terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma por todas e todas por uma! Isso é DIL+ !

Encontro em SP: Mulheres sindicalistas se unem por Dilma presidente


Mais de mil trabalhadoras de todo o Brasil estarão em São Paulo nesta terça-feira (17) para declarar apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Elas representam as seis maiores centrais sindicais do país (CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) e estão unidas para eleger a primeira mulher presidente da República. "Dilma representa a continuidade do projeto de transformação social iniciado pelo governo Lula. Estamos com ela e vamos apresentar a nossa contribuição para o seu plano de governo", ressalta Rosane da Silva, secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT.

O evento - marcado para às 10h30, na Casa de Portugal, na capital paulistana - é organizado pelo comitê suprapartidário da coligação Para o Brasil Seguir Mudando. "Esta é a primeira vez que as sindicalistas trabalham juntas em torno de uma candidatura. Nem com o Lula foi assim. Estamos debatendo este assunto desde o ano passado e queremos mostrar para a sociedade brasileira que nós, mulheres, estamos preparadas e temos capacidade para ocupar todos os espaços, inclusive a Presidência", reforça Rosane.

Na opinião dela, as políticas para as mulheres ganharam novo fôlego durante o governo Lula, mas foi a valorização do salário mínimo como um todo que mais trouxe benefícios à população feminina. "Cerca de 65% das mulheres economicamente ativas recebem de um a dois salários por mês. Temos mais de nove milhões de empregadas domésticas com a renda nesta faixa. Ou seja, foi no bolso destas mulheres, das que mais precisam, que o governo federal conseguiu colocar mais dinheiro", avalia a sindicalista.

A expectativa entre as sindicalistas é de que o Governo Dilma avance na direção de mais igualdade entre homens e mulheres. "Não estamos falando de privilégios, mas de direitos. Nossas propostas para o Brasil reforçam a importância da redução da jornada para 40 horas semanais, defendem mais rigor no combate à violência contra a população feminina e reiteram a importância de construirmos mais creches", detalha Maria Auxiliadora dos Santos, secretária Nacional de Políticas para Mulher da Força Sindical.

Mais conquistas, novos desafios

Além de fortalecer a renda das brasileiras, o governo Lula gerou mais empregos para as mulheres. De 2002 até 2009, a presença delas no mercado de trabalho cresceu mais de 40%. Apenas no ano passado, do total de 1,7 milhão de vagas criadas com carteira assinada, houve um crescimento de 5,34% na força de trabalho feminina. Na avaliação das maiores centrais sindicais do país, além de possibilitar a autonomia financeira da mulher, a inclusão no mundo do trabalho tem reflexo positivo em outras áreas como, por exemplo, no combate à violência.

"A aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006, foi um passo importante do governo e encorajou muitas mulheres a buscarem justiça contra maridos violentos. No entanto, muitas delas dependem financeiramente dos agressores, dependem deles para viver. Nesses casos, às vezes, a mulher prefere apanhar quieta do que ir atrás da denúncia e depois ver faltar comida para os filhos. Quando a mulher conquista sua própria renda, ela fica mais forte para reverter a situação", acredita Rosane.

A sindicalista destaca, ainda, que a criação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em 2003, possibilitou a integração de diversas ações que antes eram gerenciadas por diferentes ministérios. "Conseguimos transformar muitas demandas históricas da população feminina em ações concretas, como a licença-maternidade de seis meses para as servidoras públicas. Agora, estamos lutando para que o prazo seja obrigatório também na iniciativa privada."

Para as centrais, outro desafio para os próximos anos é a ratificação pelo Brasil da Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da divisão compartilhada de responsabilidades no cuidado com a família por parte de homens, mulheres e o Estado. "Queremos levantar este debate no país. Está na hora de cada um de nós assumir o papel que nos cabe na educação dos filhos. É fundamental também que os homens participem mais das tarefas domésticas", argumenta Rosane.

Evento: Encontro com mulheres sindicalistas
Data: 17.08
Horário: das 10h30 às 12h
Local: Casa de Portugal - Av. da Liberdade, 602 - Bairro da Liberdade, São Paulo-SP
http://www.dilma13.com.br/

Leia mais no Blog da Dilma: BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE

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