sábado, 26 de fevereiro de 2011

Poema em homenagem a todas as vítimas de estelionatarios eleitorais e midiáticos


A mão esquerda de Deus 
 Terezinha de Deus

Rocha quebrando osso.
Água inundando pulmão.
Enterrados vivos no barro.
Corpos brotando do chão.
Tragédia!
Meu Deus, por quê?

Não, Deus não!
Não é Deus quem fecha os olhos
Para não ver a miséria do povo.
Nem é Deus de olhos vendados
Para o martírio do povo encobrir.

Deus não, eles,
Vampiros do poder!
Empossados pelo verde
Negligentemente apertado
Na latinha eletrônica.

500 anos de possessão
De mão-em-mão beijada
Esculpindo corrupção,
Lapidando nepotismo
E produzindo opressão.

Pintaram gente inocente,
Que se deixaram enquadrar
Numa moldura digital.
E a candura na audiência
Vendo tudo abstrato.

Focaram a verdade
Para exibir em 3D:
Camuflada...
Distorcida...
Omitida...

Mas aí a mão divina
Puxa a orelha da razão.
Escreve nas linhas tortas,
Exigindo solução.
Na pauta a natureza,
O descaso e a ambição.

Afogaram São Benedito

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E por falar em liberdade de imprensa e de expressão...


No http://mariafro.com.br/wordpress/

Sen. Cristovam Buarque, sobre o novo lema adotado pelo Governo Federal.

logomarca-governo-dilma-2011


Sen. Cristovam Buarque, PDTDF, destaca a importância que a Presidenta Dilma dá à educação.

O VithaMulher também está ansioso pela Lei de Medios - Marco Regulatório

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E o salário mínimo ó - R$545!

Brasileiros têm mais dinheiro na Suíça do que chineses

Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo
Corrida por paraísos fiscais ganha ritmo sem precedentes; valor na Suíça varia entre US$ 6 bi e US$ 60 bi
GENEBRA – Brasileiros contam com uma fortuna depositada nos bancos suíços e, apesar de toda a operação conduzida pela Polícia Federal contra doleiros e bancos estrangeiros, a corrida por paraísos fiscais ganha um ritmo sem precedentes. Dados do Banco Central da Suíça, obtidos pelo ‘Estado’, revelam que os brasileiros mantêm ao menos US$ 6 bilhões em Genebra, Zurique e outras praças financeiras da Suíça.
Esse seria o valor oficial de contas declaradas, mas os bancos privados suíços consideram que o valor real pode ser dez vezes maior. Ex-funcionários de bancos na Suíça e agentes que trabalham na abertura de contas alertam que esse valor oficial é “a ponta do iceberg”.
O volume de dinheiro de brasileiros na Suíça vem crescendo. Entre 2005 e 2009, o BC suíço aponta a entrada de mais US$ 1,1 bilhão do Brasil. Segundo dados oficiais, nenhum outro país emergente registrou tal avanço e a expansão é a maior registrada de dinheiro vindo do Brasil.
O total da fortuna mantida por brasileiros na Suíça já é superior aos de China, Índia e Arábia Saudita. A Suíça estima que tem, em seus cofres, US$ 3 trilhões em fortunas pessoais. O valor seria quase metade da fortuna privada do planeta.
Os 85 bancos suíços que fazem parte do cálculo indicam em seus balanços que os brasileiros teriam 4,9 bilhões de francos suíços (um franco vale um dólar) em contas de poupança, ativos, ações, títulos e contas correntes.
Além desse valor, 1,1 bilhão de francos suíços provenientes do Brasil estão listados como “operações fiduciárias”. Nessa classificação, o banco não tem obrigação de apresentar os números em seus balanços e todo o risco fica por conta do banco privado (o BC suíço não dá garantias em caso de quebra do banco privado). Na maioria dos casos, é nessa classificação que recursos considerados ‘sensíveis’ ou de personalidades políticas estrangeiras são depositados.
Assim como a existência de “operações fiduciárias”, os bancos suíços contam com uma série de outros instrumentos para tornar menos transparente a origem de recursos. Nos US$ 6 bilhões indicados na Suíça como sendo de brasileiros está exclusivamente o dinheiro que saiu do Brasil em direção aos bancos de Genebra e Zurique.
Se uma fortuna é transferida do Brasil para as Ilhas Cayman e só depois para a Suíça, ela não é contabilizada como fluxo que veio do Brasil, e sim da ilha caribenha. Não é por acaso que bancos suíços mantêm filiais nesses outros paraísos fiscais.
Portanto, o volume registrado pelo BC suíço de US$ 6 bilhões oriundos do Brasil poderia ser apenas uma fatia do todo, segundo fontes do setor bancário.
Políticos
Outro método adotado é a manipulação do cargo da pessoa que queira abrir a conta, garantindo que a autorização para o depósito seja dada sem problemas. Um ex-colaborador de um banco suíço com forte presença no Brasil revelou ao Estado, sob anonimato, que essa foi a forma usada para abrir uma conta em nome de um ex-governador de um grande Estado.No formulário para abertura de contas, o banco exige que o cliente considerado como “sensível” por seu cargo político preencha um formulário e é logo classificado como “Pessoa Politicamente Exposta”.
A lei exige que se demonstre que os recursos têm origem em outra atividade que não a política. No caso do ex-governador, o banco e o político entraram em acordo para que fosse apresentado como presidente de uma empresa de reflorestamento, sem mencionar sua posição pública.
Ex- governador de um grande estado? Maluf todo mundo já sabe não é novidade, então quem seria? Qual estado SP ou MG? Serra ou Aécio? Os dois são ex governadores de grandes estados. Perguntar não ofende. 
No http://blogdadilma.blog.br/

Os Nordestinos esperam atenção da Presidenta Dilma para os problemas do Nordeste

Dilma Rousseff vai ao Fórum de Governadores do Nordeste

O XII Fórum dos Governadores, que ocorrerá na próxima segunda-feira (21), em Aracaju/SE, com a participação da presidenta Dilma Rousseff. O tema do encontro será “Erradicação da Pobreza”
Temas a serem discutidos pelos governadores do Nordeste durante o Fórum
* Erradicação da pobreza: empregabilidade e educação para os mais pobres, criação de um sistema de vigilância da pobreza, ações territoriais articuladas e compromisso com Objetivos do Milênio (ODM);
* Finanças: políticas para o Pré-sal, Royalties de petróleo e gás e de mineração, tributação do comércio eletrônico, queda na arrecadação, mecanismos de repartição e revisão em 2012, o novo programa de financiamento aos Estados no modelo PEF 1 (BNDES), além dos fundos setoriais, financiamento da saúde e repartição entre as esferas de governo, financiamento da segurança pública e repercussão no Nordeste sobre o corte do orçamento federal de 2011;
* Ciência e Tecnologias: fundos setoriais, escolas técnicas, universidades e institutos tecnológicos;
* Infraestrutura e Logística: portos e aeroportos, integração da malha regional, obras complementares da transposição do rio São Francisco, inclusive saneamento e esgotamento, continuidade de investimentos nas rodovias e ferrovias, copa do mundo e mobilidade urbana nas sedes e sub-sedes, canais de irrigação, modelo de financiamento que integre as diversas linhas e a Zona de Processamento de Exportações (ZPE);
* Energia e mineração: energias eólica, solar e nuclear;
* Turismo e Cidades Históricas: recuperação do patrimônio e valorização da cultura regional, reforço do Prodetur como política de desenvolvimento;
* Institucional: fortalecimento da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) como órgão integrador das políticas regionais e demandas legislativas;
* Discussão sobre a PEC para a Caatinga, Cerrados e revitalização do São Francisco;
* Regulamentação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR).

