sábado, 22 de janeiro de 2011

Luiza Perdigão - ameaçada de morte por implantar o Plano de Reordenamento do Comércio Ambulante do Centro de Fortaleza.

Todo apoio à secretária Luiza Perdigão

Enviado pelo editor do Blog da Dilma em Fortaleza, Cartaxo Arruda
Artigo do Messias Pontes para 19.01.11
É injustificável e revoltante a tentativa de setores marginais impedirem que a lei seja cumprida, notadamente quando agentes do Estado, em flagrante desvio de conduta, ameaçam quem, com coragem e determinação, cumpre com as suas obrigações. A sociedade fortalezense, felizmente, já se mobiliza e presta solidariedade à secretária Executiva do Centro, Luiza Perdigão, ameaçada de morte por integrantes de uma milícia comandada por um tenente da Polícia Militar que já foi expulso da corporação, tendo retornado por decisão judicial.
Todos têm o direito de buscar o sustento de seus familiares, porém isto tem de ser através do trabalho digno. Os que ameaçam a secretária Executiva do Centro estão à margem da lei já que dão proteção aos que produzem e vendem CDs e DVDs piratas, violando o direito autoral e infringindo a legislação pertinente.
O ex-secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Monteiro, bem que tentou fazer cumprir o que determina a lei, mas foi sistematicamente boicotado por policiais civis e militares. Ele tentou ainda realizar uma assepsia no aparelho policial, e aí é que o boicote aumentou. Setores da mídia, notadamente repórteres policiais e a chamada bancada da bala na Assembléia Legislativa nunca deram trégua ao ex-secretário por este não aceitar que a imagem de pessoas suspeitas de delinqüência fosse exposta à execração pública. E isto é o que determina a Constituição Cidadã de 1988.
Luiza Perdigão é uma grata revelação pela coragem, determinação e competência demonstradas em todos os cargos que assumiu, e esses atributos levaram a prefeita Luizianne Lins a convidá-la a ocupar uma das secretarias mais complexas do Município. Para gáudio dos fortalezenses a secretária vem aos poucos resgatando os espaços públicos para o uso comum.
Ela está determinada a implantar o Plano de Reordenamento do Comércio Ambulante do Centro de Fortaleza, e isto tem contrariado interesses daqueles que agem à margem da lei e que estão ameaçando-a de morte. Mais que nunca a solidariedade do conjunto da sociedade é fundamental para que Luiza Perdigão tenha garantida a sua integridade física, bem como de seus familiares, e que execute a contento o que está determinada a fazer.O que também se espera é que o Ministério Público e as entidades de defesa dos direitos humanos saiam da inércia e contribuam para garantir o trabalho da Secretária e a apuração e punição dos culpados.
Mesmo contando com o incondicional apoio do governador Cid Gomes, o então secretário Roberto Monteiro sofreu todo tipo de boicote, retornando frustrado ao seu estado de origem. Contudo o seu sucessor, coronel PM José Bezerra, certamente priorizará o combate à marginalidade e à assepsia nas Polícias Civil e Militar do Estado, em especial o desmantelamento de milícias e a punição dos seus membros.
As ruas e praças não devem mais ser ocupadas desordenadamente, e os trabalhadores ambulantes devem ocupar os espaços adequados que o Poder Público determinar.
 
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Homenagem à Dilma e ás mulheres da América Latina de Romero Britto

Romero Britto celebra vitória de Dilma com anúncio no “NYT”



