Mostrando postagens com marcador brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador brasil. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de junho de 2011

PresidentA Dilma 2 X 0 oposição (mídia golpista/PSDB/DEM)

IPC da Fipe mostra que “onda de inflação” era falsa

O Índice de Preços ao Consumidor de maio, divulgado hoje pela Fipe, comprova que é hora de, pelo menos, evitar novas medidas de desaquecimento da economia. A taxa de 0,31 % apurada no consumo das famílias paulistanas de renda entre um e 20 salários mínimos é a menor desde julho do ano passado. Novas medidas, agora, significariam o risco de jogar o menino (o crescimento econômico) fora, junto com a água do banho, a inflação.
Uma coisa é a percepção de que os preços encareceram – porque encareceram mesmo, em relação a meses atrás – e outra, bem diferente, é se estes preços continuam em evolução.
Preparei – e coloco aí ao lado – um comparativo dos gráficos mensais de inflação registrados neste ano e no ano passado. Melhor mostrar do que ficar de blá-blá-blá.  O movimento sazonal dos primeiros meses do ano (reajuste de transportes, alta dos alimentos com verao/chuva, mensalidades escolares, impostos, etc – é idêntico. O acumulado nos primeiros cinco meses do ano idem: 3,06% em 2010, contra 3,14% em 2011.
A série só não é mais favorável este ano por conta do aumento dos combustíveis -e vou tratar do tal “plano” para o etanol num próximo post.
Como a gente vem sustentando desde a volta do Tijolaço, não é nenhuma inflação estrutural em nossa economia.
O que há, sim, é um intenso movimento de pressões político-econômicas, onde a mídia joga um papel decisivo, que exige de nosso Governo muito sangue frio e pouco medo de cara feia.

 

PIB cresce e deixa pessoal da “roda presa” na saudade

Os dados divulgados agora de manhã pelo IBGE são uma decepção para a turma do Brasil da “Roda Presa”
O Brasil cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao último trimestre de 2010, ligeiramente acima do que era esperado pelos analistas de economia.  E subiu  4,2% em relação ao primeiro trimestre daquele ano. A taxa de crescimento nos últimos 12 meses foi de 6,2 %.
O crescimento, desta vez, ocorre com mais força no investimento – que avançou 1,2%, quando no trimestre anterior havia crescido 0,4% – do que no consumo, que cresceu 0,6%, contra uma alta anterior de 2,3%. Já os gastos do Governo aumentaram em proporção bem inferior à expansão do PIB: 0,8%.
Ou seja, não foram estes gastos que puxaram a expansão da economia.
A massa salarial real, nos últimos 12 meses, cresceu  5,9%, em valores reais.
O pessoal da “Roda Presa” vai ter de esperar até agosto, quando saem os resultados do 2º trimestre para comemorar a redução do crescimento – ou talvez até uma ligeira retração – na comparação com o trimestre anterior. É o resultado esperado das medidas tomadas para segurar o corcoveio inflacionário com que o “mercado” testou o Governo Dilma na área econômica. Mas não no acumulado do ano, porque não há qualquer sinal de que não vão se confirmar as taxas de crescimento anuais entre 4 e 5%.
Coloco aí ao lado um quadro elaborado pelo IBGE com os números já divulgados sobre a expansão econômica no mundo, considerando os dados do primeiro trimestre de 2011. Só a Alemanha, que está “bombando” em meio à uma cambaleante Europa supera a taxa brasileira. Mas, repare, no gráfico não está ainda o crescimento da China, que foi de 2,3 no trimestre. Não tenho os números da Índia, com quem dividimos o núcleo dos “Brics”, mas não devem ter sido superiores aos brasileiros, já que houve uma ligeira desaceleração da economia daquele país, basicamente causada pela decisão de proteger seu setor mineral da exportação predatória.
Tomadas as rédeas de uma inflação forçada pelo crédito – mas também pelas pressões políticas – o Brasil tem tudo para ter um segundo semestre de crescimento significativo.
E que não é exagerado, se a gente pensar que o Brasil cresce mais porque, na verdade, está “tirando o atraso”  de duas décadas em que aquele pessoal, o da “Roda Presa” estagnou a economia brasileira e nos fez patinar no desenvolvimento.

No http://www.tijolaco.com/ipc-da-fipe-mostra-que-onda-de-inflacao-era-falsa/

quinta-feira, 2 de junho de 2011

" Brasil sem miséria" - Por que a mídia caduca não mostra ao povo o excelente projetos de Dilma? Será que é porque não foi idéia de Aécio, Alckmin ou Serra? Será que o PIG pensa que o Povo é bobo?

"Escrevam isso: De início o PIG, como não conseguirá esconder um fato com tamanho vulto, dará notícias recheadas de cetismo contra esses programas. Depois, começará a procurar “erros e desvios pontuais” , que é normal,(impossível conter em um programa tão gigantesco e com envolvimento de milhares de servidores (seres humanos) de todas as esferas, os quais devem e serão corrigidos, conforme forem aparecendo), para dizer que o programa é um fracasso… Esperem e… me darão razão…" Maks


Dilma lança “Brasil Sem Miséria”.
Mais 800 mil no Bolsa Família

    Publicado em 02/06/2011
Dilma quer qualificar 1,7 milhão de pessoas nas cidades


Brasil Sem Miséria: governo vai localizar e incluir em seus programas 16,2 milhões pessoas em situação de extrema pobreza


Com a meta de retirar 16,2 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza, a presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira (2), em Brasília, o Plano Brasil Sem Miséria, que agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e inclusão produtiva. Com um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o governo federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico brasileiro.


O objetivo é elevar a renda e as condições de bem-estar da população. O Brasil Sem Miséria vai localizar as famílias extremamente pobres e incluí-las de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades. Para isso, o governo seguirá os mapas de extrema pobreza produzidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O Brasil Sem Miséria levará o Estado às pessoas mais vulneráveis onde estiverem. A partir de agora, não é a população mais pobre que terá que correr atrás do Estado, mas o contrário”, afirma ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


Busca ativa – Na estratégia da busca ativa, as equipes de profissionais farão uma procura minuciosa na sua área de atuação com o objetivo de localizar, cadastrar e incluir nos programas as famílias em situação de pobreza extrema. Também vão identificar os serviços existentes e a necessidade de criar novas ações para que essa população possa acessar os seus direitos.


Mutirões, campanhas, palestras, atividades socioeducativas, visitas domiciliares e cruzamentos de bases cadastrais serão utilizados neste trabalho. A qualificação dos gestores públicos no atendimento à população extremamente pobre faz parte da estratégia.


O plano engloba ações nos âmbitos nacional e regional. Na zona rural, por exemplo, incentiva o aumento da produção por meio de assistência técnica, distribuição de sementes e apoio à comercialização. Na área urbana, o foco da inclusão produtiva é a qualificação de mão-de-obra e a identificação de emprego. Além disso, as pessoas que ainda não são beneficiárias do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão incluídas nestes programas de transferência de renda.


O plano vai priorizar a expansão e a qualificação dos serviços públicos em diversas áreas, assegurando, por exemplo, documentação, energia elétrica, alfabetização, medicamentos, tratamentos dentário e oftalmológico, creches e saneamento. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) serão os pontos de atendimento dos programas englobados pelo Brasil Sem Miséria. As sete mil unidades existentes no País funcionam em todos os municípios e outros pontos serão criados.