No http://blogdadilma.blog.br/

Grande mulher, grande Presidenta! + Grande país, grande Nação! = "O uso inteligente da água e das terras agriculturáveis, o respeito ao meio ambiente e o investimento em fontes de energia renováveis devem ser condições intrínsecas do nosso crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável será um diferencial na relação do Brasil com o mundo."

Dilma Rousseff: País do conhecimento, potência ambiental

Hoje, já não parece uma meta tão distante o Brasil se tornar país economicamente rico e socialmente justo, mas há grandes desafios pela frente, como educação de qualidade
Há 90 anos, o Brasil era um país oligárquico, em que a questão social não tinha qualquer relevância aos olhos do poder público, que a tratava como questão de polícia.
O país vivia à sombra da herança histórica da escravidão, do preconceito contra a mulher e da exclusão social, o que limitou, por muitas décadas, seu pleno desenvolvimento.
Mesmo quando os grandes planos de desenvolvimento foram desenhados, a questão social continuou como apêndice e a educação não conquistou lugar estratégico.
Avançamos apenas nas décadas recentes, quando a sociedade decidiu firmar o social como prioridade.
Contudo, o Brasil ainda é um país contraditório. Persistem graves disparidades regionais e de renda. Setores pouco desenvolvidos coexistem com atividades econômicas caracterizadas por enorme sofisticação tecnológica. Mas os ganhos econômicos e sociais dos últimos anos estão permitindo uma renovada confiança no futuro.
Enorme janela de oportunidade se abre para o Brasil. Já não parece uma meta tão distante tornar-se um país economicamente rico e socialmente justo. Mas existem ainda gigantescos desafios pela frente. E o principal, na sociedade moderna, é o desafio da educação de qualidade, da democratização do conhecimento e do desenvolvimento com respeito ao meio ambiente.
Ao longo do século 21, todas as formas de distribuição do conhecimento serão ainda mais complexas e rápidas do que hoje.
Como a tecnologia irá modificar o espaço físico das escolas? Quais serão as ferramentas à disposição dos estudantes? Como será a relação professor-aluno? São questões sem respostas claras.
Tenho certeza, no entanto, de que a figura-chave será a do educador, o formador do cidadão da era do conhecimento.
Priorizar a educação implica consolidar valores universais de democracia, de liberdade e de tolerância, garantindo oportunidade para todos. Trata-se de uma construção social, de um pacto pelo futuro, em que o conhecimento é e será o fator decisivo.
Existe uma relação direta entre a capacidade de uma sociedade processar informações complexas e sua capacidade de produzir inovação e gerar riqueza, qualificando sua relação com as demais nações.
No presente e no futuro, a geração de riqueza não poderá ser pautada pela visão de curto prazo e pelo consumo desenfreado dos recursos naturais. O uso inteligente da água e das terras agriculturáveis, o respeito ao meio ambiente e o investimento em fontes de energia renováveis devem ser condições intrínsecas do nosso crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável será um diferencial na relação do Brasil com o mundo.
Noventa anos atrás, erramos como governantes e falhamos como nação.
Estamos fazendo as escolhas certas: o Brasil combina a redução efetiva das desigualdades sociais com sua inserção como uma potência ambiental, econômica e cultural.
Um país capaz de escolher seu rumo e de construir seu futuro com o esforço e o talento de todos os seus cidadãos.
DILMA ROUSSEFF é a presidenta da República.
No http://blogdadilma.blog.br/

"Jornalistas e colunistas informam, denunciam e esclarecem, mas também desinformam, acobertam, manipulam, ofendem, mentem, e conspiram. Jornalistas e colunistas no Brasil são mais demônios do que anjos e cabe a você, leitor, ouvinte ou telespectador, decifrar a intenção e o interesse envolvidos. "

Corrupção e propina em São Paulo

A TV Globo, Band, SBT, rádio CBN, revista Veja, jornais A Folha de São Paulo, Estadão e O Globo abafam o escândalo internacional das propinas das multinacionais Alstom e Siemens a tucanos paulistas, por contratos com o Metrô e CPTM.
Quando noticiam alguma coisa do escândalo, o fazem de forma burocrática, enfadonha, sem nenhum alarde, sem nenhum editorial, sem nenhum comentário de âncora, sem nenhuma repulsa, sem nenhuma grande manchete, sem nenhum barulho, sem nenhum “especialista” retirado as pressas da cartola da TV Globo, sem nenhum empenho da revista Veja… sem vontade da verdade… sem nada…  
Mas a TV Record teve a coragem de mostrar as entranhas da quadrilha que é o PSDB e seus aliados.
Click no Link e confira: http://www.youtube.com/watch?v=i3zBWv_0pnw&feature=player_embedded
Fica complicado para o eleitor ver tanta bandidagem do PSDB e nenhum comentário crítico da rede Globo através de William Bonner, Fátima Bernardes, William Waack, Miriam Leitão, Arnaldo Jabor, Carlos Alberto Sardenberg, Lúcia Hippólito, etc.
Nenhum comentário crítico da TV Band através de Ricardo Boechat, Joelmir Beting, Boris Casoy, Datena, Fernando Mitre, etc.
Nenhum comentário crítico do SBT através de Carlos Nascimento, José Nêumanne Pinto, Hermano Henning, etc
Nenhum comentário crítico da revista Veja, rádio CBN, jornais A Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, etc.
Eles não ficariam mudos se fosse o PT que estivesse no governo paulista. Mas como é o PSDB que manda em São Paulo e enche os bolsos dessa gente canalha da mídia… o tratamento fica diferenciado.
Somente a TV Record noticiou em tom de denúncia: Uma testemunha denunciou que as empresas venceram licitações do Metrô paulistano, da CPTM (nos governos de Alckmin e Serra) e do Metrô de Brasília (governo de Arruda), mediante pagamento de propinas.
É muito dinheiro roubado do povo paulista que encheu os bolsos de Geraldo Alckmin, José Serra, FHC, Aécio Neves, Álvaro Dias…
Com a “batata assando” para seu lado, o governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB/SP) fugiu de comentar o escândalo, alegando desconhecer a notícia, apesar da denúncia e documentação já ter chegado à deputados da Assembléia Legislativa paulista. Algumas CPIs em São Paulo deverão surgir em breve.
Geraldo Alckmin alegou desconhecer a notícia porque não saiu nada nas manchetes da mídia venal tucana que tanto o protege. Nossa sorte é que essa corrupção não passa mais despercebida pela revolução “da internet”. A “ética” da “tucanalha” de São Paulo mostra suas entranhas e quero que além de cadeia, que eles devolvam para o povo “paulista alienado” o que foi roubado.
Esta sendo investigado pela “ala boa do Ministério Público paulista” por suspeita de ter recebido propina da Alstom em troca de contratos públicos do governo paulista, o engenheiro Jorge Fagali Neto, que construiu e mantém um império que inclui uma fazenda, um apartamento em bairro nobre de São Paulo, uma empresa de consultoria agrícola e uma conta bancária na Suíça com saldo de 7,5 milhões de dólares. Jorge Fagali Neto é irmão de José Jorge Fagali que foi presidente do Metrô paulista e que também está sendo investigado pela “ala boa do Ministério Público paulista”.
A Presidenta Dilma Rousseff começou bem o seu mandato pondo a Polícia Federal para prender delegado e investigador bandidos no Rio de Janeiro. Ela precisa fazer o mesmo em São Paulo e por a Polícia Federal a frente das investigações e enfiar na cadeia a tucanalha que tanto mal faz ao Brasil.  
Contrato da Siemens com Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CTPM tinha 30% a mais em propinas para tucanos paulistas.
Linha 5 do Metrô de São Paulo teve licitação combinada em reuniões de bordel.
As reuniões com a Alstom  para tratar das propinas e assuntos que não poderiam constar em atas eram feitas em casas noturnas como o Bahamas (boate e bordel de luxo famoso de São Paulo).
O estado de São Paulo está tão tomado pela corrupção que até as instituições fiscalizadoras estão contaminadas pelo PSDB. Tribunal de Contas Estadual, Ministério Público Estadual, Polícias e Imprensa nunca encontram os grandes esquemas de desvio do erário paulista.
Lembre-se sempre:
Jornalistas e colunistas informam, denunciam e esclarecem, mas também desinformam, acobertam, manipulam, ofendem, mentem, e conspiram. Jornalistas e colunistas no Brasil são mais demônios do que anjos e cabe a você, leitor, ouvinte ou telespectador, decifrar a intenção e o interesse envolvidos.
Jornalista ou colunista que critica e persegue determinado governo porque “recebe por fora” de um político corrupto, sujo e mau-caráter, não é jornalista ou colunista com ética e que mereça a nossa confiança e credibilidade. É também jornalista ou colunista tão ou mais corrupto, tão ou mais sujo e mau-caráter que o seu contratante e ambos merecem cadeia.
Vou sempre advogar a tese de que se deve quebrar a qualquer momento o sigilo fiscal e bancário de jornalistas e colunistas. O mesmo vale para todos os políticos, juízes, promotores, desembargadores, policiais e funcionários públicos em geral.
Quem não deve não teme!
Quem participa direta ou indiretamente da gestão pública não pode ter segredos para com o povo e sua conduta ilibada deve ser comprovada sempre.
Mais um lembrete:
Socar a cara de jornalista ou colunista que te calunia é também uma forma de liberdade de expressão. Todo ofendido tem o direito de “expressar” sua revolta, sua mágoa, sua indignação.