Romero Britto
 
Retrato de Dilma feito pelo artista plástico Romero Britto
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO
Por achar a presidente Dilma Rousseff “uma coisa maravilhosa”, o artista plástico Romero Britto decidiu homenageá-la.
Publicou, na edição desta semana da “The New York Times Magazine”, a revista dominical do “The New York Times”, um anúncio de página inteira.
Para tanto, calcula ter gasto US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil). Aos domingos, a tiragem da revista fica em torno de 400 mil exemplares.
Pernambucano com galeria em Miami, autor de murais ultracoloridos, Britto usou a peça publicitária para apresentar sua versão de Dilma ao público americano.
Acima da imagem, lê-se “parabéns, minha querida, a nova presidente do Brasil”.
Na sequência, o artista parabeniza “todas as mulheres da América Latina”.
Britto diz que, dos amigos americanos, só ouve “comentários positivos” sobre a sucessora de Lula.
A empolgação pela “primeira mulher presidente”, segundo ele, foi contagiante. Nos Estados Unidos durante as eleições, afirma ter feito questão de votar na petista lá mesmo.
Ele não sabe se Dilma já ficou a par da homenagem, mas disse que pretende presenteá-la com a arte em sua próxima visita ao Brasil. Espera que seja no Carnaval.
No anúncio da revista, abaixo da reprodução da pintura com o rosto da petista, há seis fotos da inauguração do Hospital da Mulher, em São João de Meriti (RJ), em março passado -quando a campanha eleitoral estava a pleno vapor.
Aparecem nos retratos Dilma, Britto, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e seu secretário de Saúde, Sérgio Côrtes.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lula como paradigma

Charge do Bessinha


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A resposta está na seletividade da mulher ao escolher seu parceiro e na reeducação dos filhos.


VAMOS TORNAR GROSSERIAS NA RUA INACEITÁVEIS

Aposente o nariz de palhaço e seja feliz.

