sábado, 31 de dezembro de 2011

Aos leitores do VithaMulher um maravilhoso 2012!

Mas que bobagem, Miriam

por Fernando Britode cotovelo de Miriam Leitão
Miriam Leitão escandaliza-se com um deficit nominal de 2,36% do PIB, mas não abria a boca quando FHC fez este déficit chegar a 14% do PIB
A coluna de Miriam Leitão hoje, em O Globo, não é, certamente, nada que deva entrar no cardápio da ceia de Ano Novo. Porque é fel puro, algo tão evidentemente odioso que entra nas raias da irracionalidade e do ridículo.
Ela desdenha da situação de solidez das contas públicas brasileiras – Brasil, vocês sabem,  é aquele país que há nove anos pedia seguidos perdões (waivers) ao FMI e onde o presidente submetia os candidatos à eleição presidencial a concordarem publicamente com uma nova estendida de pires financeiro – como se vivêssemos no paraíso e, de lá para cá, governantes irresponsáveis nos tenham atirado na caótica situação de sermos a sexta economia do mundo.
Diz, por exemplo, que o superávit primário – aquele mesmo, que ela cantou em prosa e verso por anos a fio – não é nada, o problema é o déficit nominal, que é o resultado depois do pagamento de juros. De fato, os juros altíssimos pagos pelo nosso país – embora sejam a metade do que eram sob o genial (para ela) governo Fernando Henrique – são nosso maior problema macroeconômico, mas não foi ela própria quem vociferou contra a “precipitação” do Banco Central em começar a cortar estes juros, em agosto?
A não ser para quem aposta na “roda-presa”, quando o mundo desenvolvido ostenta dívidas públicas próximo aos 100% dos PIBs nacionais achar que o Brasil, que não tem a metade deste endividamento, deva se submeter a arrochos mais severos, cortar gastos sociais e sacrificar mais seu povo. Aliás, é no mínimo desmemoriado quem critica um déficit nominal de 2,36% do PIB enquanto não se recorda que este já chegou a inacreditáveis 14% do PIB, em 1999, quando a tucanagem imperava.
E “esquece” de citar que estes juros são pagos por uma dívida que, desde FHC, o Iluminado,  caiu de mais de 56% para 37% do PIB. Ou seja, a família devia mais da metade de sua renda, agora deve pouco mais de um terço. E está pior?
Fala também da carga tributária, que era de 29% em 1995 e hoje anda pelos 35% do PIB. Esquece que este crescimento se deu justamente sob Fernando Henrique,que disse, aliás, que  “essa coisa” de reclamar da carga tributária era “choradeira”:
- Como vai ter um Estado moderno, em um país pobre, sem tributo? – disse ele em 2007.
A musa do Milênium diz ainda que são absurdos os financiamentos do BNDES, que custam ao Tesouro mais do que rendem, mas não foi capaz de uma palavra quando estes financiamentos foram turbinados para financiar a compra – quase doada – do patrimônio público.
Textos como o de hoje é que explicam aquela frase de José Serra na campanha eleitoral. Pode não ter sido gentil, mas foi precisa:
- Mas que bobagem, Miriam…
No http://www.tijolaco.com/

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Economia global - charge de Xalberto

                                 Charge de Xalberto para a Charge Online

Se prenderes bandidos de toga serás exonerado! - É simples assim, Geraldo?


Delegado que prendeu juiz é exonerado do cargo em São Paulo
ANDRÉ CARAMANTE
FOLHA DE SÃO PAULO

O delegado Frederico Costa Miguel, 31, foi exonerado da Polícia Civil de São Paulo. A exoneração, assinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi publicada ontem (27) no "Diário Oficial".

Há 80 dias, Miguel acusou Francisco Orlando de Souza, magistrado do Tribunal de Justiça, de dirigir sem habilitação, embriaguez ao volante, desacato, desobediência, ameaça, difamação e injúria.

O governo nega qualquer relação entre a exoneração do delegado e o incidente.

Souza discutiu no trânsito com um motorista e ambos pararam no 1º DP de São Bernardo do Campo (ABC Paulista) para brigar, mas foram impedidos pelo então delegado.

Apesar da repercussão, o caso não foi investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. Dez dias após o incidente, o juiz foi promovido a desembargador pelo TJ.

Por conta do caso, o presidente do TJ paulista, José Roberto Bedran, pediu para a Secretaria da Segurança Pública criar a função de "delegado especial" para cuidar de casos envolvendo juízes. O pedido não foi atendido.

"Estou surpreso com a exoneração. Não sei os motivos da decisão do governador e não tive direito de defesa", disse o ex-delegado.

Segundo o ato, Miguel foi exonerado por não ser aprovado no estágio probatório de três anos. Ele chegaria ao fim dessa fase em 30 de janeiro.

Desde 2008, quando entrou na polícia, Miguel foi alvo de três apurações na Corregedoria. Em todas, ele obteve pareceres favoráveis.

Miguel era plantonista quando apartou a briga, em outubro. Segundo o delegado, o juiz gritou várias vezes: "Você não grita assim comigo, não! Eu sou um juiz!".

O desembargador afirmou ontem que não sabia da exoneração e que "tudo não passou de um mal-entendido".

Souza disse ainda ser alvo de apuração na Corregedoria do TJ. A assessoria do órgão disse não ter acesso aos documentos da investigação "porque ela é sigilosa e por conta do recesso do Judiciário".

Leia mais em: O Esquerdopata
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Imaginem, caros leitores, homens de um lado e mulheres de outro em espaços público, separados pelo muro da intolerância religiosa,

A manifestação foi inspirada por uma reportagem na TV mostrando o pavor de Naama Margolese, 8, após ser assediada nas ruas da cidade por judeus ultraortodoxos que defendem a separação entre gêneros em espaços públicos, como ônibus e trens.

Mulheres de Israel protestam contra judeus ultraortodoxos
Religiosos querem separação de gêneros em espaços públicos MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
O choro de uma criança assustada, que chocou Israel e domina o noticiário do país nos últimos dias, ajudou a mobilizar milhares de pessoas ontem contra a intolerância religiosa em Beit Shemesh, a 30 km de Jerusalém.
A manifestação foi inspirada por uma reportagem na TV mostrando o pavor de Naama Margolese, 8, após ser assediada nas ruas da cidade por judeus ultraortodoxos que defendem a separação entre gêneros em espaços públicos, como ônibus e trens.
Políticos do país se juntaram às críticas contra a segregação, entre eles o premiê Binyamin Netanyahu, cujo governo inclui partidos religiosos. O presidente Shimon Peres convocou o povo a sair às ruas contra o extremismo.
"O país inteiro precisa se mobilizar para salvar a maioria das mãos de uma pequena minoria", disse Peres ontem.
O protesto reuniu, no entanto, menos que os 10 mil esperados pelos organizadores.
Inicialmente marcada para a escola de meninas em que Naama estuda, a manifestação foi transferida para outro local devido a ameaças feitas por ultraortodoxos.
Anteontem, manifestantes religiosos entraram em choque com policiais e sete pessoas foram presas.
Os judeus ultraortodoxos compõem cerca de 10% da população de Israel.