Romper a linha da miséria – O plano, direcionado aos brasileiros que vivem em lares cuja renda familiar é de até R$ 70 por pessoa, cumpre um compromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff. Do público alvo do Brasil Sem Miséria, 59% estão no Nordeste, 40% têm até 14 anos e 47% vivem na área rural.


“Só foi possível reduzir a desigualdade e a pobreza no Brasil, nos últimos anos, por que o governo adotou ações que aliam crescimento econômico com inclusão social, como o aumento do emprego, a valorização do salário mínimo, a ampliação dos programas sociais e a expansão do crédito. Os resultados obtidos – 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza e 36 milhões subiram para a classe média – comprovam que as medidas foram acertadas. Com o Brasil Sem Miséria, vamos juntar o mapa da extrema pobreza com o da geração de oportunidades e permitir que milhões de brasileiros rompam a linha da miséria”, destaca a ministra Tereza Campello.


Meta é qualificar 1,7 milhão de pessoas nas cidades


As iniciativas de inclusão produtiva urbana vão reunir estímulo ao empreendedorismo e à economia solidária, oferta de cursos de qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra para atender às demandas nas áreas públicas e privadas, totalizando dois milhões de pessoas.


Em relação à qualificação, a proposta é atender 1,7 milhão de pessoas de 18 a 65 anos por meio de ações articuladas de governo: Sistema Público de Trabalho, Emprego e Renda; Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec); Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem); obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida; Rede de Equipamentos de Alimentos e Nutrição; e coleta de materiais recicláveis.


Além da qualificação, o trabalho de inclusão produtiva abrangerá a emissão de documentos, acesso a serviços de saúde, como o Olhar Brasil, para exame de vista e confecção de óculos, e o Brasil Sorridente, para tratamento dentário, microcrédito e orientação profissional.


Catadores – O plano prevê ainda o apoio à organização produtiva dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Para este público, está prevista a melhoria das condições de trabalho e a ampliação das oportunidades de inclusão socioeconômica. A prioridade é atender capitais e regiões metropolitanas, abrangendo 260 municípios.


O Brasil Sem Miséria também apoiará as prefeituras em programas de coleta seletiva com a participação dos catadores de materiais recicláveis. O plano vai capacitar e fortalecer a participação na coleta seletiva de 60 mil catadores, até 2014, viabilizar a infraestrutura para 280 mil e incrementar cem redes de comercialização.

Número de agricultores familiares em situação de extrema pobreza atendidos pelo PAA será quadruplicado


Uma das metas do Brasil sem Miséria para a zona rural é aumentar em quatro vezes o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Subirá de 66 mil para 255 mil até 2014. Com a expansão, a participação dos agricultores muitos pobres no conjunto dos beneficiários do PAA será elevada de 41% para 57%. Atualmente, 156 mil agricultores vendem sua produção para o programa e a meta é ampliar para 445 mil até o final do atual governo.


Para acompanhar os agricultores, haverá uma equipe de 11 técnicos para cada mil famílias. Consta ainda do plano o fomento de R$ 2,4 mil por família, ao longo de dois anos, para apoiar a produção e a comercialização excedente dos alimentos. O pagamento será efetuado por meio do cartão do Bolsa Família.


Além disso, 253 mil famílias receberão sementes e insumos, como adubos e fertilizantes. Ampliar as compras por parte de instituições públicas e filantrópicas (hospitais, escolas, universidades, creches e presídios) e estabelecimentos privados da agricultura familiar também é objetivo do plano.

750 mil famílias terão cisternas; 257 mil receberão energia elétrica


O acesso à água para o consumo e a produção é outra ação que se fortalece com o Brasil sem Miséria. De acordo com o plano, a construção de novas cisternas para o plantio e criação de animais vai atender 600 mil famílias rurais até 2013. Também haverá um “kit irrigação” para pequenas propriedades e recuperação de poços artesianos.


No caso da água para o consumo, a proposta é construir cisternas para 750 mil famílias nos próximos dois anos e meio. Desde 2003, o governo destinou recursos para a construção de 340 mil cisternas na região do semiárido.


Outra iniciativa é a implantação de sistemas complementares e coletivos de abastecimento para 272 mil famílias. Todas essas ações irão contemplar populações rurais dispersas ou que vivem em áreas mais adensadas e com acesso a fontes hídricas.


O plano definiu também que mais 257 mil famílias terão acesso à energia elétrica até 2014. Esse quantitativo foi obtido a partir de cruzamento dos dados da população extremamente pobre, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o cadastro das empresas de energia.

Bolsa Verde: R$ 300 para preservação ambiental


O governo federal vai criar um programa de transferência de renda para as famílias, em situação de extrema pobreza que promovam a conservação ambiental nas áreas onde vivem e trabalham. É o Bolsa Verde, que pagará, a cada trimestre, R$ 300 por família que preserva florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável. O valor será transferido por meio do cartão do Bolsa Família.

Mais 800 mil no Bolsa Família; limite de benefícios por filho aumentará de 3 para 5


O Brasil Sem Miséria vai incluir no Bolsa Família 800 mil famílias que atendem as exigências de entrada no programa, mas não recebem o recurso porque ainda não estão cadastradas. Para efetuar o cadastramento, haverá um trabalho pró-ativo de localização desses potenciais beneficiários. O governo pretende atingir essa meta em dezembro de 2013.


Outra mudança no programa é o limite do número de crianças e adolescentes com até 15 anos para o recebimento do benefício, que hoje é de R$ 32. Antes, independentemente do número de crianças na família, a quantidade máxima de benefícios era de três. Agora, passa para cinco. Com a alteração, 1,3 milhão de crianças e adolescentes serão incluídos no Bolsa Família. Hoje, são 15,7 milhões. Da população extremamente pobre, 40% têm até 14 anos.


Em abril, o governo reajustou em 45% o valor do benefício pago às crianças nesta faixa etária. Além da expansão do programa federal, o governo está em negociação com os estados e municípios para a adoção de iniciativas complementares de transferência de renda.

Aumento de oferta de serviços públicos com qualidade


A expansão e a qualidade dos serviços públicos ofertados às pessoas em situação de extrema pobreza norteiam o Brasil sem Miséria. Para isso, o plano prevê o aumento e o redirecionamento dos programas aliados à sensibilização, mobilização e qualificação dos profissionais que atuam em diversas áreas.


As ações incluirão os seguintes pontos: documentação; energia elétrica; combate ao trabalho infantil; cozinhas comunitárias e bancos de alimentos; saneamento; apoio à população em situação de rua; educação infantil; Saúde da Família; Rede Cegonha; medicamentos para hipertensos e diabéticos; tratamento dentário; exames de vista e óculos; combate ao crack e outras drogas; e assistência social, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).

