segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pequeno resumo sobre o CHURRASCO DE "GENTE DIFERENCIADA" EM HIGIENÓPOLES

Churrasco de “gente diferenciada” em Higienópolis vira hit na web

Olá,
O anúncio de que o Metrô de São Paulo mudou o local que abrigaria uma das suas estações, no bairro de Higienópolis, tradicional bairro de elite da capital paulista, levou a região ao ranking dos assuntos mais comentados do dia no Twitter – com todas as piadas que essa posição significa. Além disso, no Facebook, milhares de paulistanos aderiram ao “Churrascão da Gente Diferenciada”, marcado para acontecer no sábado, 14/05/11, em frente ao shopping que leva o mesmo nome do bairro. 
Convite para o “churrasco” em Higienópolis: 13 mil adesões até as 18h30
Isso acontece porque, em agosto de 2010, uma associação de moradores de Higienópolis anunciou que se opunha à construção da estação na região. A justificativa oficial, que acabou abraçada pelo governo do Estado, é que a estação da linha 6-laranja, que vai ligar a zona norte ao centro da capital paulista, ficava próxima demais, a 610 metros, da futura estação Higienópolis-Mackenzie, e longe demais, a 1.500 metros, da estação PUC-Cardoso de Almeida. A linha tem previsão de ficar pronta em 2017. Segundo o Metrô, o projeto da localização da futura estação Angélica está sendo reavaliado visando ao melhor equilíbrio da linha e para atender usuários moradores das áreas da região do Pacaembu, bairro vizinho a Higienópolis.
O problema, para Higienópolis, é que alguns moradores da região se colocaram contra a obra porque ela atrairia, segundo uma moradora entrevistada pelo jornal Folha de S.Paulo, “drogados, mendigos, uma gente diferenciada…” Foi o bastante para que a expressão “gente diferenciada”, que já tinha sido destaque no Twitter em 2010, voltasse à baila na tarde desta quarta-feira, 11/04/11 – e desse nome ao “churrascão”. Além disso, não foi a primeira vez que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) recuou diante de pressões contra o metrô: a mesma coisa aconteceu em um bairro da zona sul da cidade, que também conseguiu barrar uma estação, da linha amarela.
Até as 18h30, 13 mil pessoas já tinham prometido participar do churrasco. O abaixo-assinado dos moradores de Higienópolis contra o metrô reuniu 3.500 assinaturas. Se os internautas cumprirem a “promessa”, com estação ou sem estação Higienópolis terá seu dia de churrasco com pagode.
É muito preconceito…
Vou fazer de tudo para também participar deste churrasco… Rs
Lyllyan

http://newspressrelease.wordpress.com/2011/05/12/churrasco-de-gente-diferenciada-em-higienopolis-vira-hit-na-web/

Churrasco da Gente Diferenciada reúne 4 mil pessoas em Higienópolis e é ato inédito no Brasil

Sim, 4 mil pessoas. Pelo menos. Explico o número. O ato de ontem em Higienópolis teve 4 momentos: concentração na praça Villaboim, encontro na frente do shopping Higienópolis, caminhada na avenida Angélica e aglomeração final na frente do Pão de Açúcar, na esquina das ruas Sergipe e Angélica, onde seria a estação de metrô combatida por parte da população do bairro –e apoiada pelo movimento de ontem. Esses 4 momentos, juntos, duraram pelo menos 6 horas (entre 14h e 20h). Em nenhum minuto dessas 6 horas o ato ficou esvaziado. Conheço algumas pessoas que só foram na Villaboim, porque tinham compromissos ou moravam perto. Outros tantos não se animaram a seguir andando até a Angélica e foram pra casa do shopping. Muitos ficaram pouco no local da estação, tinham outros compromissos ou já estavam cansados. Por outro lado, muita gente, ao saber pela internet, telefonemas ou SMS que o ato estava legal, chegou mais tarde, quando o povo já estava no Pão de Açúcar. Tinha muita gente ’nova ’, moradores inclusive, aparecendo pro churrascão quando já era noite.
 
                                          Aqui era só o começo da concentração no shopping
Com esses dados na mão, conversei com amigos jornalistas acostumados a cobrir manifestações dos mais variados tipos. A conclusão é unânime. Em português claro, ali não tinham só 600 pessoas, como diz a PM, NEM FUDENDO. Vale lembrar que a Folha só divulga números da PM. E os outros jornais falaram em cerca de mil pessoas mas, mesmo assim, não participaram do churrasco de ontem só mil pessoas NEM FUDENDO.

