terça-feira, 31 de julho de 2012
William Shakespeare: "É uma infelicidade da época, que os doidos guiem os cegos."
"Ela (Andressa) me procurou, no meu gabinete, e disse ter em seu poder um dossiê, preparado por jornalista de uma publicação de repercussão nacional", disse o juiz à pessoas que trabalham em seu gabinete, na 11a. Vara Federal. "Ela disse, ainda, que se decidisse pela liberdade do Carlinhos Cachoeira, esse dossiê não seria publicado".
domingo, 29 de julho de 2012
“Em nome de todos brasileiros, quero parabenizar os dois atletas pela brilhante conquista. O Brasil comemora a vitória de seus atletas e o governo se orgulha de ter contribuído para essa conquista com o Programa Bolsa Atleta, que vem tendo importante papel na profissionalização de nossos esportistas”. Presidenta Dilma
Ouro em Londres:
Sarah Menezes e o Bolsa Atleta
A vitória da judoca Sarah Menezes é das mais significativas.
O Conversa Afiada reproduz texto de Altamiro Borges no Blog do Miro:
Sarah Menezes e o Bolsa Atleta
Por Altamiro Borges
A judoca Sarah Menezes conquistou neste sábado a primeira medalha de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Londres. A vitória é das mais significativas. É o primeiro ouro na história do judô feminino, o terceiro no judô em geral e o segundo das mulheres brasileiras em esportes individuais. Ela também é muito significativa por ter sido conquistada por uma esportista que se projetou graças ao programa Bolsa-Atleta do Ministério dos Esportes. É um cala-boca nos neoliberais que criticam a “gastança pública” dos governos Lula e Dilma.
Natural de Teresina, capital do Piauí, a jovem atleta de apenas 22 anos teve muitas dificuldades na sua carreira. Teve que enfrentar os obstáculos financeiros de uma família pobre e até o preconceito contra um esporte considerado masculino pelo seu pai. O programa Bolsa-Atleta viabilizou sua persistência no esporte e nos estudos. Atualmente, ela cursa o quinto período do curso de Educação Física e continua a treinar na sua cidade natal. Hoje, inclusive, ela já conta com três patrocínios privados para os seus treinamentos.
Orgulho dos brasileiros
Feliz com o ouro olímpico, Sarah declarou que sempre acreditou no seu potencial e esforço. “Sei que sou um exemplo no judô porque não sou dos grandes centros. E serei ainda mais depois disso… Acho que as coisas vão melhorar tanto para mim quanto para a minha família. Financeiramente vai melhorar. E também para quem treina comigo”, declarou, emocionada, logo após a vitória.
A presidenta Dilma parabenizou Sarah Menezes e também Felipe Kitadai, que conquistou a medalha de bronze no judô. “Em nome de todos brasileiros, quero parabenizar os dois atletas pela brilhante conquista. O Brasil comemora a vitória de seus atletas e o governo se orgulha de ter contribuído para essa conquista com o Programa Bolsa Atleta, que vem tendo importante papel na profissionalização de nossos esportistas”.
No http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/07/29/ouro-em-londres-sarah-menezes-e-o-bolsa-atleta/
sábado, 28 de julho de 2012
"Dilma Rousseff vem conquistando atenção como primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil, e os brasileiros de Londres estão aproveitando as oportunidades que esse destaque oferece."
Dilma Rousseff conversa com a Rainha Elizabeth, da Inglaterra, em Londres (Foto: Agência AFP) |
A visão estrangeira se choca com as manipulações da imprensa corruupta brasileira
Kenneth Maxwell
Dilma em Londres
Dilma Rousseff está em Londres para a abertura da Olimpíada. Ela visitou o primeiro-ministro David Cameron em sua residência oficial. Antes de participar da cerimônia de abertura dos jogos no Estádio Olímpico, amanhã, ela estará em uma recepção oferecida pela rainha Elizabeth 2ª no Palácio de Buckingham.
Os jogos deverão receber 110 chefes de Estado nos próximos 17 dias. Como o Rio de Janeiro será sede da Olimpíada de 2016, Cameron também acredita que o Brasil ofereça boas perspectivas aos negócios britânicos. Uma "conferência de cúpula brasileira" foi marcada pelo governo britânico para 10 de agosto.
Dilma Rousseff vem conquistando atenção como primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil, e os brasileiros de Londres estão aproveitando as oportunidades que esse destaque oferece.