O post “De quem é o abuso de autoridade?”, publicado no final de dezembro, sobre a policial militar no RS que prendeu um sujeito que lhe disse grosserias na rua, rendeu excelentes comentários no final de dezembro. E faz uns dias que venho querendo colocar alguns deles aqui, porque não é todo mundo que lê caixa de comentários, e também porque assim eles ficam mais registrados (o sistema de buscas do blogspot não permite localizar palavras-chave em comentários, apenas em posts).
E pra quem ainda não entendeu: a questão não é a cantada. Não tô pregando o fim da paquera ou qualquer coisa do tipo. É o lugar e a forma. Uma mulher, quando sai à rua, pode ter vários objetivos, assim como quando um homem sai à rua. Pode sair pra pegar filho no colégio, pra comprar alguma coisa, pra ir de um lugar a outro. Geralmente esses objetivos não incluem “ouvir grosserias de estranho”. Agora, quando uma mulher vai a um bar, a uma festa, de repente, mesmo a uma livraria, ela pode sim ter outros objetivos e estar mais receptiva a falar com desconhecidos. E, provavelmente, se um estranho chegar pra uma mulher, não vai usar as mesmas táticas de uma grosseria na rua. Até porque, insisto, o objetivo do cara é diferente – ele não quer se mostrar no poder, como é o caso da cantada de rua, mas seduzir, conquistar. Se ele chegar junto de uma mulher num bar ou numa livraria e lançar um “Quero chupar sua menstruação de colherzinha!”, chances são que, ahn, ele não será bem sucedido (a menos que a intenção do cara seja causar mal-estar, repúdio, asco, e ser visto com um grande L de Loser na testa). Mas um aviso pros homens: ainda que seja completamente diferente dizer uma grosseria na rua e se aproximar de uma estranha num bar, saiba que o segundo comportamento não é tão maravilhoso assim. Isso porque tem uma regra que prega que “mulher sozinha é mulher disponível”. E imagino que você consiga pensar por que uma regra dessas seja péssima pras mulheres, não? Não? Ok, então: pode ser que a mulher queira ficar sozinha. Pode ser que ela esteja esperando alguém que ainda não chegou. Pode ser que ela tenha dispensado cinco bêbados antes de você. Pode ser simplesmente que sim, ela adoraria conhecer alguém, mas infelizmente esse alguém não é você.
Um leitor, o Amer (e outros antes), quis saber o que faria uma mulher se fosse abordada numa livraria, por exemplo. A pergunta do Amer: “Se eu fosse até uma de vocês em uma livraria e dissesse 'Com licença, mas você tem os olhos mais lindos que já ví. Aceitaria tomar um café comigo?', quantas aceitariam o convite e quantas considerariam isso assédio?”.
Não dá pra responder algo assim como se fosse uma ciência exata. Depende de cada mulher. Depende do dia. De repente num dia ela tá muito bem humorada e receptiva a elogios, e em outro ela só tá numa livraria pra comprar um livro (difícil de acreditar, eu sei). A moça na livraria pode ter namorado ou marido. Só porque ela está sozinha naquele momento não quer dizer que quer ser paquerada. E talvez puxar papo sobre livros, numa livraria, rendesse mais que chegar falando dos olhos. É como a Lauren respondeu: “Quanto ao limite da cantada, acho q um bom exercício é pensar se vc realmente tem alguma chance com o que vc pretende fazer. Ex: elogiar os olhos da moça e convidá-la pra um café, ela poderá aceitar? Com certeza. Fazer barulho de chupada com os dentes quando ela passar do seu lado vai fazer ela ficar com tesão ou nojo? E por aí vai. Garanto que não é difícil. :)”.
Mas é típico comportamento masculino (e de outros grupos privilegiados) querer transformar uma reclamação legítima ― mulheres odeiam ouvir grosseria na rua ― numa sessão de “Dicas para paqueras bem sucedidas”. It's not about you, man. Ou melhor, até é sobre você: o que você pode fazer pra ajudar a parar esse comportamento?
Posicionamento errado pra resolver o problema: fingir que o problema somos nós, as mulheres reclamonas. Como exemplo, o comentário do leitor Jbmartins: “O pior que teremos que andar de bico calado e sem assoviar, espero que minha esposa me perdou as cantadas que lhes dei e prometo que não farei mais, desde que esqueça” (tudo sic).
Oh que dó! Feri os sentimentos dele! Duas leitoras responderam no ato. Deborah: “Coitado de você, homem heterossexual, tolhido no seu sacrossanto direito de assediar as mulheres na rua, né? F*da-se o direito das mulheres de andarem na rua sem serem assediadas, mulher não importa mesmo, no fundo elas gostam...
Lauren: “Ah, claro, a esposa do Jbmartins tava passando na rua, eles nem se conheciam. Aí ele soltou um: 'ô lá em casa, hein! delícia! essa eu chupava todinha!'. Ela foi até ele, deu um beijo na boca, eles se casaram e viveram felizes para sempre”.
Não é assim que as coisas funcionam! E, se você conhece um caso de dois pombinhos que realmente se conheceram dessa forma, através de uma grosseria, por favor, poupe-me. Porque dizer “eu conheço um caso assim!” não vai convencer a humanidade que o planeta é quadrado.
A forma que eu considero correta de lidar com esse problema é simples. É empatizar com as mulheres. É acreditar na gente se a gente diz que não gosta de ouvir besteira na rua. É não ditar regras de como nós deveríamos reagir, mas pensar em como você, homem, deveria agir. O que a Deborah diz: “Meu namorado mudou de postura em relação ao feminismo quando comecei a contar para ele algumas das histórias que já tinha vivido. E olha que nem são das piores, não, são 'só' esse assédio cotidiano que sofremos pelas ruas. A maior parte dos homens não faz ideia de quanto abuso sofremos o tempo todo, e nos acostumamos a engolir sob os mais variados pretextos”.
É isso. Você não faz ideia. Então pare pra pensar. Preste atenção no que suas amigas, namorada, irmã, talvez até sua mãe, têm a lhe dizer a respeito.
O Bruno Stern fez isso: “Eu sempre me lembro do quanto fiquei surpreso quando as meninas da escola (na época não devíamos ter 15 anos) contaram das gracinhas que escutavam dos frequentadores de um bar nas proximidades. Os senhores, todos de cabelos brancos, diziam os maiores absurdos às meninas sozinhas ou em grupo, mas nunca se manifestavam se houvesse um garoto no grupo, tamanha era a covardia”.
E o Rogério fez algo ainda mais difícil ― assumiu a culpa: “Putzz! Li esse post ontem, e fiquei até agora pensando nas m*rdas que eu já fiz por aí. Lola, eu já fiz tudo isso (que vergonha!!). Lembro-me de uma vez em que eu estava voltando de uma festa que acabou lá pelas tantas da madrugada. A rua estava deserta, e eu vi uma mulher andando na minha frente. Não havia mais ninguém na rua, só eu e ela. Ao perceber que o ambiente estava favorável, eu comecei a dizer toda sorte de absurdos a essa mulher, todos os insultos e piadinhas de mau gosto possíveis e imagináveis. E quanto mais a mulher ficava apavorada por não ter a quem recorrer e andava rápido para fugir de mim (ela certamente pensou que seria estuprada se eu conseguisse alcançá-la), mais eu dizia as coisas mais impublicáveis do mundo - e me divertia sadicamente com isso. Alguns metros depois, três amigos dela vinham andando no sentido contrário e, ao ver isso, ela correu e se atirou nos braços deles para escapar daquele terrorismo psicológico que eu estava fazendo com ela. Gravei na mente até o momento em que ela suspirou de alívio. Ao notar que aqueles três cabras eram amigos dela, desta vez quem correu fui eu. Afinal de contas, se ela dissesse a eles o que eu fiz, eles poderiam vir atrás de mim para me dar porrada. Relutei pacas em dar esse depoimento aqui. Foi a forma que eu encontrei de exorcizar os meus fantasmas e me tornar menos machista. Já melhorei bastante (o fato narrado aconteceu há cerca de doze anos; eu tinha 18 na época), mas ainda preciso mudar mais”.
O Rogério, que nem é um comentarista frequente, decidiu refletir. Analisou o seu comportamento (do qual já estava arrependido há anos), notou como sua intenção na época não era seduzir a moça, e sim aterrorizá-la (puro power trip, e depois tem gente que não vê grosseria na rua como um “olha quem manda aqui”), se pôs no lugar dela, se arrependeu do que fez. Enfim, exorcizou seus fantasmas. Exorcize os seus também. E convença seus amigos a fazer o mesmo. É como uma campanha inglesa contra assédio sexual nas ruas diz: não dá pra criminalizar as grosserias, mas dá pra torná-las socialmente inaceitáveis.
http://escrevalolaescreva.blogspot.com/

