segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Por isso é que o país precisa, urgentemente, investir na educação dos brasileiros e das brasileiras


Pesquisa Ibope liga homofobia a baixa escolaridade


Pesquisa Ibope feita neste mês e divulgada nesta quinta-feira diz que 55% dos brasileiros são contrários à união estável entre homossexuais. Diante da notícia, eclodiram matérias nas redes sociais da internet que dão a entender que a pesquisa é negativa para a causa dos homossexuais de lutarem por direitos iguais aos dos heterossexuais. Todavia, é exatamente o contrário.
Em primeiro lugar, há que se ter presente que há alguns anos seria impensável que quase metade da população brasileira (45%) fosse favorável a que homossexuais pudessem se unir legalmente num cartório. Além disso, a pesquisa, em meio a vários dados  inúteis, detectou um fato que este blog divulgou no post Os três níveis de homofobia faz pouco tempo.
De maneira geral, a pesquisa identifica que pessoas que aceitam melhor a orientação sexual alheia são as mulheres, os jovens e os mais escolarizados. Mais de 2 mil brasileiros de todas as regiões foram entrevistados seguindo cotas proporcionais por idade, sexo e classe de consumo.
O mais importante dos dados é o de que entre aqueles que estudaram só até a 4ª série do ensino fundamental 68% são contrários à união civil entre homossexuais, enquanto que  apenas 40% dos que têm nível superior são contrários ao direito. Ou seja: quanto menor a instrução, maior a homofobia. Cada vez mais fica provado que preconceito não passa de ignorância.

No http://www.blogcidadania.com.br/2011/07/pesquisa-ibope-liga-homofobia-a-baixa-escolaridade/

O que for bom no governo Dilma, a Globo não mostra 3

O que for bom no governo Dilma, a Globo não mostra 2

O que for bom no governo Dilma, a Globo não mostra

Dilma Rousseff discursa no sorteio da Copa no Rio

Se é da base aliada, faça também uma faxina para se livrar do câncer da corrupção que pode enraizar-se dentre do próprio partido

MARCOS COIMBRA VAI NO PONTO CERTO

Marcos Coimbra - Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi - marcoscoimbra.df@dabr.com.br
Faça a coisa certa
Com seu habitual bom senso, as pessoas comuns sabem que o problema da saúde não tem uma causa única ou um só culpado. O relevante é saber o que cada político faz para resolvê-lo
Dizendo o óbvio: os governantes não são julgados pelo tamanho dos problemas que enfrentam, mas pelas respostas que a eles dão.
As pessoas não avaliam quem tem função no Executivo segundo a gravidade dos problemas existentes. Isso só acontece em situações excepcionais, quando elas se convencem que alguma coisa errada foi causada por alguém. Aí sim a conta é cobrada.

