ter boas políticas e crescimento econômico para resolver a pobreza", diz Michael Shifter, presidente do Inter-American Dialogue.

"Essa eleição aponta para a consolidação de um esquerdismo moderado na região. Podemos falar no avanço de um "consenso de Brasília", baseado em agenda social e política macroeconômica responsável dentro de um arcabouço democrático."

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Negativismo feminino é triste! Mulher machista então...

A mulher machista

Cynara Menezes
CartaCapital

O escritor Nelson Rodrigues tinha uma vizinha velha, gorda, patusca e cheia de varizes que era a maior inimiga da revolução feminista. À janela ou sentada em sua cadeira dobrável na calçada, cismava com as jovens mulheres em mutação. A dona-de-casa que arranjava emprego fora? Imoral. A mocinha que ia à praia pela primeira vez com um maiô duas peças? Indecente. A odalisca que mostrava o umbigo no carnaval? Ah, essa aí então é melhor nem comentar.

Pois eu pensava que a vizinha gorda e cheia de varizes do Nelson Rodrigues tinha morrido. Que nada! Um outro vizinho do anjo pornográfico, também jornalista, achou que a patusca levava jeito para as letras. E não é que a velha virou colunista de jornal? Entusiasmada com a vida nova, deu uma guaribada no visual, esticou a cara e fez lipoaspiração. Parou até de andar com as pernas envoltas em gaze para disfarçar as veias inchadas, corrigidas na mesa de cirurgia.

A vizinha de Nelson, porém, continua cheia de varizes –na alma. A chegada de uma mulher à presidência da República deixou-a furibunda. “Que espeto!” Segundo ela, todo mundo está careca de saber que a mulher pode até ser igual ao homem em algumas profissões, mas jamais na vida pública. Homens são profissionais da política; mulheres são amadoras, diz a vizinha patusca. A mulher por natureza é frágil, e sempre vai precisar do auxílio do homem, vaticina a velha gorda e varicosa. Além do mais, considerou que não havia nenhum sentido em celebrações. “Como assim primeira mulher no comando? Esqueceram da Princesa Isabel?”

Cada ministra escolhida pela presidenta mereceu um muxoxo da vizinha de Nelson Rodrigues. Miriam Belchior? “Machona que nem a Dilma”. Maria do Rosário? “Falta pulso”. Luiza Bairros? “Só foi escolhida porque é negra”. Iriny Lopes? “Irrelevante”. Ana de Hollanda? “Ah, se não fosse irmã de Chico…” Gleisi Hoffmann? “Bonita, parece uma normalista. Ou a Barbie”. Ideli Salvatti? “Histérica e descompensada”. E para que, afinal, colocar tanta mulher no ministério, se homens são infinitamente melhor preparados? “Até por ser uma representante legítima do gênero”, disfarçou a matrona, “torço para que dê certo, mas acreditar, eu não acredito”.

A vizinha gorda e cheia de varizes de Nelson Rodrigues não quer nem saber do que aconteceu no Chile, onde a presidente Michelle Bachelet governou o país com metade dos ministros do sexo feminino, além de 15 subsecretárias de Estado mulheres. Bachelet terminou seu mandato com 70% da aprovação dos chilenos e só não foi reeleita porque não existe reeleição por lá. “Mas não fez o sucessor”, desdenha a patusca. Bem a propósito, a única similar chilena da velha gorda e cheia de varizes de Nelson veio para o Brasil para se casar com um político da elite paulista.

A velha patusca também não é mais viúva. Casou-se com um colega de jornal, colunista que nem ela, o Políbio Pompeu, senhor de sobrancelhas ásperas e eriçadas como as cerdas bravas do javali e que cultiva um enorme cravo negro nas dobras do pescoço. Pompeu adora dizer, a propósito da presidenta, que “as mulheres descasadas são seres infelizes”, ao que a vizinha gorda e cheia de varizes de Nelson Rodrigues bate na perna, dá uma gargalhada e comenta: “Batata!”