Tradicionalmente a Policia Militar joga os números reais de participantes (muito) pra baixo. E seus palpites sempre são um chute, não há critério científico algum. Aliás é bom lembrar que a única vez em que houve algum critério científico na aferição de pessoas em eventos no Brasil foi nos comícios das Diretas Já, quando eram feitas fotos aéreas, calculados o números de pessoas por metro quadrado e a renovação de público X números de horas de duração do evento, entre outros fatores. Hoje em dia, é tudo chute puro. E palpite por palpite, me desculpem, mas confio mais no meu e no dos meus amigos jornalistas do que no da PM ou no de outros jornalistas –mal-humorados. Enfim, levando-se em consideração os fatores do começo do texto (4 momentos, duração etc) as estimativas de participantes, feitas por quem esteve lá o dia todo e já esteve em dezenas de manifestações, giraram entre 3 e 5 mil pessoas. Fechei então na média, 4 mil pessoas no Churrascão da Gente Diferenciada.
 
Aqui o povo subindo a Angélica, quando muita gente já tinha ido embora, e muita gente nem tinha chegado ainda. Foram só 600 pessoas ao longo do dia todo. Ã-hã..
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IMPORTANTE, EMOCIONANTE E INÉDITO
O Churrasco de ontem foi IMPORTANTE porque trata de duas das questões centrais nessa cidade: primeiro a absurda falta de transporte público, principalmente metrô (isso sem falar no absurdo da passagem de ônibus a 3 reais) e segundo tocou na ferida do preconceito contra pobre por boa parte da população não-pobre, especialmente em bairros mais tradicionais como Higienópolis (cidade da higiene, em latim). Pior, há um enorme preconceito contra metrô e transporte público em geral, como se só pobre precisasse de metrô…
Por essas e outras levei alguns cartazes prontos (e cartolinas em branco, muito bem preenchidas pelo pessoal) para, de forma bem-humorada, denunciarmos o preconceito do bairro. A ideia era  “representar a associação de moradores”. O cartaz que mais apareceu em fotos e TV dizia “Só ando de metrô em NY, Londres e Paris”. Mas o meu favorito, que mais sorrisos amarelos de vizinhos causou ao longo do dia, é criação do genial Edson Monteiro, amigo de quase duas décadas, que dizia: “Minha empregada que venha a pé!! ”. VEJA GALERIA NO PÉ DO POST.
O churrasco de ontem foi EMOCIONANTE por vários motivos. Por provar que uma mobilização da Internet pode chegar as ruas; por juntar ricos e pobres em torno de uma causa nobre como o metro; pela civilidade absoluta dos participantes, moradores e policia; pelo bom humor; pela ocupação do espaço público… enfim, só quem esteve lá pra saber do que estou falando… foi demais.
O churrasco de ontem foi INÉDITO principalmente porque não tinha nenhuma liderança. Ninguém comandava aquilo. A CET chegou pra mim e um amigo no começo da noite e perguntou quem era o organizador, queria negociar o desimpedimento da avenida Angelica. “Não tem organizador, e por isso é legal”, respondemos. “Legal pra vocês”, respondeu o homem, indo embora. Nenhum partido político ou sindicato estava lá. Pequenos grupos de outros movimentos (passe livre, bicicletada, etc) compareceram, mas ninguém comandou o ato. Ninguém era de ninguém no melhor dos sentidos. Foi a coisa mais espontânea e bonita que eu já vi em Sao Paulo. Tomara que tenham muitos outros como esse, por muitos outros motivos, e que sejam atos igualmente livres e sem liderança. E igualmente importantes e emocionantes.
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                Esse cartaz saiu até na Globo (SPTV)
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                O momento da criação que causaou a ira de alguns moradores…
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                “Metrô em Higienópolis só com entrada social e de serviço”
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Adoro o colega Fernando Barros e Silva (de vermelho, ao fundo), na mesma foto que eu com a camiseta da fAlha. Enfim, foi um ato plural
No http://blogdadilma.blog.br/2011/05/churrasco-da-gente-diferenciada-reune-4-mil-pessoas-em-higienopolis-e-e-ato-inedito-no-brasil.html

