quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni."

"Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades foi impetrada pelo DEM em setembro de 2009". Racistas e ladrões do DEM detestam negros e pobres, o safado senador DEMóstenes à frente. Fora larápios racistas! Fora "elite" escravagista!

STF julga nesta quarta se cotas raciais em universidades públicas são constitucionais

Rafael Targino
Do UOL, em São Paulo

O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar nesta quarta-feira (25) se as cotas raciais para reserva de vagas em universidades públicas são constitucionais ou não. Além disso, os ministros devem continuar a discussão sobre a constitucionalidade dos critérios do Prouni (Programa Universidade para Todos). O julgamento será o primeiro comandado pelo ministro Carlos Ayres Britto, que foi assumiu a presidência da Corte no dia 19.
Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades foi impetrada pelo DEM em setembro de 2009, pedindo a suspensão delas na UnB (Universidade de Brasília). Na ação, o partido afirma que esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação e afeta o próprio combate ao racismo.
Na época, o STF negou uma liminar para cancelar a adoção das cotas na universidade.
A ela, se junta o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que não teria sido aprovado para administração na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Segundo ele, outros candidatos com notas menores que as dele, beneficiados pelo sistema de cotas, ingressaram no curso.
O relator das duas ações é o ministro Ricardo Lewandowski.

Prouni

Na mesma sessão, o plenário do Supremo deve continuar a julgar uma Adin (Ação direta de inconstitucionalidade), impetrada por DEM, Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social), que questiona os critérios de seleção (raciais e sociais) do Prouni.
A análise começou em abril de 2008, mas um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa interrompeu o julgamento. O relator do processo é o atual presidente do STF, Ayres Britto.
Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni.

terça-feira, 24 de abril de 2012

"Regina Casé descobriu nas suas reportagens, por exemplo, que as favelas têm este nome por causa de uma árvore da caatinga"


Ricardo Azevedo - Divulgação
Estêvão e Regina Casé

Só pra crianças: Regina Casé conta de onde vem a palavra favela


Cada árvore guarda uma história. É o que mostra Regina Casé com o programa "Um Pé de Quê?", produzido há 11 anos pelo Canal Futura. Ele já abordou quase duzentas árvores e deu origem a quatro livros, com diferentes biomas, lançados pela editora WMF Martins Fontes: "Favela" (caatinga), "Seringueira" (Amazônia), "Pau-Brasil" (mata atlântica) e "Umbu" (pampa). E mais três obras estão a caminho.


Estêvão e Regina CaséRegina e o diretor do programa de TV, Estevão Ciavatta, estiveram neste sábado (21) no Salão FNLIJ do Livro, que acontece desde o dia 18 de abril até dia 29, no Rio de Janeiro, para contar um pouco do que aprenderam, com as árvores, sobre o Brasil.

Regina Casé descobriu nas suas reportagens, por exemplo, que as favelas têm este nome por causa de uma árvore da caatinga, cheia de espinhos, que ocupava o morro da Providência (no Rio de Janeiro) -- local onde se formou a primeira favela do país. Ele foi chamado de "o morro da favela", e seus moradores eram "o pessoal da favela". Depois, mais aglomerados foram se formando em outros morros, e cada um recebeu um nome diferente, como Providência.
Além de ouvir essa e outras histórias curiosas, as crianças presentes no Salão também contaram sobre árvores que já plantaram.

Ana Maria Machado: Qual o dia mais feliz da sua vida?

Em outro espaço do Salão, foi a vez de as crianças voltarem no tempo no lançamento de "Histórias Greco-Romanas" e "Histórias Árabes" (ed. FTD), de Ana Maria Machado. Quiseram saber qual o primeiro livro que ela escreveu, qual sua obra mais famosa e qual livro mais gostou de fazer. "É difícil escolher apenas um. Mas um livro que adorei fazer foi o 'Menino Pedro e seu Boi Voador'. Pedro era meu filho, o livro era divertido e criei em cima de uma brincadeira que a gente fazia em casa."

Perguntaram também se a escritora gostava de contar histórias. "Eu adoro contar, mas gosto mais ainda de ouvir história. Desde que era criança, gosto que contem história para mim. Quis aprender logo para eu mesma poder ler as histórias." E ainda, se ela lia todo dia ("sim"), quanto tempo demora para escrever um livro ("alguns meses") e qual foi o melhor dia de sua vida. Ana Maria respondeu que foram três: os dias em que nasceram seus filhos.
"Quando você termina um livro, quanto tempo depois escreve outro?"