A nova embaixada brasileira foi inaugurada recentemente na rua Cockspur, perto de Trafalgar Square. Dilma vai visitar o Museu de História Natural, onde se reunirá com o professor Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge. O cientista sofre de uma doença degenerativa dos nervos e se comunica via sintetizador de voz.
Dilma está promovendo a iniciativa Ciência sem Fronteiras, programa que enviará, nos próximos quatro anos, 100 mil pesquisadores brasileiros para estudar no exterior. A presidente ainda assinará um acordo com o Reino Unido para a participação de universidades britânicas no programa.
A Somerset House, que recebe o Comitê Olímpico Brasileiro durante os jogos de Londres, montou uma exposição chamada Casa Brasil. Esta se estenderá até 12 de setembro e apresentará arte e design contemporâneos de mais de 30 participantes brasileiros. O curador é o brasileiro Rafael Cardoso e o projeto gráfico é de Daniela Thomas e Felipe Tassara. Também haverá uma mostra com filmes brasileiros.
A Somerset House fica entre o Strand e o rio Tâmisa, perto da ponte de Waterloo. Originalmente, era uma mansão Tudor construída pelo duque de Somerset. A edificação original, de 1775, foi demolida para a construção do primeiro edifício de escritórios projetado para essa finalidade em Londres.
A Somerset House é uma grande estrutura neoclássica em estilo Palladium, com um belo pátio central e amplos terraços com vista para o Tâmisa. Fica ao lado do King's College, parte da Universidade de Londres -que abriga o novo Brazil Institute, comandado pelo brasilianista Anthony Pereira, professor educado na Inglaterra e em Harvard e que, até recentemente, lecionava na Universidade de Tulane.
Um momento nada ruim para o Brasil no Reino Unido.
KENNETH MAXWELL
Os jogos deverão receber 110 chefes de Estado nos próximos 17 dias. Como o Rio de Janeiro será sede da Olimpíada de 2016, Cameron também acredita que o Brasil ofereça boas perspectivas aos negócios britânicos. Uma "conferência de cúpula brasileira" foi marcada pelo governo britânico para 10 de agosto.
Dilma Rousseff vem conquistando atenção como primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil, e os brasileiros de Londres estão aproveitando as oportunidades que esse destaque oferece.
A nova embaixada brasileira foi inaugurada recentemente na rua Cockspur, perto de Trafalgar Square. Dilma vai visitar o Museu de História Natural, onde se reunirá com o professor Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge. O cientista sofre de uma doença degenerativa dos nervos e se comunica via sintetizador de voz.
Dilma está promovendo a iniciativa Ciência sem Fronteiras, programa que enviará, nos próximos quatro anos, 100 mil pesquisadores brasileiros para estudar no exterior. A presidente ainda assinará um acordo com o Reino Unido para a participação de universidades britânicas no programa.
A Somerset House, que recebe o Comitê Olímpico Brasileiro durante os jogos de Londres, montou uma exposição chamada Casa Brasil. Esta se estenderá até 12 de setembro e apresentará arte e design contemporâneos de mais de 30 participantes brasileiros. O curador é o brasileiro Rafael Cardoso e o projeto gráfico é de Daniela Thomas e Felipe Tassara. Também haverá uma mostra com filmes brasileiros.
A Somerset House fica entre o Strand e o rio Tâmisa, perto da ponte de Waterloo. Originalmente, era uma mansão Tudor construída pelo duque de Somerset. A edificação original, de 1775, foi demolida para a construção do primeiro edifício de escritórios projetado para essa finalidade em Londres.
A Somerset House é uma grande estrutura neoclássica em estilo Palladium, com um belo pátio central e amplos terraços com vista para o Tâmisa. Fica ao lado do King's College, parte da Universidade de Londres -que abriga o novo Brazil Institute, comandado pelo brasilianista Anthony Pereira, professor educado na Inglaterra e em Harvard e que, até recentemente, lecionava na Universidade de Tulane.
Um momento nada ruim para o Brasil no Reino Unido.
KENNETH MAXWELL
quarta-feira, 25 de julho de 2012
"Hereda destacou que o Construcard pode ser usado em mais de 65 mil estabelecimento no país. Os interessados, no entanto, devem ter conta-corrente na Caixa para acessar o financiamento. "
Caixa corta juros para material de construção Governo amplia estímulos ao consumo visando sustentar a retomada do crescimento
Caixa corta juros para
material de construção Governo amplia estímulos
ao consumo visando sustentar a retomada do crescimento
DECO BANCILLON
Prazo de pagamento de produtos destinados à reforma da casa ou
do apartamento passa de 60 para 96 meses
|
O governo
decidiu dar um estímulo a mais ao consumo, com o intuito de reativar a frágil
economia do país. Por determinação do Palácio do Planalto, a Caixa Econômica
Federal reduziu as taxas de juros cobrada nos financiamentos por meio do
Construcard e ampliou os prazos de pagamento. Segundo o banco, a partir de hoje,
quem tomar empréstimos para a construção ou a reforma da casa ou do apartamento
pagará encargos entre 1,4% e 1,85% ao mês, dependendo do total de prestações.