Na maior parte das vezes, não é isso que ocorre. Os problemas são de responsabilidade difusa, ninguém tem paternidade clara. Muitos são antigos e é impossível saber quando surgiram. São tão disseminados que parecem nascer por geração espontânea.
O problema da saúde pública, por exemplo. Hoje, para a vasta maioria dos brasileiros, é o mais grave e urgente do país. Do Oiapoque ao Chuí, nas pesquisas de opinião, sempre aumenta a proporção de entrevistados que o apontam como sua maior preocupação. Está se tornando uma obsessão nacional.
Alguém pode ser individualmente responsabilizado por ele? Mesmo o mais petista não teria coragem de dizer que os tucanos são culpados e só um oposicionista muito mal informado diria que a culpa é do “lulopetismo”.
Com seu habitual bom senso, as pessoas comuns sabem que o problema da saúde não tem uma causa única ou um só culpado. Que, a rigor, nem é tão importante discutir como se originou. O relevante é saber o que cada político faz para resolvê-lo. É assim que eles são avaliados, não pelo fato de haver o problema.
Foi, fundamentalmente, pela sua passagem pelo Ministério da Saúde, no segundo governo de Fernando Henrique, que Serra se tornou candidato a presidente em 2002, permaneceu no páreo em 2006 e emplacou uma nova candidatura presidencial em 2010.
A gravidade do problema da saúde impediu que fosse candidato? Alguém jogou a responsabilidade por ele em seu colo? (A campanha Lula até tentou, em 2002, sem necessidade ou sucesso). Foi porque ele resolveu o problema da saúde que teve, nas duas vezes, um desempenho razoável e chegou, em ambas, ao segundo turno?
Sabemos que não. Serra foi um bom ministro da Saúde e se tornou um candidato presidencial respeitável ao conseguir fazer boas coisas, apesar da gravidade da situação. E não foram ações que solucionaram as carências mais sentidas. Pouco melhorou, por exemplo, a qualidade do atendimento oferecido no sistema público e pouco aumentou a oferta de equipamentos básicos, como hospitais e postos de saúde.
Iniciativas como a criação dos genéricos e a distribuição do kit anti-Aids ficaram como símbolos do que é possível fazer para diminuir problemas complicados. Um “pouco” que é “muito”. Isso é que foi relevante na formação da imagem de Serra.
Há algo parecido na briga de Dilma para moralizar o Dnit. É lá, no foco de problemas de corrupção que existem há anos no setor, que ela se propôs a mexer e a não descansar enquanto não terminar uma faxina em regra.
O que mais chama atenção é quão sozinha ela está na empreitada. No Congresso, seu partido lhe dá apoio apenas discreto, temendo indispor-se com as outras bancadas da “base”. Nessas, ninguém defende medidas que podem se voltar contra elas.
A oposição finge espanto com o que vê e se recusa a contribuir para que tenha sucesso. Na mídia, seus porta-vozes preferem o papel de vestais escandalizadas em vez de reconhecer o valor do que Dilma está fazendo.
Fazer uma limpa no Dnit resolve a corrupção no Brasil? Talvez não, mas é um passo fundamental. E é dando um passo de cada vez que se anda. Pelo menos, na vida real, onde promessas grandiosas e onipotentes costumam ser sinônimos de fazer nada.
 
No http://dilma13.blogspot.com/2011/07/marcos-coimbra-vai-no-ponto-certo.html#more

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Que a Ordem dos Advogados do Brasil já rasgou a Carta Magna de cima abaixo, não resta dúvida, mas querer afirmar que apenas uma prova dá a qualificação técnica a alguém que passou cinco anos num curso superior, chega a ser cômica, para não dizer ridícula." Francisco Batista Lima, Bacharel em Direito, Fortaleza-Ce - dalcin.lima@gmail.com