Dilma - elegância sim, mas sem frescura

Sem apelar para uniforme, Dilma tem visual consagrado por estilistas
Presidente dribla com discrição patrulha que acha que ela deve se vestir como general

Ueslei Marcelino - 19.mar.11/Reuters/BRASILIA
Dilma usa vestido vermelho e xale para receber o presidente americano Barack Obama no Palácio da Alvorada
Dilma usa vestido vermelho e xale para receber o presidente americano Barack Obama no Palácio da Alvorada
VIVIAN WHITEMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Começou em pé de guerra e terminou em consagração o "ano fashion" da presidente Dilma Rousseff.
No dia da posse, muitos esperavam dela um modelo alinhado em vermelho-PT. Outros insistiam que ela vestisse algo assinado por uma das grandes grifes brasileiras. Contrariando a todos, apareceu num conjunto branco assinado por sua amiga Luisa Stadtlander, modista gaúcha até então desconhecida.
A presidente, com muita habilidade, soube virar esse jogo ao longo de 2011. Nunca botou a roupa em primeiro plano, não apelou para nenhum tipo de "uniforme" repetido em série e não precisou vestir marcas de luxo nacionais ou estrangeiras para demonstrar seu apoio ao mercado de moda e ganhar a confiança do setor.
Manteve Luisa como sua estilista oficial e seguiu em frente. Quando teve chance de falar sobre suas roupas, deixou sempre claro que é uma mulher sem muita paciência para emperiquitações no visual e que preferia ser assessorada por uma senhora que compreendia esse traço de sua personalidade, deixando-a segura.
Aos poucos, os conjuntos foram ficando menos sisudos. Mais relaxada, a dupla de amigas investiu em pequenas mudanças, sem trair o jeitinho da presidente.
Mas o ponto áureo do ano foi o discurso de Dilma na ONU. Luisa não é nenhum Alexandre Herchcovitch no quesito criatividade, evidente, mas tem seus momentos de brilho simbólico.
Vestiu Dilma de renda suíça azul para o compromisso nas Nações Unidas. Não o branco óbvio da falsa e hipócrita promessa da paz universal, mas um azul de céu que promete abrir em sol.
E a renda, tecido símbolo da transparência elegante. Foi a transparência (não a da renda, mas a da política) um dos aspectos mais comentados pelos brasileiros que deram a Dilma índices recordes de aprovação nesse primeiro ano de governo.
As revistas mais importantes do mundo e, durante a última temporada de desfiles em Nova York, o estilista brasileiro Francisco Costa, diretor de criação da Calvin Klein e um dos papas da elegância mundial, elogiaram o porte e os looks da presidente. Muitos outros fizeram coro.
Assim, com muita discrição e habilidade na costura, Dilma driblou um certo esnobismo dos fashionistas, as maledicências dos machistas e a patrulha dos que acham que uma mulher em cargo de poder deve se vestir como um general truculento.
Durona sem perder a ternura, Dilma terminou 2011 levando o Brasil ao título de sexta maior economia do mundo sem perder o rebolado no modelo. Como diria a irônica Luisa (não a Stadtlander, mas a famosa Marilac): "e houve boatos de que ela estaria na pior".

UNICEF reconhece Cuba como país sem desnutrição infantil

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ora, Verônica, não subestime a nossa inteligência!

Verônica Cerra explica
mas não explica

    Publicado em 28/12/2011
Saiu no Tijolaço post de Fernando Brito:

Verônica Serra: explicações que não explicam


A filha do senhor José Serra divulgou, 20 dias depois do lançamento de “A Privataria Tucana”, uma nota onde, mesmo não anunciando que vá processar Amaury Ribeiro Jr, diz-se vítima de “insinuações e acusações totalmente falsas”  e apresenta uma série de uma “explicações”.


Vários blogs já apontaram que não é verdadeira a afirmação de Verônica Serra ao dizer que “nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas”, porque  está, sim, indiciada pelo caso da quebra de sigilo bancário praticada pela sua empresa Decidir.com, da qual era vice-presidente. Nesta ação, são réus o jornalista da Folha que publicou os dados e James Rubio Jr. , presidente da Decidir.com. O processo (0000370-36.2003.4.03.6181) está em curso na 3ª Vara Criminal Federal.


D. Verônica, claro, como toda pessoa, conta a seu favor com a presunção da inocência.


Mas comparemos o que ela diz aos fatos. Primeiro, a dama:


2. No período entre setembro de 1998 e março de 2001, trabalhei em um fundo chamado IRR (International Real Returns) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.


3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como consequência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.


4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.


5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.


Bem, por partes:


Primeiro, a International Real Returns não era uma empresa registrada no Brasil. Embora tenha sido apresentada, em 2001, na reportagem sobre seu casamento publicada pela Istoé como “sócia-presidente dos investimentos latino-americanos da International Real Returns (IRR), empresa de administração de ativos com US$ 600 milhões de capital europeu” a empresa não aparece como cotista de nenhuma outra nos arquivos da Junta Comercial de São Paulo.


A Decidir.Com brasileira não existia. Foi criada um mês antes da chegada de Verônica Serra  pelo advogado José Camargo Óbice, em seu escritório da Rua da Consolação e com capital de apenas R$100 e o nome de Belleville Participações S/A. Vinte dias depois é que virou Decidir Brasil S/A e, em mais 40 dias, elevou seu capital para R$ 5 milhões, ou  R$ 13 milhões, hoje, com a correção do IGP-M.


“Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão”, afirma D. Verônica. Deve ser mesmo, porque logo depois de sua saída, em março do ano seguinte, dobrou o seu capital social, embora o lucro no ano anterior, 2000, tenha sido zero, conforme está registrado no Diário Oficial, na ata da assembleia realizada em julho que aprova “a não distribuição de dividendos obrigatórios aos acionistas referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2000, tendo-se em vista a inexistência de lucros apurados no período, conforme as demonstrações financeiras da Sociedade”.


A CPI vai ajudar D. Veronica a mostrar como tudo é um negócio simples, claro, onde o dinheiro não aparece do nada e desaparece para o nada.



Em tempo: clique aqui para ler “Amaury: tomara que a filha do Cerra me processe ! ” – PHA

No http://www.conversaafiada.com.br/politica/2011/12/28/veronica-cerra-explica-mas-nao-explica/

"Ninguém segura o Brasil", RubensTeixeira

Brasil, 6ª Economia no Mundo - entrevista com @RubensTeixeira na Rádio Tupi

Está mais que na hora de arquitetarmos uma campanha mais efetiva contra o PIG (a começar pela Globo) para que saibam quem verdadeiramente manda: o Povo Brasileiro.

PIG joga sujo contra o Brasil #PrivatariaTucana @ConversaAfiada

Artigo: Economia brasileira: respeitem a verdade, por Josias Gomes
Setores da Grande Imprensa começam a reagir a seu modo (beirando uma certa revolta) à notícia veiculada pelos jornais ingleses de que a Grã Bretanha foi superada por um país da América do Sul na economia global, no caso, o Brasil.
Chegam a perguntar indignados se São Paulo é igual a Londres. Tentam diminuir o alcance da conquista brasileira questionando a situação da saúde e da educação no país.

Ora, caras pálidas, em primeiro lugar estamos tratando de números absolutamente frios relativos à economia. E, esta vitória, não pode ser negada, isto é, o Brasil é maior economicamente que a Grã Bretanha. Por favor reconheçam o que a imprensa inglesa já o fez. A gestão econômica de Lula e Dilma, longe dos parâmetro neoliberais do ex-governo tucano, é vitoriosa.
Não se esqueçam também de assinalar o esforço que vem sendo desenvolvido pelo governo Dilma, na sequência do que fez Lula, para melhorar a gestão da saúde e da educação no Brasil, e os avanços que vêm sendo palmilhados. Muito pior do que é hoje foi na época de FHC, um acadêmico que não ampliou um palmo qualquer a educação superior pública brasileira. Preferiu deixar crescer o setor privado.
Diferentemente daquela época, Lula apostou, e Dilma também o faz na mesma proporção, no crescimento da oferta de vagas no ensino superior e médio federal, através da construção de grande número de Institutos Federais de Educação e de Universidades pelo país afora. Por sua vez, a aplicação de recursos na Saúde ganha enorme crescimento com a aprovação da Emenda 29, e novos parâmetro gerenciais paulatinamente adotados.
Mas, por favor, não esqueçam também de lembrar o criminoso processo de privatização de nossa economia patrocinado pelo governo tucano, que, se continuado no governo Lula, teria conduzido o país a fácil refém da economia internacional. A perigosa situação vivida pela economia brasileira em 2002 também é preciso ser lembrada. Enfim, que foi no governo petista que o Brasil livrou-se definitivamente das amarras do FMI.
Mas, pelo bem da verdade, não deixem de apreciar devidamente o avanço da economia brasileira no concerto nacional obtido nos governos Lula e Dilma. O que abre portas para que possamos, com a ajuda de todos, inclusive dos oposicionistas, avançarmos em todos os demais campos de nossa realidade, a fim de que os brasileiros possam tornar realidade o sonho acalentado durantes os 500 anos de nossa existência. Fonte: PT
No http://dilma13.blogspot.com/2011/12/pig-joga-sujo-contra-o-brasil.html#more

Multa para quem pagar mulher com salário menor que o homem, desde que exerçam funções iguais

Empresa que pagar salário mais baixo à mulher poderá ser multada


Contratar mulher com salário menor que o do homem, exercendo as mesmas funções,  pode render multa. É o que propõe um projeto de lei que começa a tramitar na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Segundo o texto (PLC 130/11), o empregador flagrado nesta prática pagará multa equivalente a cinco vezes da diferença verificada durante todo o contrato. O valor beneficiará a trabalhadora que foi o alvo da discriminação.