Até então, as taxas variavam entre 1,96% e 2,35% mensais.
Em vez de 60 meses, os financiamentos poderão chegar a 96 parcelas, diluindo o valor a ser desembolsado, uma forma de encaixar melhor as parcelas no orçamento das famílias já endividadas. O presidente do banco, Jorge Hereda, destacou que a redução dos custos ao tomador “tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mercado e facilitar o acesso ao crédito. Para os comerciantes, o estímulo vem em boa hora, uma vez que as vendas de materiais de construção andam em baixa.
Além de reforma e construção, o Construcard pode ser usado para a compra de móveis embutidos, como armários e cozinhas, e sistemas de aquecimento solar. A Caixa informou que dispõe de R$ 5 bilhões para essa linha de crédito até o fim do ano. O valor corresponde a um terço do montante contratado por 1,2 milhão de famílias nos últimos 14 anos, totalizando R$ 15 bilhões.
Hereda destacou que o Construcard pode ser usado em mais de 65 mil estabelecimento no país. Os interessados, no entanto, devem ter conta-corrente na Caixa para acessar o financiamento. Não há limite máximo para o valor liberado pelo banco. O montante dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente. Para os correntistas da Caixa, em muitos casos, o limite pode estar pré-aprovado, bastando fazer a opção pela contratação com o gerente.
A redução dos juros pelos bancos públicos tem sido uma
constante em 2012. Após a presidente Dilma Rousseff ter afirmado que, no Brasil, “os spreads (diferença entre o que pagam aos investidores e o que cobram dos devedores) são muito altos”, houve um movimento de barateamento dos empréstimos e financiamentos — ainda longe do ideal. O governo acredita que há muito espaço para mais cortes, inclusive entre as instituições controladas pelo Tesouro Nacional.
Em vez de 60 meses, os financiamentos poderão chegar a 96 parcelas, diluindo o valor a ser desembolsado, uma forma de encaixar melhor as parcelas no orçamento das famílias já endividadas. O presidente do banco, Jorge Hereda, destacou que a redução dos custos ao tomador “tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mercado e facilitar o acesso ao crédito. Para os comerciantes, o estímulo vem em boa hora, uma vez que as vendas de materiais de construção andam em baixa.
Além de reforma e construção, o Construcard pode ser usado para a compra de móveis embutidos, como armários e cozinhas, e sistemas de aquecimento solar. A Caixa informou que dispõe de R$ 5 bilhões para essa linha de crédito até o fim do ano. O valor corresponde a um terço do montante contratado por 1,2 milhão de famílias nos últimos 14 anos, totalizando R$ 15 bilhões.
Hereda destacou que o Construcard pode ser usado em mais de 65 mil estabelecimento no país. Os interessados, no entanto, devem ter conta-corrente na Caixa para acessar o financiamento. Não há limite máximo para o valor liberado pelo banco. O montante dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente. Para os correntistas da Caixa, em muitos casos, o limite pode estar pré-aprovado, bastando fazer a opção pela contratação com o gerente.
A redução dos juros pelos bancos públicos tem sido uma
constante em 2012. Após a presidente Dilma Rousseff ter afirmado que, no Brasil, “os spreads (diferença entre o que pagam aos investidores e o que cobram dos devedores) são muito altos”, houve um movimento de barateamento dos empréstimos e financiamentos — ainda longe do ideal. O governo acredita que há muito espaço para mais cortes, inclusive entre as instituições controladas pelo Tesouro Nacional.
Postado por APOSENTADO INVOCADO
Ela de novo: a rainha do peroba e, também, da abobrinha.
Esposa de Cachoeira: 'Que mal ele fez à União, às pessoas?'
Cachoeira vai questionar escutas da PF ao depor na Justiça Federal
Esposa volta a chamá-lo de preso político: 'que mal esse homem fez ao Estado, às pessoas?'