O desespero de Ophir Cacalcante da OAB

AS DESESPERADAS PALAVRAS DE OPHIR CAVALCANTE, PRESIDENTE NACIONAL DA OAB
Matéria escrita por Francisco Batista Lima, Bacharel em Direito, Fortaleza-Ce - dalcin.lima@gmail.com
Que o Exame de Ordem está eivado de vícios, especialmente de inconstitucionalidades, disto ninguém duvida. Que por trás de um exame como este estão interesse, por demais escusos, também não se duvida. Porém, beira ao ridículo as palavras do todo poderoso Ophir Cavalcante retrucando os argumentos de Rodrigo Janot, subprocurador-geral da República. Eis como se manifestou o Sr. Ophir:
“os argumentos do subprocurador partem de uma visão preconceituosa que considera o cidadão menos importante do que o Estado, na medida em que tolera que o cidadão possa ser defendido por profissional sem a comprovada qualificação técnica capaz de bem defender os seus direitos”.
Crê-se que não é preciso ser um gênio em hermenêutica para interpretar o ridículo de tais colocações, porém faça-se, à guisa de se esclarecer tal fanfarrice, uma pequena exegese das bufônicas palavras do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Na primeira linha, quando ele diz que há uma visão preconceituosa nos argumentos de Rodrigo Janot, nota-se bem que preconceituosa é a visão dele, do Sr. Ophir, uma vez que não quis o subprocurador colocar o cidadão como menos importante, muito pelo contrário, quis o subprocurador colocar o cidadão como personagem imprescindível no cenário do
Estado, dando-lhe liberdade de escolher quem possa representá-lo perante o judiciário. Na segunda e última parte das desastrosas palavras do Sr. Ophir vê-se o desespero de um homem para defender aquilo que não se pode defender: o exame de ordem, essa reserva de mercado eivada de inconstitucionalidade. Diz, portanto, o presidente que “o cidadão possa ser defendido por profissional sem a comprovada qualificação técnica capaz de bem defender os seus direitos”. Perguntinha que não quer calar: qual a qualificação técnica de qualquer profissional de nível superior? Resposta lógica e irrefutável: um curso superior, ou em outras palavras, uma faculdade. Seguindo o burlesco raciocínio do Sr. Ophir, depreende-se que as faculdades de Direito existentes pelo Brasil afora não estão capacitadas para formar tecnicamente seus alunos. Então, só resta uma saída: fechar as faculdades de Direito e abrir a faculdade “OAB”, haja vista que nas histriônicas palavras de Ophir Cavalcante apenas a entidade a qual ele representa, no caso a Ordem dos Advogados do Brasil, mediante sua prova, é capaz de dizer quem está ou não capacitado para advogar. Ciente disso faz-se, então, um singelo convite àqueles que se formaram antes da instituição de tão incongruente prova: que todos eles se submetam ao Exame, uma vez que estes mesmos advogados não têm capacitação técnica para representar o cidadão perante a justiça. Logo, nos ditames da Ordem, estão agindo ilegalmente. Nesse diapasão, estão convocados a se submeter ao Exame de Ordem o Sr. Ophir Cavalcante e todos os demais presidentes das seccionais da OAB, uma vez que a grande maioria destes senhores “não têm capacitação técnica”, uma vez que apenas alguns poucos passaram pela “peneira” de tão obtusa avaliação.
É, portanto, lamentável a posição do Sr. Ophir Cavalcante e, claro, suas desastrosas colocações. Cavalcante afirma ainda que ao fazer vestibular o aluno já sabe que será apenas bacharel em Direito e não advogado. Em face de tal pérola, deve-se cassar o direito de médicos, enfermeiros, engenheiros, dentistas exercerem suas profissões, haja vista que são bacharéis e não médicos, enfermeiros etc., uma vez que não se submeteram a um exame de ordem. Declara ainda Cavalcante “que o exame de ordem é feito para proteger o cidadão, que será destinatário dos serviços de quem exerce a advocacia”. Então, repete-se, que sejam fechados os curso de Direito por todo o país e que futuros advogados façam um curso que deverá ser criado pela Ordem dos Advogados do Brasil, o qual, após um Exame, capacitará tecnicamente seus “advogados”.
O fim do exame de ordem seria um desastre, uma vez que a penúltima edição do inconstitucional certame contou com 106 mil inscritos. Ora 106 mil inscritos vezes R$ 200,00 dá algo em torno de vinte e um milhões de reais. Logo o fim do exame seria um desastre aos cofres da Ordem dos Advogados do Brasil. Mas este será tema de um próximo artigo, pois o que se quis aqui foi mostrar quão desesperadora é a posição do Sr. Ophir Cavalcante, que teima em defender uma prova que é um acinte a Constituição Cidadã de 1988. Que a Ordem dos Advogados do Brasil já rasgou a Carta Magna de cima abaixo, não resta dúvida, mas querer afirmar que apenas uma prova dá a qualificação técnica a alguém que passou cinco anos num curso superior, chega a ser cômica, para não dizer ridícula.
 
No http://dilma13.blogspot.com/2011/07/o-desespero-de-ophir-cacalcante-da-oab.html#more

Vê se pode: "Árabe é terrorista, europeu é louco"!

Árabe é terrorista, europeu é louco

Eles venceram 

Há algum tempo muitos analistas vêm falando do crescimento da extrema-direita na Europa e no mundo. Eu mesmo já escrevi aqui neste espaço algumas vezes sobre o tema.

Como em todo discurso de ódio, que a caracteriza, a nova extrema-direita precisa encontrar seu inimigo. Se antes este era encarnado nos judeus apátridas, que “vagavam” pela Europa prontos a “pilhar” os recursos dos cristãos, hoje o inimigo atende pelo nome de muçulmano. São seres esquisitos, que às vezes usam uma espécie de turbante, que não acreditam no verdadeiro filho de deus, e que, algumas vezes, interpretam literalmente o que seu deus teria dito através do profeta Maomé.

Este crescimento não é nem tão novidade assim, e tem sua origem no fim do Bloco Soviético. Por um lado, os europeus “ocidentais” se viram ameaçados com aquela massa de pessoas procurando empregos, ansiosos em entrar no modo de vida capitalista. Isso levou a uma depreciação do valor do trabalho. Os novos bárbaros vinham do leste para destruir o sonho da Europa Cristã capitalista.