Os números do Brasil sem Miséria


Retirar 16,2 milhões da extrema pobreza

Renda familiar de até R$ 70 por pessoa

59% do público alvo está no Nordeste, 40% tem até 14 anos e 47% vivem na área rural

Qualificar 1,7 milhão de pessoas entre 18 e 65 anos

Capacitar e fortalecer a participação na coletiva seletiva de 60 mil catadores até 2014

Viabilizar a infraestrutura para 280 mil catadores e incrementar cem redes de comercialização

Aumentar em quatro vezes, elevando para 255 mil, o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

Equipe de 11 técnicos para cada mil famílias de agricultores

Fomento semestral de R$ 2,4 mil por família, durante dois anos, para apoiar a produção e a comercialização excedente dos alimentos

253 mil famílias receberão sementes e insumos

600 mil famílias terão cisternas para produção

257 mil receberão energia elétrica

Construir cisternas para 750 mil famílias nos próximos dois anos e meio

Implantação de sistemas complementares e coletivos de abastecimento para 272 mil famílias

Bolsa Verde: R$ 300 para preservação ambiental

Bolsa Família incluirá 800 mil

Mais 1,3 milhão de crianças e adolescentes incluídos no Bolsa Família

sábado, 23 de abril de 2011

"NA DEMOCRACIA TODO SER HUMANO É IMPORTANTE E PRECISA SER MELHORADO PARA O BEM ESTAR DO PAÍS. JOGAR OS POBRES NA LATA DO LIXO É PIOR DO QUE UMA GUERRA,E OS RICOS PRECISAM MUDAR A ATITUDE QUE TEM EM RELAÇÃO AOS POBRES,SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE AS LEIS HUMANAS E DIVINAS TAMBÉM !!"ANGEL G.G.JUNIOR

O plano antimiséria de Dilma

Como o governo planeja tirar 15 milhões de brasileiros da pobreza extrema adotando um pacote de investimentos sociais e programas de capacitação para o trabalho.
Sérgio Pardellas e Luiza Villaméa – Istoé.
Nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff colocou integrantes de pelo menos cinco ministérios, incluindo os da área econômica, para trabalhar no programa de Erradicação da Miséria, que deve ser anunciado até a segunda quinzena de maio. As reuniões vêm acontecendo no gabinete da Casa Civil, no quarto andar do Palácio do Planalto, cercadas de sigilo. O plano é uma promessa de campanha que a presidente pretende transformar na marca de seu mandato, o que explica o clima de segredo dos trabalhos de preparação. Mas ISTOÉ obteve informações sobre o caminho que vem sendo escolhido pela equipe de Dilma. A exemplo do programa Bolsa Família, por meio do qual o governo Luiz Inácio Lula da Silva ajudou a promover a ascensão social de 28 milhões de pessoas, o beneficiário do plano antimiséria também ganhará um cartão de acesso. Com isso, se evitarão a concentração e a intermediação política na distribuição dos benefícios – terreno sempre fértil para as práticas populistas e o coronelismo. Desta vez, garante o governo, o assistencialismo é só uma das partes do programa, que prevê a retirada da miséria de até 15 milhões de brasileiros. A partir das necessidades de cada região, a presidente pretende organizar cursos de capacitação para aqueles que vivem em condições de extrema pobreza. O plano antimiséria, neste sentido, é um incentivo ao trabalho. O novo pacote incluirá ainda o programa Água para Todos, que projeta a construção de 800 mil cisternas no País.
O plano de Dilma será dirigido principalmente para um contingente de brasileiros que se concentra na região Norte, no semiárido brasileiro, e na periferia de regiões metropolitanas (leia quadro à pág. 38). Para executá-lo, o governo planeja atuar em todo o território nacional, envolvendo governos estaduais e municipais, com base em três linhas principais. A primeira delas é a ampliação do número de beneficiários do Bolsa Família, que terá um reajuste, ainda em análise, para famílias com mais filhos. A segunta intenção é levar para o mercado de trabalho uma camada da população que hoje se encontra excluída. Por fim, o governo pretende aumentar os serviços de saúde, educação, saneamento básico e habitação nas regiões mais carentes. A ideia é associar a ampliação dos benefícios sociais com o aumento das oportunidades de emprego, tanto no meio rural quanto urbano. “Vamos sobrepor o mapa da pobreza ao mapa das oportunidades”, contou um ministro de Dilma. Um levantamento da Casa Civil já constatou quais são as principais demandas do mercado de trabalho em pelo menos 75 centros urbanos. Por meio do Sistema Nacional de Empregos, o governo quer oferecer nessas regiões cursos profissionalizantes para os inscritos no programa.
img4.jpg
O gueto das mulheres
A Vila Any fica na divisa da zona leste de São Paulo com a cidade de Guarulhos. Ali, em um bolsão de miséria às margens do rio Tietê, vivem Antônia, Claudia, Maria, Suelen e Sueli (mãe do garoto da foto, Douglas, 5 anos). Em comum, essas mulheres têm mais de cinco filhos cada uma. Os maridos, todos com problemas com o álcool, saíram de casa e nunca mais voltaram. Abandonadas, elas não trabalham, pois precisam ficar com as crianças. A renda de suas famílias se limita ao benefício do Bolsa Família.