Ana Maria adorou a pergunta. "Há 40 anos me encontro com leitores que me fazem perguntas. Esta é uma pergunta ótima e é a primeira vez que me fazem." A escritora disse que não sabe exatamente a resposta. "Às vezes ainda nem acabei um livro e já estou com outra ideia e começo a anotar. Às vezes demora muito. Mas sua pergunta é ótima porque na verdade você quer saber se a gente se esvazia tanto quando termina um livro que precisa esperar muito para voltar a escrever."

Falou sobre seu próximo livro. "Estou no meio de um livro, para crianças bem pequenas, sobre as coisas que a gente faz no fim de semana."

Perguntaram o que a escritora diria a quem não gosta de ler. "Escolhe outro. É a mesma coisa com namorado. Se você não gosta do seu, digo: briga com ele e começa com outro. De algum você vai gostar."

Antonio Caloni: livro em família

Enquanto andavam de carro, o ator e escritor Antonio Calloni, sua esposa e também escritora Ilse Rodrigues e o filho do casal, Pedro Calloni inventaram uma história para passar o tempo. Uma ideia puxou outra pelo caminho e o trio chegou ao livro "João Maior do que um Cavalo e Maria Menor do que um Burro" (ed. Rocco), lançado no Salão neste domingo.

"Até que a gente percebeu que era uma história de amor, de companheirismo e generosidade, muito interessante, e nos sentamos para escrever", contou Antonio Calloni. "Cada um escreveu a sua versão, mexeu na do outro, tudo feito com muita harmonia e prazer", completou. Eles leram o livro para a plateia e contaram que pretendem lançar outras obras em conjunto.

Serviço:
14º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens
Data: até 29/4, das 8h30 às 18h (de segunda a sexta) e das 10h às 20h (sábados e domingos)
Local: Centro de Convenções SulAmérica (av. Paulo de Frontin, 1, Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ; tel. 0/xx/21/2530-4463)
Preço: R$ 5. Todas as crianças ganham um livro na saída do evento

Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa e Folha de S. Paulo
 
No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=181544&id_secao=11
 
 

"Mas Cantanhêde vive num mundo povoado por Serras, Jobins e FHCs, onde a vaidade e a egolatria são os combustíveis de mentes sem compromissos com a massa mal-cheirosa. E acaba julgando a todos pelos mesmos critérios e pelos critérios que lhe ditam seus próprios sentimentos e conceitos."

No divã da Cantanhêde

Agora que não é mais especialista em aviação de caça, com a saída de Nélson Jobim do Ministério da Defesa, a colunista Eliane Cantanhêde, da Folha, dedida-se a um assunto mais estratosférico: a interpretação telepática da mente humana.
Sua coluna de hoje  – leia aqui a transcrição feita pelo Paulo Henrique Amorim – traça um diagnóstico psicológico de “alta precisão” sobre o ex-presidente Lula.
“Dilma tem que administrar um dado político fundamental -o ego do padrinho.”
“Quanto mais Dilma acerta e cresce, mais ele alimenta a paranoia de que tentam “desconstruir a sua imagem”.
“Lula está absolutamente convencido de que foi o melhor presidente da história da humanidade, mas os adversários (entre os quais inclui a imprensa) não reconhecem.”
“Ele não suporta ver a sua criatura se tornando mais admirada do que o criador. Sente-se injustiçado, senão perseguido, e reage com mágoa e rancor.”
Impressionante. Isso é que é objetividade jornalística. Não é preciso um fato, uma declaração sequer, nada. Nem mesmo uma horinha de divã foi necessária para D. Cantanhêde traçar um perfil assim profundo da personalidade ególatra e rancorosa de Luiz Inácio Lula da Silva.
Sigmund Freud não faria melhor. Não sei como Cantanhêde não falou algo sobre D. Lindu, a mãe de Lula, para tornar mais precisa sua patética incursão pela psicanálise.
A colunista da “massa cheirosa” não pode ver em um operário – nem num ex-operário que chegou à Presidência – nada senão mesquinhez e baixeza.
Passa batido pelo fato de que Dilma foi candidata e elegeu-se pela força de Lula – e ninguém mais que a presidenta sabe e valoriza isso. E, muito menos, não percebe o óbvio: que Lula é o maior interessado em que Dilma continue acertando, porque – se resolver ser candidato -  terá a seu favor uma presidenta extremamente bem avaliada pela população, como ela o teve em Lula em 2010.
Mas Cantanhêde vive num mundo povoado por Serras, Jobins  e FHCs, onde a vaidade e a egolatria são os combustíveis de mentes sem compromissos com a massa mal-cheirosa.
E acaba julgando a todos pelos mesmos critérios e pelos critérios que lhe ditam seus próprios sentimentos e conceitos.
É realmente um caso de psicanálise, não de jornalismo político.