Jailton de Carvalho
Vinicius Sassine
GOIÂNIA - O bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deve
questionar em depoimento à Justiça Federal de Goiás, na quarta-feira, a validade
das escutas telefônicas das operações Monte Carlo e Vegas, da Polícia Federal. A
série de depoimentos deve começar a partir das 11h desta terça feira na Justiça
Federal em Goiânia, com o interrogatório de testemunhas de acusação. Cachoeira e
outros réus deverão ser interrogados amanhã.
— As escutas foram longe demais — disse Dora Cavalcanti, uma das advogadas de Cachoeira.
Andressa Mendonça, esposa do contraventor, voltou a afirmar que considera o marido um "preso político":
— Que mal esse homem fez ao Estado, à União, às pessoas? Ele é uma pessoa maravilhosa que só ajuda as pessoas. — desabafou, após sair da sala de interrogatório para uma rápida entrevista.
Cachoeira foi examinado na noite de segunda-feira e o laudo aponta que o bicheiro tem condições de prestar de depoimento, e não tem problemas psicológicos que o impeçam de ser interrogado, conforme revelou o site do GLOBO.
O teste foi feito a pedido dos advogados de defesa. Apesar do resultado, eles alegam que Cachoeira "não está bem"
— Ele está extremamente debilitado, é uma pessoa abalada, está tomando medicamentos — informou Dora.
Advogados de outros réus vão tentar ainda adiar as audiências previstas para esta terça e quarta-feira. Eles pedem ao juiz Alderico Rocha Santos que inclua na lista de pessoas a serem interrogadas outros 73 réus também acusados de envolvimento com Cachoeira. São pessoas acusadas de envolvimento com o bicheiro, mas que tiveram o processo desmembrado do caso principal.
— Todos os réus deveriam estar aqui — disse Leonardo Gagno, advogado do araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá
— As escutas foram longe demais — disse Dora Cavalcanti, uma das advogadas de Cachoeira.
Andressa Mendonça, esposa do contraventor, voltou a afirmar que considera o marido um "preso político":
— Que mal esse homem fez ao Estado, à União, às pessoas? Ele é uma pessoa maravilhosa que só ajuda as pessoas. — desabafou, após sair da sala de interrogatório para uma rápida entrevista.
Cachoeira foi examinado na noite de segunda-feira e o laudo aponta que o bicheiro tem condições de prestar de depoimento, e não tem problemas psicológicos que o impeçam de ser interrogado, conforme revelou o site do GLOBO.
O teste foi feito a pedido dos advogados de defesa. Apesar do resultado, eles alegam que Cachoeira "não está bem"
— Ele está extremamente debilitado, é uma pessoa abalada, está tomando medicamentos — informou Dora.
Advogados de outros réus vão tentar ainda adiar as audiências previstas para esta terça e quarta-feira. Eles pedem ao juiz Alderico Rocha Santos que inclua na lista de pessoas a serem interrogadas outros 73 réus também acusados de envolvimento com Cachoeira. São pessoas acusadas de envolvimento com o bicheiro, mas que tiveram o processo desmembrado do caso principal.
— Todos os réus deveriam estar aqui — disse Leonardo Gagno, advogado do araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/cachoeira-vai-questionar-escutas-da-pf-ao-depor-na-justica-federal-5565443#ixzz21YQlkWlk
Não, ministra, julgamento de acordo com as provas. Julgamento técnico, OK?!
Opinão pública julgará STF sobre mensalão, diz Calmon...
A
ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, afirmou ontem que o
Supremo Tribunal Federal (STF) será julgado pela opinião pública ao analisar o
processo do mensalão a partir do dia 2 de agosto. "Há por parte da Nação uma
expectativa muito grande e acho também que o Supremo está tendo o seu grande
julgamento ao julgar o mensalão", disse ela pouco antes de fazer uma palestra no
Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
(...)
"Não é
que o Supremo vá se pautar pela opinião pública, mas todo e qualquer poder, no
regime democrático, também se nutre da confiabilidade daqueles a quem ele
serve", completou ela.
Indagada
se a pressão pública pode influenciar o resultado, Eliana afirmou: "O Supremo
não se deixa muito influenciar pela opinião popular, ele sempre se manteve meio
afastado. Mas começamos a verificar que já não é com aquela frieza do
passado."
"Hoje,
eles (os ministros) têm sim uma preocupação porque o País mudou e a população
está participando", afirmou a corregedora da Justiça. "A imprensa influencia,
mas a opinião pública também está sendo formada pelas redes sociais. É uma
participação mais efetiva. Não é ninguém que está fazendo a cabeça da população,
ela se comunica entre si, isso tem causado a sensibilidade do Supremo",
completou.
(...)