O que a elite midiática ainda não entendeu


Essa elite ainda não entendeu nada. Os que se manifestaram diante do shopping Higienópolis e na avenida Angélica no último sábado, não foram às ruas para que seja construída uma estação de metro e tampouco são diferentes dos cidadãos do bairro de Higienópolis.
Parece que a brincadeira que levou dezenas de milhares de jovens a dizerem no Facebook que pretendiam fazer um churrascão diante do shopping daqueles que acham que quem não mora ali é “diferenciado”, foi levada ao pé da letra. A maioria, porém, só estava brincando.
Todavia, alguns acharam boa uma idéia que, inicialmente, foi apenas uma brincadeira de um rapaz de 24 anos, Danilo Saraiva, jornalista, que não tem qualquer militância política, como vem fazendo questão de frisar nos últimos dias. É tão neófito em militância política que chegou a ficar assustado com a dimensão que sua brincadeira tomou.
Há, também, outros que parece que não entenderam a razão do protesto ou quem são os que decidiram protestar.
Vários colunistas da grande imprensa – coincidentemente, os que residem em Higienópolis – estão se esforçando para mostrar que, naquele bairro, vige uma mentalidade que pode até não ser de todos, mas é de boa parte dos que ali vivem.
Colunistas da Folha e da Veja, por exemplo, como Sergio Malbergier e Fernando de Barros e Silva, do primeiro veículo, ou Reinaldo Azevedo, do segundo. Todos, entre outros, foram ao churrascão e depois “denunciaram” que não viram gente miserável, mas de classe média.
Juram? Quer dizer que não havia esfomeados e maltrapilhos entre aqueles que viram o protesto no Facebook, que tem sido identificada como a rede social para qual a classe média migrou, fugindo da popularização do Orkut?
Deixem de ser ridículos, meus caros colunistas. É óbvio que havia gente das classes B e C, apenas, entre os que foram para diante da Folha. Havia gente que mora até em bairros ditos “nobres”, como este primário blogueiro, mas também havia gente de Perus, Itaquera…
O colunismo paulista também tenta desviar a questão lembrando que há lugares mais importantes para se construir metrô do que na avenida Angélica. Aliás, concordo. Estações de metrô têm que ir até a periferia para transportar para o centro a massa que se espreme desumanamente em ônibus e lotações diariamente.
O protesto, porém, não foi convocado por isso e, sim, porque estação de metrô que seria construída em Higienópolis deixou de ter projeto por ordem do governador Geraldo Alckmin só para atender aos interesses de um número ínfimo de pessoas. E, também, devido ao preconceito de quem se acha mais igual…
Os colunistas também implicam com o número de manifestantes, fugindo da conclusão óbvia de que a maioria não levou o protesto a sério, achando que era só uma brincadeira. E depois que o autor do protesto manifestou medo de “violência”, tudo ficou ainda mais difícil, apesar de ele ter voltado atrás e mantido a convocação.
O que se está combatendo, então, é a velha prática de governantes se elegerem com o voto da maioria e governarem para a minoria – pois a estação que se pretendia construir certamente desafogaria o tráfego no centro e facilitaria a vida de quem ali trabalha – e um direito que os ricos brasileiros julgam ter que é incompatível com a cidadania.
De qualquer forma, não importa o que essa gente pensa ou escreve em seus jornalões e revistões, ou o que omite em suas redes de televisão. O fato é que esse episódio do “churrascão da gente diferenciada” mostra que as redes sociais estão mudando o mundo e que podem, agora, desmentir a imprensa.
No fim da tarde de sábado, por exemplo, a imprensa falava em 200, 300 manifestantes. Então, as redes sociais foram tomadas por fotos e vídeos do ato e em questão de 30, 40 minutos os veículos começaram a corrigir a informação, ainda que teimem em reduzir o número de manifestantes que fechou, literalmente, toda uma região.
A partir de agora, e cada vez mais, as pessoas pararão de depender dos meios de comunicação de massa tradicionais para que sua opinião seja formada e as informações que antes lhes eram “proibidas” serão difundidas como nunca antes.
A possibilidade de “tribos” se interconectarem é um fenômeno que permitirá alteração jamais vista na formação da opinião pública. Nada mais pode ser escondido por qualquer jornal, revista, rádio, tevê ou portal de internet. É isso o que estes ainda não entenderam.