O governo tem a pretensão de criar políticas públicas que facilitem a integração desses brasileiros à sociedade, a começar pela obtenção de documentos pessoais. Em relação às mulheres, antes de mais nada será necessário aumentar o número de creches do País, para que elas tenham condição de trabalhar. Para jovens que já recebem benefícios sociais – 70% das pessoas que ganham o Bolsa Família têm até 29 anos – a intenção é criar novas vagas de emprego. O projeto de Dilma estuda também formas de atuar com jovens viciados em drogas, sobretudo o crack, cujas famílias vivem na periferia das cidades. Mas as estratégias a serem usadas não estão definidas. “As drogas não destroem apenas os jovens, mas desestruturam famílias inteiras. O plano não estará completo se não dermos uma atenção para essa questão”, tem repetido Dilma em conversas com auxiliares.
Estudos encomendados pelo governo mostraram que grande parte dos miseráveis do País não tem acesso aos benefícios oferecidos pelo Estado por absoluta falta de conhecimento, o que deve ser enfrentado com investimentos em comunicação. Profissionais serão treinados nos Estados e municípios para orientar os cidadãos situados abaixo da linha da pobreza sobre os seus direitos e como poderão ter acesso a eles. Funcionarão também como uma espécie de educadores. “É inacreditável como tem muita gente isolada, sem nenhuma informação, nas regiões metropolitanas”, disse a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello, uma das coordenadoras do programa, em recente reunião com integrantes do primeiro escalão federal.
img2.jpg
Nas barbas do poder
A apenas 500 metros do Palácio do Planalto, em Brasília, 14 famílias vivem em condições precárias, sobrevivendo do papel e das latas de alumínio que recolhem nas ruas do centro do poder. A invasão que ocupam é conhecida na capital federal como Favela da Garagem do Senado, por ficar nos fundos do estacionamento dos senadores. Cercadas por palácios e embaixadas, crianças como a da foto acima moram em abrigos improvisados, no meio de um matagal alto, por onde ratos circulam o tempo todo
Para desenvolver o programa, o governo vai estabelecer uma linha oficial de pobreza. O valor, em estudo pelo Palácio do Planalto, é de R$ 138 no que se refere à renda por pessoa. O objetivo é completar a renda daqueles que recebem menos do que este piso, o que geraria uma despesa de R$ 21,7 bilhões por ano. A linha de pobreza foi proposta pela Fundação Getulio Vargas, que possui um representante nos debates do Palácio do Planalto, o economista-chefe do Centro de Políticas Sociais, Marcelo Neri. “O custo do programa ficará menor ao longo do tempo, se o bolo continuar a crescer com mais fermento entre os mais pobres”, diz ele. O economista tem participado das reuniões na condição de consultor.
Até hoje, diversas instituições adotaram critérios distintos para medir a quantidade de miseráveis no País, futuro público-alvo das iniciativas do governo. Nenhum critério, porém, jamais havia sido adotado como oficial pelo governo. Nas reuniões do Palácio do Planalto, estima-se que essa parcela da população varia entre nove milhões e 15 milhões de pessoas. Os números ainda não estão fechados, pois a classificação não levará em conta apenas a renda, mas o acesso a serviços públicos, como o transporte e a educação. Esse mapa tem como base um cadastro ampliado do próprio Bolsa Família, enviado aos beneficiários no início do ano para atualização.
img3.jpg
Brasileiros invisíveis
Conhecido como Jardim Gramacho, o maior aterro sanitário do Brasil está sempre rodeado por uma espécie de cidadãos invisíveis. São centenas de brasileiros, em geral sem registro civil nem acesso às redes públicas de educação e saúde, que não contam nem para efeito de estatística. Do lado de fora do lixão, situado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, esses catadores vivem das migalhas do lixo e consideram como elite aqueles que trabalham dentro do aterro cercado por grades de ferro
Para que os trabalhos sejam coordenados com Estados e municípios, a ministra do Desenvolvimento Social já se reuniu com vários governadores. Na segunda-feira 18, o encontro foi com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Entre outros pontos, eles discutiram a possibilidade de o governo capixaba criar um programa de transferência de renda complementar ao Bolsa Família. A sugestão deve ser levada também para outros Estados.
A equipe encarregada de elaborar o plano antimiséria vem recebendo até propostas vindas de fora do governo. Uma das mais recentes foi feita pelo presidente do conselho da pequena empresa da Federação do Comércio paulista, Paulo Feldman. Ele defende o estímulo ao empreendedorismo como uma forma de combate à miséria. Feldman lembra que seria impossível criar empregos em número suficiente para atender a todas as pessoas que passam fome. Mas com políticas de apoio ao espírito empreendedor, como o microcrédito, este espaço poderia ser preenchido. O economista lembrou as experiências da Índia, com mães que acabaram se tornando boas costureiras depois que conseguiram comprar suas primeiras máquinas por meio de microcrédito. O mesmo aconteceu com boa parte da juventude que conseguiu obter renda a partir de incentivos para compra de laptops. Em ambos os casos, coube ao Estado promover não só acesso ao crédito, mas também cursos profissionalizantes. No Brasil, os auxiliares de Dilma já fazem levantamento sobre a disponibilidade desses cursos pelos governos estaduais.
img1.jpg
Renda zero
A pernambucana Sebastiana da Silva, 64 anos, vive e sobrevive com renda zero em uma favela na capital paulista, onde chegou há 18 anos. “Um dia me dão uma coisa aqui e outra ali. É assim que vou vivendo.” Seu casebre, de terra batida, não possui saneamento básico. “Faço as minhas necessidades em uma sacola plástica.”
Seu sonho é conseguir a aposentadoria. Com o dinheiro, ela deseja ajudar a mãe de 86 anos, que ficou na terra natal. “Quero ir embora. Aqui, não tenho nada.”
No combate à pobreza o Brasil tem demonstrado avanços. Em 1990, 25,6% dos brasileiros viviam com uma renda inferior ao critério da pobreza extrema estabelecido pela ONU. Em acordo firmado na Cúpula do Milênio, o Brasil se comprometeu a reduzir este número pela metade até 2015. Em 2008, porém, o País superou essa meta. Dilma acredita que poderá ter o mesmo desempenho encarando a miséria absoluta com programas que promovam a inclusão, distribuição de renda e acesso à cidadania.
img5.jpgimg6.jpg
Share

No http://blogdadilma.blog.br/2011/04/o-plano-antimiseria-de-dilma.html#more-67461

sábado, 5 de março de 2011

Se for pra nos sacanear no carnaval, gringo, não vem que aqui não tem! O mesmo dizemos pra muitos brasileiros! Valorizem as mulheres do seu país, valorizem o seu país! Saibam que o relacionamento equilibrado e respeitoso entre homens e mulheres é o melhor paradigma para as nossas crianças e adolescentes. Ademais, cabe a nós ficarmos atentos para que a mídia não faça apologia ao turismo sexual.

Carta aberta aos gringos que vêm pular Carnaval no Brasil

Em português e inglês, conselhos úteis para os estrangeiros não pagarem mico no Brasil
15.02.2011 | Texto por Nina Lemos Ilustração Tereza Bettinardi

Tereza Brttinardi


Nada é mais insuportável do que um estrangeiro que pensa que no Carnaval todas as brasileiras são putas. E que, além de tudo, fica bêbado e queimado feito um camarão. Por isso, escrevemos esta carta aberta para os turistas. Se você vai receber algum amigo na folia, mande para ele por e-mail!
Se você é gringo e está vindo passar o Carnaval no Brasil, seja bem-vindo. Sabemos que há anos vocês sonham com a praia de Copacabana, com aquelas mulheres lindas (e todas, sem exceção, peladas) e litros de cerveja e caipirinha. Você é bem-vindo. Principalmente porque sua viagem melhora a economia do país. E também porque adoramos conhecer pessoas de outras culturas. E sabemos que a maioria de vocês é superlegal. Por isso mesmo, espalhamos para vocês esta carta aberta.
Não queremos que vocês virem a caricatura do gringo deslumbrado com o Carnaval, um tipo insuportável que paga dezenas de micos e acha que aqui é a terra da uva. Que todas nós somos gostosas que vivem por aí sambando sem trabalhar e que, claro, estamos dispostas a dar para vocês. NÃO É NADA DISSO. Somos moças normais. E, se quisermos dar para vocês, exigimos respeito. Não pensem que no Carnaval “vale tudo”.

Também é bom ter noção do ridículo na hora de se fantasiar. Existe fantasia legal e fantasia patética. Tipo, aqueles chapéus com um copo de chope em cima são horrorosos.
A última parte desta nossa carta aberta é um alerta em relação ao sol. Ele queima. Se você não passar protetor solar O TEMPO TODO, você vai virar um pimentão. Além de doer, você vai ficar ridículo. Tomar sol e virar pimentão é o mesmo que sair na neve de camiseta. Uma coisa que jamais faríamos.
Com os votos de um bom Carnaval.

Open letter to foreigners who come to celebrate Carnaval in Brazil


Nothing is worse than a tourist who believes every Brazilian woman turns into a whore during Carnaval. Not to mention getting drunk and red like a boiled lobster. This is why we wrote this open letter to visitors. If you are having friends over for the festivities, email them this!


