Melhora a igualdade de gênero na América Latina
A América Latina e o Caribe mostram progressos significativos no combate à desigualdade de gênero. A conclusão é do Relatório sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2010, lançado na quarta-feira (23) pela Organização das Nações Unidas (ONU).
As duas regiões foram as que mais avançaram na proporção de cargos parlamentares ocupados por mulheres, passando de 15% em 2000 para 23% em 2003.
A porcentagem global de mulheres nos parlamentos avança paulatinamente, tendo chegado ao recorde de 19% em 2010. Em 1995, apenas 11% dos parlamentares do mundo eram mulheres. Todavia, a meta de 30% dos cargos parlamentares para mulheres está longe de ser alcançada.
Em 26 países, esta meta de 30% de parlamentares mulheres já foi alcançada. Mais ainda: países como Ruanda, Suécia , África do Sul e Bolívia integram a lista das sete nações em que 40% dos parlamentares são mulheres.
Entre a legislatura passada e a atual no Brasil, o número de deputadas passou de 32 para 45. Mesmo assim, elas ocupam menos de 10% das 513 cadeiras da Câmara. Já em nove países, não há nenhuma parlamentar, como em Comores, Micronésia e Arábia Saudita. Outros 58 países têm 10% ou menos de parlamentares mulheres.
Mas não basta ser parlamentar, é preciso liderar. Até janeiro deste ano, 35 mulheres presidiam parlamentos. Em 1995, só 24 eram presidentes.
Mulheres ministras – Somente 16% dos ministros no mundo são mulheres. Só 30 países no mundo têm mais de uma ministra. Em 16 países do norte da África, Ásia Ocidental, Caribe e Oceania, não há nenhuma mulher na gestão ministerial.
Mulheres presidentes – Em 2010, apenas nove dos 151 chefes de Estado eleitos no mundo eram mulheres, o equivalente a 6%. Isso representa uma melhora em relação a 2008, quando só sete mulheres eram chefes de Estado.
Mulheres na iniciativa privada – A proporção de cargos de nível elevados ocupados por elas também teve o segundo maior avanço no mundo, alcançando a marca de 32% em 2008. Já na Ásia Ocidental, sul da Ásia e norte da África, menos de 10% dos postos de trabalho de alto nível são ocupados por mulheres.
por Mulheres com Dilma
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