Comentário:


Edu

O PIG entendeu sim. No desespero do ocaso está se fazendo de desentendido. E está tremendo nas bases porque já sacou que a cada dia vai ficar mais difícil manipular com suas mentiras. Então, esta desqualificação é uma das últimas tentativas de aparecer como formadores de opinião. A cada minuto, a cada dia, eles vão ficando pra trás e servindo de chacota. A cada momento que tentam espernear, vão mostrando cada vez mais ao povo diferenciado (que vai conseguindo acesso à internet de alguma forma e por todos os meios), que não passam de pau mandado dos que em algum momento foram poderosos manipuladores de um povo gado e ignorante, que graças à internet e a pessoas realmente engajadas, está acabando e se modificando até o momento que eles terão que captular ou se aposentar, vestir o pijama e ficar roendo os cotovelos em casa.
Nunca Dantes nesse PAÍS o povo teve tanta certeza da sua importancia .

No  http://www.blogcidadania.com.br/2011/05/o-que-a-elite-midiatica-ainda-nao-entendeu/

Pra esse Não dizemos Sim!

UM "NÃO" AOS POLÍTICOS PROFISSIONAIS

Parlamento


Um "não" aos políticos profissionais

Proposta de iniciativa popular quer limitar a dois mandatos o tempo de permanência de parlamentares no Congresso. Se a regra valesse hoje, 35% dos deputados estariam fora da Legislatura

» Josie Jeronimo

Cansados de esperar por uma reforma política que nunca chega, representantes dos movimentos sociais elaboram projeto de iniciativa popular propondo alterações nas regras eleitorais. A ideia é encaminhar o texto da reforma política nascido no berço da sociedade civil ao Congresso, a exemplo da Lei da Ficha Limpa. Uma das principais alterações pleiteada pelos movimentos sociais é o fim da política como profissão, limitando a dois mandatos o tempo máximo de permanência de um político no Congresso. A proposta é capitaneada pelo ativista social Chico Whitaker, organizador do Fórum Social Mundial e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), e tem o apoio da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, que faz parte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O “movimento por no máximo dois mandatos” é uma tentativa de mobilizar a sociedade a pressionar os políticos a aceitarem a regra “voluntariamente”, como forma de assumir compromisso de seriedade perante os eleitores. E os parlamentares que aceitassem o compromisso do “no máximo duas” estariam mostrando que não “veem a função política como meio de enriquecimento pessoal e poder, além de um emprego garantido”, resume o manifesto do ativista.

Os movimentos sociais argumentam que a perpetuação do poder representativo é uma das distorções no sistema representativo do país. Na pauta da reforma política proposta pela sociedade, as discussões sobre financiamento público de campanha, coligações partidárias e lista fechada estão diretamente ligadas à criação de regra que vetasse o tempo infinito de permanência no Poder Legislativo. “A desqualificação do Legislativo assim eleito abre então espaço para o mecanismo da ‘compra’ de parlamentares para constituir as ditas maiorias, o que torna os parlamentos um lugar extremamente atrativo para pessoas com nenhuma outra intenção senão a de ‘vender’, o mais caro que puderem, seu poder de votar leis e fiscalizar o Executivo”, pondera Whitaker.

Encastelados

Se a regra do “no máximo duas” estivesse valendo, 181 deputados, 35% do total, estariam fora da legislatura. Levantamento do número de mandatos dos parlamentares em exercício realizado pelo Correio mostra que a repetição infinita do poder é regra na Câmara. O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) está na mesma cadeira há mais de 40 anos e renovou o mandato de quatro anos 11 vezes. Doze colegas do peemedebista estão na Casa desde o período de redemocratização e 54 superaram os 20 anos de mandato. No Senado, Casa em que mandatos duram oito anos, existe maior rotatividade. Da atual legislatura, seis parlamentares — ou 7,4% dos 81 senadores — têm mais de dois mandatos. Os mais “antigos” do Senado são Eduardo Suplicy (PT-SP), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Garibaldi Alves (PMDB-RN), com três mandatos, José Agripino (DEM-RN) e Pedro Simon (PMDB-RS), com quatro, e o recordista, José Sarney (PMDB-AP), que registra cinco mandatos.
O secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz, Pedro Gontijo, explica que além da proposta de colocar fim na prática da política como profissão, os movimentos sociais também pretendem formar uma “assembléia constituinte” permanente, que funcionaria como órgão de representação popular para atuar paralelamente ao Congresso, recolhendo pleitos e manifestações da sociedade quando o povo não se sentisse representado pelo parlamento. “A ideia é criar uma assembleia constituinte popular, pois o Congresso não tem se mostrado representativo. A assembleia teria mais facilidade de articulação para organizar os projetos de iniciativa popular, como a proposta de limitação de mandato que tem como perspectiva garantir maior rotatividade. A função de representação se transformou em profissão de algumas figuras, pessoas encasteladas ali, como se fosse uma representação para a vida toda”, critica Gontijo.