Por outro lado, os que viviam dentro da cortina de ferro se viram órfãos, jogados num mundo que desconheciam, e por isso temiam. Muito do movimento de completar o círculo e se voltar à extrema-direita foi feita por estes europeus do leste, numa curiosa contradição. Os ocidentais se sentiam invadidos e queriam proteção contra os invasores. Os orientais, novatos no mundo da competição, queriam o mesmo.

Em comum apenas o ódio contra aquele passageiro que chega no ônibus já cheio, cuja presença vai encher ainda mais o veículo, e que, por isso, é visto com desconfiança pelos “nativos”. Estes, os mais recentes, são aqueles que não conseguem ser abarcados pela definição de Europa, os muçulmanos. Os ódios se juntam contra o terceiro.

Mas isso não interessa tanto. Interessa como a mídia repercutiu os atentados na Noruega na semana passada. Todos os veículos “ocidentais”, sem nenhuma exceção, correram para dizer que seriam obras de…. muçulmanos. As razões beiravam a esquizofrenia coletiva: desde a Líbia (com Kadafi relembrando os tempos da PanAm), até mesmo o Acordo de Paz de Oslo, que deveria por fim ao conflito Israel-Palestina, assinado por Yitzhak Rabin (Israel) e Yasser Arafat (OLP), mediado pelo então presidente dos EUA, Bill Clinton.

Os “especialistas”, atônitos com o ocorrido, tentaram, de toda e qualquer maneira, encaixar uma explicação qualquer que remetesse aos muçulmanos. Qualquer coisa, naquele momento, servia a eles, nos seus delírios, nas suas elucubrações. Diria eu que estavam estado de êxtase hipnótico, apontando o dedo rua afora e vendo fantasmas em todos os lugares.

Desde os primeiros momentos já estava claro, pra qualquer pessoa que tentasse entender o que se passava, que o alvo dos atentados não era a Noruega, ou mesmo o governo, mas sim um partido, uma posição política. Era claro, logo, que o atentado fora levado a cabo por razões internas.

O alvo, o modus operandi, tudo indicava solidamente pra nacionalistas noruegueses, para extrema-direita. Mas a mídia olhou, e não viu. Não quis ver.

Quando finalmente enxergou, as características “religiosas” do assassino, do terrorista norueguês, foram esquecidas. Ele tornou-se uma radical louco, um homem perturbado aos olhos dos jornais. Afinal era um de nós.

A mídia, seus intérpretes, seus analistas com doutorado em grandes universidades, especialistas em Relações Internacionais, em terrorismo, compraram acriticamente o discursos da extrema-direita do inimigo da Europa.

Neste quesito, tristemente posso falar: ela venceu. Pautou a mídia, espalhou o medo do outro e, como demonstrou, conquistou mentes.

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PresidentA Dilma e Pelé, juntos para garantir o sucesso do Brasil na organização da Copa de 2014.

Após falar em vergonha, Pelé vira embaixador da Copa e pede voto de confiança

MÁRCIO FALCÃO
ANA FLOR
DE BRASÍLIA
Depois de dizer que "o Brasil corre um grande risco de se envergonhar se não fizer uma boa Copa", Pelé recebeu nesta terça-feira da presidente Dilma Rousseff o título de embaixador honorário da Copa de 2014.

Segundo o ministro Orlando Silva (Esporte), a presidente assinou um decreto criando a figura do embaixador da Copa. O ministro disse que Pelé terá poderá dar orientações ao governo sobre a Copa, representar o país em eventos e participar das interlocuções com os demais países participantes da Copa e também com a Fifa.
"Eu não poderia deixar de aceitar esse convite da nossa presidenta. Eu já faço isso desde quando nasci, desde a primeira Copa eu defendo e faço a promoção do Brasil. É uma responsabilidade muito grande", disse.


