terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bullying: Violência sem limites

"No caso de um professor da Rede Pública Estadual, esta vivência tem sido cada vez mais constante e, muitas vezes, visto como algo corriqueiro e sem maiores consequências , o que na verdade é um problema que deve ser levado a sério."




Para falar sobre um tema, ao mesmo tempo tão comum e tão polêmico, que é o bullying, é necessário entendê-lo na teoria e ter presenciado de perto algumas práticas. No caso de um professor da Rede Pública Estadual, esta vivência tem sido cada vez mais constante e, muitas vezes, visto como algo corriqueiro e sem maiores consequências , o que na verdade é um problema que deve ser levado a sério.

Constantemente, temos visto reportagens sobre o assunto, em jornais, revistas, telejornais ,etc, onde a vítima que já sofreu durante um longo período, resolve se vingar, e o que é pior, escolhe pessoas inocentes, apenas por estarem em ambientes ou espaço de tempo semelhantes à situação da época. Esta “vingança” é minuciosamente planejada durante um certo tempo, e os detalhes garantem ao vingador a sua plena vitória, mesmo que ela lhe custe a própria vida , no caso daquela escola em Realengo , no Rio de Janeiro.

Existem reações de diversos tipos, principalmente dentro do ambiente escolar,a depender do tipo de agressão, que varia da verbal à física. Alguns alunos acabam desistindo de estudar, e na maioria dos casos, nem a família toma conhecimento. E a escola ? Esta continua alheia aos acontecimentos por falta de diálogo, palestras, seminários sobre o tema, e até por falta de um profissional habilitado para detectar o problema e criar formas de eliminá-lo ou, ao menos, amenizá-lo.

As causas da violência na Escola Pública variam de acordo com os problemas vivenciados pelos alunos e até pelos profissionais da Educação em seu meio familiar e/ou social.

A qualidade da Educação também está comprometida pela falta de recursos humanos como psicólogos, psicopedagogos e outros, que possam criar condições para que haja uma boa convivência entre os integrantes do processo de Ensino e Aprendizagem. Políticas públicas competentes é outro fator que não devemos deixar de reivindicar para a nossa área de trabalho, a final, sem Educação não existe desenvolvimento.

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