Concurso para ingresso às redes públicas será em agosto de 2012

Pela primeira vez, o comitê de governança responsável pela elaboração da Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente se reuniu para tratar do exame, que está prevista para agosto do próximo ano. Entre as discussões, estavam na pauta o público alvo e o cronograma com as próximas etapas do exame.

O comitê, instituído pela portaria normativa nº 3, de março deste ano, é composto pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, e representantes da autarquia, da Secretaria de Educação Básica (SEB), da Secretaria de Educação Superior (Sesu), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), de entidades de estudos e pesquisas em educação e do Fórum Nacional de Diretores de Faculdades de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (Forumdir).

A próxima fase para a elaboração da prova de concurso docente é a conclusão da matriz de referência. A previsão é de que no início do segundo semestre o documento esteja pronto e seja apresentado aos dirigentes e à sociedade.

Após a apresentação da matriz, o Inep prevê a abertura de uma chamada pública para elaboração de itens para o exame. Os itens farão parte do Banco Nacional de Itens (BNI). Passado o período para a escolha dos itens e a realização do exame, os resultados devem sair em janeiro de 2013.

Durante dois meses, março e abril deste ano, técnicos do Inep visitaram todos os estados do país para apresentar a proposta da prova nos seminários estaduais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Mais de 60% dos dirigentes participaram dos encontros.

A prova – De acordo com a Constituição Federal de 1988, o ingresso de professores às redes públicas de ensino deve se dar por meio de concurso público, de provas e títulos. Para isso, o Inep vem pensando desde o ano passado na prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente. A oportunidade servirá para selecionar candidatos com maior potencial para o exercício da carreira docente nos anos iniciais.

Além disso, o exame terá também a função de subsidiar a formulação e a avaliação das políticas públicas de formação inicial e continuada de docentes, pois, segundo pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cerca de 25% dos professores trabalham em regime temporário.

As secretarias de educação que aderirem à prova de concurso docente não precisarão se preocupar com empresas aplicadoras e poderão abrir vagas para professores na quantidade que acharem necessário, a qualquer tempo, aproveitando a nota tirada pelo candidato no exame. A prova será única e aumentará significativamente a possibilidade de o professor escolher o local de trabalho e se tornar efetivo em alguma rede de ensino.

Matriz de referência – Para que a prova tenha um melhor nível de qualidade, foi elaborada uma matriz de referência. Foram considerados o perfil e a complexidade da profissão, reconhecendo a docência como processo contínuo de autoformação. A pesquisa para elaboração levou em conta também as características esperadas de um professor na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental (modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos).

Nessa parte inicial, diversos documentos que regulamentam a docência nessas etapas de ensino foram consultados. Entre eles, a Lei de Diretrizes e Bases. As experiências de vários países nessa área foram consideradas.

A sociedade pôde dar a sua contribuição no período de 20 de maio a 30 de julho, pelo portal do Inep. Foram 1.592 pessoas e 90 instituições de ensino contribuindo com a proposta de elaboração da matriz da prova.

Uma equipe de 71 especialistas compõe uma comissão assessora. Eles discutiram e propuseram alterações na matriz. Esse grupo tem como ponto comum a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.

Assessoria de Imprensa do Inep

domingo, 15 de maio de 2011

Do que se trata a Lei do Piso Salarial?

Quem responde é a APLB Sindicato - Delegacia Hidroelétrica de Paulo Afonso.

Aumento para professores divididos em 4 anos... Por que o deles não é assim?!