A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados, em outubro, e apresentada pelo deputado Marçal Filho (PMDB-MS). O autor justificativa o PL com base na Constituição e em outras normas, inclusive a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Apesar da proliferação de normas, no entanto, conforme o deputado, o país ainda não conseguiu acabar com a grande discriminação sofrida pela mulher no mercado de trabalho.
Segundo ele, estudo da Confederação Internacional dos Sindicatos demonstra que as brasileiras são as mais prejudicadas com a diferenciação salarial em todo mundo: ganhando, em média, 34% menos que os homens.

O estudo foi elaborado em 2009, com base em pesquisa envolvendo 300 mil mulheres de 24 países. Depois do Brasil, as maiores diferenças foram registradas na África do Sul (33%), México (29,8%) e na Argentina (26,1%). Nos Estados Unidos, as mulheres recebem 20,8% menos. As menores diferenças de ganhos foram observadas na Suécia (11%), Dinamarca (10,1%), Reino Unido (9%) e Índia (6,3%).

Depois da análise na CAS, a matéria seguirá para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde receberá decisão terminativa.

Com Agência Senado

No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=172051&id_secao=1

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Aumento do piso para R$ 622 terá impacto na renda de 48 milhões de pessoas, além de injetar R$ 47 bilhões na economia, conforme Dieese

Novo salário mínimo tem maior valor real em quase 30 anos

Aumento do piso para R$ 622 injetará R$ 47 bilhões na economia e terá impacto na renda de 48 milhões de pessoas, diz Dieese
O novo salário mínimo de R$ 622 é o maior valor real em quase 30 anos, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Dieese. Considerando a série histórica das médias anuais, descontando os efeitos da inflação, o piso nacional será o maior desde 1983, quando o valor real do salário mínimo foi de R$ 645.
O novo salário entra em vigor no próximo dia 1º e representa um aumento de 14,13% em relação ao atual piso, que é de R$ 545. Descontando-se a inflação, o reajuste real será de 9,2% – a maior variação desde abril de 2006, quando o aumento real do salário foi de 13,04%.
De acordo com os cálculos do Dieese, o reajuste vai injetar R$ 47 bilhões na economia e terá impacto na renda de 48 milhões de pessoas, que têm seus rendimentos referenciados no salário mínimo. Os servidores públicos municipais das regiões Norte e Nordeste serão os mais afetados pelo reajuste.
O novo salário mínimo terá o poder de compra equivalente a 2,25 cestas básicas, que têm custo médio de R$ 276,31. Segundo o Dieese, a relação entre o mínimo e o preço médio da cesta básica será a maior desde 1979 - a série histórica da comparação começou em 1959.
A pesquisa do Dieese mostra que o aumento do piso salarial representará um aumento de R$ 22,9 bilhões na arrecadação do governo, devido ao aumento do consumo que o reajuste deve proporcionar.
Por outro lado, o novo salário vai provocar um aumento de R$ 19,8 bilhões na folha da Previdência Social, ou seja, para cada R$ 1 acrescido no salário mínimo o custo dos benefícios cresce em R$ 257 milhões. O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 46% da folha da Previdência e isso corresponde a 68,2% do total de beneficiários, afirma o Dieese.
Na distribuição geral dos postos de trabalho do País, 50,6% do total de 87.923.586 brasileiros empregados recebem até um salário mínimo. No Nordeste esse contingente chega a 73,8% dos trabalhadores, no Norte a 63,2%, no Centro-Oeste a 45,5%, no Sudeste a 39,5% e no Sul a 37,8%.
(Com Agência Estado - Atualizada às 13 horas)

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Dilma peita STF! É isso aí, querida PresidentA!

Governo Dilma se une ao CNJ e fecha o ano em confronto com STF

Órgão da Presidência, Advocacia Geral da União aciona Supremo Tribunal Federal para cassar liminar da própria corte que proíbe órgão de controle externo do Judiciário de apurar conduta de juízes. Segundo mandado de segurança, investigar é de 'interesse direto do povo'. Dilma também peitou STF ao negar aumento salarial.zzdré Barrocal
Carta Maior
BRASÍLIA - O governo Dilma termina o ano em confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), a corte máxima do país e que, em termos políticos, fala pelos tribunais brasileiros. Na votação do orçamento 2012, não aceitou separar dinheiro para aumentar o salário de juízes e seus servidores. E, na polêmica sobre o direito de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigar a magistratura, uniu-se ao órgão de controle externo do Judiciário na disputa contra o STF.
No http://dilma13.blogspot.com/



CPI da privataria tucana já! E outra CPI para saber por que a Globo não faz cobertura jornalística sobre esse assunto.