If you’re a foreigner coming to Brazil during Carnaval, welcome. We know that, for years now, you’ve been dreaming of Copacabana, and all those beautiful women (all naked, without exception), and beer and caipirinha by the gallon. You’re welcome here. Particularly because your visit is good for our economy. Also because we love meeting people from different cultures. And we know that most of you are super-fun. Which is why we wrote this.
We don’t want you to become the stereotypical dazzled by the Carnaval gringo, those unbearable characters making fools of themselves over and over and thinking everything goes here. Thinking we are all hotties who spend their lives dancing around and not working, and who are, of course, just dying to do it with you. WE ARE NOT. We’re regular women. And, if we do want to do it, we demand respect. Carnaval is not a free for all.
Also, keep it real when it comes to picking a costume. There are cool costumes and pathetic costumes. Like, say, those hats with beer mugs on top are hideous.
The last part of this letter has to do with the sun. It burns. If you don’t wear sunscreen ALL THE TIME, you’ll turn into a pimento. Pain aside, you’ll look ridiculous. Burning yourself red and tender is like going out on a snowy day in nothing but a t-shirt. We just don’t do that.
Wishing you a great Carnaval.

No  http://revistatpm.uol.com.br/revista/106/badulaque/carta-aberta-aos-gringos-que-vem-pular-carnaval-no-brasil.html

domingo, 6 de fevereiro de 2011

NÃO ao racismo e à xenofobia

Pesquisadora que foi expulsa da Espanha

Do Brasília-Maranhão
Brasília(DF), 30/01/2011
Querid@s amig@s e companheir@s
Acho que muitos de vocês sabiam que eu estava saindo de férias junto com minha amiga Gracinha para a Espanha. Pois bem, planejamos tudo, compramos passagem, reservamos hotel e tudo mais. Porém, fomos em vôos separados. Depois de 15 horas de viagem EU fui INJUSTAMENTE DEPORTADA pela imigração da Espanha! Fiquei 15 horas PRESA numa sala da polícia federal sendo tratada como criminosa! Sem direito à telefonema, sem nenhuma informação sobre os motivos pelo qual estava detida e somente depois de 7 horas tive contato com um advogado e uma tradutora. Fui revistada fisicamente e revistaram e retiveram minha bolsa e minha bagagem de mão, tudo isso antes de ter um advogado.
Eles arbitrariamente decidiram que eu não entraria naquele país e fizeram de tudo para arranjar algo para me deportar. Eu tinha todos os documentos que comprovavam que eu tinha dinheiro de sobra para a quantidade de dias que iria ficar, tinha carta do Ministério da Cultura que comprovava que eu trabalho para um projeto do governo brasileiro, seguro viagem pago, reserva de hotel no nome da Gracinha (iríamos dividir um quarto, por isso constava só o nome dela), passagem de volta e até a escritura da minha casa própria em Florianópolis!
Primeiramente eles alegaram que meu cartão Travelmoney do Banco do Brasil não tinha valor nenhum pra eles porque não constava meu nome (o Banco do Brasil não imprime nome neste cartão, é política do banco). Só que eu tinha todos os extratos assinados pelo Banco do Brasil que comprovavam a compra de euros!!!! Mesmo assim eles disseram que não valia e me prenderam na sala. A assistente social da Polícia Federal só fazia era VENDER cartão telefônico para aqueles que quisessem ligar dos telefones públicos que havia nesta sala fechada. Então comprei ironicamente cartões da própria Polícia e liguei imediatamente pra Embaixada brasileira e pro Consulado do Brasil na Espanha.
Eles foram ótimos! Mas disseram que infelizmente pouco poderiam fazer porque a Polícia é arbritária mesmo e até eles ficam de mãos atadas. Tudo que podiam fazer eles fizeram, que foi enviar um fax reiterando que eu tinha dinheiro, dizendo que meu cartão era válido e cobrando informações. Pois bem, depois de mais não sei quantas horas presa, eles admitiram que meu cartão era válido. Como não tinham mais argumento, cavocaram algum.
Como a reserva do quarto duplo foi feita no nome da Gracinha, porque no site do hotel na internet pedia somente um nome, eles alegaram que eu não tinha reserva de hotel!!! A Polícia Federal mentiu na minha cara que haviam telefonado para o hotel e que o hotel havia dito que não havia nenhuma reserva no nome de Graça!!! Neste momento o advogado da própria Polícia que estava ali para me defender argumentou com a Polícia que havia reserva e telefonou do seu celular no viva voz novamente para o Hotel que confirmou que Graça já estava inclusive hospedada!!!  Sabem o que a Polícia disse diante deste telefonema em viva voz????? Disse que não valia nada para eles aquele telefonema, que eles já haviam telefonado e decidido pela minha deportação!!!!
Ou seja, eles realmente queriam arbitrariamente me deportar e ponto final!!! Disseram que eu seria deportada no vôo da meia noite e vinte e me prenderam novamente na sala. E para completar o absurdo fui levada para o avião escoltada como criminosa em carro blindado de polícia até dentro do avião. Meu passaporte foi entregue à tripulação e havia uma funcionária do aeroporto no Brasil me esperando com ele na mão para me escoltar até a imigração brasileira!!!!
Somente depois de passar na imigração brasileira tive meu passaporte devolvido! Mas não acabou….pois CARIMBARAM meu passaporte com um signo que provavelmente deve ser o de deportada, sendo que eu nem entrei no país!!! E para finalizar, é claro, que eles extraviaram a minha bagagem! Pois a Polícia não despachou minha mala!!!
Eles são arbitrários e preconceituosos mesmo! Não tem outra explicação e o próprio consulado disse isso pra mim! Havia cerca de 10 pessoas presas nesta situação e todas elas eram latinas e/ou negros da África!!!  Ou seja, é XENOFOBIA PURA!!!! Mas XENOFOBIA CONTRA LATINOS E NEGROS!!!! PURO PRECONCEITO!!!
Bem gente, é uma novela né….mas a novela só tá começando….porque eles escolheram a pessoa errada para isso!!! Vou recorrer ao Itamaraty, vou fazer uma queixa oficial na Embaixada da Espanha no Brasil, vou à Secretaria de Política para Mulheres e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vou a todos os órgãos que puder para lutar contra esta arbitrariedade!!! Preciso de contatos da mídia para divulgar essa situação absurda!!!
Quero pedir a todos vocês que divulguem em todas as suas redes sociais e que façamos uma campanha CONTRA O TRATAMENTO QUE A ESPANHA DÁ AOS ESTRAGEIROS LATINOS E NEGROS!!!
Obrigada pelo apoio de tod@s
Grande Abraço
Denise Severo
Coordenadora Pedagógica do Projeto Vidas Paralelas
Pesquisadora Associada do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB
No http://blogdadilma.blog.br/

domingo, 17 de outubro de 2010

Violência contra imigrantes nas campanhas da França. E aqui no Brasil?


No auge do desespero político, o candidato à presideência do Brasil José Serra, sem propostas que possam acrescentar ao extraordinário trabalho de Lula da Silva, cuja preferência dos brasileiros transcende as legendas partidárias, apela para campanha de baixarias e caluniaa contra aquela que desponta como legítima herdeira de Lula, a única que se mostra capaz de dar continuidade ao seu legado. Então, desesperado, mais uma vez o homem apela para a violência. Veja post de Jussara Freire, no http://blogdadilma.blog.br

O QUE SERRA VAI FAZER?
outubro 17th, 2010 | Autor: Jussara Seixas

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, usou o horário eleitoral da noite deste sábado (16) para prometer que, se eleito, o Brasil terá “o campo em paz sem bonés do MST”,

Serra vai fazer o que com os milhões integrantes do MST?