Reajuste para professores vai recuperar apenas um terço das perdas

Apenas um terço das perdas salariais dos professores no Estado de São Paulo, entre 1998 e 2010, serão recuperadas com o reajuste anunciado pelo governo Alckmin, sem contar que o percentual divulgado de 42,2% não corresponde a realidade. Isto porque, nele está inclusa a incorporação de gratificações que somam R$ 92. Com isso, o percentual do reajuste, de fato, é de 35,5%, divididos em quatro parcelas anuais que se estendem até 2014: 8,5% em 2011(já descontado o valor da gratificação); 10,2% em 2012; 6% em 2013; e 7% em 2014.

Daqui a quatro anos, este reajuste (35,5%), descontada a inflação, dará um ganho real de cerca de 13%, segundo cálculos da Assessoria Técnica da Bancada do PT. Em contrapartida, as perdas dos professores alcançaram 36,75% de 1998 a 2010.

Fazendo as contas: a inflação até 2014, projetada na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado (6,5% em 2011; 5% em 2012; 4,5% em 2013 e 4,5% em 2014) chegará a 22,2%. Subtraindo-se este percentual do reajuste concedido pelo governo (35,5% - 22,2%), chega-se ao valor de aumento real em quatro anos: 13%, ou seja, praticamente um terço das perdas.

Alvo de inúmeras críticas, a política de gratificações e bônus que não são incorporadas ao salário, também terão continuidade no governo Alckmin.

Leia mais em: Esquerdop̶a̶t̶a̶
Under Creative Commons License: Attribution

No http://esquerdopata.blogspot.com/

HUMOR

Charge de M.Jacobsen para A Charge Online                                                                              Charge de Alecrim para A Charge Online


 

Charge de Humberto para o Jornal do Commercio



 

 

 

 

 

 

 

 

 

Charge de Nani para A Charge Online

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Charge de Tacho para o jornal NH                    Charge de S. Salvador para o Estado de Minas




 

Charge de Bira para A Charge Online

 
No http://www.vermelho.org.br/charges.php?id_param_charge=522&pagina=1

O preconceito e o racismosão inconstitucional

Denis Denilto Laurindo: Entre a Senzala e a Ante-Sala

Não podemos pensar que investindo quantias absurdas em policiamento estaremos garantindo segurança à sociedade.

Por Denis Denilto Laurindo*

Somos praticamente a metade da população brasileira, ou seja, pretos e pardos são 96 milhões de pessoas nesse país. Evidente que o número da população não tem representatividade proporcional nas instituições de poder e de gestão da sociedade civil. Não estamos nas TVs, não estamos nos jornais, não estamos nos comerciais nem como queríamos, nem como devemos. Neste sentido é nosso dever gritar para que definitivamente se faça a justiça que realmente coloque nosso país no caminho do desenvolvimento humano.

Insistimos que, falar do negro, falar da negra não é um falar isolado na política brasileira. Não estamos reivindicando somente direitos e deveres que nos foram historicamente negados. Estamos atentando para que a sociedade brasileira perceba que não promovendo o que é de direito à maioria da população, jamais construiremos um mundo democrático pleno de riqueza e segurança neste país.

Não podemos pensar que investindo quantias absurdas em policiamento estaremos garantindo segurança à sociedade. Não podemos pensar que investindo em estrutura garantiremos melhor condições de vida a nossa população. Não podemos conceber em uma sociedade democrática a falsa ideia de que somos iguais, quando somos diferentes em concepção, visão e organização social. E por isso somos a diferença necessária para a formação da brasilidade a tanto profetizada nos anais academicistas. Queremos investimentos em ações afirmativas que cercam o racismo, a homofobia, o sexismo e o preconceito religioso. Isto porque em nossa "casa grande" tem sempre lugar pra mais um. Mais um no sofá, no chão com colchão ou mesmo na cama dividindo espaço, não importa! Em nossa panela por menor que seja, além do arroz e do feijão, cabe o amor que une e reúne em torno da mesa, diferentes cores, formas e mundos. Em nossa "casa grande" não há senzala. Embora a vejamos além da porta, no lado de fora, lá: na rua, na praça, no shopping onde nos rotulam, nos estigmatizam e nos desprezam. Há sempre uma Senzala nos querendo aprisionar e há sempre um navio nos afastando do nosso modo de existir. Mas nós sabemos dizer não. Não concordamos! Quanto ao seu não ele só nós faz resistir. Não! Nós nos reconhecemos. Não! Nós nos empoderamos e a cada seu não, nós nos organizamos.