A vizinha de Nelson passou pelo feminismo, mas entendeu tudo errado. Deixou de cuidar da casa, entregou os filhos a uma babá e se orgulha de não saber fritar um ovo. Mas, embora trabalhe no mesmo jornal e praticamente na mesma função que Políbio, seu salário é 20% menor do que o marido, o que ambos consideram perfeitamente natural. A velha patusca, gorda e cheia de varizes acha que o homem merece mesmo ganhar melhor do que a mulher, porque é mais racional e menos emotivo. Sem falar que não tem TPM.

Cynara Menezes é jornalista. Atuou no extinto "Jornal da Bahia", em Salvador, onde morava. Em 1989, de Brasília, atuava para diversos órgãos da imprensa. Morou dois anos na Espanha e outros dez em São Paulo, quando colaborou para a "Folha de S. Paulo", "Estadão", "Veja" e para a revista "VIP". Está de volta a Brasília há dois anos e meio, de onde escreve para a CartaCapital.

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Calou por quê? Por que calou?

Coimbra: PiG (*) se cala sobre o Datafolha favorável a Dilma

    Publicado em 15/06/2011

E se a Dilma tivesse desabado ?

Saiu no Vermelho:

Marcos Coimbra: mídia se cala sobre o Datafolha favorável a Dilma


No Brasil, como em qualquer democracia contemporânea, as pesquisas de opinião são parte do dia a dia da política. Faz tempo que é assim.


Por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense

É claro que isso começou depois do fim da ditadura. Entre 1964 e a redemocratização, elas foram parcimoniosamente realizadas e divulgadas. Sem eleições para o executivo, a não ser em cidades do interior, quase ninguém fazia pesquisas de intenção de voto. E, dado que a opinião pública é pouco (ou nada) relevante nos regimes autoritários, tampouco se faziam pesquisas sobre os sentimentos e avaliações da população a respeito de temas administrativos e governamentais.


Foi ao longo desses mesmos 20 anos que aumentou a importância das pesquisas mundo afora. Enquanto elas foram se incorporando ao cotidiano dos países desenvolvidos, sendo regularmente realizadas para veículos de comunicação, governos, instituições acadêmicas, organizações da sociedade civil, entidades de representação de interesses, partidos políticos e candidatos, por aqui o ambiente lhes era hostil.


Nos atrasamos em relação a esses países, demoramos a acertar o passo, mas conseguimos. De meados da década de 1980 para cá, as pesquisas (de opinião, mas também de mercado — o que é outra história) se modernizaram e consolidaram no Brasil.


Apesar disso, nossa mídia é uma cliente cautelosa e limitada dos institutos. Ao contrário da regra nos Estados Unidos e na Europa, onde jornais, emissoras de televisão e portais de internet são consumidores vorazes de pesquisas, seus congêneres brasileiros costumam pensar na base do “quero, desde que seja de graça”. Todos acham ótimo divulgar uma pesquisa, mas se arrepiam perante a ideia de custeá-la.


A única exceção (que, de certa forma, confirma a regra), é o Datafolha, departamento de pesquisa de um jornal, que se utiliza dele na sua política comercial. Como nenhuma outra empresa de comunicação (acertadamente) achou que precisava ter “seu instituto”, sequer outros semelhantes existem.


Com isso, a sociedade brasileira passa meses sem saber o que pensam as pessoas sobre a conjuntura, o que sabem e consideram relevante nos acontecimentos, que percepção têm dos personagens da política e de seus atos. Até que a mídia ganhe de presente alguns resultados, caso dos patrocinados por entidades de classe, a exemplo da CNI e da CNT.


Por alguma razão misteriosa, isso muda na véspera dos processos eleitorais, especialmente nas eleições presidenciais e de governador. Quando elas chegam, todos os veículos se sentem obrigados a ter a “sua pesquisa”. E a dedicar uma parte enorme da cobertura a discutir números, algo que costuma interessar apenas secundariamente a leitores e espectadores.


Uma das explicações desse comportamento talvez seja que as pesquisas, às vezes, não dizem o que as redações esperam. E que, sem elas, é sempre possível especular sobre a opinião pública, sem o incômodo de consultá-la. Para que gastar dinheiro fazendo pesquisas, se vamos ignorá-las caso não mostrem o que queremos?