Mandar a policia bater e prender todos do MST?

Vai mandar matar milhões as pessoas do MST?

O Serra sabe que no MST há milhões mulheres, crianças, idosos, jovens?

Explique candidato Serra com detalhes como vai se livrar de milhões pessoas do MST?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Que Brasil você quer construir para seus filhos e netos?


Herança dos resultados



Dita, dita, dita ditadura!
Aja em virtude da lógica intrínseca do capital,
Dos impactos perversos sobre o mundo do trabalho,
Do poder corrosivo que a alma devasta.
Manda os seus executarem atos perversos.
Farão o que seu rei mandar.
São cães adestrados lambendo suas botas.
De impactos crueis: derruba, agride, mata.
Dita, dita, dita ditadura!
Faz calar aqueles que se opõem a ti.
Dita, desesperada, dita!

Seu grito não tem eco, não tem popularidade.
Seu grito é repelido pelo escudo da verdade.
O eco da verdade, este sim, está nos alertando
Que a ditadura, inconformada, quer voltar
Aos tempos dos senhores de engenho,
Dos capitães do mato,
Histórico de tortura,
Território livre da denúncia...
Mera repetição do passado,
Lesando os interesses nacionais.
Maldita ditadura!!

Cala-te, ó infeliz!
Contra ti vamos à luta.
Contra o retrocesso
Da sede de poder desenfreada,
Do uso do poder de forma cruel, corrupta e prepotente;
Contra grotescas armações, truculências, aparatos repressivos;
Contra a ambição sem limite;
Contra "infiltrados";
Contra bajuladores idiotizados.
Não pode nos fazer desviar do caminho,
Apagar nossos planos e projetos,
Da defesa democrática de concepções.
Estamos ávidos e solidários aos que enfrentam dificuldades
Nada se compara à alegria da superação.

O mote da luta é: dignidade, respeito, cidadania,
Pela dignidade humana;
Pela dignidade nacional.
Somos o diálogo com os Movimentos Sociais,
A juventude conectada,
A sociedade civil organizada,
Um só organismo social,
A vontade soberana do povo,
Um povo orgulhoso,
A democracia, herança dos resultados.

Autora: Terezinha de Deus


“Foi uma campanha tanto mais difícil porque quem me acusava não aparecia. Teve uma campanha insidiosa que não lança verdades. Nós estamos pensando em como nos comportar. Seguramente vamos fazer um movimento para esclarecer nossa posição sobre essas questões” (Dilma Rousseff)

Agora responda:
Quem, de fato, dará continuidade ao espetacular governo do Presidente Lula? Dilma ou Serra? No segundo turno dê a resposta a essas perguntas... VOTE EM DILMA! Você é responsável pelas consequência do seu voto.


domingo, 3 de outubro de 2010

Brasil e Bulgária: vitória de Dilma no Primeiro turno!

ábado, 2 de outubro de 2010

Na Bulgária, festa e torcida

A pequena cidade de Gabrovo, nas montanhas da Bulgária, vive momentos difíceis. O desemprego é alto, os jovens põem a mochila nas costas e vão para a Europa buscar algum futuro. Ainda assim, a prefeitura decidiu fazer uma gastança: contratar músicos e bailarinas de fora para a grande homenagem à sua filha mais ilustre, Dilma Vana Rousseff. "Faremos uma grande festa quando o resultado da eleição for conhecido", avisa o prefeito Nikolai Sirakov.

Para a família Russév - esse o sobrenome da família búlgara de Dilma - as eleições do Brasil já serviram, ao menos, para restabelecer o contato com os parentes no Brasil. As lembranças enchem de lágrimas os olhos de Toshka Kovacheva, tia de Dilma, ao lembrar-se de Petar Russév, que no início do século passado deixou o país e se instalou no Brasil. "Nunca soubemos por que ele fugiu. É o mistério da família", diz Vesela Koleva, prima de segundo grau da candidata.

Mas não é só Gabrovo que espera, ansiosa, o grande momento. De simples cidadãos à cúpula do governo, todos seguem a campanha eleitoral brasileira. Na quinta-feira, o jornal das 6 da tarde de uma emissora de rádio de Sofia, a capital, a primeira notícia não era a crise financeira nem a expulsão de ciganos da França. Era o fato de que Dilma tinha parado de cair nas pesquisas. Um dos jornais mais lidos do país o "24 Horas", publicou foto de Dilma sentada na cabine do Aerolula, como quem já comandasse os destinos do Brasil.

Árvores genealógicas, montadas com ajuda de seus parentes em Gabrovo, foram publicadas na imprensa. A própria prefeitura ordenou uma busca dos seus antepassados ao saber que alguns deles viviam nas montanhas da região central do país. Uma das primas de segunda geração de Dilma, Albena Miteva, admitiu ao Estado que pouco havia ouvido sobre ela, durante anos. "Sabia que tínhamos familia no Brasil. Mas nada além disso".

O governo búlgaro não hesitou em entrar na onda: Dilma tem sido mostrada como exemplo de uma búlgara que fez sucesso no exterior - o contrário da imagem negativa criada na Europa, falando de migração e pobreza.

E o assunto tomou as ruas, as conversas de gente comum. taxistas, recepcionistas. "O Brasil já é uma potência. Se tem uma futura presidente, ela será a mulher mais poderosa do mundo", diz Plamen Bonev, que cuida de uma agência de aluguel de carros em Sofia. No mesmo tom, a estudante Ivete Stoyanova, comenta: "Será uma grande alegria ter uma búlgara presidente do Brasil. Estamos todos emocionados."AE
 
No http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

sábado, 2 de outubro de 2010

Uma aula de cidadania sobre o voto como ação política pela melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.