Os quilombos sempre foram lugares onde a partilha fora o fulcro, ou se melhor, fora o centro e estrutura da comunidade resistente. A maneira mais fiel de fazermos justiça social é a de resgatarmos as sociedades de quilombos. Onde a utopia se fazia presente em sua forma de organização. Onde o agora já, de uma sociedade ideal, se fazia presente mesmo nas relações comerciais entre negros, índios, ciganos e brancos. Pensemos em igualdade de condições como nas comunidades quilombolas.

Se somos filhos de Zumbi! Devemos buscar sempre a justiça, a sabedoria para que ela possa transmitir aos que não entendem, o real sentido de Pertencimento. Se somos filhos de Zumbi! Devemos ensinar o significado e a força de nossa ancestralidade e como ela nos faz viver e resistir. Sim, somos filhos de Zumbi! Por isso nós: do movimento negro, da nação quilombola, da religiosidade de matriz africana, da população negra deste Estado, deste país. Devemos nos revoltar sempre, devemos gritar constantemente, devemos lutar eternamente para que seja feita a justiça conforme está prescrita nos cânones da constituição que fora construção ideal de uma nação sofredora.

"Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".

*Denis Denilto Laurindo é professor de filosofia, coordenador Geral da Unegro/PR, membro do Diretório Estadual do PCdoB do Paraná.

Transformações socialistas em Cuba

Sobrinha de Fidel lidera ato antihomofobia em Havana

A diretora do Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba, Mariela Castro – filha de Raúl Castro, irmão de Fidel, discursando, na terceira minifoto (clique para amplia-las) – liderou hoje uma marcha antihomofobia nas ruas centrais de Havana. Numa prova de que o regime cubano está cada vez mais aberto á diversidade – não apenas a política, mas também às sexuais e culturais – o ato transcorreu em paz e alguns dos manifestantes carregavam cartazes e fotos de apoio à Revolução.
“Estamos participando deste ato  para dar  visibilidade à necesidade de eliminar a homofobia como forma de violência, como forma de discriminação”, disse Mariela Castro, que dirige um centro publico que, além de educação, também assegura, em alguns casos, operações gratuitas de mudança de sexo medicamente indicadas.
Mariela disse que as mudanças na ilha vão continuar, não importa o que digam ou façam os Esttados Unidos : “Sabemos que nada vai (na postura dos EUA frente a  Cuba), mas nós vamos seguir mudando e eles, não”.

No http://www.tijolaco.com/

O Bolsa de Dilma é revolucionário: Brasil sem miséria.