Pedro R. Lima, professor
No http://blogdadilma.blog.br/

Para Paulo Afonso melhorar basta tirar o prefeito Anilton da prefeitura e não trocar seis por meia dúzia, elegendo farinha do mesmo saco: Paulo de Deus.

Saúde Pública de Paulo Afonso: o ´´samba do crioulo doido’’.

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Credito: Divulgação
Por Márcio Omena
O prefeito do Município de Paulo Afonso, Anilton Bastos e o novo secretário Municipal de saúde Luis Aureliano vêm cometendo atualmente vários absurdos inaceitáveis a frente da secretaria de saúde como o fechamento da maternidade do Hospital Municipal de Paulo Afonso.
O novo secretário desfruta da total confiança e do apoio do prefeito para fazer suas ações à frente da secretaria Municipal de saúde.
Infelizmente a população assiste revoltada o fracasso e a prepotência do secretário que motivado vem realizando uma seqüência enorme de demissões, para alguns muitos dessas demissões vem acontecendo sem justificativa alguma.
A maternidade do HMPA que para a população oferecia melhor atendimento que o Hospital Nair Alves de Souza se encontra agora fechado por ordem do secretário.
Uma série de desmandos vem ocorrendo também por parte do prefeito que continua impiedoso até com seus aliados, Anilton vem conquistando inimizade dentro de sua própria base aliada por conta de suas decisões.
A saúde pública continua um desastre, um caos administrativo, um show de incompetência e abandono, pela pasta já passaram quatro (04) secretários e nada de solução para a bagunça que se tornou os postos e hospitais públicos de Paulo Afonso.
Apelidado pela oposição de samba do crioulo doido, a saúde pública local que já foi referência no nordeste na gestão do Ex-Prefeito Raimundo Caíres vem sofrendo com o péssimo atendimento e com a falta de organização.
Moradores reclamam constantemente dos serviços oferecidos, falta de medicamentos, falta de médicos nos hospitais e PSFs e atrasos exorbitantes na marcação de exames são alguns dos problemas enfrentados para quem depende da saúde pública do Município.
A população que não acredita mais nas justificativas do prefeito e dos secretários que já passaram pela pasta, espera ansiosa por uma solução para a saúde que parece estar longe de um final feliz.


Por: Márcio Omena.
No http://www.noticiasdosertao.com.br/ultimas/saude/5551-Sade-Pblica-Paulo-Afonso-samba-crioulo-doido.html

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Uma triste história para ilustrar o constante perigo que envolve as crianças

GUEST POST: ACREDITE NAS CRIANÇAS

Mais uma história de horror que aconteceu com uma leitora quando ela era criança. Embora ela venha de uma classe social bem mais alta que a de outra leitora que foi dada pelo pai para servir de escrava doméstica, os relatos têm bastante coisa em comum. Em ambos, o mesmo desespero de estar sendo abusada por um adulto de confiança, que deveria cuidar delas. A mesma impotência de sentir que não pode fazer nada, de que ninguém acredita no que uma criança tem a dizer. Fique com o relato sofrido - e anônimo - desta leitora. E vamos levar as crianças mais a sério!