No http://www.tijolaco.com/

"a oposição midiática, alheia ao fato de que o seu moralismo fajuto foi posto a nu, continua apostando nele para retomar o poder"


Folha de São Paulo “estranha” a popularidade de Dilma




Eles não entenderam nada. E, quando digo “eles”, refiro-me à imprensa golpista. Quando digo “imprensa golpista”, refiro-me a meia dúzia de impérios de comunicação que ajudaram a implantar a ditadura militar que derrubou um governo legitimamente eleito. Quando digo que ajudaram, é porque esses “impérios” chegaram a ceder suas redações para os golpistas se reunirem de forma a tramarem o golpe de Estado de 1964.
E o que é que os golpistas de ontem – pretensos golpistas de hoje – não entenderam? Segundo eles mesmos, a popularidade de Dilma e, mais do que a dela, a de seu padrinho político, o ex-presidente Lula, segundo a última sondagem do instituto Datafolha sobre a popularidade dos dois políticos.
Como sei que não entenderam? Eles mesmos dizem. E o que é mais: não entenderam a pesquisa que eles mesmos fizeram, pois quem diz que não a entendeu foi o veículo que é a cabeça do grupo empresarial de mídia que controla o instituto Datafolha, o jornal Folha de São Paulo, em editorial publicado na última segunda-feira que pretendeu analisar a disparada da aprovação da presidente da República e a de seu antecessor.
Melhor que você leia o texto e, em seguida, comento.
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FOLHA DE SÃO PAULO
23 de abril de 2012
Editorial
Dilma cresce
Aprovação da presidente chega à melhor marca, o que propicia à sucessora emancipar-se em parte de seu criador político, Lula
O governo Dilma Rousseff se aproxima do primeiro ano e meio de exercício com 64% de aprovação popular, conforme a pesquisa Datafolha divulgada ontem.
É a melhor marca desde logo após a posse (47% em março de 2011), índice também superior aos obtidos por Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva no mesmo ponto de seus respectivos mandatos.
Das explicações para esse resultado, a mais persuasiva será a econômica. Apesar da redução no ritmo, o crescimento tem se mantido apreciável, perto de 3% ao ano. O ímpeto inflacionário que se temeu no ano passado foi detido. Como atesta a pesquisa, um tom otimista comanda as expectativas quanto ao poder aquisitivo do entrevistado e ao desempenho da economia.
Ao mesmo tempo, causa estranheza que o governo seja bem avaliado quando o noticiário está de novo repleto de escândalos que atingem situação e oposição, tornando ainda mais generalizada a dedução de que ninguém -ou quase ninguém- se salva.
A presidente conseguiu afastar sua imagem desse pântano. Tratou com alguma dureza os excessos de apetite da imensa base parlamentar incrustada em seu governo. Deixou cair toda uma fileira de ministros, postos sob desconfiança pública por evidências divulgadas pela imprensa.
Não faltou algo de maquiavélico nesta última atitude. As quedas de auxiliares foram propícias para que ela compusesse uma equipe mais à sua imagem e semelhança, enquanto projetavam sua fama de intransigente com “malfeitos” na administração.
A pesquisa mostra que os índices de aprovação cresceram em especial nas camadas associadas a maior renda e melhor acesso à informação, nas quais se presume que temas político-institucionais encontrem mais eco.
Aos poucos, Dilma Rousseff se emancipa de seu criador político. Lula segue favorito para a sucessão de 2014, com 57% das preferências como candidato governista, mas quase um terço do eleitorado optaria hoje pela criatura.
Essa clivagem reflete o desdobrar de interesses que começam a se mostrar díspares, quando não conflitantes. Foi assim no caso da chamada CPI do Cachoeira, que Lula insuflou sob o risco de enviar o incêndio para o lado da sucessora.
É implausível cogitar de rompimento entre criador e criatura, desfecho que seria inconveniente para ambos. Mas há indícios de que a separação de águas tende a deixar o legado populista sob a égide de Lula, enquanto a atual presidente cultiva uma imagem mais voltada a valores de classe média.
Numa coalização governista tão desmesurada, as principais tensões continuarão sendo internas.
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O texto inteiro é repleto de delírios que o paciente que o escreveu percebe como “realidade”. Mas o trecho que destaco a seguir é o mais impressionante ao revelar a confusão mental que assola o editorialista – que, não nos esqueçamos, manifesta-se em nome do jornal:
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Causa estranheza que o governo seja bem avaliado quando o noticiário está de novo repleto de escândalos que atingem situação e oposição, tornando ainda mais generalizada a dedução de que ninguém – ou quase ninguém – se salva.