A resposta está na seletividade da mulher ao escolher seu parceiro e na reeducação dos filhos.

RESPOSTAS ADEQUADAS (?) PRA GROSSERIAS INADEQUADAS

Depois dos mais de 250 comentários no post anterior, muitos dos quais continuavam sem entender a diferença entre grosseria na rua e cantada, ou diziam não acreditar que mulher que reage tem grandes chances de ser fisicamente agredida (verbalmente é a norma), ou insistiam em ditar modelos de conduta às mulheres - porque, lógico, a responsabilidade pra acabar com esse terrorismo diário de gênero é nossa, não dos homens -, enfim, depois de cada besteira sem noção que foi dita, fico até reticente em publicar este post. Mas, como eu já o havia preparado (no mesmo dia em que preparei o outro), e como estou viajando e não terei tempo de escrever outro, vai esse mesmo. E valha-me deus!
No post “De quem é o abuso de autoridade?” houve muitos comentários pertinentes. Por exemplo, este da Cris: “A grande questão é que a luta não é contra os homens e como alguns já disseram aqui, os homens também sofrem com esse tipo de cultura, sofrendo o peso de serem sempre os machos provedores e garanhões! Não é uma competição de quem é mais vítima! Mas é fundamental destacar que um homem ao sair na rua vestido com sua roupa mais comum, sem nenhum dinheiro e nenhum objeto pessoal dificilmente se sente ameaçado. Já uma mulher não, aliás a maioria das mulheres que eu conheço sente mais medo de uma violência relacionada ao fato de ser mulher do que de um assalto. E isso tudo começa como? Às vezes com uma 'piadinha', uma 'cantada' dizendo que me lambia todinha, como já ouvi vindo trabalhar essa semana. Como eu me senti? Horrível! E com medo! Então... não é exagero! É realidade vivenciada por todas as mulheres, todos os dias!”.
Pois é, eu tenho um pouco de dificuldade em entender que homens (e algumas poucas mulheres) 1) vejam uma grosseria dessas como um elogio, e 2) pensem que têm chances de seduzir alguém com baixaria.
Não sei até quando vamos considerar uma situação dessas, narrada pela Laurinha, como aceitável: “Ontem mesmo em um ônibus presenciei um adulto ensinando pra um menino de uns oito anos como devia se enxergar e se referir à mulheres. Apontava pra mulheres que passavam e dizia coisas como 'imagina aquele b***** no seu colo. Vc gosta?', 'olha como elas gostam de se mostrar, está até rachando'... Deu nojo. E o pior é que a gente não pode fazer nada e se reclama, não é levada a sério ou é ofendida”.
Argh. Tem como achar admissível que um homem ensine um menino de 8 anos que masculinidade é desrespeitar as mulheres?
No post, vári@s comentaristas contaram anedotas de reações bem-sucedidas de moças ao ouvir essas grosserias na rua. Enquanto a gente não torna o padrão de comportamento de assediar mulheres sexualmente na rua inaceitável, vamos ver se alguma dessas respostas funcionaria. Mas sempre deixando claro que, sim, é perigoso reagir (toda mulher conhece alguém que reagiu e apanhou do sujeito que não aceitou ter sua "autoridade" questionada; incrível que vários homens jurem que não, não existe homem que bate em mulher que reage a grosserias) e que quem deve mudar o comportamento são os homens que assediam, não as mulheres que são assediadas.