Fernando Bizerra Jr/Efe
A presidente Dilma Roussef posa para foto ao lado do ex-jogador Pelé, em Brasília
A presidente Dilma Roussef posa para foto ao lado do ex-jogador Pelé, em Brasília

Pelé citou indiretamente as críticas que o país tem recebido por problemas e atrasos nas obras da Copa, mas pediu confiança aos brasileiros. Em fevereiro, o ex-jogador criticou o andamento das obras para o Mundial de 2014. "O Brasil corre um grande risco de se envergonhar se não fizer uma boa Copa. Os principais problemas são a comunicação e os aeroportos. O Brasil tem a obrigação de fazer uma boa Copa", afirmou, na ocasião. "[O atraso nas obras] não é só assunto de brasileiros. Conversei com o pessoal do Platini [presidente da Uefa] e eles também estão preocupados."
Nesta terça, o ex-atleta pediu um voto de confiança. "Eu gostaria de pedir para todo o povo brasileiro que acreditasse porque estava meio confuso, meio em dúvida alguns problemas que nós tivemos aqui e que a gente sabe ainda das condições, mas que podemos acreditar porque a presidente disse que vai fazer todo o esforço e espero que a gente entregue bem essa copa do mundo".
E completou: "Depois de todo o trabalho que fizemos para conseguir essa Copa acho que a gente também tem obrigação de fazer uma boa administração. Agora essa administração será feita com todos os brasileiros, com 190 milhões de brasileiros e todos ficaremos orgulhosos de entregar bem essa Copa." 
 
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Não é hora de brincar, moçada, preparem-se para entrar no programa "Ciência Sem Fronteiras"!

ENQUANTO ISSO , NO PAÍS "DISFUNCIONAL" : GOVERNO FEDERAL ANUNCIA 100 MIL BOLSAS DE INTERCÂMBIO A CIENTISTAS ESCOLHIDOS POR MÉRITO

Programa de bolsas de estudos no exterior selecionará quem tem mérito, segundo Dilma

Yara Aquino, Daniel Lima e Pedro Peduzzi
Da Agência Brasil
Em Brasília


Ao apresentar, hoje (26), as diretrizes do programa Ciência sem Fronteiras, que pretende conceder 100 mil bolsas de intercâmbio para brasileiros, a presidenta Dilma Rousseff disse que a seleção dos estudantes não será baseada no critério do “quem indica”, mas sim no de quem tem mérito. Segundo ela, a distribuição das bolsas levará em conta a representação étnica, social e regional.
“Não estamos fazendo um programa baseado em quem indica. Estamos criando ações orientadas pelo mérito”, assinalou a presidenta. “Todos [os contemplados] vão ter de ter nota acima de 600 no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e daremos especial atenção aos alunos ganhadores de olimpíadas, notadamente a da matemática”, acrescentou Dilma, no encerramento da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Dilma Rousseff lança programa "Ciência Sem Fronteiras" "

"Brasil precisa dar um salto na área da inovação"A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira (26), em Brasília, o programa "Ciência Sem Fronteiras"
De acordo com a presidente, o governo quer que os estudantes brasileiros estudem nas melhores universidades e em cursos de ciências exatas, onde há maior deficiência de profissionais, como as áreas de engenharia e de tecnologia da informação.
Ao falar sobre o programa, o ex-reitor da Universidade Federal da Bahia, Naomar Monteiro, alertou para o risco de que o critério de seleção por mérito favoreça os estudantes que têm acesso à educação privada e que, por isso, ingressam nas melhores universidades. “Assim, o Estado brasileiro vai custear um programa justamente para a parcela representativa da camada que tem recursos e acesso e os estudantes das classes pobres ficarão fora”.
No discurso, a presidenta Dilma abordou o assunto. De acordo com ela, o critério por mérito é crucial e o Programa Universidade para Todos (Prouni) comprova que os estudantes de baixa renda têm bom desempenho. “Não há demérito em ter política por mérito. Está provado que política por mérito pode contemplar as classes menos privilegiadas. O Prouni mostrou que o desempenho no Enem para os selecionados para o programa era adequado para os parâmetros existentes.”
Dilma adiantou que a pré-seleção dos alunos que poderão ser beneficiados pelo programa será feita pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e pelo Prouni.
O secretário-geral da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Moacyr Auerswald, pediu a criação de cursos de línguas para que a necessidade de dominar um idioma estrangeiro não prejudique os estudantes de baixa renda a ter acesso às bolsas no exterior.
O Ciência sem Fronteiras dará bolsas para diferentes níveis de estudo, do ensino médio ao doutorado. As bolsas serão custeadas com parceria público-privada. Do total, 75 mil bolsas serão custeadas pelo governo federal e 25 mil com a colaboração de empresas privadas. 
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