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Chega a ser incrível que, apesar de ter todos os elementos para dirimir a tal “estranheza”, o editorialista não consiga. Imagino que, no futuro, os historiadores tentarão entender o que provocava esse alheamento tão intenso da realidade que se abateu não apenas sobre esse meio de comunicação, mas sobre vários outros, os maiores desta era no Brasil.
Ora, a resposta está na própria premissa do jornal. Os escândalos atingem uma oposição – a qual o jornal integra segundo a mesma Associação Nacional de Jornais (ANJ) que durante o governo Lula declarou que o papel da mídia seria fazer oposição – que passou oito anos posando de grilo falante e fazendo acusações àquele governo, e que desde 1º de janeiro do ano passado continua fazendo acusações.
Essas acusações, porém, vão de encontro à completa desmoralização de uma oposição que posava de moralista e que já fora flagrada no episódio do ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda, cuja prova de corrupção não é do tipo de “prova” que Folha e outros veículos do Partido da Imprensa Golpista alardeiam, mas uma prova provada, inquestionável, irrecorrível: um vídeo mostrando um dos momentos em que o meliante se corrompia.
“Estranheza” por que, se, já em 2006, o país deu uma banana para a Folha e o resto do PIG e reelegeu Lula com votação expressiva? E note-se que, àquela época, a situação do país nem era tão boa, pois mal nos recuperávamos da desastrosa octaetéridade tucana regida pela batuta daquele que hoje é hors-concours em impopularidade, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Claro que, no conjunto da sociedade, a alta aprovação de Dilma não se deve exclusivamente à desmoralização da oposição político-midiática, ou seja, desse conclave que congrega meios de comunicação e partidos políticos. A maioria da população brasileira nem toma conhecimento do moralismo de quinta da oposição midiática, seja a “de esquerda” ou a de direita.
E nem se deve ao crescimento econômico “perto de 3% ao ano” que o jornal cita, mas à distribuição não só de renda (a maior da história em tão curto período, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano, o PNUD, apurado via índice de Gini), mas de oportunidades, benefício insuperável que o projeto petista de país vem produzindo.
Aliás, o próprio editorial, no trecho que reproduzo a seguir, deixa ver por que o seu moralismo não “cola” mais nem nos reduzidos setores da sociedade que se interessam por política e que até devem ler aquele e outros tentáculos da imprensa golpista:
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A pesquisa mostra que os índices de aprovação cresceram em especial nas camadas associadas a maior renda e melhor acesso à informação, nas quais se presume que temas político-institucionais encontrem mais eco.
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Há que notar que como esse partido político travestido de imprensa esconde opiniões que não condizem com a sua, parece que o setor politizado da sociedade acredita nas batatadas que esses jornais, revistas, portais de internet, televisões e rádios martelam diariamente. Mas não apenas não acredita como se irrita ao ver sua inteligência ser desprezada.
Só quem acredita na Folha e companhia, em média, é um reduzido contingente de pessoas de idade avançada, de classes média alta ou rica e que não quer ver o país se tornar mais igualitário porque não quer perder os privilégios injustos que auferiu ao longo das incontáveis décadas em que a imprensa elegia governos conservadores para beneficiá-lo.
Em 2010, a votação do candidato conservador José Serra deu à mídia a ilusão de que o país estaria quase dividido entre o despachante das elites que tentava lhe empurrar e a candidata progressista que Lula sugeriu e o povo acolheu.
É bobagem. Serra só conseguiu uma votação melhorzinha porque, com a sua experiência de tantas eleições, disputou com alguém que jamais disputara eleição alguma. Se tivesse disputado com um político mais tarimbado levaria uma surra eleitoral. Isso além do fato de que apelou para a religiosidade intensa que ainda vitima o povo brasileiro, fenômeno que deverá ir diminuindo conforme for aumentando a escolarização média da população.
Apesar disso, a oposição midiática, alheia ao fato de que o seu moralismo fajuto foi posto a nu, continua apostando nele para retomar o poder, como se fosse possível convencer um povo que melhorou tanto de vida a voltar a um tempo em que sofria tanto e no qual não tinha perspectiva alguma de futuro. Eles continuam não entendendo nada, pois. Ainda bem, não é mesmo?