Tudo isso vem à mente com a divulgação da mais recente pesquisa do Datafolha sobre a popularidade da presidente e a avaliação do governo federal. Sem entrar em detalhes, o mais relevante que ela mostrou é que ambas vão bem. Na verdade, muito bem, considerando que subiram índices que já eram elevados. Na pesquisa anterior, Dilma batia o recorde de aprovação para presidentes no começo de mandato e superou, na nova, sua própria marca.


Definitivamente, não era isso que supunham os jornais. Nos dias que antecederam a demissão de Palocci, o que vimos foram especulações sobre a “queda de Dilma nas pesquisas”, dada como tão certa que o interessante passou a ser as consequências de seu hipotético “desgaste de imagem” na governabilidade.


Como a pesquisa não confirmou qualquer recuo, um silêncio sepulcral se abateu sobre ela. Foi quase ignorada e nem mesmo o jornal que é dono do Datafolha achou que valia a pena insistir no assunto.


Só imaginando: o que teria acontecido se, ao invés de mostrar uma subida de 2%, ela tivesse indicado uma queda, ainda que pequena, na popularidade de Dilma? De uma coisa podemos estar certos, a pesquisa seria um estrondo.

Em tempo:

Este ansioso blogueiro pede autorização a Marcos Coimbra, autor deste excelente artigo, para discordar:

O Globope também faz parte de um império (decadente) de comunicação.
No http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/06/15/coimbra-pig-se-cala-sobre-o-datafolha-favoravel-a-dilma/

Menor que este risco só o de ter outro PSDBesta no governo

Risco Brasil é menor que o Risco EUA.
Nunca Dantes. Que horror !

    Publicado em 15/06/2011
Olha só: o Obama virou o sub do sub do sub

Risco EUA supera risco Brasil pela 1ª vez na história


Pela primeira vez na história, os investidores enxergam mais risco de calote dos Estados Unidos que do Brasil. O Credit Default Swap (CDS) de um ano – instrumento de proteção contra o risco de um devedor não cumprir suas obrigações – do Brasil tem sido negociado abaixo do norte-americano.


“Ainda que circunstancial, trata-se de algo inédito na história ou mesmo um fato impensável que pudesse ocorrer em algum momento”, diz o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros.


No dia de ontem, o CDS do Brasil estava em 41,2 pontos-base, enquanto o norte-americano estava em 49,7 pontos. “As dificuldades enfrentadas pela economia americana e as tensões no Congresso americano em relação ao teto para o endividamento que será atingido em julho geram incertezas nos mercados”, completou Octavio de Barros.


Fonte: Portal IG

Navalha
Como observa Octávio de Barros, diretor do Bradesco, uma das razões para este fato revolucionário é a crise americana.
Os ultra-neoliberais republicanos, leitores da urubóloga e discípulos do Farol de Alexandria, embarcaram numa política suicída de dar prioridade ao corte de gastos em prejuízo da criação de empregos.
Além disso, os republicanos querem limitar o teto de endividamento do Tesouro americano, o que pode tornar os EUA inadimplentes.
Isso explica uma parte da história.
A outra parte da história é o sucesso retumbante da política econômica do Nunca Dantes, aperfeiçoada pela JK de saias e a nova política do Banco Central.
Convém lembrar que, na eleição de 2002, o Padim Pade Cerra e o Farol de Alexandria anunciavam a “argentinização” do Brasil caso Lula se elegesse.
“Argentinização” era sinônimo de caos e aquilo que causava tanto medo na Regina Duarte.
Investir no Brasil hoje é menos arriscado do que investir nos EUA, porque o Brasil tem uma política econômica responsável e um crescimento econômico robusto e auto-sustentado.
Assim como o Datafolha que o PiG (*) ignorou, o PiG (*) terá muita dificuldade de noticiar este feito.
O Farol de Alexandria cortará os pulsos e o Padim Pade Cerra dirá que tudo se deve à obra que realizou na Prefeitura de São Paulo.
Bye-bye Cerra forever !

Em tempo: clique aqui para ver no blog do Planalto a entrevista do ministro Guido Mantega sobre o novo Risco Brasil.