Eu venho de uma família perfeita, por assim dizer. Meus pais sempre tiveram um relacionamento tranquilo e estável; eles planejaram meu nascimento com todo cuidado, e o da minha irmã também. Meus avós sempre ajudaram e sempre foram dedicados. Tinha tudo para dar completamente certo, ser uma vida tranquila -- padrão. Eu vivia cercada pelos meus primos mais novos, e cuidando deles feliz. Era tudo tão simples.
Meus pais, sempre apaixonados, deixavam muito eu e minha irmã com meus tios para curtirem um ao outro. Era só mais uma dessas noites, e estávamos todos deitados na cama vendo Cinderela, quando meu tio - que sempre fora carinhoso - passou todo o filme fazendo carinho em minhas costas. Ele sabia que eu tinha dificuldade de dormir, e me pediu, caso eu não conseguisse, para chamá-lo porque ele faria carinho em mim até eu pegar no sono...
Eu devia ter então 8 anos, mais ou menos. E, claro, confiava nele. Então, quando percebi que não ia conseguir dormir com aquela claridade, fui falar com ele. Eu parecia uma bonequinha, e ele puxou assunto sobre minhas aulas de ballet, me desafiando a colocar o joelho na cabeça. Quando eu o fiz -- que criança não gosta de um desafio? -- ele imediatamente esticou a mão e pressionou meu clitoris. Eu tremi, e abaixei a perna, e ele tornou a me dispensar para ver futebol, prometendo que iria lá depois.
Não entendia bem o que estava acontecendo, mas sabia que não era certo. Fiquei assustada, mas o que poderia fazer? Minha tia não estava em casa - trabalhando - e naquela época não existiam celulares. E quem acreditaria em mim? Fui para o quarto, cheia de medo, e chorei até dormir. Eu pensei - tola - que ele fosse me achar dormindo e fosse embora. Mas ele não o fez, pelo contrário, fez questão de me acordar para poder me oferecer todos os carinhos que deveriam ser dados apenas a sua esposa, e tentar me obrigar a lhe dar os mesmos carinhos, entre elogios confusos, intimidações peculiares e ameaças veladas.
Eu não disse nada para meus pais, no dia seguinte. Estava tão cheia de vergonha, e achava que era minha culpa -- que eu estava ajudando-o a ser infiel. Que era minha culpa -- porque o corpo é uma máquina e reage, ao menos enquanto você não tem consciência do que acontece. Lembro claramente, nesta vez, que ele me disse que eu não deveria falar nada ou eu "partiria o coração da sua tia, ser trocada por você". Nunca fui covarde, mas não tinha a coragem necessária para contar para meus pais. Ou a confiança.
Aqui eu faço uma pausa, para explicar: no meu lindo mundo infantil, por volta dos 5 ou 6 anos, eu tinha me decidido apaixonada por um amiguinho. Ele era lindo, e nós nos dávamos muito bem, e eu queria namorar com ele quando chegasse a hora. Juntei toda a coragem necessária para contar para minha mãe como eu me sentia. E quando eu finalmente consegui, ela me respondeu: "Deixe de ser boba, você não tem idade para isso".
Se ela não acreditava no que eu sentia, como iria acreditar no que eu contava?
Então eu fiquei em silêncio e esperei que nunca mais acontecesse nada do gênero. O que, obviamente, foi em vão. Pelos anos seguintes, cada visita era motivo para mais um abuso, em maior ou menor grau. Eu fui entendendo o que acontecia, cada vez melhor, e comecei a reagir, negar, tentar fugir. E as ameaças ganharam novos contornos de terror. Ele mataria meus pais sem deixar rastros, só precisava de uma agulha. Ele contaria a minha tia que eu vinha traindo a confiança dela. Ele faria pior. Mas, aos poucos, essas ameaças deixaram de surtir efeito. Eu me protegia de toda forma que podia até ele achar a ameaça última, aquela que me deixava tão dócil quanto uma estrela do mar estatelada.
"Você não quer? Então tá", disse ele, e se aproximou da minha irmã. Ela é seis anos mais nova do que eu, e isto sim me deixou aterrorizada. Eu nunca a deixaria passar pelo que eu passava -- eu vigiava cada momento para que nenhuma das outras ficasse a sós com ele. Eu já estava completamente na paranoia - devia ter então uns 10 anos. Então eu passei a 'deixar' (antes eu do que ela!), embora fosse ríspida e demonstrasse não querer. Embora meu corpo respondesse, minha boca ficava completamente em silêncio. Eu aprendi a calar o prazer e odiá-lo, porque era forçado e não real.
Meus tios se separaram quando eu tinha quase 13 anos, e de uma forma muito dolorosa. Eu continuei calada, porque achava que meus primos precisavam do pai, que talvez ele só fizesse aquilo com garotas, que talvez eu fosse a grande questão. Assumi para mim a responsabilidade do silêncio, porque nunca seria capaz de destruir uma família por algo que não poderia ser mudado.
Mas, talvez, se eu tivesse falado alguma coisa, as coisas poderiam ser melhores. Talvez, se eu tivesse falado, não teria acontecido por tanto tempo, deixado tantas marcas. Talvez meu primo mais novo nunca passasse por isso. Só que eu fui arrogante, como apenas os muito jovens podem ser, achando que poderia proteger todo mundo. E tudo que eu consegui foi deixar a coisa se disseminar sem que ninguém visse por mais algum tempo.
Eu sempre me pergunto que tipo de horrores eles passaram nas mãos do pai -- se ainda passam -- e se eu tivesse falado daquela primeira vez, ou em qualquer outra, eu poderia ter diminuído o tamanho do problema. Eu tinha medo demais que duvidassem de mim, as crianças geralmente têm. Nós damos sempre mais valor à palavra dos adultos que das crianças, e não falamos nada para elas sobre esses assuntos, porque não queremos estragar sua inocência.
É preciso que a gente denuncie, sim. Mas, primeiro, precisamos ensinar nossas crianças que elas pode e DEVEM falar. Que não importa o que elas sentiram, não tem problema, não é culpa delas. Que nós as escutamos, e acreditamos. 
No http://www.escrevalolaescreva.blogspot.com/

A mídia golpista pagando pelo desserviço

Jornalista de esgoto é condenado por baixarias contra filha de Lula

O profissional
Colunista deve pagar R$ 100 mil à filha do ex-presidente Lula
STJ

O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), majorou o valor de indenização por danos morais a ser paga pelo colunista Gilberto Luiz di Pierro, conhecido como "Giba Um", à Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O colunista publicou em seusite diversas notícias consideradas "de forte carga valorativa" sobre Lurian e o ex-prefeito da cidade de Blumenau (SC) Décio Nery de Lima. A indenização passa de R$ 10 mil para R$ 100 mil.

Lurian e Décio Lima ajuizaram ação de indenização contra "Giba Um" devido a uma série de publicações em seu site expondo os dois com narrativas tendenciosas, "as quais fazem parecer que a segunda requerida, filha de líder político notório e que à época concorria ao cargo de presidente da República, restou beneficiada de forma escusa pelo primeiro requerido [Lima], antigo prefeito da cidade de Blumenau".

Em primeiro grau, o colunista foi condenado ao pagamento, a título de indenização por danos extrapatrimoniais, no valor de R$ 10 mil para cada um. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ao julgar a apelação, manteve a sentença.
Inconformada, Lurian interpôs recurso especial, sustentando que o valor de R$ 10 mil arbitrado a título de danos morais é irrisório. Entretanto, o tribunal estadual negou seguimento ao recurso. Ela, então, recorreu ao STJ.

Ao majorar o valor da indenização, o ministro Luis Felipe Salomão levou em consideração a gravidade do dano, a reincidência do ofensor (notícias e comentário diversos veiculados no site), a extensão do dano, a posição profissional e social de Lurian (jornalista autônoma e filha do ex-presidente da República) e a posição profissional do ofensor.

Segundo o ministro, no caso, o valor arbitrado pelas instâncias de origem não cumpre os dois objetivos de desestímulo e compensação, motivo pelo qual o valor dos danos morais merece majoração pra R$ 100 mil.

Leia mais em: O Esquerdopata
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A Globo esquece que, se ela tiver força na justiça, o povo tem força no controle da TV. A Globo pensa que o povo do Acre é bobo, mas o Acre vai dizer: FORA REDE GLOBO, e nós também.

Globo joga pesado para impedir povo do Acre de mudar fuso horário

A Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) ameaça recorrer à Justiça para tentar impedir a população do Acre de voltar a conviver com a hora antiga do Estado, isto é, de duas horas de diferença em relação ao horário de Brasília.

No ano passado, a Justiça Eleitoral gastou mais de R$ 1 milhão com a realização de um referendo no Acre, quando os eleitores decidiram pela mudança do fuso horário. Porém, a Rede Globo e a Rede Amazônica de Televisão até agora não se conformaram com o resultado.