No http://www.blogcidadania.com.br/2012/04/folha-de-sao-paulo-estranha-a-popularidade-de-dilma/

"Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo." Carlos Drummond de Andrade

APLB-Sindicato realiza assembleia da categoria na AL. A greve continua ainda mais forte

Da Redação ChicoSabeTudo em 24/04/2012 às 07:05:43
faleconosco@chicosabetudo.com.br

Os profissionais em educação da rede estadual de ensino reuniram-se em assembleia, na manhã d quinta-feira, dia 19.
Estiveram presentes na Assembleia Legislativa da Bahia, representantes dos professores, funcionários, estudantes e lideranças sindicais da capital e do interior do estado, que debateram os rumos do movimento grevista.
Foto: Jorge Carneiro e Valdemir Lopes
Depois da votação, que decidiu pela continuidade da greve, que entrou hoje no oitavo dia, os educadores fizeram reuniões zonais, no próprio Centro Administrativo.
Para o interior do estado, ficou decidido que o próximo passo do movimento é a ocupação das Diretorias Regionais de Educação (Direcs), nos moldes da que está em andamento na Assembleia Legislativa; divulgação nas feiras, nas Câmaras de Vereadores, e criação de grupos de estudos para estudar e perceber o quanto é nocivo o projeto do governo.
Nesta sexta-feira haverá reunião das zonais no saguão da Assembleia Legislativa, às 9 horas.
Reafirmando: o departamento jurídico da APLB-Sindicato já entrou com ação para derrubar a liminar do governo que solicitou a ilegalidade da greve e também para tornar nulo o corte de ponto. Foram apenas solicitações do governo – triste, para um governo eleito democraticamente – mas que não tem valor jurídico. Na próxima semana o Tribunal de Justiça da Bahia vai analisar a questão.
Para o final de semana, grandes ações do movimento estão sendo preparadas.
Participe! Esta luta é de todos!
Fonte: www.aplbsindicato.org.br

No http://www.chicosabetudo.com.br/2012/04/24/aplb-sindicato-realiza-assembleia-da-categoria-na-al-a-greve-continua-ainda-mais-forte/


"Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante."
FORÇA, PROFESSORES E PROFESSORAS, 
ESTAMOS COM VOCÊS!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A direita está num mato sem cachorro