Pesquisa mostra que país apoia a CPI da Privataria Tucana




Nas últimas duas semanas, vem sendo cada vez mais comentado o roubo de dinheiro público durante o processo de privatização de empresas estatais conduzido pelo primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, roubo esse que se deu através de pagamento de propinas a figuras-chave do governo tucano, figuras entre as quais se destacou o ex-ministro do Planejamento José Serra.
Esse debate, desencadeado pelo livro-bomba A Privataria Tucana, vai crescendo devido a uma sensação da sociedade que a obra, por se concentrar mais no aspecto criminal, não aborda adequadamente. Refiro-me à sensação que o brasileiro tem de estar pagando até hoje pela forma desonesta com que o patrimônio público foi entregue a grupos econômicos nacionais e estrangeiros.
Antes que digam que inventei esse sentimento anti privatizações que há no Brasil, informo que essa afirmação se sustenta na última pesquisa sobre o tema que foi divulgada publicamente e que foi feita em 2007 pelo instituto Ipsos sob demanda do jornal O Estado de São Paulo.
Segundo a pesquisa, a maioria dos brasileiros (62%) é contra a privatização de serviços públicos. Apenas 25% aprovam. Isso ocorre devido ao povo achar que os serviços prestados à população em telefonia, estradas, energia elétrica e água e esgoto pioraram.
Detalhe: as mais altas taxas de rejeição (73%) apareceram entre os que têm nível superior de escolaridade e nas classes A e B.
Mas nem seria preciso que a pesquisa fosse feita. O tema privatizações veio à baila em 2006, durante a disputa eleitoral entre Lula e Geraldo Alckmin, e voltou à ribalta na disputa do ano passado, entre José Serra e Dilma Rousseff. Nas duas oportunidades, candidatos do PSDB, hoje visto como o partido das privatizações, tentaram se desvincular dessa pecha negando até a morte que pretendiam privatizar mais alguma coisa.
O livro sobre a privataria tucana mostra que nem sempre foi assim. A certa altura dos primeiros capítulos, o jornalista Amaury Ribeiro retrata as cobranças que a imprensa fazia abertamente ao governo FHC para que privatizasse mais rapidamente o que aquela mesma imprensa trataria de comprar, sobretudo na telefonia, e como ele dava garantias públicas aos futuros compradores da mamata de que privatizaria “tudo que fosse possível”.
Mas por que os brasileiros, que em meados dos anos 1990 apoiavam a venda indiscriminada de patrimônio público, passaram a ter tanta ojeriza à simples menção a privatizar qualquer coisa?
Garanto que não foi por falta de propaganda positiva alardeada pela imprensa desde antes de a privataria ser desencadeada no início dos anos 1990 pelo governo Fernando Collor de Mello. De lá para cá, incontáveis falácias foram despejadas sobre a sociedade para vender as privatizações como “modernidade” e para demonizar o papel do Estado na economia.
Tente se lembrar, leitor, de quantas vezes você já leu ou escutou frases como essa:
“A privatização nos permite ter hoje telefones à disposição de todos, quando antes telefone era coisa de rico, declarada até no imposto de renda.”
Tremenda empulhação. O que ampliou e barateou a oferta de linhas telefônicas foi a tecnologia. Nos anos 1990 houve uma revolução, um salto tecnológico sobretudo devido à fibra ótica. É o bom e velho efeito vídeo-cassete, em que o desenvolvimento tecnológico vai reduzindo preços. Quanto custava um notebook há alguns anos e quanto custa hoje?
Também dizem que havia que privatizar porque o Estado não dispunha de recursos para ampliar a rede de telefonia, para expandir a distribuição de energia elétrica ou para melhorar as estradas. Outra falácia. O livro do Amaury Ribeiro mostra que quem bancou a privatização foi o Erário, via financiamentos do BNDES aos clientes da privataria, e que as empresas foram pagas com moedas podres, isso quando os compradores desembolsaram alguma coisa.
Mas a grande rejeição mesmo se dá no que diz respeito às tarifas. O governo FHC chegou a multiplicar por cinco de forma a tornar as estatais mais atraentes aos grupos nacionais e estrangeiros que comprariam aquela pechincha, grupos entre os quais, não me canso de repetir, estiveram os grupos de comunicação que até hoje defendem processo em que compraram tanto por tão pouco.
Outra grande razão da rejeição tão maciça da sociedade à privataria tucana, fenômeno que foi preponderante para afastar os tucanos do poder nas três últimas eleições presidenciais, reside nos abusos que empresas de telefonia e de energia elétrica, entre outras, praticam contra os consumidores.
Quem são os campeões de queixas em órgãos de defesa do consumidor se não as empresas concessionárias de serviços públicos como telefonia ou energia elétrica? Quem não passou por constrangimentos, por danos morais e materiais exasperantes nos call centers dessas empresas? Quem já não foi tratado como um idiota, sendo obrigado a ficar até mais de uma hora ouvindo musiquinha no telefone antes de a ligação cair?
O brasileiro, como a mídia não informa, não sabe que a telefonia de seu país é a mais cara do mundo, como mostra o índice de Paridade de Poder de Compra que é calculado pela União Internacional de Comunicações (UIT) em 159 países, um índice em que o Brasil aparece no último lugar. Mas este povo pressente isso, pois todos sabem quanto da renda pessoal comprometem com telefonia.
Um pacote médio de 25 minutos de chamadas e 30 torpedos sai a US$42,00 no Brasil, a US$14,8 na Suiça e a míseros US$1,00 em Hong Kong. A situação também não é muito melhor na telefonia fixa, em que a média mundial do pacote básico custa US$9,00 enquanto que, no Brasil, custa US$13,4.
Temos a telefonia tão cara até hoje porque os contratos firmados por FHC e Serra não podem ser quebrados. Como aumentaram em até 500% o preço das tarifas e combinaram com os clientes da privataria taxas de reajuste leoninas, o país paga mais caro e continuará pagando, pois o governo rever esses contratos é considerado “crime hediondo” pelos “mercados”.
E nem vou falar nos pedágios para não irritar muito o leitor, que ainda deve estar sendo assediado pela reflexão que este impiedoso blogueiro lhe provocou ao lembrá-lo da tortura dos call centers, daquela musiquinha que é um verdadeiro crime contra os direitos humanos, dos atendentes treinados para tornar penoso ao consumidor requerer e cobrar seus direitos.
A mídia, devido aos negócios da China que papai FHC e titio Serra lhe propiciaram, diz que o povo é burro e mal-agradecido por não saber avaliar essa beleza de telefonia, essas estradas privatizadas com seus pedágios baratinhos, essas distribuidoras de energia elétrica que jamais nos deixam noites seguidas no escuro, nos verões.
Tudo isso acontece, meu indignado leitor, por falta dos investimentos com os quais se comprometeram os que compraram o patrimônio público a preço de banana. Investimentos, aliás, que foram o mote da privataria…
Se fizessem uma pesquisa para saber o que o povo acha de uma CPI que investigue a origem desses tantos dissabores que lhe infernizam a vida até hoje a fim de descobrir quem ganhou, quanto ganhou e como ganhou com seu sofrimento, por certo o resultado seria igual ao da pesquisa sobre a qualidade e os custos dos serviços privatizados divulgada pelo Estadão. Alguém duvida?

No http://www.blogcidadania.com.br/2011/12/pesquisa-mostra-que-pais-apoia-a-cpi-da-privataria-tucana/

A Privataria Tucana/vídeo-charge

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Das seis maiores economias do mundo em 2011, o Brasil só perde para a China." Guido Mantega, ministro da Fazenda

Brasil ultrapassa Reino Unido e se torna 6ª economia do mundo

O Brasil ultrapassou o Reino Unido e se tornou a 6ª maior economia do mundo, de acordo com dados do Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (CEBR, em inglês), consultoria responsável pelos resultados. A crise bancária de 2008 e a consequente recessão foram os pivôs da queda britânica, que pela primeira vez é ultrapassada por um país sul-americano no ranking das maiores economias do planeta, informam nesta segunda-feira os jornais The Guardian e Daily Mail.
O topo da lista é ocupado pelos Estados Unidos, seguidos por China, Japão, Alemanha e França. O Guardian ressalta que o crescimento esperado de Rússia e Índia para os próximos dez anos podem deixar o Reino Unido ainda mais para baixo na lista das maiores economias. O periódico ainda ironiza os franceses que, apesar de ocuparam a 5ª colocação, devem apresentar um ritmo de queda maior que o dos britânicos nos próximos anos.
"O Brasil tem batido os europeus no futebol por um longo tempo, mas batê-los na economia é um novo fenômeno", disse o CEO do CEBR, Douglas McWilliams. "Nosso ranking mostra como o mapa da economia está mudando, com países da Ásia e produtores de commodities (produtos básicos com cotação no mercado internacional) escalando o ranking, enquanto nós na Europa caímos para baixo", acrescentou.
O Daily Mail lembra que os britânicos ainda têm uma qualidade de vida muito mais elevada, mas destaca o poder e o potencial brasileiro como motivos para a subida no ranking, além da situação política estável, o que atrai os investidores.
Ministro já estimava o resultado
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já estimava o crescimento do País. Em entrevista coletiva realizada na última quinta-feira, o ministro afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do País crescerá entre 3% e 3,5% em 2011 e, com US$ 2,4 trilhões, o Brasil passaria a ter o sexto maior PIB do mundo.
"Poderemos ultrapassar as grandes economias nos próximos anos, principalmente porque a economia brasileira continuará com um ritmo acelerado. Das seis maiores economias do mundo em 2011, o Brasil só perde para a China", disse Mantega.