Paulo Henrique Amorim
No http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/06/15/risco-brasil-e-menor-que-o-risco-eua-nunca-dantes-que-horror/

Eles são violentos porque, além de sociopatas, algumas mulheres se submetem. Acaba com isso, mulher!


Homens que amam odiar mulheres


Homens que amam odiar mulheres nem sempre são homens. Às vezes, biologicamente, são do sexo feminino, mas pensam como homens que, por motivações sempre ligadas à sociopatia, desenvolveram prazer em fazer mulheres sofrerem física e emocionalmente.
Esses sociopatas, via de regra, associam o sexo à violência física e emocional contra mulheres. Excitam-se verdadeiramente com a dor delas.
Em vez de ternura, em vez do ímpeto de acarinhá-las, envolvê-las e fazê-las sorrir que movem homens normais quando desejam uma mulher, por suas mentes doentias esses psicopatas imaginam que podem fazê-las extrair prazer de serem pisoteadas.
Violência verbal, arrogância e insensibilidade pelos sentimentos mais vivos nas mulheres fazem parte do comportamento de homens geralmente inclinados à violência contra qualquer um e não só pelas formas enumeradas – geralmente, preferem violência física.
A inferioridade física e a delicadeza levam esse tipo de homem a odiar – ou a desejar -, da mesma forma, também homossexuais, pois o que odeiam são as características femininas.
Homens que amam odiar mulheres não conseguiram amar nem as próprias mães. Muitas vezes sentiram ganas de agredi-las. Se não agrediram foi por falta de coragem, pela proteção que poderiam receber de familiares, mas nunca por falta dessa tara doentia que os infecta.
Por isso é tão freqüente que a violência contra mulheres, sobretudo a física, esteja associada ao sexo. É uma tara, o que sentem. São tarados guiados simplesmente por instintos primitivos que suas mentes elementares não conseguem reprimir.
Alguns desses homens amam tanto odiar as mulheres que acabam desenvolvendo métodos para seviciá-las sem ser acusados por suas intenções ocultas. Podem se valer da autoridade e da subserviência cúmplice no entorno para darem vazão às próprias taras.
Uma policial foi vítima desses degenerados em São Paulo em uma situação perfeita para que pudessem dar vazão às próprias demências. Flagrada em corrupção miúda de algumas poucas centenas de reais, tornou-se a vítima perfeita para psicopatas metódicos.
Despida à força, deleitou os que se aproveitaram da superioridade física e da autoridade para um de seus rituais doentios.
Não bastando, foi vítima também daquele tipo de mulher que se porta como os homens que amam odiar as mulheres, uma corregedora que arquivou uma iniciativa para punir o crime e que manteve o arquivamento, gerando o risco de impunidade.
A Justiça paulista também se porta da mesma forma. Ao apoiar a impunidade desses doentes mentais, desses sociopatas que continuarão ameaçando mulheres independentemente de quem sejam, escandaliza e amedronta a sociedade.
Promotores públicos prometem impedir essa afronta. É o mínimo que se espera de um país que pretende se tornar civilizado e desenvolvido. E no qual o gênero masculino não tenha que carregar a vergonha de abrigar esses que se dizem homens.
No momento em que uma mulher governa o Brasil, não existe mais clima para que um caso como esse caia no esquecimento.
Quem escreve isto é um homem que ama as mulheres. Joanna, Cristina, Carla, Gabriela, Victoria e Letícia são sua mãe, sua esposa, suas filhas e sua neta. As moças (25 e 29 anos) estão na faixa de idade da menina que cometeu um crime barato e se tornou vítima dos tarados.
Ao ver as cenas dantescas do vídeo em que a policial foi usada para saciar as taras de homens que amam odiar mulheres, pensei nas mulheres de minha vida. Mães, esposas, filhas e netas de todos nós não podem continuar ameaçadas. Podem topar com esses doentes por aí.
Nós, homens que amamos as mulheres, que precisamos delas, que não vivemos sem elas temos que tomar a frente desse tipo de caso a cada vez que um deles surgir. Se possível, pacificamente. Ainda que a vontade seja outra.
No http://www.blogcidadania.com.br/2011/06/homens-que-amam-odiar-mulheres/

Há séculos o Brasil vem sendo admistrado pelos homens e agora a mídia vem com essa de "Luluzinha no poder"!