- Masegui: “Só pra ilustrar o assunto, vai uma história engraçada que aconteceu em Gov. Valadares, onde morei por alguns anos: uma padaria no centro da cidade era um famoso ponto de encontro todas as manhãs. Negociantes, fazendeiros, doleiros e outros exemplares do gênero se reuniam para tomar café, bater papo e fazer negócios. Passou uma moça bonita e um sujeito, metido a garanhão, falou da forma mais descarada possível: 'Nossa, que tesão!' A mocinha não se intimidou, deu uma olhadinha de desprezo e respondeu na lata: 'Enfia o dedo no c* que passa!' O babaca foi motivo de chacota por um bom tempo!

- Nelsonalvespinto: “Se no caso que a Carol relata [ouvir grosserias de um grupo de caras ao passar na frente de um bar] ela tivesse parado na frente dos caras do bar, sacado o celular e dito algo do tipo: 'Alô, amor. Você tá chegando. Olha, teve uns sujeitos que mexeram comigo na rua aqui no bar X. Eu estou te esperando bem na frente deles. Vem logo. Beijo'. Não teria ficado um ....

- Ághata: “Já vi uns depoimentos de gurias dizendo que o melhor método é colocar o dedo no nariz e jogar meleca no cara. Essa eu ainda não tentei”.

- Laurinha: “Pelas experiências que já tive, o que costumo fazer é olhar com a cara bem fechada ou resmungar sozinha, mas bem alto a ponto de todo mundo ouvir 'que nojo', porque assim a gente reage mas sem precisar bater boca com o infeliz e geralmente ficam sem graça, ainda que dêem aquela risadinha tentando fingir que não se importaram ou com cara de susto”.

- Joel Bueno: “Diálogo que presenciei no Centro do Rio:
- Eu te chupava todinha!...
- Tá me achando com cara de piroca?

A dúvida é: o que fazer, enquanto fazemos campanha para que essa estupidez masculina chegue ao fim? (e em vários lugares do mundo esse comportamento já se tornou socialmente inaceitável). A dificuldade, como várias leitoras relataram aqui, é que nós mulheres não somos todas iguais. Algumas são tímidas, outras sentem-se tão humilhadas que se calam, outras não querem andar "armadas" (prontas pra guerra) ao simplesmente colocarem o pé pra fora de casa, outras (meu caso) levam três horas pra pensar numa resposta... Pois é, seria querer demais que homens parassem de falar gracinhas pras mulheres na rua? É mais fácil do que a gente ter que pensar em respostas adequadas pra declarações tão inadequadas.
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Com o ENEM, ProUni e o SISU pobre vai virar Doutor.