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Estamos aguardamos que Dilma faça o mesmo com a Globo

Mais sobre o papel de (e da) imprensa argentina

No Carta Maior, um excelente artigo do sempre ótimo Eric Nepomuceno, com mais informação e análise sobre a lei que colocou sob interesse público a fabricação e a comercialização do papel de imprensa argentino, que fez tão furibundos os editores e editorialistas de O Globo, como a gente tratou aqui, há três dias.
“A aprovação no Congresso argentino, por ampla maioria de votos, do projeto de lei que declara que “a fabricação, distribuição e comercialização do papel de imprensa é questão de interesse público”, reforçou ainda mais os ataques dos dois principais jornais argentinos, o La Nación e o Clarín, contra a presidente Cristina Kirchner.
E isso porque, assim que entrar em vigor, a nova legislação argentina irá tirar o papel de imprensa do férreo controle desses dois jornais, que controlam o capital da Papel Prensa. O Clarín tem 47% das ações, o La Nación outros 22%, enquanto o Estado argentino é dono de 27%. Os restantes 4% estão pulverizados entre pequenos acionistas.
A fábrica é a única a fornecer o papel utilizado pelos jornais e revistas do país. De um consumo médio de 230 mil toneladas anuais, a Papel Prensa produz e distribui 175 mil toneladas. Outras 55 mil são importadas, isentas de impostos. Controlar 75% desse mercado, como faz a Papel Prensa é exercer, de fato, o monopólio.
A nova lei, além de declarar de interesse público a fabricação, distribuição e importação do papel de imprensa, estabelece exigências que vão da expansão da capacidade da Papel Prensa à aplicação de um preço único, sem levar em conta a quantidade adquirida pelos compradores. Isso significa que um pequeno jornal do interior pagará o mesmo preço cobrado ao Clarín, que vende em média 400 mil exemplares diários e 700 mil nos fins de semana.
Hoje, o Clarín e o La Nación consomem 71% da produção da Papel Prensa. Os outros 29% vão para 168 publicações, que pagam pelo menos 15% a mais do que é pago pelos dois maiores jornais do país. E mais: ao controlar o capital da fábrica, Clarín e La Nación sabem, com certa antecedência, quando o preço do papel vai subir, e antecipam compras grandes, forçando um aumento nas importações. Todas as outras publicações argentinas pagam a diferença.
Outro detalhe do negócio: a Papel Prensa compra, para reciclar, os exemplares não vendidos tanto do Clarín como do La Nación, pagando 900 dólares a tonelada. Apenas esses dois jornais vendem seus encalhes à Papel Prensa. Os outros vendem no mercado avulso, a um preço bastante inferior.
Atualmente, a Papel Prensa opera com apenas 60% de sua capacidade. Quando a nova legislação entrar em vigor, será determinado de imediato um aumento na produção, até o país alcançar sua autonomia. Serão estabelecidas metas de investimento a cada três anos. Caso os dois jornais, que detêm a maioria da Papel Prensa, não cumpram sua parte, o Estado cobrirá a diferença, aumentando sua participação no capital da empresa. Por isso, o Clarín e o La Nación acusam Cristina Kirchner de ter armado uma tramóia que permitirá que o Estado assuma a empresa.
É assim que o monopólio controlado ao longo dos últimos 34 anos pelos dois maiores jornais argentinos começará a desmoronar, e esse desmoronamento será veloz. É fácil entender a ira do Clarín, do La Nación e de todos os barões da imprensa latino-americana, a começar pelos do Brasil. Difícil é entender que não se diga, às claras, que o que está sendo ameaçado é um negócio espúrio, embora de ouro, e não a sacrossanta liberdade de expressão.
Difícil, além disso, é entender as razões claramente falaciosas de tantos protestos indignados, todos eles tendo como bandeira a liberdade de imprensa. Afinal, mesmo que se admita que deixar o controle do papel de jornais e revistas nas mãos do Estado possa ser uma ameaça, manter esse mesmo controle nas mãos de dois grupos privados hegemônicos seria um meio eficaz de assegurar essa tão ameaçada liberdade? Será que os métodos aplicados pelo Clarín e pelo La Nación à concorrência asseguram essa liberdade?
Não é necessário mencionar a desfaçatez com que o Clarín distorce o noticiário e sabota informação através de seu formidável poderio, que vai de emissoras de rádio à internet, passando por jornais regionais, revistas e o domínio praticamente absoluto da televisão por cabo. Bastaria recordar a maneira com que, sempre em associação com o La Nación, impõe regras draconianas e imperiais sobre a publicidade privada.
Nas críticas que tanto um como outro lançam, furiosos, contra o governo, sempre há amplo espaço para denunciar a concentração da publicidade oficial em meios que são, em maior ou menor medida, simpáticos ao governo.
Essa concentração realmente ocorre. Mas falta recordar que tanto o Clarín como La Nación se jactavam, até há pouco, de sua recusa sistemática a aceitar publicidade oficial em suas páginas, salvo raras exceções. No caso específico do Clarín, José Aranda, vice-presidente do grupo, diz que um terço da receita vem de anúncios classificados, outro terço da venda de exemplares, um terço mais de anúncios convencionais. Portanto, diz ele, a publicidade oficial não faz falta.
Além disso, os dois jornais têm uma regra comum para a venda de seus respectivos espaços de publicidade: os grandes comércios e indústrias que anunciarem nos dois, e somente nos dois, têm um desconto de 50% sobre suas tabelas. Quem se dispuser a anunciar nos outros jornais, ou seja, nos que se alinham com o governo, perde esse desconto.
O que acontece na Argentina é mais profundo e complexo do que parece. Existe, sim, uma clara pressão do governo, mas não sobre a liberdade de expressão e de informação: o que se trata de combater é a liberdade de pressão e de deformação.
Além do mais, paira sobre a Papel Prensa a denúncia de um crime. Há indícios mais que concretos de que a única fábrica de papel de imprensa do país foi parar nas mãos do Clarín e do La Nación graças à ditadura militar que seqüestrou, ameaçou e torturou familiares de David Gravier, que era seu sócio majoritário e morreu de forma misteriosa em agosto de 1976, quando o terrorismo de Estado estava no auge (um auge, a bem da verdade, que durou até 1983).
Foi assim, na base de crimes de lesa-humanidade, que a Papel Prensa foi parar nas mãos dos donos do Clarín e do La Prensa. Os mesmos que, beneficiados por um regime sanguinário e corrupto que ajudaram a construir e, depois, a manter, agora acusam um governo eleito democraticamente, e reclamam o sacrossanto direito da propriedade privada.” (Eric Nepomuceno, de Buenos Aires)

No http://www.tijolaco.com/

O que a Globo não informou para você sobre o Brasil em 2011

O que a Dilma fez em 2011.
E ninguém soube

    Publicado em 26/12/2011

Sem a BBC, o Churchill perdia a Guerra
Através do Tijolaço, o ansioso blogueiro assistiu à excelente exposição de fim de ano da Presidenta Dilma Rousseff, que também pode ser vista no Blog do Planalto.

Apesar dos pesares, e da crise que a Globo dissemina 24h por dia, foi um ano brilhante.

Que calou a boca da Oposição.

Porém, através do PiG (*), a Oposição conseguiu engessar a agenda política do pais.

No país onde se realizou a maior roubalheira numa privatização latino americana – agora revelada, em parte, pelo “Privataria Tucana”-, o PiG estabeleceu que a questão é a corrupção, o “malfeito”.

(A outra parte será conhecida na CPI da Privataria.)

E o Álvaro Dias, o Farol de Alexandria e o Padim Pade Cerra empunham a bandeira da Moral e da Ética.

Como diz o motorista de taxi, “esse país não tem jeito”…

Como assim, “não tem jeito”?, pergunto.

A roubalheira, diz ele.

Quem rouba ?, pergunta o ansioso blogueiro, ao passar por uma rua arborizada da Cidade de São Paulo, no bairro de Higienópolis.

Os políticos, diz ele.

Os políticos, indistintamente.

Ou seja, o Ali Kamel ganhou.

Conseguiu equiparar o Lupi ao Ricardo Sergio de Oliveira, ao Preciado, ao Rioli.

Acompanhe, agora, amigo navegante, o que a Presidenta mostrou no pronunciamento de fim de ano.

E ninguém soube.

Começa que ela usou a palavra “emprego” sete vezes, em dez minutos.

Como se sabe, os oito anos de Governol Cerra/Fernando Henrique se notabilizaram pelo desemprego.

Quem tinha emprego garantido eram banqueiros de investimento, “brilhantes“ gestores de fundos na Privataria.

Dilma preside o “pleno emprego”, apesar da crise Global da Urubologa.

Lembrou ela, o Brasil criou em 2011 a bagatela de 2,3 milhões de empregos.

Num único ano.

Voce viu isso nos jornais do Ali Kamel, amigo navegante ?

Uma comparação entre o desemprego no mundo e o “pleno emprego”no Brasil ?

Qual o destaque que os jornais do Ali Kamel deram ao salario minimo que vai abrir 2012 ?

E sobre a redução de impostos ?

O PiG (*) e seus colonistas (**) só falam de “carga tributária”, a mais alta do mundo (no Farol era maior …).

A Dilma reduziu os impostos de 5 milhões de pequenas empresas e empreendedores individuais.