Datafolha: não é Lula ou Dilma; é Lula e Dilma

A matéria da Folha sobre a pesquisa que aponta recorde de popularidade da presidenta Dilma Rousseff aposta no delírio que anda tomando conta da nossa mídia.
A presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde de popularidade, mas seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, é o preferido dos brasileiros para ser o candidato do PT ao Planalto em 2014.Esse é o resultado principal da pesquisa Datafolha realizada nos dias 18 e 19 deste mês com 2.588 pessoas em todos os Estados e no Distrito Federal
Como assim,  “mas”?
Há alguma característica de disputa – aberta ou velada – entre ambos pela sucessão?
Como a curva de popularidade positiva de Dilma tem sido ascendente desde o início, o Datafolha incluiu desta vez uma nova pergunta no levantamento sobre a eleição de 2014 -quem deveria ser o candidato do PT a presidente: Dilma ou Lula?
As respostas foram bem mais favoráveis a Lula. Ele é o predileto de 57% dos brasileiros para disputar novamente o Planalto daqui a dois anos e meio. Outros 32% citam Dilma. Para 6%, nenhum dos dois deve concorrer. E 5% não souberam responder.
“A presidente Dilma vem tem tendo curva crescente de popularidade e pode reduzir essa desvantagem em relação a Lula se mantiver essa trajetória”, diz Mauro Paulino, diretor do Datafolha.
Ficou claro?
O Divide et impera é tão velho quanto a história. Só os tolos se deixam levar por ele, porque só os tolos crêem nos elogios do inimigo e se conduzem pela ambição e pela inveja.
Quando Lula escolheu Dilma como candidata a sua sucessão, não se pense que ele tenha feito isso como tolo.
Ao lado da capacidade administrativa, o que o conduziu à escolha foi a fidelidade de Dilma, mais que a ele, ao projeto de mudança que seu governo representou.
Sabia que Dilma iria ao poder  para exercê-lo numa direção e esta direção comum é a garantia de que a identidade de propósitos supera – e quase sempre supera -  pequenas vaidades ou ambições a que um ser humano está sujeito.
Por isso, o resultado mais importante da pesquisa, ao contrário de ser o de se tantos ou quantos por cento preferem Dilma ou preferem Lula como candidato, é outro.
É que Dilma e Lula seguem sendo – e com muito mais folga – imbatíveis na preferência popular.
Que só 5% dos brasileiros acham ruim o governo de Dilma, continuidade do Governo Lula.
O resultado mais importante está escondidinho, tanto que agora refaço o post para incluí-lo, pois escapou da primeira leitura da edição digital.
O segundo turno da eleição presidencial não foi assim um passeio para Dilma Rousseff. A candidata do PT teve 56,05% nas urnas contra 43,95% do adversário do PSDB, José Serra.
O Datafolha investigou o que ocorreria se a mesma disputa se desse agora. Aí sim Dilma venceria por larga margem, com 69% contra 21% de Serra.
Se esse hipotético embate se repetisse, 6% dos eleitores não votariam nem em Serra nem em Dilma. Outros 4% se declararam indecisos.
Ou seja, mais de dois terços dos brasileiros, agora que se reduziram as manipulações da imprensa pró-Serra que acenavam com um terror “abortista” e “corrupcionista” com Dilma, apoiam a linha de governo que o ex-presidente e a atual presidenta representam.
Porque, no essencial, agora como há um ano e meio, nas eleições, Lula é Dilma e Dilma é Lula.
E enquanto for assim – e nada autoriza a pensar que não é e será – a direita está num mato sem cachorro.

No http://www.tijolaco.com/

quinta-feira, 19 de abril de 2012

sexta redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5%

Copom reduz taxa básica de juros para 9% ao ano

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central repetiu hoje (18) a dosagem de 0,75 ponto percentual (pp) aplicada em março e reduziu, por unanimidade, sem viés, a taxa básica de juros (Selic) de 9,75% para 9% ao ano.
Na ata da reunião anterior do colegiado de diretores do Banco Central (BC), a redução de 0,75 pp já havia sido sinalizada. A maioria dos analistas financeiros também manifestou a expectativa no boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (16), pela autoridade monetária.
Foi a sexta redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5% e o Copom cortou 0,5 pp, dando início ao processo de afrouxamento da política monetária. A decisão dividiu a diretoria do BC à época e surpreendeu a maioria dos analistas financeiros, que apostavam na manutenção dos juros de então, depois de cinco altas, a partir de janeiro de 2011, quando a Selic estava em 10,75%.
Agora, o mercado trabalha com a expectativa de que o BC mantenha a Selic estável pelo resto do ano, do modo a avaliar os efeitos dos juros mais baixos em um ambiente sem pressões inflacionárias, apesar das preocupações com a crise econômica internacional. A leitura mais aprofundada do cenário econômico interno e externo, no entanto, só será conhecida com a divulgação da ata da reunião de hoje na próxima quinta-feira (26).

Edição: Lana Cristina

Leia mais em: O Esquerdopata
Under Creative Commons License: Attribution

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Crédito bomba no BB e bancos privados cedem