Em outubro, durante o segundo turno, 56,87% dos eleitores rejeitaram a Lei 11.662, de autoria do então senador Tião Viana (PT-AC), que alterou o fuso horário do Acre.

A pedido da Rede Globo e da Rede Amazônica de Televisão, sem consultar a população, Tião Viana extinguiu o quarto fuso horário brasileiro, de cinco horas a menos em relação ao horário de Greeenwich.

O resultado do referendo foi homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), estava decidido a assinar Ato Declaratório reintegrando o Acre à faixa de fuso horário de Greeenwich menos cinco horas, ou seja, de duas horas a menos em relação ao horário de Brasília.

Porém, por força do lobby da Abert, Sarney preferiu transferir a decisão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o senador Sérgio Petecão (PMN-AC) foi escolhido como relator. O relatório dele, favorável ao Ato Declaratório para fazer valer a decisão do referendo, seria votado na quarta-feira (16), mas a reunião na CCJ foi cancelada.

- Nunca imaginei que esse assunto envolvesse um jogo tão pesado. Até o senador Eduardo Braga já telefonou para mim, a pedido do empresário Phelippe Daou, da Rede Amazônica - disse Petecão após receber na quinta-feira (17) representantes da Abert.

As emissoras de TV consideram um Ato Declaratório frágil, do ponto de vista jurídico. Para a Abert, somente uma nova lei a ser votada pelo Congresso poderá alterar o horário atual. Para isso, sugerem que seja apresentado projeto de lei.

- As emissoras querem atropelar a decisão do povo e vão tentar convencer os demais senadores da CCJ a derrubarem meu parecer na próxima quarta-feira. Elas querem é impedir a qualquer custo a volta da hora antiga do Acre com um projeto de lei que pode demorar cem anos tramitando no Congresso - afirma Petecão.

A Abert alega que o horário vigente foi instituído por lei ordinária que tramitou na Câmara e Senado e foi sancionada pelo presidente da República.

- Nós sabemos que uma lei somente pode ser revogada por outra de igual ou superior hierarquia. No caso, o Congresso Nacional nos autorizou, através de decreto legislativo, a fazer a consulta - disse o diretor executivo da Abert, Luis Roberto Antonik, durante reunião com o relator da matéria.

Autor do decreto legislativo que possibilitou a realização do referendo, o deputado Flaviano Melo (PMDB-AC), disse que “forças ocultas” de políticos que tiveram seus interesses contrariados estão atuando no Senado.

- Uma nova lei poderá demorar demais e não ser aprovada. Estão desrespeitando a democracia - assinalou Melo. Ele esperava que a hora legal do Acre pudesse ser restabelecida com o fim do horário de verão no domingo (20).

A movimentação política para alterar o fuso horário do Acre começou após entrar em vigor, em 2007, uma portaria do Ministério da Justiça determinando, a pedido do Ministério Público Federal, que as emissoras de TV adaptem suas transmissões aos diferentes fusos horários vigentes no País em função da classificação indicativa dos programas. As emissoras alegam que o custo disso é alto, além de prejuízos com a queda de anunciantes.

Tião Viana alterou o Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, da hora legal brasileira, a fim de modificar os fusos horários do Acre e de parte do Amazonas do fuso horário Greenwich “menos cinco horas” para o fuso horário Greenwich “menos quatro horas”, e da parte ocidental do Estado do Pará do fuso horário Greenwich “menos quatro horas” para o fuso horário Greenwich “menos três horas”.

O Acre foi agregado ao terceiro fuso, ao qual pertenciam originalmente apenas os Estado do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima.

A lei submetida a referendo tinha uma abrangência maior do que a do referendo em si, pois incluiu municípios da parte ocidental do Pará na faixa de fuso horário “GMT -3″ e excluiu municípios do Amazonas da faixa “GMT -5″.

O referendo do Acre não afetou a aplicação do fuso horário nos estados do Amazonas ou Pará, onde as populações dos municípios não foram consultadas sobre a mudança.

Sarney foi aconselhado pela Advocacia-geral do Senado a declarar que as disposições da Lei 11.662 deixam de ter eficácia sobre o Acre, mantendo-se o Amazonas integralmente na faixa “GMT -4″ e o Pará na faixa “GMT -3″

Fonte: Blog do Altino Machado em Terra Magazine
No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=147936&id_secao=6

PCdoB justifica voto no mínimo de R$545

PCdoB divulga declaração de voto da bancada sobre salário mínimo

A bancada do PCdoB votou a favor da proposta do governo Dilma para o salário mínimo e emitiu uma declaração justificando sua posição em que ressalta a importância da institucionalização da política de valorização do salário mínimoe ressalva que os comunistas lutaram por um reajuste maior neste ano até o último momento, mas não lograram êxito neste sentido.

Leia abaixo a íntegra da declaração de voto, assinada pelo líder da bancada, o deputado Osmar Júnior, do Piauí.

A bancada do PCdoB ressalta a importância da institucionalização da política de valorização do salário mínimo, fruto de um acordo com as centrais sindicais. Os resultados apresentados entre 2006 a2010 – durante o governo Lula, o aumento real do Salário Mínimo foi de 57% - demonstram a justeza social dessa política.

Transformar em lei uma política de valorização do salário mínimo é uma grande vitória dos trabalhadores brasileiros, um contraponto importante ao projeto neoliberal que postula a flexibilização das relações trabalhistas. Indexar o salário mínimo simultaneamente à inflação e ao crescimento real do PIB é a certeza de que, além da manutenção do poder de compra, o salário mínimo se agiganta na tarefa de distribuir e interiorizar a renda em nosso país.

O valor definido hoje, de R$ 545, atende a essa política.

Entendemos de que neste ano poderia haver uma antecipação parcial do reajuste real a ser concedido em 2012. Tanto é assim que já na legislatura anterior tínhamos uma proposta tramitando e, nesta legislatura foi reapresentado o Projeto de Lei n.º 323 pelo Deputado Daniel Almeida, em nome da bancada, garantindo que a cada ano haveria um aumento real de pelo menos 3%. Esse ainda pode ser um importante elemento constitutivo da política salarial para os próximos períodos. Até o último momento tentamos negociar esse conteúdo. Na impossibilidade do acordo, votamos na proposta como originalmente apresentada pela Presidente Dilma, pois a aprovação de uma política de reajustes reais, por mais um quadriênio, é muito mais importante.

Por esse conjunto de argumentos, o Partido e a sua bancada entendem a importância de acompanhar o governo nessa questão.

Reiteramos o posicionamento do PCdoB, em defesa da agenda pelo desenvolvimento com valorização do trabalho, pela ampliação dos direitos dos trabalhadores, e reafirmamos a convicção de que participar e fortalecer esse governo da presidente Dilma, que agora se inicia, é o caminho mais curto para essas vitórias.

Dep. Osmar Júnior
Líder da Bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados
No http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=147932

Isso tem que acabar! É constrangedor! Senhores deputados, não têm vergonha?

Trabalhador precisa de 56 anos para ganhar 1 ano de salário de deputados

Se um trabalhador que receber o  salário mínimo aprovado na Câmara, de R$ 545, for à labuta por 56 anos ininterruptos – e não gastar nada – ele poderá enfim somar o equivalente ao que recebe um deputado federal em um ano. O site Congresso em Foco fez essa conta e mostrou o tamanho do fosso que separa assalariados comuns dos parlamentares de Brasília.