O SISU é um sucesso ! Pobre vai entrar na universidade ! Que horror !


    Bom era quando negro não entrava na universidade, não é isso ?
    O PiG (*) desfechou uma nova ofensiva para impedir que pobre (especialmente o negro) entre na universidade.

    A ofensiva se dá através da desmoralização do ENEM.

    Agora, por causa do SISU (pronuncia-se “sisú”).

    “Sistema Seletivo Unificado”.

    Significa o seguinte:

    Todos os candidatos do ENEM podem acessar o computador e, em função da nota no ENEM, escolher a faculdade que querem cursar.

    Faculdades federais e estaduais.

    Menos as de São Paulo, onde o Padim Pade Cerra liderou o boicote ao ENEM e pretende fundar a República Independente da Daslu.

    Ou seja, o estudante faz o ENEM na sua cidade – ou perto – e escolhe a faculdade no computador.

    Não precisa, como antes, viajar para cinco seis cidades para entrar num curso superior.

    O que significa que pobre pode entrar na universidade porque ficou mais barato o acesso.

    Que horror !

    O programa previa 400 acessos ao site do SISU por minuto.

    Entraram 800 por minuto.

    No domingo e na segunda o sistema ficou lento.

    Na terça, com capacidade para 800 por minuto, ficou normal.

    Por seis minutos no domingo e quatro na segunda, era possível um candidato ter acesso a dados pessoais de outro candidato.

    Localizada a falha, o sistema foi corrigido.

    Às 18 horas de hoje, no quarto dia de funcionamento do SISU, 800 mil estudantes já tinham escolhido a faculdade que querem cursar.

    Mais do que durante todo o período de acesso do ano passado.

    Um SISU é um sucesso.

    Em tempo: o diretor do INEP não saiu por causa do SISU. Saiu porque tinha decidido sair antes, na segunda crise do ENEM. Não aguentou o PiG (*) e foi para casa. Na primeira crise, como se sabe, a prova do ENEM fui surrupiada na gráfica da Folha (**).


    Paulo Henrique Amorim

    No http://www.conversaafiada.com.br/cultura/2011/01/19/o-sisu-e-um-sucesso-pobre-vai-entrar-na-universidade-que-horror/

    Sensibilidade para com as crianças da tragédia, no Rio, é sinal de que a Ministra da Secretaria de Direito Humanos, Maria do Rosário, fará uma extraordinária atuação em prol da Nação Brasileira.

    Criado comitê para proteger crianças e adolescentes vítimas da tragédia na serra fluminense

    Nielmar de Oliveira, Agência Brasil

    “Os governos federal e do estado do Rio criaram, em Teresópolis, o Comitê Emergencial de Proteção à Criança e ao Adolescente, para dar segurança e prestar atendimento às milhares de crianças e adolescentes vitimadas pelas chuvas que caíram na região serrana do estado na semana passada.

    A informação foi dada nesta quarta-feira (19) pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Ela visitou Teresópolis para verificar pessoalmente as condições em que estão vivendo crianças e adolescentes nos diversos abrigos improvisados na cidade.

    Rosário garantiu que, em Teresópolis, todas as 2.892 crianças abrigadas na cidade já recebem assistência de pelo menos um responsável legal de sua própria família. Ela informou, ainda, que serão criados comitês emergenciais também em Nova Friburgo e Petrópolis, para garantir que todas as crianças abrigadas sejam assistidas dentro do que reza as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    “Isto significa que as crianças não fiquem abrigadas no mesmo espaço dos adultos, salvo nos casos em que esse adulto seja o pai ou a mãe, ou ainda um parante próximo. A criança tem que ficar protegida por quem é o seu responsável legal."

    Caso sejam encontrados, em outros municípios, menores sem parentes que possam assumir a responsabilidade legal, a ministra disse que serão providenciados alojamentos separados dos adultos, "um abrigo só para crianças sob a tutela do Estado”.

    O secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, explicou que o Comitê Emergencial de Proteção à Criança e ao Adolescente é integrado por cinco instituições: Poder Judiciario, Ministério Público, governos federal e estadual e prefeturas.