Reduziu os impostos sobre geladeiras, fogões e maquinas de lavar.

Levou para zero impostos que incidem sobre massa, farinha e pão.

O Ali Kamel mostrou isso, amigo navegante ?

Não, o Ali Kamel gosta é do “malfeito”.

Até 2014, contou a Presidenta, a Caixa e o Banco do Brasil, que anunciam no jornal nacional – e no Conversa Afiada – vão aplicar R$ 125 bilhões no Minha Casa Minha Vida.

Em 2011 a Dilma entregou 341 mil casas.

Vai entregar outras 400 mil.

E tem 500 mil em construção.

O Ali Kamel tratou disso ?, amigo navegante, logo ele, que, segundo o Florisbal, tem que dar mais atenção à Classe C.

Classe C.

Deve ser proibido falar disso no jornalismo da Globo, porque Classe C traz logo à cabeça o Nunca Dantes e a Presidenta.

E os da pobreza extrema ?

O programa Brasil sem Miséria – contou a Presidenta no Natal – localizou 407 mil famílias que não conseguiam, sequer, ser beneficiadas.

E já recebem, em boa parte, o Bolsa Familia, aquele programa que a grande estadista chilena Monica Cerra considera um incentivo à vagabundagem.

A Presidenta revelou que um milhão e 300 mil crianças e adolescentes foram incorporadas em 2011 ao Bolsa Famiia.

Ou seja, vão receber educação e assistência médica.

Que horror, amigo navegante !

Um milhão e trezentas mil crianças !

Por que o aviãozinho da Globo não acha uma criança dessas ?

Deve ser uma avaria no radar do Ali Kamel.

Diante da notável política tucana de São Paulo de combater o crack com a “Cracolândia”, a Presidenta teve que se esforçar muito para conceber um plano à altura da engenhosidade tucana de São Paulo.

Assim, criou o programa “É possível vencer”, com R$ 4 bilhões para curar e ressocializar os viciados em crack.

Nada será como a “Cracolândia”, uma politica que a Organização Mundial de Saúde vai disseminar mundo afora.

Mas, a Dilma tenta.

E o Pronatec ?, que até 2014 vai levar 8 milhões de jovens para o mundo do Emprego.

Outro dia, no Entrevista Record, este ansioso blogueiro entrevistou o Lincoln Silva, que saiu de uma cidadezinha no Sul da Bahia, fez o ProUni, entrou no Senac e foi um dos primeiros a se beneficiar do “Ciência sem Fronteiras”, do Mercadante: Lincoln vai estudar um ano com tudo pago, na Rochester University, no Norte do Estado de Nova York, uma das referencias mundiais em design gráfico.

Isso é uma ofensa à elite que o Ali Kamel representa !

Uma agressão ideológica !

Dar Educação e Emprego a um filho de costureira com ouriveres, como o Lincoln.

Dilma falou nove vezes em Emprego.

Você sabia disso, amigo navegante ?

Que a palavra “Emprego“ é uma marca do Governo Dilma ?

Pois é, amigo navegante, quem manda você e o Bernardo se curvarem ao PiG ?

A questão, amigo navegante, não é só a necessidade de o Governo prestar contas e a sociedade saber o que o Governo faz.

Por exemplo: a Presidenta vai passar o Réveillon numa base da Marinha na Bahia.

Onde passará o Cerra ?

A questão não é fazer “propaganda” dos feitos do Governo.

É a Democracia, Bernardo.

A Política é a linguagem da Democracia, diz o Ciro Gomes.

“Linguagem”, ou “Política” diz este ansioso blogueiro, quer dizer “Comunicação”, “Retórica” – Padre Vieira, Churcill, não é isso ?

Como diz o Comparato, “comunicação” é um Direito do Homem.

Segundo os Iluministas da Revolução Francesa, no século XVIII.

Já imaginou, amigo navegante, se o Churchill não tivesse a rádio (pública) da BBC ?

Perdia a Guerra, porque muitos ingleses (na elite e, portanto, na mídia) eram cripto-nazistas.

Bernardo, os amigos navegantes entendem que a Ministra da Casa Civil queira ser Governadora do Paraná.

Mas, Bernardo, tira o Franklin da gaveta !


Paulo Henrique Amorim
No http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/12/26/o-que-a-dilma-fez-em-2011-e-ninguem-soube/ 


 Quer saber por que a Globo não mostra o Brasil para os Brasileiros? 


São várias as explicações, mas vejamos um delas:




Navalha
Não faz muito tempo os gatos pingados que assistem ao Bom (?) Dia Brasil tomaram conhecimento de mudança radical em sua política (?) editorial: 1/3 do programa tem como sede Londres.
Londres, que, como se sabe, é a capital do país que o Brasil acaba de ultrapassar.
1/3 do programa é para falar mal do Brasil.
1/3 para falar bem do Brasileirinho da Globo.
E 1/3 para descrever a Hecatombe Universal que tragará o Brasil.
Essa parte do Holocausto Ecônomico fica com o Renato Machado, que era âncora no Brasil.
E pediu para transferir-se para Londres.
É o homem certo no lugar certo, na hora certa: Londres.
Por que o Ali Kamel não transfere a sub-sede do Bom (?) Dia para Recife ?
Para Sinop, em Mato Grosso ?
Sabe o que tem lá em Sinop, Kamel ?
É de matar a Urubóloga de depressão.
É assim, amigo navegante, a elite brasileira.
Quer ir morar em Londres.
Quantos londrinos desempregados não preferiam morar, hoje, no Rio Maravilha, amigo navegante ?


























Paulo Henrique Amorim 


          No  http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/12/26/brasil-e-a-sexta-economia-e-a-globo-se-muda-para-londres/

Presente do Brasil para José Serra

Serra acorda na manhã de Natal e abre seu presente. Na etiqueta está escrito 'do Brasil para José'

http://odia.ig.com.br/portal/especiais/aroeira/DEZEMBRO.html?atual=18&ano=2011


Quer ouvir (ler) uma história de resistência, espernça e coragem? Então leia: "A VIDA QUER É CORAGEM, a trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil".

Lançado livro da vida da presidenta Dilma - @Veja @rede_globo

O editor geral do Blog da Dilma, Daniel Pearl Bezerra foi ao Iguatemi de Fortaleza, e ao visitar a Livraria Saraiva, encontrou e comprou o livro de Ricardo Batista Amaral: "A VIDA QUER É CORAGEM, a trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil", Editora Pessoa, e deixou reservado "A Privataria Tucana". A trajetória pessoal da presidenta Dilma Rousseff e a História do Brasil moderno se entrelaçam numa grande reportagem. O suicídio de Getúlio Vargas, quando ela era criança. O Golpe de 64, quando se aproxima das organizações de esquerda. A clandestinidade, prisão e tortura na ditadura militar. A luta pela anistia e pela redemocratização. O encontro de Dilma com Leonel Brizola, na fundação do PDT, e sua aproximação de Lula durante o apagão e na campanha eleitoral de 2002. A chefe da Casa Civil, que assume em plena crise do mensalão. Os bastidores da reeleição de Lula, a luta contra o câncer e a vitória nas eleições de 2010: uma história de resistência, esperança e coragem. Ricardo Batista Amaral. Preço: R$ 39,90 - Livrarias Saraiva.


No http://dilma13.blogspot.com/

São Paulo: a Tragédia da Favela Moinho

domingo, 25 de dezembro de 2011

O verdadeiro espíritos de natal

A caminho de Belém


O que pedir ao Papai Noel


Nohttp://esquerdopata.blogspot.com/

Imbuídos desse espírito natalinos, oram aqueles que são do bem:

Orações serapiônicas


AVE TUCANA
Ave tucana, cheirando a desgraça!
O mercado está convosco
Bendita sois vós entre as emplumadas
E Bendito é o Fruto do vosso ventre, çerra
Santa propina, Mãe do mercado,
Rogai por nós homens bons
Agora e nas próximas eleições.
Amém.