Com o recente aumento aprovado no fim do ano passado, os congressistas, a presidente, o vice e os 37 ministros recebem, por ano, 15 salários de R$ 26,7 mil , o que soma R$ 400,5 mil. Em recompensa por um mesmo ano de trabalho, um assalariado recebe 13 sálarios de R$ 545, o que perfaz R$ 7.085 .Numa outra comparação, quem receber R$ 545 por mês vai levar quatro anos – também sem gastar nada – para alcançar o que parlamentares veem depositados em sua conta após um único mês de trabalho: R$ 26, 7 mil. Leia a íntegra da matéria aqui.

Na semana que vem, o Senado deve votar o reajuste do salário mínimo de R$ 510 para R$545. Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou o aumento, defendido pelo governo contra as propostas de R$560 e R$600 feitas pelas centrais sindicais e pelo PSDB.
No http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

Somos todos brasileiros e o resto é apenas detalhe

DNA de negros e pardos do Brasil é muito europeu.GloboNews não concorda com a pesquisa e ameaça entrar na justiça contra esse branqueamento

DNA de negros e pardos do Brasil é muito europeu

Estudo diz que cerca de 70% da herança genética nacional vem da Europa


Variação de região para região do país é baixa; cor da pele tem elo com poucos genes e, por isso, é parâmetro enganoso

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA

No Brasil, faz cada vez menos sentido considerar que brancos têm origem europeia e negros são "africanos". Segundo um novo estudo, mesmo quem se diz "preto" ou "pardo" nos censos nacionais traz forte contribuição da Europa em seu DNA.
O trabalho, coordenado por Sérgio Danilo Pena, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), indica ainda que, apesar das diferenças regionais, a ancestralidade dos brasileiros acaba sendo relativamente uniforme.
"A grande mensagem do trabalho é que [geneticamente] o Brasil é bem mais homogêneo do que se esperava", disse Pena à Folha.
De Belém (PA) a Porto Alegre, a ascendência europeia nunca é inferior, em média, a 60%, nem ultrapassa os 80%. Há doses mais ou menos generosas de sangue africano, enquanto a menor contribuição é a indígena, só ultrapassando os 10% na região Norte do Brasil.

QUASE MIL
Além de moradores das capitais paraense e gaúcha, foram estudadas também populações de Ilhéus (BA) e Fortaleza (compondo a amostra nordestina), Rio de Janeiro (correspondendo ao Sudeste) e Joinville (segunda amostra da região Sul).
Ao todo, foram 934 pessoas. A comparação completa entre brancos, pardos e pretos (categorias de autoidentificação consagradas nos censos do IBGE) só não foi possível no Ceará, onde não havia pretos na amostra, e em Santa Catarina, onde só havia pretos, frequentadores de um centro comunitário ligado ao movimento negro.
Para analisar o genoma, os geneticistas se valeram de um conjunto de 40 variantes de DNA, os chamados indels (sigla de "inserção e deleção"). São exatamente o que o nome sugere: pequenos trechos de "letras" químicas do genoma que às vezes sobram ou faltam no DNA.
Cada região do planeta tem seu próprio conjunto de indels na população -alguns são típicos da África, outros da Europa. Dependendo da combinação deles no genoma de um indivíduo, é possível estimar a proporção de seus ancestrais que vieram de cada continente.
Do ponto de vista histórico, o trabalho deixa claro que a chamada política do branqueamento -defendida por estadistas e intelectuais nos séculos 19 e 20, com forte conteúdo racista- acabou dando certo, diz Pena.
Segundo os pesquisadores, a combinação entre imigração europeia desde o século 16 e casamento de homens brancos com mulheres índias e negras gerou uma população na qual a aparência física tem pouco a ver com os ancestrais da pessoa.
Isso porque os genes da cor da pele e dos cabelos, por exemplo, são muito poucos, parte desprezível da herança genética, embora seu efeito seja muito visível. O trabalho está na revista "PLoS One".

O Brasil está mudando e é obrigação de todos erradicar o vírus do racismo que apodrece a alma de cada um de nós.

Racismo é horror e a gente tem tudo a ver com isso, por Marcelo Carneiro da Cunha

Racismo é horror e a gente tem tudo a ver com isso

Marcelo Carneiro da Cunha
De São Paulo
Estimados milhares de leitores, hoje, esse que vos escreve está uma fera e não é com qualquer um, não. É comigo, antes de mais nada, é com o mundo todo, é com cada um de nós, que não dá um jeito de dar um jeito em algumas coisas que nos perseguem, há séculos, sem solução.
Recebi via twitter dos jornalistas Bob Fernandes e Cynara Menezes duas denúncias de racismo e isso azedou o meu dia até não ter mais jeito. Um deles, um músico cubano que elegeu o Brasil como lar, sendo tratado como um ser desvivente no insalubre Shopping Cidade Jardim e que você pode ler aqui. No outro caso,duas meninas foram barradas na festa de aniversário de uma delas, no Rio de Janeiro.
Não é de enlouquecer, caros leitores? Somos, todos, responsáveis pelo que nossa sociedade faz ou deixa de fazer, estimados leitores. Então, o que vamos fazer, na nossa condição de síndicos desse condomínio racista chamado Brasil?
Em primeiro lugar, primeiríssimo, vamos dar uma chance às nossas crianças de serem melhores do que esses trastes que a gente se tornou, por muitas razões. Já que não dá para ignorar o fato de que o racismo ainda está presente e de forma subcutânea, vamos conversar com elas, muito, vamos propor a elas ambientes mais multiculturais e multirraciais do que o Itaim, para começo de conversa. Deixemos que elas aprendam, na prática, como é sem sentido e estúpido qualquer julgamento de alguém com base na cor da pele. Já é um começo, portanto, a ele, todos, já.
Se os negros ainda são os mais pobres no Brasil, vamos seguir firmes no projeto de tornar o Brasil menos pobre, que ele automaticamente se torna menos racista. Na hora em que todo mundo pode consumir da mesma maneira, isso afeta a visão que temos de todos nós e dos nossos espaços naturais na hierarquia social. Funcionou nos aeroportos, não funcionou? Antes brancos, hoje são mulatos, com todo mundo voando, não é? Vamos fazer o mesmo com os shoppings e com as escolas superiores, e com as praias, e com os automóveis, e com os restaurantes, e com as lojas, e com as gerências e direções de empresas, e com todos os espaços que as pessoas ocupam. Que passem a ser mais e mais por mérito, e menos por razões estabelecidas no berço.
Eu sou contra as cotas raciais, como todos sabem. Não sou a favor de combater racismo com mais racismo, mesmo com sinal contrário. Vamos simplesmente abrir as portas das universidades para todos, e colocar pressão no mercado de trabalho para aceitar a todos igualmente, igualmente, e não privilegiando uns. Vamos colocar pressão nas empresa para ver se elas contratam de maneira democrática, meritocrática, e não racista. Isso, é da lei, e deve ser feito. E, cada um de nós, cada um de vocês, ao ver uma injustiça ou preconceito sendo cometidos, solta a voz na estrada. Que tal?
Precisamos, na verdade, estimados colegas de nacionalidade, repensar esse nosso Brasil. Nós somos um país mestiço e essa é a nossa base, a nossa maior qualidade. Somos um país onde qualquer um pode ser cidadão, com a estampa que tiver. Pode ser descendente de tudo, nigeriano, boliviano, sueco, alemão, italiano, guarani, espanhol, português ou búlgaro, e assim mesmo, por isso mesmo, ser absolutamente brasileiro. Isso me faz gostar de ser um de nós, estimados colegas de nacionalidade. Não podemos estragar essa nossa capacidade de mistura marcando a um ou outro por sua etnia predominante. Nada dessa detestável coisa americana de chamar as pessoas de Asian-American, African-American, German-American, Italian-American, como se gente viesse com rótulo, além de embalagem, e as pessoas precisassem de uma explicação para existir.
Lembro de um episódio anos atrás, num avião logo após o 11 de setembro, no qual, ao ver entrar um homem vestido de imam, minha reação foi de medo, e eu olhava para ele e pensava em bombas. Horas depois, o vi numa conversa animada com a sua vizinha de poltrona, que não sei quem era, mas seguramente era uma pessoa muito melhor do que eu. Nunca me perdoei por essa fraqueza, estimados leitores, e, nunca falei disso antes, e só conto a história por sermos já tão íntimos e para vocês saberem como eu sou um péssimo ser humano, mesmo que por alguns minutos. Só me sinto um pouquinho melhor do que o Jair Bolsonaro e do que o Silas Malafaia por eles serem maus o tempo inteiro, mas isso é um detalhe.
Não é o outro o problema, estimados leitores. Não é o racismo ou o preconceito dos outros com que devemos nos preocupar. Precisamos olhar para o demoniozinho aqui dentro, caros leitores, em cada um de nós. Precisamos olhar para o olhar com que olhamos ao redor, e dar uma desentortada nele, enquanto nossas crianças crescem, melhores do que a gente.
Uma vez que não dá para sermos perfeitos, o que dá muito trabalho e pouco retorno, o jeito é sermos melhores, estimados leitores - algo que até eu, até o senhor aqui ao lado, e muito mais facilmente os meus leitores, com sua inteligência insuperável e sensibilidade sem igual, podem, assim, num átimo, ser.

Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe", publicados pela editora Projeto.
No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/

O interessante no racismo é saber que as atitudes mais animalescas vem de pessoas que se julgam "civilizadas", como se posição social, dinheiro e cor da pele fossem parâmetros para definir quem é melhor ou pior. Acordem, racistas hipócritas, os piores aspectos da (des)humanidade está no racismo e na xenofobia. Atitudes racistas não trazem beneficio a ninguém, principalmente ao racista.

Bom dia,

Nunca imaginei que depois de tanto colaborar com o EU-REPORTER, tivesse que viver na pele a dor de um cidadão agredido com sua família em um dia de festa.

Escolhemos o quiosque Espaço OX, no Leme para comemorarmos o aniversário de 5 anos de minha filha mais nova, com amigos e familia, num total de 20 pessoas. Reservamos e chegamos, com as crianças, as 19h00. Realizamos a comemoração comas minhas filhas, Lia e Dora, que durante todo o tempo brincaram nas dependências do quiosque as vistas dos funcionários.

Todos os convidados consumiram regiamente e pagaram suas despesas com tranquilidade.
Aos nos prepararmos para ir embora, as 22h30, a funcionária Loi impediu minhas filhas, Lia(9 anos) e a aniversariante Dora (5 anos) de entrarem no quiosque ao retornarem do banheiro.
O motivo: alegou que seriam crianças de rua, por serem negras e terem cabelos crespos. Para encurtar uma longa historia: minha filha mais velha, de apenas 9 anos, está em choque. As alegações da funcionária não apenas são racistas e incidem em constrangimento ilegal e cerceamento do direito de ir e vir, como denotam a falta de atenção dedicada aos consumidores que frequentam o espaço. Vou entrar com medidas legais contra o estabelecimento e um processo por constrangimento ilegal, injuria, difamação e crime de racismo contra a funcionária.

Não queiram saber a dor de um pai ao vivenciar tais cenas em um dia de festa. A dor não vai embora quando fecho os olhos. Me vem a imagem de minha filha, minutos antes extasiada de alegria e em seguida chocada com uma realidade distorcida.

Estou sentindo muita dor. Uma dor que não vai embora.

A funcionária tinha a obrigação de observar quem estava na mesa mais numerosa do estabelecimento, estávamos minutos antes cantando parabéns e repartindo um bolo.

Impossível não ver a alegria que minhas filhas viviam em meio a amigos e família.

Loi estragou tudo com seu preconceito e despreparo para lidar com o publico. Precisa ser punida de forma exemplar.

Minha filha, uma crianca que é o que existe de mais valioso em minha vida, está DESTRUÍDA, achando-se culpada por não ter a aparência "certa" para poder ir e vir.

Espero que tal comportamento não seja uma norma do Grupo OX e da Orla Rio.

Esta carta está sendo copiada aos principais jornais do Brasil e publicações do segmento de turismo no Brasil e no exterior, em inglês.

Felipe Barcellos
Jornalista (ex-Folha, ex-editora Abril) e pai.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


No http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/02/17/ajuste-fiscal-presidenta-sabe-onde-cortar-ela-nao-e-neoliberal/

Tudo indica que o salário mínimo de R$545 também será aprovado pelo senado.


Em tempo: Bom mesmo vai ficar o salário dos trabalhadores das prefeituras e dos Estados governados por tucanos e demos, pois defendem a tese de que é "factível" pagar os funcionários entre R$560 e R$600, desde que se corte "gastos mal feitos". Façam isso e provem sua teoria! Oposição se faz com ação e não com falácias.

Em tempo2: A prefeitura de Paulo Afonso é do Dem, logo, seus funcionários já podem preparar a carteira para receber um aumento além do mínimo de R$545. 

Presidenta nota 10

‘The Economist’ avalia governo de Dilma Rousseff como ‘promissor’

Foto: ReproduçãoAo analisar o início do mandato da presidente Dilma Rousseff, a revista “The Economist” desta semana avaliou que o governo dela tem um futuro promissor.
“Alguns brasileiros (e alguns jornais que aprovavam o oponente) se preocupavam pela possibilidade de ela ser ideologicamente mais esquerdista do que o pragmático Lula. A evidência de suas primeiras seis semanas no cargo é reconfortante”, analisa. “Rousseff claramente pretende ser uma administradora eficiente. O que os próximos meses irão mostrar é se ela também tem habilidade política para extrair uma reforma de uma voraz coalizão do Congresso. Ela tem as qualidades de uma boa presidente. Mas, os testes reais ainda estão por vir”, afirma. 
Por mais que a publicação tenha destacado o crescimento econômico e o progresso na área social conquistados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela lembrou da ausência de uma reforma tributária. Também foi lembrada a Copa de 2014, que será uma espécie de teste para a presidente.
Em relação à postura pessoal de Dilma, a revista a comparou a Lula e analisou sua discrição e afirmou que isso não impede que ela passe claramente seus recados a seus auxiliares.
“Ela pode sustentar um crescimento mais rápido sem sacrificar a estabilidade econômica? Aqui a tarefa não é fácil”, avalia a revista, que em relação à política externa diz que Dilma será avaliada na questão econômica.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cadê a notícia Globo?

Lula e Dilma, criador e a criatura: conseguindo conquistar com braço forte o penhor da igualdade brasileira.