O SEXISMO EXPLÍCITO , TODOS PENSAVAM QUE ELE ESTAVA ELOGIANDO AS MULHERES QUANDO DE REPENTE:"Dizem que são mulheres muito duras. Não sei -a única que conheço não é. Mas, se forem, não o serão por muito tempo. Nada como o poder, e sua prática de toma lá dá cá, para amolecer qualquer casca."

RUY CASTRO

Luluzinha no poder


RIO DE JANEIRO - Depois de uma vida inteira no banco do copiloto dos carros -em situação privilegiada para observar se a pessoa dirige bem ou não-, continuo sem entender o preconceito da maioria dos homens contra as mulheres ao volante. Pela minha experiência, homens e mulheres dirigem bem ou mal por igual. E muitas mulheres dirigem excepcionalmente bem.
Uma amiga, por exemplo, é a rainha da manobra. Não há vaga -por mais apertada, de ângulo impossível, numa rua movimentada e na hora do rush- que a assuste. Outro dia, em Copacabana, ao ver que ela ia tentar botar o carro numa dessas vagas, os rapazes tomando chope e mascando palito na calçada do botequim defronte prepararam-se para rir. Quinze segundos depois, com uma reles ré e um simples acerto, tudo de primeira, o carro estava na vaga. Os rapazes a aplaudiram e queriam lhe pagar um chope.
Outra amiga é capaz de dirigir, falar ao celular, trocar o CD, maquiar-se, beijar o namorado, comer um sanduíche e tomar Coca-Cola, tudo ao mesmo tempo, com apenas duas mãos e uma boca -e sem tirar um fino do ônibus ou matar um motoboy. É verdade que, com esse frenesi, pode estar cometendo uma ou duas infrações, mas isso não a desabona. Apenas confirma uma tese minha, a de que, um dia, só as mulheres dirigirão carros -e melhor do que qualquer homem.
Pois já dispomos de uma prévia dessa previsão. Antes de tomar o poder nas ruas, elas o tomaram nos gabinetes. Neste momento, em Brasília, temos a presidente da República, a ministra-chefe da Casa Civil e outras nove ministras de Estado, inclusive a de Relações Institucionais, recém-nomeada. É Luluzinha no poder, e já não era sem tempo.
Dizem que são mulheres muito duras. Não sei -a única que conheço não é. Mas, se forem, não o serão por muito tempo. Nada como o poder, e sua prática de toma lá dá cá, para amolecer qualquer casca.
No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Êita que eles estão aperreados

PSDB quer reestruturar sua estratégia de marketing



A Executiva do PSDB encomendou estudo para reestruturar a estratégia de marketing do partido, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta segunda-feira na Folha.
Vai ouvir os principais líderes tucanos sobre a imagem da legenda. E pesquisará nos Estados quais programas de governo deram certo e que podem ser nacionalizados. O resultado sai em 60 dias.

In:http://aposentadoinvocado1.blogspot.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O VithaMulher saúda a nova ministra da Casa Civil

Saiba mais sobre a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann

Folha: Gleisi Helena Hoffmann nasceu em Curitiba (PR) no dia 6 de setembro de 1965. De família de origem alemã e catarinense, Gleisi é formada em Direito na Faculdade de Direito de Curitiba, com especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), tem dois filhos. Seu primeiro casamento foi com o jornalista Neilor Toscan. Gleisi se filiou ao PT em 1989, foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT e secretária de Gestão Pública da Prefeitura de Londrina. Em 2002, compôs a equipe de transição de governo de Luiz Inácio Lula da Silva, onde seria nomeada a diretora financeira da Itaipu Binacional. Ali permaneceu até início de 2006, ano em que disputaria seu primeiro cargo eletivo. Na disputa por uma vaga ao Senado Federal, não conseguiu se eleger. Tornou-se presidente do PT no Paraná e, em 2008, candidatou-se à prefeitura de sua cidade natal, Curitiba, mas obteve o segundo lugar, com 18,17% do votos. Em 2010, disputou novamente o cargo de senadora, elegendo-se como a mais votada, juntamente com Roberto Requião (PMDB).