A notícia, hoje, que Bradesco e Itaú seguiram os passos do HSBC e decretaram um rebaixamento geral dos juros cobrados de pessoas físicas e jurídicas mostra o quanto foi bem sucedida a decisão do governo de obrigar a queda dos juros usando os bancos públicos como ferramenta.
Depois de tentar fazer chantagem com o Governo e obter isenção dos já pouquíssimos impostos que pagam, os bancos privados saíram de orelhas murchas.
Passaram uma semana vendo seus potenciais clientes e clientes migrarem para o Banco do Brasil e para a Caixa, que baixaram os juros.
Agora, esqueceram todos os sofisticados cálculos com que justificavam a política extorsionista que praticavam e seguiram a mais básica lei de mercado: a de sobreviver à concorrência.
Porque estavam perdendo negócios e clientes a rodo.
O BB aumentou em 45% o volume de recursos emprestados, na média dos últimos seis dias, no crédito pessoal. Algumas linhas tiveram aumento, na média, superior a 100%.Na média, porque comparando o dia de ontem com o dia antes da baixa de juros, em algumas linhas o valor dos desembolsos quintuplicou, segundo revelou hoje a comentarista  Mara Luquet, da CBN.
A Caixa também registrou aumento expressivo nos primeiros dias, não só para pessoas físicas, mas para capital de giro para pequenas e médias empresas: a média diária de contratações saiu de R$ 5,3 milhões na primeira semana de abril para R$ 39,2 milhões e já foram contratados R$ 196 milhões na linha de crédito Giro Caixa Fácil para as Micro e Pequenas Empresas, uma evolução de 891% em relação ao mesmo período de março.
O número de abertura de novas contas no BB, segundo ela, dobrou . O que dá para imaginar o que isso doeu na banca.
Aliás, no comentário, é comovente o esforço do apresentador Carlos Alberto Sardemberg em defender os bancos privados.
“Vai cair a rentabilidade”, diz ele. E Mara Luquet responde: “é, mas vai subir o volume”.
E, no final, o que realmente dói na turma do “Brasil da Roda Presa”: “a economia vai ter um aquecimento”.
Que pena, não é?

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"E claro que dirão que isso ocorre porque são todos corruptos que temem o trabalho da imprensa livre, blábláblá."

A primeira investigação sobre a imprensa na história do Brasil


CPI do Cachoeira, CPI da empreiteira Delta, CPI do Agnelo… A mídia passou dias e dias construindo versões sobre o foco que terá a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que ela mesma disse que não sairia porque, pasme-se, “o governo” teria “medo” da investigação.
As ameaças dos meios de comunicação de inverterem o foco da CPMI e de jogá-lo contra os partidos da base aliada e contra o governo Dilma de fato surtiram algum efeito. Parlamentares de todos os partidos se preocuparam. Mas a preocupação decorreu da campanha midiática. Ponto.
Todavia, essa investigação tem tanta chance de se voltar para a relação da Veja com o esquema Cachoeira quanto contra qualquer outro alvo.
Jornalistas de alguns grandes meios de comunicação, sobretudo os da Folha de São Paulo, começaram a tocar no assunto como este blog previu que fariam. Ao tratarem das relações da Veja com Cachoeira, dizem o óbvio: criminosos podem, sim, ser fontes da imprensa.
Alguns desses jornalistas reconhecem que tiveram contato com Cachoeira e explicam que foram contatos fortuitos, o que os torna explicáveis. Agora, no caso da Veja, não. São CENTENAS de ligações e sabe-se lá quantos encontros presenciais.
Quando um jornalista fala com uma fonte criminosa uma vez, cinco vezes, dez vezes, é uma coisa. Quando fala CENTENAS de vezes, é casamento.
Eis, aí, o potencial da CPMI que transpareceu da clara resposta que, ao aprová-la maciçamente, o Congresso deu a uma imprensa que dizia que o Poder Legislativo abafaria o caso. E esse potencial é o de, pela primeira vez na história, a imprensa sentar-se no banco dos réus.
Uma fonte muitíssimo bem informada me diz que anda por volta de mais de duas centenas de parlamentares o contingente deles que tem a imprensa atravessada na garganta. E claro que dirão que isso ocorre porque são todos corruptos que temem o trabalho da imprensa livre, blábláblá.
O fato, porém, é o de que as gravações da Operação Monte Carlo revelam que ao menos no caso da Veja não se trataram de relações fortuitas com uma fonte, mas de um crime continuado.
Não há mera relação entre imprensa e uma fonte que possa assim ser caracterizada diante da descoberta de que aquele veículo falava várias vezes por semana, durante anos, com um criminoso, e de que a quadrilha desse criminoso deu TODAS as matérias que o veículo publicou contra o PT.
A Veja argumenta, literalmente, que a relação que mantinha com Cachoeira era a mesma que os criminosos mantêm com a Justiça quando optam pela “delação premiada”. Ora, então a pergunta é uma só: se a delação é premiada, que prêmio a revista ofereceu a Cachoeira em troca de suas denúncias contra o PT?
Parlamentares petistas, peemedebistas, comunistas, pedetistas e de quantos partidos se possa imaginar não assinaram essa CPI à toa. Há um clima no Congresso para que venham à tona os métodos que setores da imprensa brasileira usam.
Isso porque todos têm muito claro que uma imprensa que se alia a determinado grupo político e usa seu poder e até concessões e dinheiro público para fazer luta política, é uma imprensa que não serve a ninguém além de seus proprietários e aos políticos amigos deles.
A CPMI aprovada pela esmagadora maioria do Congresso terá um viés inédito na história da República. Será a primeira vez que o país irá esmiuçar o comportamento do dito “quarto Poder”. E já fará isso tarde. Depois dessa investigação, o Brasil nunca mais será o mesmo.
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PS: o blog esteve fora do ar desde o fim da manhã até o começo da tarde desta quarta-feira porque a empresa que o hospeda teve que trocar de servidor devido ao acúmulo de tráfego, que sempre cresce muito quando a política esquenta.
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Do leitor que se assina André:
Coluna Esplanada
CPI já vira caso de polícia dentro da Câmara
Por Leandro Mazzini
A CPI mista do Cachoeira nem começou mas já pega fogo nos bastidores – em especial, nos corredores da Câmara. Um roteiro com ingredientes de cena policial ganhou o sétimo andar do Anexo 4 da Casa. Indignados com um cartaz pró-CPI na porta do gabinete do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ex-delegado da PF e entusiasta da instalação, dois deputados tucanos o arrancaram da porta e jogaram no chão, irados. Tratam-se de ninguém menos que o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Protógenes só soube quando pediu à Polícia Legislativa o vídeo do circuito interno de TV do corredor. Mas não prestou queixa à Mesa Diretora.
Constrangido e incrédulo, Protógenes não procurara, até ontem à noite, os parlamentares para pedir explicações. Um assessor acompanhava os deputados na hora do ‘ataque’.
Pelo vídeo e sequência de fotos, fica clara a atuação do trio na porta fechada do gabinete do deputado, durante o dia. Guerra indica e Marinho puxa o cartaz…”
Incrível o potencial dessa gente no cinísmo!!