Marcos Coimbra: O Bolsa Família da Dilma

A leitora Jaciara pediu que eu falasse do programa de erradicação da miséria do Governo Dilma. Vou falar muito dele, mas neste “sabadão”, começo reproduzindo o artigo do sociólogo marcos Coimbra, presidente do Vox Populi, em que ele fala da repercussão e até da “paternidade” dos programas de distribuição de renda.
“Uma das mais importantes decisões do governo Dilma Rousseff está prestes a se concretizar e poucas pessoas estão sabendo. Até o fim de maio, depois de meses de estudos e reuniões (que contaram com a participação ativa da presidenta), o Programa Brasil sem Miséria deverá ser lançado.
A meta é ambiciosa: de agora até 2014, acabar com a miséria absoluta no Brasil, mudando radicalmente a vida de 16,2 milhões de pessoas, sua população-alvo. Em nossa história, nenhum governo havia se colocado em um desafio desse porte.
Pena que algo tão relevante fique em segundo plano nas discussões políticas e nas atenções da mídia. Obcecados com o tema do “retorno da inflação”, ninguém se interessa por outra coisa. Ficamos presos à velha agenda: “Gastos públicos descontrolados”, “fatores de instabilidade” e “limites ao crescimento”.
Enquanto isso, um programa totalmente novo está em gestação. Se der certo, o Brasil sem Miséria vai ajudar a resolver um problema que sempre consideramos insolúvel e revolucionar a nossa sociedade.
É algo que Dilma anunciou na campanha como um de seus principais compromissos, mas que passou quase despercebido. No meio de tantas coisas sem pé nem cabeça que estavam sendo prometidas, é até compreensível que isso tivesse acontecido.
Depois da eleição, uma das tarefas nas quais ela mais se empenhou foi na finalização do programa. A versão que será em breve anunciada tem sua marca pessoal.
Aliás, na hora de escolher o slogan do governo, ela optou pela frase “País Rico É País sem Pobreza”, no lugar do que Lula preferia, “Brasil: um País de Todos”. Ou seja, o novo programa é bem mais que apenas outro na área social.
A ideia é simples de enunciar, mas a concretização é complicada. Como disseram suas responsáveis diretas, a ministra do Desenvolvimento Social e a secretária extraordinária para a Erradicação da Pobreza, em entrevista recente, a premissa do programa é que, para erradicar a miséria, é preciso dirigir aos segmentos mais vulneráveis da população ações que assegurem: 1. A complementação de renda. 2. A ampliação do acesso a serviços sociais básicos. 3. A melhora da “inclusão produtiva”.
Como se pode ver, é muito mais que o Bolsa Família, mas dele decorre. Sem a experiência adquirida nos últimos anos, seria impensável um programa como esse, que exige integração de vários órgãos do governo federal, articulação com estados e municípios e capacidade de administrar ações em grande escala. Além disso, é mais complexo, pois implica desenhar soluções específicas para cada segmento, comunidade ou até família, em vez de lhes destinar um benefício padronizado, por mais relevante que seja.
Com ele, tomara desapareçam duas coisas aborrecidas de nosso debate político. De um lado, a reivindicação de paternidade do Bolsa Família que Fernando Henrique e algumas lideranças tucanas repetem a toda hora. De outro, as opiniões preconceituosas contra programas do gênero, típicas de certas classes médias, para quem transferir renda é uma esperteza que subordina beneficiários e perpetua a pobreza. Daí a dizer que Lula é produto do Bolsa Família é um passo.
O curioso na pendência a respeito de quem inventou o Bolsa Família é que o Bolsa Escola, criado no governo FHC, tem sua origem em algo que nasceu dentro de uma administração petista, a do Distrito Federal, quando Cristovam Buarque foi governador. O que foi implantado em Campinas à época em que o tucano Magalhães Teixeira era prefeito tinha pouco a ver com desempenho ou frequência- -escolar, pré-requisitos do Bolsa Escola.
Discussões como essa perdem sentido ante o novo. Onde estaria seu DNA peessedebista se o Bolsa Escola era algo tão mais limitado e menor? Como insistir no discurso do “Fui eu que fiz?”
Aos críticos do maquiavelismo petista, o Brasil sem Miséria responde com sua concepção inovadora e disposição de fazer. Quem levou o Bolsa Família a ser o que é tem crédito para se propor um desafio dessa envergadura.
Mas o importante mesmo é a perspectiva que se abre de que a miséria seja enfrentada para valer. Essa é uma dívida que o País precisa pagar.”

No http://www.tijolaco.com/

sábado, 14 de maio de 2011

Intelig, Embratel e GVT vão oferecer banda larga popular no Brasil


As três operadoras venceram o pregão promovido pela Telebras e que deve envolver R$ 70,8 milhões

Nesta quinta-feira (12/5), foram anunciados os nomes das três operadoras que venceram o pregão eletrônico, promovido pela Telebras, para oferecer banda larga popular no País, são elas: Embratel, GVT e Intelig. Ao todo, os contratos com essas empresas vão envolver R$ 70,8 milhões.

No pregão, foram licitados 12 lotes, sendo que a Intelig ficou com metade deles, referentes à atuação em parte de São Paulo, Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro. Já a Embratel levou três lotes, para prestar o serviço em municípios de São Paulo e no Rio de Janeiro, e a GVT ficou com os três restantes, com atuação em Brasília e Fortaleza.

A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), o qual prevê a ampliação dos municípios brasileiros que têm acesso à internet rápida a preços competitivos. Assim, as empresas que venceram o pregão deverão promover o trânsito de dados entre os pontos de presença (POP) – estações que abrigam a infraestrutura e os equipamentos para o funcionamento das fibras ópticas – em cada uma das cidades envolvidas.

*Com informações da Agência Brasil