Seu voto mudará a sua vida


Peço ao leitor que envie este texto a quem achar que precisa lê-lo. Imprima ou envie por e-mail. E sugiro que use o título acima. Contudo, se achar outro título melhor, fique à vontade. Só não deixe de dar estas informações a todo aquele que se enquadra no tipo de eleitor que o texto descreve. Mas faça isso já, porque a eleição é neste domingo.
*
Você pode nunca ter percebido, mas passou a vida reclamando de alguma coisa que tem relação com o ato de votar. E pode não ter percebido isso ainda porque, em um país como o Brasil, desde a infância recebemos estímulos a não prestar atenção na política e a vermos “os políticos” como “coisas” das quais temos que manter distância.
Estou escrevendo este texto, portanto, para convencê-lo a escolher candidatos a todos os cargos para os quais será possível votar no próximo domingo, dia 3 de outubro de 2010. E faço isso porque, quando tais cargos forem ocupados por aquele em quem a maioria vier a votar, quem ocupá-los terá como interferir nas nossas vidas – e muito.
Por exemplo:
Quando você reclama do atendimento no hospital, seja ele público ou particular, está reclamando do governo. Não necessariamente daquele governo que está no poder no momento, a depender do tempo em que um presidente, por exemplo, estiver governando.
O mau atendimento no hospital naquele momento em que você mais precisa de apoio pode ter sido ruim e te feito sofrer – ou a alguém que você ama – mais do que seria inevitável se quem o atendeu, seja médico ou enfermeira, tivesse tido condições físicas ou psicológicas de cuidar dos seus pacientes da melhor forma possível.
Você poderia ter dado condições de trabalho àquele médico ou àquela enfermeira, eleitor, se tivesse escolhido melhor o seu candidato.
E, mesmo que tenha votado em outro candidato que não aquele que não cuidou para que hospitais públicos ou particulares sejam obrigados a dar o melhor atendimento – ou que tenham meios de dar tal atendimento –, você poderia ter trabalhado para eleger o candidato que agora você confirma que sabia que ele poderia ter sido a melhor alternativa.
O patrão faz com você o que quer e você não pode reclamar? É injusto o seu salário? Você acha que é explorado? Bem, você pode ser culpado por não ter votado em políticos que não apenas disseram que iriam melhorar a vida de quem tem que trabalhar para sobreviver, mas que tinham currículos que revelavam de que lado ficaram na hora de propor ou votar leis que poderiam proteger o trabalhador.
E não se esqueça de que trabalhador não é só aquele operário, aquele peão, mas também você que trabalha em escritórios, em lojas etc. Quando você vê gente dizendo que não dá pra fazer esta ou aquela lei que propõe tornar mais fácil a sua sempre dura vida de empregado, abra o olho.
Recentemente, um telejornal apresentou uma notícia sobre proposta de acabar com direitos trabalhistas como 13º salário, férias etc. para tornar mais “barato” para os patrões contratarem seus empregados, pois assim eles contratariam mais gente. O comentarista da emissora de televisão opinava que essa proposta seria melhor para quem trabalha.
Será que essa proposta é para o seu bem mesmo, eleitor? Onde está a prova de que isso é verdade. Você aceitará só a palavra do comentarista da televisão ou do jornal? Não acha que é pouco? Que tal ouvir uma opinião diferente e comparar as duas versões? Se o jornal ou a televisão ou a rádio não derem opinião diferente, desconfie.
Depois, para escolher o seu candidato, procure saber se ele defendeu uma idéia dessas, de reduzir os benefícios que sua empresa está obrigada a lhe pagar. E se não tiver ouvido falar do assunto, dessa proposta de diminuir direitos, procure se informar. De preferência com pessoas ou meios de comunicação que defendem cada um dos candidatos a presidente,e não só neste caso de leis trabalhistas.
Se você for autônomo, se for patrão ou mesmo se não precisa trabalhar, enfim, se você tiver uma vida mais confortável, dinheiro, saúde etc., lembre-se de que quando todo mundo está em dificuldade há mais pessoas que perdem o controle ou se desesperam a ponto de pensarem em cometer um crime para ter como sobreviver com mais conforto, com menos dificuldades.
As pessoas muito pobres estão sempre muito próximas de cometerem o ato de desespero de tirar alguma coisa de que precisam daquelas pessoas que têm de sobra o que lhes falta. Em geral, é dinheiro. E, quase sempre, conforme o grau de desespero que leva alguém a cometer um crime para obter aquilo de que precisa, a violência acaba sendo o caminho.
Claro que há aqueles que cometem os crimes porque são malvados. São pessoas que já vivem com dignidade, mas querem luxo. Essas precisam de outra providência dos que governam para impedir que façam mal às pessoas roubando ou até agredindo. Para essas pessoas, a solução é uma polícia que proteja a você e a todos nós.
Neste ponto, lembre-se de que uma boa polícia não é só aquela que tem carros e armas, mas uma polícia que queira ajudá-lo, protegê-lo. E para querer fazer isso o policial tem que ser não apenas bem escolhido, mas tem que ser pago de forma que esteja estimulado a se dedicar ao seu trabalho.
Quem escolhe o governo que paga o salário do policial, por exemplo, também é você, eleitor. Quando não vota ou prega que votar não adianta, você está trabalhando para que o malvado ou o desesperado que decidam tirar dos outros, por meio da violência, aquilo que querem ou que precisam, não sejam contidos pela polícia.
Esse princípio vale para tudo. A escola pública ruim, a escola particular que você paga para si ou para os seus filhos dentro dos seus padrões de renda e que não oferece ensino como o das escolas mais caras…
Tudo que não está bem, está desse jeito devido à escolha dos candidatos que poderiam mudar essa situação, sejam candidatos a vereador, a deputado, a senador, a prefeito, a governador, a senador ou a presidente.
Mas se as coisas estão indo bem para você e para os seus, não se esqueça de que isso pode ter muita relação com o voto que você deu. Se não tivesse dado aquele voto em uma época em que as coisas estavam ruins, talvez não tivessem melhorado.
Enfim, não tome uma decisão sobre esse fato só com base no que ouve dizer. Ouça ou leia várias opiniões, de quem pensa de um jeito ou de outro. Jamais as de um só lado.
Aliás, sempre que você tiver dificuldade em ler ou ouvir quem pensa diferente, desconfie. Se o jornal ou a televisão ou o rádio ou a internet dizem sempre a mesma coisa sobre este ou sobre aquele político ou partido, procure saber o que dizem os que pensam diferente. Jornalista não é Deus.
Ninguém tem a última palavra quando o assunto é política, quando o assunto é o SEU voto, que só pertence a você. Jamais dê bola quando alguém lhe disser que não deve nem prestar atenção ao que diz um dos lados em uma disputa entre políticos por cargos como presidente, deputado, governador etc.
E não pense só em você quando for escolher seu candidato. Lembre-se de que o que você acha que pode ser melhor para você, se não for melhor para todos você também poderá vir a ter problemas, pois em um país em que há muita gente sofrendo o ambiente se torna mais propício a que as pessoas façam loucuras, cometam desatinos que podem atingir a qualquer um, por mais rico ou satisfeito em suas necessidades que possa estar.
Se não foi assim que fez no passado, saiba que muito do que lhe aconteceu de bom e de mau pode ter acontecido apesar de você não ter votado bem ou por ter votado mal. E mesmo que tenha votado com a cabeça, se o seu voto não tiver funcionado isso pode ter acontecido porque você não tentou convencer outros a votarem direito.
Só não faça uma coisa, eleitor: não deixe de escolher com a cabeça e com cuidado os seus candidatos na eleição deste ano. Faça isso em benefício do seu futuro e do futuro daqueles que você ama. E não dê ouvidos a quem prega que não adianta votar porque “todos são iguais”. Essa pessoa está prejudicando a si mesma e a todos nós.
No http://www.blogcidadania.com.br/2010/10/seu-voto-mudara-a-sua-vida/

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

MST - Ordem e Progresso - Beth Carvalho

Enquanto os professores suam pela aplicação da Lei 11.738 em Paulo Afonso...