No http://www.blogcidadania.com.br/2012/04/a-primeira-investigacao-sobre-a-imprensa-na-historia-do-brasil/

O VithaMulher resolveu aceitar o convite da APLB e ver de perto a mobilização dos professores contra o projeto do governo estadual que prejudica a Educação e seus profissionais.

O VithaMulher pegou carona com a... 

 

APLB - Delegacia Hidroelétrica de Paulo Afonso, que representa os educadores e educadoras de Paulo Afonso, Glória, Chorrochó, Rodelas, Santa Brígida e Macururé.

 

Nos unimos a outras caravanas de professores que vinham de várias partes da Bahia e fomos...

 

Todos à Governadoria nesta quarta-feira, 18 de abril, às 9 horas




O governo concordou, assinou e não honrou. 
Voltar atrás é retrocesso, governador!

"Publicidade colocada pela APLB-Sindicato no jornal A TARDE, na página B8 no jornal de domingo, 15 de abril de 2012. Além dessa publicidade, o sindicato colocou outdoors, busdoors e propaganda em emissoras de rádio e televisão. Além disso, o sindicato fez impressos, tem farto trabalho nas redes sociais (twitter, facebook, orkut) e atualização diária do site. Fique atento, acompanhe a agenda da greve."

Chegando lá, ficamos maravilhados com a AULA SHOW DE CIDADANIA dada pelos estudantes, que apoiavam o movimento dos professores. Nossos sábios alunos afirmavam que não queriam a paralisação das aulas, mas reconheciam que este é o momento para que todos, não apenas professores e alunos, lutem por mais investimento na precária educação baiana. Esperamos que o governador e os deputados aprendam essa importante lição. A Bahia não tolera mais demagogias políticas com a educação dos seus cidadãos. Pelo bem dos seus mandatos políticos, exigimos que aprendam essa lição! 

Fotos: Valdemiro Lopes
Desde às 9 horas trabalhadores em educação da capital e do interior participam do ato público na Governadoria, contra o projeto do governo estadual que prejudica a Educação e seus profissionais.

VIVA TODOS E TODAS QUE LUTAM PELA MELHORIA DA EDUCAÇÃO! VIVA OS PROFESSORES! VIVA OS ESTUDANTES! VIVA A BAHIA! VIVA O BRASIL!