YANQUE NOSSO
Yanque Nosso, que estais no north
Santificada seja a Vossa Democracia
Venha a nós a Vossa 4ª frota
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim no pré-sal como na Amazônia
A Comissão nossa de cada dia
Depositai nas ilhas virgens
Perdoai-nos nossas falcatruas
Assim como nós perdoamos a
Quem nos tem nos denunciado
E não nos deixeis cair sem um Habeas corpus
Mas livrai-nos do Amaury Jr.
Amém.


ORAÇÃO DO CRUZ-CREDO
Creio no Deus Mercado todo poderoso,
Dono do céu e da terra
E no neoliberalismo seu único filho, Nosso Senhor.
Que foi concebido pelo poder dos banqueiros
Nasceu do capitalismo
Padeceu sob Lula e Dilma
No Brasil, foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu a mansão dos bandeirantes
Ressuscitou nos EUA, subiu até a Europa.
Está sentado à direita dos banqueiros
De onde há de vir a subjugar os ricos e os pobres
Creio no mercado;
No consenso de Washington;
No destino manifesto;
Na remuneração pelos juros;
Na ressurreição da direita.
Na divida eterna
Amém.

SALVE BOLINHA
Salve Bolinha
mas tenha Misericórdia
eleições e votos são esperança nossa, Salve!
A Vós bradamos os degredados filhos da erva. [de FHC]
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
pelas eleições perdidas.
Eis, pois, juíza nossa [nossa??]
Esses Vossos olhos misericordiosos
Por nós olhai!
E depois desse desespero,
Mostrai-nos os votos, benditos frutos da democracia.
Ó Clemente,
Ó Piedosa,
Ó Sempre doce Bolinha.
Rogai por nós homens bons,
Para que sejamos dignos de ganhar uma eleição.
Amém.

E para encerrar, uma oração feita especialmente para o almirante do Tietê e efluentes:
REPOUSO ETERNO PARA O PADIM PADE ÇERRA
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno.
E que brilhe para ele a vossa piedade.
e que ele esqueça as eleições. Amém.



No http://www.hariovaldo.com.br/site/2011/12/22/oracoes-serapionicas/

Nosso Natal Tem Brasil - DVD 4 Cantos - Bate o Sino

sábado, 24 de dezembro de 2011

Presidenta Dilma faz pronunciamento em rede nacional de rádio e TV

2012 será o ano do verdadeiro "descobrimento do Brasil" através da CPI da privataria tucana

Inês Nassif: 2012 é o ano da Privataria

    Publicado em 23/12/2011

Saiu na Carta Maior :


2011, o ano em que a mídia demitiu ministros. 2012, o ano da Privataria.

A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas.


Maria Inês Nassif


Em 2005, quando começaram a aparecer resultados da política de compensação de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – a melhoria na distribuição de renda e o avanço do eleitorado “lulista” nas populações mais pobres, antes facilmente capturáveis pelo voto conservador –, eles eram mensuráveis. Renda é renda, voto é voto. Isso permitia a antevisão da mudança que se prenunciava. Tinha o rosto de uma política, de pessoas que ascendiam ao mercado de consumo e da decadência das elites políticas tradicionais em redutos de votos “do atraso”. Um balanço do que foi 2011, pela profusão de caminhos e possibilidades que se abriram, torna menos óbvia a sensação de que o mundo caminha, e o Brasil caminha também, e até melhor. O país está andando com relativa desenvoltura. Não que vá chegar ao que era (no passado) o Primeiro Mundo num passe de mágicas, mas com certeza a algo melhor do que as experiências que acumulou ao longo da sua pobre história.


O perfil político do governo Dilma é mais difuso, mas não se pode negar que tenha estilo próprio, e sorte. As ofensivas da mídia tradicional contra o seu ministério permitirão a ela, no próximo ano, fazer um gabinete como credora de praticamente todos os partidos da coalizão governamental. No início do governo, os partidos tinham teoricamente poder sobre ela, uma presidenta que chegou ao Planalto sem fazer vestibular em outras eleições. Na reforma ministerial, ela passa a ter maior poder de impor nomes do que os partidos aliados, inclusive o PT. Do ponto de vista da eficiência da máquina pública – e este é o perfil da presidenta – ela ganha muito num ano em que os partidos estarão mais ocupados com as questões municipais e em que o governo federal precisa agilidade para recuperar o ritmo de crescimento e fazer as obras para a Copa do Mundo.


Sorte ou arte, o distanciamento de Dilma das denúncias contra os seus ministros, o fato de não segurar ninguém e, especialmente, seu estilo de manter o pé no acelerador das políticas públicas independentemente se o ministro da pasta é o candidato a ser derrubado pela imprensa, não a contaminaram com os malfeitos atribuídos a subalternos. Prova é a popularidade registrada no último mês do ano.


Mais sorte que arte, a reforma ministerial começa no momento em que a grande mídia, que derrubou um a um sete ministros de Dilma, se meteu na enrascada de lidar com muito pouca arte no episódio do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Passou recibo numa denúncia fundamentada e grave. Envolve venda (ou doação) do patrimônio público, lavagem de dinheiro – e, na prática, a arrogância de um projeto político que, fundamentado na ideia de redução do Estado, incorporou como estratégia a “construção” de uma “burguesia moderna”, escolhida a dedo por uma elite iluminada, e tecida especialmente para redimir o país da velha oligarquia, mas em aliança com ela própria. Os beneficiários foram os salvadores liberais, príncipes da nova era. O livro “Cabeças de Planilha”, de Luís Nassif, e o de Amaury, são complementares. O ciclo brasileiro do neoliberalismo tucano é desvendado em dois volumes “malditos” pela grande imprensa e provado por muitas novas fortunas. Na teoria. Na prática, isso é apenas a ponta do iceberg, como disse Ribeiro Jr. no debate de ontem (20), realizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, no Sindicato dos Bancários: se o “Privataria” virar CPI, José Serra, família e amigos serão apenas o começo.


A “Privataria” tem muito a ver com a conjuntura e com o esporte preferido da imprensa este ano, o “ministro no alvo”. Até a edição do livro, a imprensa mantinha o seu poder de agendamento e derrubava ministros por quilo; Dilma fingia indiferença e dava a cabeça do escolhido. A grande mídia exultou de poder: depois de derrubar um presidente, nos anos 90, passou a definir gabinetes, em 2011, sem ter sido eleito e sem participar do governo de coalizão da mandatária do país. A ideologia conservadora segundo a qual a política é intrinsicamente suja, e a democracia uma obra de ignorantes, resolveu o fato de que a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizimou a oposição institucional, em 2010, e a criação do PSD jogou as cinzas fora, terceirizando a política: a mídia assumiu, sem constrangimentos, o papel de partido político. No ano de 2011, a única oposição do país foi a mídia tradicional. As pequenas legendas de esquerda sequer fizeram barulho, por falta de condições, inclusive internas (parece que o P-SOL levou do PT apenas uma vocação atávica para dissidências internas; e o PT, ao institucionalizar-se, livrou-se um pouco dela – aliás, nem tanto, vide o último capítulo do livro do Amaury Ribeiro Jr.).


Quando a presidenta Dilma Rousseff começar a escolher seus novos ministros, e se fizer isso logo, a grande mídia ainda estará sob o impacto do contrangimento. Dilma ganhou, sem imaginar, um presente de Papai Noel. A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas.


Isso não chega a ser uma crise que a democracia não tenha condições de lidar. Na CPI dos Anões do Orçamento, que atingiu o Congresso, os partidos viveram intensamente a crise e, até por instinto de sobrevivência, cortaram na própria carne (em alguns casos, com a ajuda da imprensa, jogaram fora a água da bacia com alguns inocentes junto). A CPI pode ser uma boa chance de o Brasil fazer um acerto com a história de suas elites.


E, mais do que isso, um debate sério, de fato, sobre um sistema político que mantém no poder elites decadentes e é facilmente capturado por interesses privados. Pode dar uma boa mão para o debate sobre a transparência do Estado e sobre uma verdadeira separação da política e do poder econômico. 2012 pode ser bom para a reforma política, apesar de ter eleições municipais. Pode ser o ano em que o Brasil começará a discutir a corrupção do seu sistema político como gente grande. Cansou essa brincadeira de o tema da corrupção ser usado apenas como slogan eleitoral. O Brasil já está maduro para discutir e resolver esse sério problema estrutural da vida política brasileira.