Artigo de Emiliano: Dilma e Lula

Emiliano José*

Antes que fossem concluídos os 30 dias do governo Dilma, estabeleceu-se, em alguns órgãos da mídia hegemônica, um curioso debate em torno da personalidade da presidenta, descoberta agora como uma mulher decidida, capaz, com um estilo próprio, e simultaneamente, o discurso de que ela rompia com o estilo Lula, e que isso seria muito positivo. Deixava sempre trair o profundo preconceito contra Lula, pela comparação entre uma presidenta letrada (que cumprimenta em inglês a secretária Hillary Clinton...) e o outro, com seu português, essa língua desprezível. Não se sabe se seriam esquizofrenias da mídia hegemônica, ou táticas confluentes destinadas a diminuir o extraordinário legado do presidente-operário e a camuflar a continuidade de um mesmo projeto político.

Não custa tentar avaliar essa operação. Durante a campanha, a mídia seguiu a orientação de que Dilma era uma teleguiada, incapaz de pensar por conta própria. No governo, como era inexperiente, seria manipulada por Lula. Bem, ocorre que foi eleita. O que fazer diante da esfinge? Nos primeiros momentos, cobra que ela fale o tanto que Lula falava. Dilma, que tem estilo próprio, ao contrário do que a mídia dizia, seguia adiante, sem subordinar-se às cobranças. Toca o governo com toda firmeza, que é o que importa. Não se rende às expectativas midiáticas, sinal de uma personalidade forte, muito distante da figura de fácil manipulação que se tentou esculpir antes.

As coisas estão no mundo, minha nega, só é preciso entendê-las, é Paulinho da Viola. A mídia não raramente passa batida diante das coisas que estão no mundo. Ou tenta dar a interpretação que lhe interessa sobre a realidade já que de há muito se superou a idéia de um jornalismo objetivo e imparcial por parte de nossa mídia hegemônica. Todo o esforço para separar Lula e Dilma é inútil. Parece óbvio isso. Mas, não para a mídia. Ela prossegue em sua luta para isso. Lula e Dilma, e lá vamos nós com obviedades novamente, são diferentes. Personalidades diversas. E os estilos de um e de outro naturalmente não são os mesmos. O que não se pode ignorar é que Dilma dá continuidade ao projeto político transformador iniciado com a posse de Lula em 2003. Essa é a questão essencial.

Dilma seguirá com as políticas destinadas a superar a miséria no Brasil, tal e qual o fez Lula nos seus oito anos de mandato, coisa que até os adversários reconhecem, e o fazem porque as evidências são impressionantes. Mexeu-se para melhor na vida de mais de 60 milhões de pessoas, aquelas que saíram da miséria absoluta e as que ascenderam à classe média. Agora, a presidenta pretende aprofundar esse caminho, ao situar como principal objetivo de seu mandato combater a miséria absoluta que ainda afeta tantas pessoas no Brasil. Essa é a principal marca de esquerda desse projeto: o de perseguir a idéia de que é possível construir, pela ação do Estado, um país mais justo, que seja capaz de estabelecer patamares dignos de existência para a maioria da população. O desenvolvimento tem como centro a distribuição de renda, e o crescimento econômico deve estar a serviço disso. Aqui se encontram Dilma e Lula. O resto é procurar pêlo em ovo.

A terrorista cantada em prosa e verso pela mídia durante a campanha virou agora a heroína dos direitos humanos, e nós saudamos a chegada da mídia na defesa dos direitos humanos quando se trata de outros países. Que maravilha, do ponto de vista de pessoas que amargaram tortura e prisão no Brasil, ver a presidenta recebendo as Mães da Praça de Maio e se emocionando com elas. E condenando qualquer tipo de violação dos direitos humanos no mundo.

No caso da mídia, seria muito positivo que ela também apoiasse a instalação da Comissão da Verdade para apurar a impressionante violação dos direitos humanos no Brasil durante a ditadura militar. Foi Lula que encaminhou o projeto da Comissão da Verdade, apoiando proposta do então ministro Paulo Vannuchi. As últimas eleições consagraram o projeto político desse novo Brasil que começou em 2003. Dilma está sabendo honrar a confiança que foi depositada nela, uma digna sucessora de Lula.

*jornalista, escritor, deputado federal (PT/BA).

Publicado no jornal A Tarde (14/02/2011)
no http://www.emilianojose.com.br/?event=Site.dspNoticiaDetalhe&noticia_id=676

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quando o ego é maior que a razão

Vila Velha, cidade sem lei

Quem gosta de filmes de far-west tem agora a opção de conhecer aquele mundo em carne e osso: em Vila Velha a sheriff Maria de Fátima Oliveira Gomes Lima prende e enforca pessoalmente qualquer adversário que se poste entre ela e seu ego.
A sheriff
No último dia 11 a sheriff e um familiar quiseram trocar uma bermuda sem etiqueta e comprada há três meses e, não sendo atendida em sua arrogância imperial, deu ordem de prisão e efetivamente prendeu  quatro funcionárias pelo crime de cumprir a lei.

Desnecessário dizer que a criminalidade na cidade vai de vento em popa com esse tipo de funcionário público combatendo-a.

Nota oficial da loja onde trabalham as vítimas da sheriff:

No intuito de esclarecer os fatos, as Lojas Riachuelo comunica a ordem e veracidade dos acontecimentos ocorridos ontem (11.02.2010), em sua loja no Shopping Praia da Costa, em Vila Velha/ES. Por volta das 19h30 de ontem, a cliente Sra. Maria de Fátima Oliveira Gomes Lima compareceu à loja para efetuar a troca de uma peça. Seguindo a lei estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor, a Riachuelo informa que a troca de roupas sem defeitos é uma faculdade oferecida pela loja, considerando algumas exigências como a manutenção da etiqueta na peça, a apresentação da nota fiscal e o prazo de 30 dias. Acontece que nenhuma dessas exigências foi cumprida pela cliente, que apresentou uma peça para troca sem etiqueta e nota fiscal. Com base nesses fatos, a funcionária informou à cliente Sra. Maria de Fátima Oliveira Gomes Lima que não seria possível a troca do item, o que a deixou consternada e muito exaltada. Após confirmar esse procedimento com outros funcionários responsáveis, a Sra. Maria de Fátima Oliveira Gomes Lima - que é delegada - deu voz de prisão à quatro funcionários desta loja por desacato à autoridade e os encaminhou à delegacia.

Hoje (12), por volta das 01h00 da madrugada, uma das funcionárias foi liberada após a Riachuelo pagar fiança no valor de R$ 1.624,00, mas as outras três ainda permaneceram detidas até às 11 horas, pois a fiança chegou ao exorbitante valor de R$15.400,00 para cada uma das funcionárias. O departamento jurídico da Riachuelo atuou neste caso com o objetivo de resolver esse mal entendido, inclusive com a liberação e bem-estar das três funcionárias. O judiciário cancelou o valor de fiança indicado pela delegada Sra. Maria de Fátima Oliveira Gomes Lima e fez uma nova adequação passando a fiança para R$ 500,00 à cada uma das três funcionárias. O total de R$ 1.500,00 já foi pago pela Riachuelo e o judiciário já expediu mandado de soltura. As três funcionárias já foram liberadas.

Leia mais em: O Esquerdopata
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