STF QUER PARA CADA MINISTRO,NA CALADA DA NOITE , 58,82 SALÁRIOS MÍNIMOS POR MÊS.É UMA GENTE QUE NÃO PRESTA E ESTÁ SE LIXANDO PARA O BRASIL

Ministros do STF querem salário de R$ 30 mil
Ministros discutem se podem redistribuir processos urgentes com colegas em licença

FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

O STF (Supremo Tribunal Federal) enviará na próxima semana um projeto de lei ao Congresso Nacional pedindo um reajuste de 14,79% nos salários dos ministros, que passaria a valer a partir de janeiro de 2011.
Se o aumento for dado, o teto do poder público brasileiro passará dos atuais R$ 26.723 para um salário mensal de R$ 30.675.
O pedido só deverá ser analisados pelos congressistas no ano que vem, já que dificilmente haverá quorum neste ano devido às eleições. Tal aumento, se ocorrer, terá impacto em toda a União.
Segundo cálculos feitos pelo Supremo, somente no Poder Judiciário o reajuste teria um impacto de R$ 450 milhões no Orçamento de 2011.
O envio do projeto foi anunciado ontem pelo presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, em sessão administrativa ocorrida no início da noite.
O último reajuste que os ministros receberam foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2009.
Eles haviam pedido, ainda na gestão da então presidente Ellen Gracie (2006-2008), aumento de 14%, levando-se em conta os índices da inflação de 2007 e 2008.
Receberam, porém, incremento de 9%, que foi pago duas parcelas, agosto de 2009 e janeiro deste ano.
Este novo projeto tem a intenção de repor as perdas ocorridas por conta da inflação do ano passado e a previsão de perda para este ano. Soma-se a isso a diferença entre o que foi pedido no último projeto e o que foi realmente dado.
Como base de cálculo, o Supremo utilizou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
O Judiciário enfrentou uma greve nacional de servidores neste ano.

LICENÇA
Na mesma sessão, os magistrados discutiram a necessidade de se redistribuir os processos de ministros ausentes por conta de licença ou ainda daqueles que se aposentaram.
Apesar de não citar nomes, foi uma clara referência ao ministro Joaquim Barbosa, que está licenciado para tratar de um problema nas costas desde abril deste ano.
Os ministros afirmaram que advogados reclamam que, por conta de ausências, os casos ficam parados, muitas vezes com pedidos de liminares que precisariam ser analisados o quanto antes.
Ficou decidido que Peluso apresentará uma emenda ao regimento do Supremo com o seguinte teor: todo processo que receber algum pedido urgente será redistribuído.
Extraído dohttp://aposentadoinvocado1.blogspot.com/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sempre contra qualquer forma de preconceito

O ovo da serpente

Alertado pelo Carlos, um dos nossos comentaristas, fui ler e fiquei perplexo com a entrevista publicada no Terra, em que um porta-voz de um movimento de jovens universitários de São Paulo destila os preconceitos contidos no movimento batizado de “São Paulo para os paulistas”. O que me choca mais é que tal pensamento fascista esteja presente em jovens, entre 18 e 25 anos, supostamente esclarecidos, que estão nos bancos das universidades, inclusive públicas.
O movimento ataca a migração, especialmente a nordestina, e chega às raias de afirmar que os “migrantes não construíram São Paulo por serem alocados na construção civil”. O porta-voz do grupo, Williams Godoy Navarro, de apenas 22 anos, confirma o equívoco dessa visão dizendo que “quem constrói São Paulo não são os pedreiros. São os empresários, os investimentos aplicados na cidade, feitos por paulistas. Falar que outras pessoas construíram a cidade é absurdo. Eles trabalharam, usaram sua força de trabalho. Não significa que construíram São Paulo. Esse prédio que você trabalha, por exemplo, não foi construído por migrantes…por pedreiros. Foi construído pela empresa que investiu, que financiou o projeto. Entendeu o ponto de vista do manifesto?”
O desprezo pela força do trabalho revela a mesquinhez absurda desses jovens. Será que eles acham que São Paulo foi construída por quem? De onde surgiu o capital que pagou a mão-de-obra que eles tanto desprezam? São Paulo é um caldeirão de culturas não só do Brasil, mas do mundo. Não existe cultura de São Paulo, algo original, puro e superior, como a ideologia nazista. São Paulo é do Brasil e não dos paulistas como prega o infeliz movimento.
Os jovens do grupo rejeitam o ensino da cultura nordestina nas escolas e seu porta-voz diz que os alunos saem do Ensino Médio e não sabem o que foi a Revolução Constititucionalista de 1932. Seria muito importante que soubessem, mas verdadeiramente. Que se tratou de um movimento para manter os privilégios da oligarquia cafeeira diante de uma revolução que iniciava a transformação do país, misturado a idéias separatistas, explícitas no lema “Tudo por São Paulo”.
O atual movimento nega ser separatista, mas conhece bem o Movimento República de São Paulo, separatista, e deixa entrever ligações perigosas. “A gente apoia o MRSP, mas não apoia a ideia de separar São Paulo do Brasil”, diz o porta-voz. Como assim? Como é possível apoiar um movimento separatista sem apoiar a separação?
Não há uma resposta do porta-voz do movimento em que não se perceba rancor, preconceito, xenofobia e arrogância. A entrevista chega a assustar com declarações de que “São Paulo não deve nada ao Brasil” e que “o dinheiro dos impostos, das indústrias e do povo de São Paulo é revertido para outros Estados, ao invés de ser aplicado novamente aqui”. Tenho certeza de que um movimento como esse jamais deixará de ser minoritário, mas é preciso estar atento para que não se deixe desenvolver esse ovo da serpente.

Extraído do blog  http://www.tijolaco.com/

sábado, 19 de junho de 2010






SEMINÁRIO DO COL. CARLINA B. DE DEUS

BRASIL, PINTA A TUA CARA!


JUSTIFICATIVA

Faz-se necessário despertar a juventude para uma participação efetiva nas decisões políticas, partindo de uma reflexão sobre a atual cara do Brasil no que diz respeito aos problemas sociais e às soluções encontradas por cidadãos e cidadãs que decidiram fazer parte da história como atores, não apenas como expectadores.” Profª Ivete Silva


OBJETIVO

Expor, para um público, informações e opiniões a respeito de temas sobre a democracia brasileira, para que se estabeleçam relações, analise, julgue, tome posição e lute em defesa de ideais.

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.” Bertolt Brecht


PALESTRAS:

A FALTA DE ÉTICA DA MÍDIA BRASILEIRA

HORA:9:00H

PALESTRANTES:

PRISCILA FERREIRA

DANIEL SINESIO

DANIELY LIMA

BLOGUEIRO DIMAS ROQUE

MULHERES À FRENTE DO SEU TEMPO


HORA: 10:30H

PALESTRANTES:

LARISSA MEDEIROS

SARA GODOI

ANA PAULA FEITOSA

PROF. ELOY LAGO

ESTUDANTES NA LUTA PELA DEMOCRACIA


HORA: 12:00

PALESTRANTES:

ERICSON RODRIGUES

JACQUELINE TAVARES

DANIELY VASCO

PROFª ESMERALDA PATRIOTA

POVO BRASILEIRO, QUEM ERAS E QUEM SERÁS?


HORA:13:30H

PALESTRANTES:

EMERSON CAVALCANTE

DEYVSON VASCO

JACQUELINE NUNES

PROF. SÉRGIO RICARDO



SEMINÁRIO DO COLÉGIO

CARLINA BARBOSA DE DEUS


BRASIL,

PINTA A TUA CARA!