No http://blogdadilma.blog.br/2011/06/saiba-mais-sobre-a-nova-ministra-da-casa-civil-gleisi-hoffmann.html

ROBIM HOODS INVERTIDOS - TIRAM DOS POBRES PARA DÁ AOS RICOS




Ampliação do vocabulário

Marília Gabriela - apresentadora tucana,  do programa tucano Roda Viva, do governo tucano de São Paulo

Álvaro Dias - líder da oposição sem rumo (PSDB/DEM/MÍDIA GOLPISTA), no senado

oposição - cambada de inoperantes, trapalhões no cenário político e social do Brasil, que não vê a hora do
                 do Brasil se dá mal para continuar lucrando sobre a miséria do Povo Brasileiro, que são
                  protegidos pela PresidentA Dilma, a nossa Joana D'arc Brasileira

PSDB/DEM/mídia golpista  - ROBIM HOODS INVERTIDOS - 
TIRAM DOS POBRES PARA DÁ AOS RICOS

oposição vivendo de carona da imprensa (na onda azul)  - O MORTO CARREGANDO O MORTO

Marília Gabriela tenta (TENTA), desesperadamente, varrer lixo tucano pra debaixo das câmaras

terça-feira, 7 de junho de 2011

Para refletirmos

"Temos de ir à procura das pessoas, 
porque podem ter fome de pão
ou de amizade."
(Madre Teresa de Calcutá)

sábado, 4 de junho de 2011

Que tal participarmos da "Marcha da Vagabundas" para combater o racismo contra a mulher?

Mulheres organizam versão nacional da 'Marcha das Vagabundas' em SP

Contra machismo, mulheres organizam versão nacional da 'Marcha das Vagabundas' em São Paulo
Organizada pelo Facebook, manifestação contra o machismo criada no Canadá já se espalha por outros países

RedeBrasilAtual

Depois da Marcha da Liberdade, a Avenida Paulista será palco de outra manifestação pela cidadania plena, neste sábado (4). A "Marcha das Vagabundas" quer chamar atenção contra o machismo da sociedade e defender, entre outros, o direito de as mulheres se vestirem como quiserem.

O nome é uma tradução da passeata Slut Walk, que foi realizada em abril no Canadá. Depois de um policial declarar, em uma universidade, que as mulheres não deveriam se vestir como vagabundas para não sofrerem nenhum tipo de abuso sexual, mais de 3 mil pessoas foram às ruas de Toronto para protestar.

Assim como o Churrascão da Gente Diferenciada e a Marcha da Liberdade, a "Marcha das Vagabundas" está ganhando adeptos pelo Facebook, e até as 18h desta quinta-feira (2) já tinha a presença confirmada de mais de 5.200 pessoas.

"Espero que a marcha ao menos sirva para a discussão (sobre o machismo) ser colocada em pauta entre os círculos sociais das pessoas. Espero que a ideia seja discutida e que talvez surja uma consciência crítica a respeito do assunto, ficaria muito feliz se soubesse que o evento, seguido da discussão, gerasse alguma mudança para melhor no comportamento das pessoas em geral", defende uma das organizadoras do evento no Brasil, a publicitária e blogueira Madô Lopez.

Além da versão tupiniquim, a Slut Walk já foi realizada em outros países como Argentina, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Nova Zelândia. Neste sábado haverá novas edições norte-americanas, em Los Angeles e Chicago, além de outra canadense (Edmonton), e também em Estocolmo (Suécia), Amsterdã (Holanda) e Edimburgo (Escócia).

Solange De-Ré, outra organizadora da marcha, afirma que julgar uma pessoa pela roupa é retrógrado. "Não é a roupa que causa o estupro, por exemplo, é a mente doentia de um homem que sente prazer no medo e humilhação que uma mulher sente nessa hora", diz.

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Juíza sem noção!

Juíza não sabe o que foi o Holocausto

Para defender uma medida fascistóide, nada melhor que uma declaração ofensiva aos judeus (e à civilização).