No http://www.conversaafiada.com.br/politica/2011/12/23/ines-nassif-2012-e-o-ano-da-privataria/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Assim não dá: Liminar da justiça de Paulo Afonso aprova lei que fora reprovada pela maioria da Câmara Municipal

Partidos reagem a uma violação constitucional


image
Câmara de Vereadores de Paulo Afonso/Ba.
E contestam a interferência da justiça no poder legislativo de Paulo Afonso/BA

A sociedade pauloafonsina ficou inquieta esta semana, quando um dos mandamentos fundamentais da democracia foi quebrado, através de uma liminar da justiça local que interferiu na decisão legítima do Poder Legislativo, ferindo uma disposição constitucional, presente no Art. 2ºCF/88, relativa à autonomia dos poderes.
Tendo em vista que os poderes são independentes, apesar de harmônicos, os vereadores acreditam que o Judiciário abriu um precedente que mina o campo do bom senso ao se sobrepor a uma decisão que lhe foge à competência.
Os partidos: PSB, PP, PSDB e PC do B, que possuem representantes no Legislativo Municipal, contestam veementemente a decisão monocrática do representante do Judiciário pauloafonsino, que violenta a Norma Constitucional, constrangendo todos os vereadores que ora ocupam seus mandatos, e fragiliza o papel do Poder Legislativo, tomando para si tal função ao aprovar uma lei que fora previamente reprovada pela maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Paulo Afonso.
Em nenhum momento a prefeitura informou sobre os gastos que foram solicitados pelo legislativo através de requerimentos, ignorando por completo a função de quem foi eleito justamente para lhe fiscalizar. Após a Câmara de Vereadores ter aprovado uma suplementação de 60% a prefeitura, insaciável, queria mais 40% sem, no entanto, justificar a sua aplicação. O prefeito também não informou como foram gastos quase meio bilhão de reais nesses três anos de administração.
Depois que teve seus projetos rejeitados no Legislativo, a prefeitura apelou para a irrefutável decisão da justiça sem que esta levasse em consideração o incauto silêncio do prefeito diante dos inúmeros requerimentos enviados pela Câmara e também que este governo é mestre em não obedecer às decisões judiciais.
Acreditamos que todas as decisões do Judiciário são alicerçadas no conceito da mais ampla lisura e imparcialidade. Contudo, os partidos aqui representados manter-se-ão firmes no propósito de defender os interesses populares e da autonomia dos poderes, pois a expressão “no que couber,” assegura que sejam guardadas as diferenças entre as funções judiciais e legislativas. De forma que os fatos serão relatados aos nossos parlamentares da ALBA,CÂMARA FEDERAL E SENADO FEDERAL, para que os mesmos fiquem cientes da instabilidade democrática que ocorre no nosso município.
Nota Oficial do Partidos PSB, PP, PSDB e PC do B.
No http://www.noticiasdosertao.com.br/ultimas/politica/7164-Partidos-reagem-uma-violao-constitucional.html

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Alô, Dilma, não pise na bola!

Miro: Kirchner enfrenta o PiG(*).
A Dilma …

    Publicado em 19/12/2011

Saiu no Blog do Miro:

Cristina enfrenta a mídia. Dilma, não!

Por Altamiro Borges


Os barões da mídia estão enfurecidos com as ações do governo para garantir a autêntica liberdade de expressão. Mas não contra a presidenta Dilma, mas sim contra a presidenta Cristina Kirchner. Até a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) divulgou uma nota para condenar as medidas democratizantes do governo da Argentina. A “oposicionista” Judith Brito também milita no país vizinho?


O alvo da gritaria agora é o projeto que põe fim ao monopólio do papel-jornal. Ele já foi aprovado na Câmara dos Deputados e já seguiu para votação no Senado. Em editoriais e várias “reporcagens”, principalmente do jornalista Ariel Palácios, do Estadão e da TV Globo, o fim deste antigo monopólio representa mais uma investida de Cristina Kirchner contra a imprensa. Dá para entender?


Bem de “interesse público”


Pelo projeto, o papel-jornal é declarado bem de “interesse público”, devendo ser incentivada a sua “produção e comercialização”. Desta forma, essa matéria prima deixa de ser monopólio dos grupos Clarín e Nación, que detinham a única fábrica deste papel na Argentina. Esse privilégio foi adquirido durante a ditadura militar, numa troca de favores entre os generais carrascos e a mídia servil.


Como reconhece o próprio Ariel Palácios, “o projeto é um golpe direto aos dois maiores jornais do país, o Clarín e o La Nación, ambos de posições críticas em relação ao governo. Alguns setores da oposição – principalmente os partidos de centro e centro-direita – afirmam que o projeto de Cristina não passa de uma ‘estatização disfarçada’ da única fábrica de papel-jornal do país”.


O fim do monopólio no papel-jornal


A fábrica Papel Prensa é controlada pelo Grupo Clarín (49% das ações). La Nación (com 22% das ações) e o Estado argentino (com 27,5%) são seus sócios minoritários. Caso o projeto seja confirmado no Senado, Clarín e La Nación serão obrigados a vender as suas ações, já que as novas regras proíbem que os jornalões privados tenham participação na Papel Prensa.


O projeto ainda acaba com os subsídios ao papel-jornal (que também existem no Brasil) e fixa a cobrança de impostos. Daí toda a gritaria da mídia golpista da Argentina e dos seus comparsas no Brasil. A sorte dos barões nativos é que a presidenta Dilma ainda insiste no “namorico” com a mídia e arquivou o projeto de novo marco regulatório no setor.


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Futebol para todos


Em tempo: Logo após a sua folgada reeleição, a presidenta Cristina Kirchner também anunciou a ampliação dos investimentos no programa “Futebol para todos”. Fruto de um acordo firmado há dois anos com a Associação de Futebol da Argentina (AFA), ele garante financeiramente a transmissão de todos os jogos do campeonato local na televisão aberta.


Antes, o grupo Clarín detinha a exclusividade das transmissões (a exemplo da TV Globo no Brasil) e só exibia as partidas na TV por assinatura. Além de gastar fortunas para assistir ao seu time, o torcedor argentino, tão apaixonado como o brasileiro pelo futebol, ainda ficava ao sabor da programação e dos horários do grupo Clarín (como no Brasil).


Essa mamata acabou, para desespero dos barões da mídia! Quem inveja da Argentina, do Messi e da Cristina Kirchner.

No http://www.conversaafiada.com.br/

Chega prá lá, tchurma de FHC, o petróleo é nosso! O Brasil é nosso!

por Fernando Brito 

Há 70 anos, em 1941, começava a jorrar o primeiro poço de petróleo comercialmente viável, em Candeias, na Bahia. Eram só 75 barris por dia, mas que conquista!
Porque havia décadas que nos diziam que o Brasil não teria petróleo.
Foi lá, em 1952, que Getúlio Vargas encharcou a mão com petróleo de nosso solo e fez o discurso onde antecipava a criação da Petrobras.
Com as mãos banhadas em óleo, quase 70 anos depois, Lula e Dilma comemoraram o início da exploração do pré-sal, no poço de Tupi, que produzirá cerca de 100 mil barris por dia.
Mil e trezentas vezes mais que Candeias, mas com a mesma quantidade de esperança em um país autônomo e mais rico e justo.
Os mesmos que diziam que não tínhamos petróleo hoje dizem que devemos deixá-lo aberto às multinacionais.
Os mesmos que quase venderam a Petrobras inteira – porque uma parte venderam na Bolsa de Nova York – e que posam de “modernos”.
Como se sermos uma colônia fosse moderno, como se sermos escravos fosse moderno.
Mas eles, como naqueles anos 50, perderam. E hão de conviver para sempre com o estigma de vendilhões por seu farisaísmo.

No http://www.tijolaco.com/


"É lixo, lixo (...) a gente vai comentar o que sobre lixo? Lixo é lixo!" José Serra