    Foi criado, ainda, o SOS Criança Desaparecida, que vai concentrar as informações das diversas cidades atingidas pela tragédia das chuvas sobre crianças desaparecidas ou separadas dos pais.

    O juiz José Ricardo, da Vara de Família de Teresópolis, garantiu que não há adoções ilegais de crianças órfãs na região serrana do Rio. Denúncias nesse sentido chegaram à Justiça e ao governo federal e motivaram a visita da ministra da Secretaria dos Direitos Humanos à região. O juiz disse que desconhece a existência dessas denúncias. “Denúncias de adoção irregular de crianças ou de que estaria havendo maus tratos são levianas e mentirosas e têm total descompromisso com a verdade. Nós desconhecemos qualquer denuncia formal neste sentido”, assegurou o magistrado.”

    Fica, Gal, mas vê se não fala muita asneira!

    Gal Costa deixa Twitter depois de atacar "preguiça baiana"


    Claudio Leal e Dayanne Sousa, Terra Magazine

    “A cantora baiana Gal Costa já arrebatou mais de 39 mil seguidores no Twitter, mas anunciou que vai deixar o microblog nesta quarta-feira (19), depois de chamar os baianos de "preguiçosos" e ofender muitos dos fãs que a acompanhavam.

    Gal reclamou da dor de cabeça de um técnico de ar condicionado. "Como na Bahia as pessoas são preguiçosas! Técnico do ar-condicionado ñ pode terminar o trabalho pq está com dor de cabeça. Essa é a Bahia!!!", tuitou. E seguiu-se uma série de ataques à reclamação considerada preconceituosa.

    Logo apareceram vários críticos que chamaram a atitude de "racista". A discussão foi longe até que a baiana sentenciou: "Tomei a decisão de ficar distante do twitter porque não aguento a intolerância das pessoas e a grosseria". Ela se queixou do jornal baiano "Correio", que fez uma reportagem sobre o desabafo de Gal, que atualmente reside em Salvador.

    Gal defendeu-se em posts seguintes: "@CarolFelidae - ñ é racismo meu filho, é REALIDADE!!!!". "Tem gente mais preguiçosa em cidades q tem mar", teorizou a cantora, ressaltando que também morou 23 anos no Rio de Janeiro e tem autoridade para falar.

    As críticas às tuitadas não cessaram e ela protestou: "Gente, chega! Acabou o assunto da preguiça. Ñ se pode falar nada aqui q tudo vira polemica. Sou baiana e falo pq posso. Vou sair. Tchau."
    Apesar das pedradas, surgiu o movimento "#ficagalcosta", para que ela volte a tuitar.”

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    Assim age um governo quando, realmente, é "DO POVO, PELO POVO E PARA O POVO".