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PresidentA Dilma 2 X 0 oposição (mídia golpista/PSDB/DEM)

IPC da Fipe mostra que “onda de inflação” era falsa

O Índice de Preços ao Consumidor de maio, divulgado hoje pela Fipe, comprova que é hora de, pelo menos, evitar novas medidas de desaquecimento da economia. A taxa de 0,31 % apurada no consumo das famílias paulistanas de renda entre um e 20 salários mínimos é a menor desde julho do ano passado. Novas medidas, agora, significariam o risco de jogar o menino (o crescimento econômico) fora, junto com a água do banho, a inflação.
Uma coisa é a percepção de que os preços encareceram – porque encareceram mesmo, em relação a meses atrás – e outra, bem diferente, é se estes preços continuam em evolução.
Preparei – e coloco aí ao lado – um comparativo dos gráficos mensais de inflação registrados neste ano e no ano passado. Melhor mostrar do que ficar de blá-blá-blá.  O movimento sazonal dos primeiros meses do ano (reajuste de transportes, alta dos alimentos com verao/chuva, mensalidades escolares, impostos, etc – é idêntico. O acumulado nos primeiros cinco meses do ano idem: 3,06% em 2010, contra 3,14% em 2011.
A série só não é mais favorável este ano por conta do aumento dos combustíveis -e vou tratar do tal “plano” para o etanol num próximo post.
Como a gente vem sustentando desde a volta do Tijolaço, não é nenhuma inflação estrutural em nossa economia.
O que há, sim, é um intenso movimento de pressões político-econômicas, onde a mídia joga um papel decisivo, que exige de nosso Governo muito sangue frio e pouco medo de cara feia.

 

PIB cresce e deixa pessoal da “roda presa” na saudade

Os dados divulgados agora de manhã pelo IBGE são uma decepção para a turma do Brasil da “Roda Presa”
O Brasil cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao último trimestre de 2010, ligeiramente acima do que era esperado pelos analistas de economia.  E subiu  4,2% em relação ao primeiro trimestre daquele ano. A taxa de crescimento nos últimos 12 meses foi de 6,2 %.
O crescimento, desta vez, ocorre com mais força no investimento – que avançou 1,2%, quando no trimestre anterior havia crescido 0,4% – do que no consumo, que cresceu 0,6%, contra uma alta anterior de 2,3%. Já os gastos do Governo aumentaram em proporção bem inferior à expansão do PIB: 0,8%.
Ou seja, não foram estes gastos que puxaram a expansão da economia.
A massa salarial real, nos últimos 12 meses, cresceu  5,9%, em valores reais.
O pessoal da “Roda Presa” vai ter de esperar até agosto, quando saem os resultados do 2º trimestre para comemorar a redução do crescimento – ou talvez até uma ligeira retração – na comparação com o trimestre anterior. É o resultado esperado das medidas tomadas para segurar o corcoveio inflacionário com que o “mercado” testou o Governo Dilma na área econômica. Mas não no acumulado do ano, porque não há qualquer sinal de que não vão se confirmar as taxas de crescimento anuais entre 4 e 5%.
Coloco aí ao lado um quadro elaborado pelo IBGE com os números já divulgados sobre a expansão econômica no mundo, considerando os dados do primeiro trimestre de 2011. Só a Alemanha, que está “bombando” em meio à uma cambaleante Europa supera a taxa brasileira. Mas, repare, no gráfico não está ainda o crescimento da China, que foi de 2,3 no trimestre. Não tenho os números da Índia, com quem dividimos o núcleo dos “Brics”, mas não devem ter sido superiores aos brasileiros, já que houve uma ligeira desaceleração da economia daquele país, basicamente causada pela decisão de proteger seu setor mineral da exportação predatória.
Tomadas as rédeas de uma inflação forçada pelo crédito – mas também pelas pressões políticas – o Brasil tem tudo para ter um segundo semestre de crescimento significativo.
E que não é exagerado, se a gente pensar que o Brasil cresce mais porque, na verdade, está “tirando o atraso”  de duas décadas em que aquele pessoal, o da “Roda Presa” estagnou a economia brasileira e nos fez patinar no desenvolvimento.

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