    Mutirão irá mapear áreas de risco no país

    Projeto anunciado por Dilma, que ficará pronto em 2014, prevê diagnosticar risco de deslizamento e de inundação
    Plano terá participação de várias instituições de pesquisa do país, governos e batalhões de engenharia do Exército
    MARCELO LEITE
    DE SÃO PAULO
    Um mutirão para mapear áreas de risco de desastres naturais, com a participação até das Forças Armadas, está no centro da proposta de um Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais que será debatida hoje em reunião na Casa Civil.
    A ideia figura de um documento de 13 páginas ao qual a Folha teve acesso. Ele serviu de base para o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff na segunda-feira.
    Esse tipo de mapeamento só existe hoje para algumas áreas. É o caso da região metropolitana de São Paulo e da cidade de Campos do Jordão, estudadas pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Ou, ainda, da cidade do Rio, objeto de levantamentos da Fundação Geo-Rio.
    Os mapas de risco constituem o principal gargalo do futuro sistema de alerta. O plano prevê mapear o risco de deslizamento em 500 áreas e o de inundação em outras 300 áreas. Esse levantamento consumiria os próximos quatro anos, até cobrir a maior parte das áreas de risco do território nacional.
    Isso só seria possível, na avaliação do climatologista Carlos Nobre -novo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e autor da proposta-, com o envolvimento de várias instituições de pesquisa, governos estaduais e municipais.
    INTEGRAÇÃO
    O esforço abrangeria, eventualmente, até os batalhões de engenharia do Exército. É o que ocorre nos Estados Unidos com o Corps of Engineers, que tem a redução do risco de desastres incluída em sua missão.
    O segundo gargalo é a falta de interligação dos dados produzidos por radares meteorológicos, fundamental para saber com precisão o volume real de chuvas numa região. Há 20 desses radares no Brasil, mas com falhas de manutenção e de cobertura geográfica (boa parte do Nordeste fica de fora).
    O documento propõe instalar 15 novos radares. Cada equipamento custa cerca de R$ 1,8 milhão. A conta do investimento mais que dobra quando se computam também despesas de instalação, interligação e treinamento. Trata-se do item mais oneroso na implantação do sistema, que poderá custar centenas de milhões de reais.
    PREVISÃO
    A parte do sistema em que o Brasil está melhor é a previsão do tempo. “O trabalho do Inpe está muito próximo do estado da arte”, diz Nobre.
    O Inpe desenvolveu e está testando programas de computador para sobrepor as informações dos mapas de risco com os dados da meteorologia em tempo real. Se a precipitação alcançasse algo entre 80 mm e 120 mm em 72 horas num local com risco de deslizamento, por exemplo, o sistema emitiria automaticamente um alerta para equipes especializadas.
    Até o final deste ano haverá um sistema piloto em funcionamento para a região metropolitana de São Paulo. Outros testes já estão em curso para o entorno do rio Mundaú (AL), palco de inundação em junho do ano passado. O próximo alvo é a região serrana do Estado do Rio.

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    Lula deixa o Brasil no ponto para ser a sétima economia mundial neste ano. Imaginem quando ocorrer a COPA e as OLIMPÍADAS! Viva Lula! Viva Dilma! Viva o Povo Brasileiro!

    The Economist: Brasil se tornará sétima maior economia em 2011


    Detalhe da capa de uma edição de novembro de 2009 da revista The Economist

    Na edição especial “O mundo em 2011”, a revista semanal inglesa “The Economist”, projeta que o Brasil se tornará a sétima maior economia do planeta este ano, com Produto Interno Bruto (PIB) superior a US$ 2 tri de dólares. 
    Em 2002, o PIB brasileiro era de US$ 450 bilhões, o que garantia a 12ª posição no ranking das maiores economias do planeta, atrás de países como Coréia do Sul, México, Espanha, Canadá e Itália. Nações que, de acordo com a publicação britânica, serão deixadas para trás em 2011 pela economia nacional. 
    Atualmente, o Brasil já é a oitava maior economia global e teve PIB acima de US$ 1,9 tri em 2010. Para que salte para a sétima posição, será necessário desbancar a economia italiana, que nunca antes foi menor do que a brasileira. É é isso que acontecerá nos próximos 11 meses, segundo os analistas ingleses. Para eles, o PIB italiano não deve passar de R$ 1,8 tri neste período. Confira:
    Ranking The Economist das maiores economias em 2011 
    1. Estados Unidos – US$ 14,996 tri
    2. China – US$ 6,460 tri
    3. Japão – US$ 5,621 tri
    4. Alemanha – US$ 3,127 tri
    5. França – US$ 2,490 tri
    6. Reino Unido – US$ 2,403 tri
    7. Brasil – US$ 2,052 tri
    8. Itália – US$ 1,888 tri
    9. Índia – US$ 1,832 tri
    10. Rússia – US$ 1,737 tri
    11. Canadá – US$ 1,616 tri
    12. Espanha – US$ 1,337 tri
    13. Austrália – US$ 1,190 tri
    14. México – US$ 1,119 tri
    15. Coreia do Sul – US$ 1,094 tri 
    O Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, prevê que, uma vez que está em rápido desenvolvimento, o Brasil pode ser a quarta economia mundial em 2050, perdendo apenas para Índia (3ª), Estados Unidos (2ª) e China (1ª). 
    Fonte: Brasília Confidencial
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