Reações
O
advogado do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado pela
Procuradoria-Geral da República como o operador do mensalão, reagiu às
declarações da corregedora. "Nas minhas alegações finais eu faço um comentário
sobre a publicidade opressiva que cerca este processo e faço um pedido ao STF:
que julgue de acordo com a prova dos autos, agrade ou não a opinião pública",
disse Marcelo Leonardo. "Eu prefiro ficar com a frase de um ex-ministro do STF,
quando o tribunal julgou e absolveu Fernando Collor. Ele disse que o Supremo não
era um órgão de opinião pública", afirmou o advogado.
Já José
Luís Oliveira Lima, que defende José Dirceu, minimizou as declarações. "Não
entendo a frase da ministra como uma politização do julgamento, ela falou o
óbvio", disse. "Os ministros são os mais experientes magistrados do País e
saberão lidar com tranquilidade diante de qualquer tipo de manifestação." As
informações são do jornalO Estado de S.Paulo.
Matéria completa:
"A pergunta que não quer calar: quem vai pagar pelo que essa senhora sofreu?"
Vítima de Veja e Folha...
Vítima de Veja e Folha, Erenice é inocentada
Em plena campanha
eleitoral, ela foi derrubada por reportagem de Veja que dizia que funcionários
do Planalto recebiam propina dentro da Casa Civil e por outra da Folha que
apontava lobby bilionário no BNDES em favor de um estranho personagem chamado
Rubnei Quícoli; era tudo mentira
Tida como braço direito
e “irmã” da presidente Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil, Erenice
Guerra, foi alvo de um tiroteio pesado durante a campanha presidencial de 2010.
Contra ela, havia canhões apontados pela revista Veja e pela Folha de S.
Paulo.
Da Abril, partiu uma das
mais estranhas reportagens da história recente. Chamava-se “Caraca, que
dinheiro é esse?” e relatava entregas de pacotes de até R$ 200 mil,
dentro da Casa Civil, que era comandada por Erenice Guerra. Tudo a partir de
relatos em off. Eurípedes Alcântara, publicou até um editorial chamado “O dever
de publicar”, em que afirmava que o papel da imprensa era ter coragem de
noticiar – mesmo que pudesse vir a ser acusada de tentar influir em resultados
eleitorais. Mais recentemente, soube-se que Veja engavetou uma entrevista com
José Roberto Arruda, também no período eleitoral, porque o ex-governador do
Distrito Federal acusava o
ex-senador Demóstenes Torres de tentar obter vantagens no GDF.
Da Folha, as acusações
também foram inacreditáveis. Um sujeito que se apresentava como consultor,
chamado Rubnei Quícoli, mas tinha extensa ficha criminal, afirmava que o filho
de Erenice lhe cobrava uma propina de 5% para liberar um empréstimo bilionário
no BNDES para uma empresa de fundo de quintal.A propósito, Rubnei confessou,
recentemente, que recebeu dinheiro da Veja para acusar o PT e
Dilma.
Para evitar danos
maiores à campanha presidencial, Erenice Guerra foi demitida, ainda que as
acusações fossem totalmente inconsistentes.
Nesta quarta-feira, no
entanto, a mesma Folha que ajudou a derrubá-la noticia que o inquérito foi
arquivado pela Justiça Federal. O motivo: falta de
provas.
Este caso chegou até a
ser abordado pelo ex-presidente Lula, numa crítica recente ao comportamento
eleitoral de parte da imprensa. “Erenice foi execrada, acusada de tudo quanto é
coisa”, disse ele. “Quando terminou a campanha, o acusador em Campinas
retirou a acusação na primeira audiência e a imprensa, que a massacrou, não teve
coragem sequer de pedir desculpas à companheira Erenice”.
Na reportagem desta quarta-feira, a
Folha reconhece que “o escândalo tirou votos de Dilma e acabou contribuindo para
levar a eleição ao segundo turno”.
Resta, agora, à
Erenice botar para foder na Veja, na TV Globo, no Estadão, na Folha para cobrar
danos morais pelo mal que o PiG causou a ela, a seus familiares e
parentes.É chegada a hora de o PT perder o medo e convidar Civita,
Frias, Marinho, Mesquita para prestarem depoimentos na CPMI do Cachoeira.O PiG
não pode viver eternamente impune.
O PiG esconde e o Terror mostra:Justiça Federal arquiva processo contra Erenice Guerra
O Portalão Uol colocou a matéria bem escondidinha, o Estadão e a
Veja sequer tocaram no assunto, mas a blogosfera formiguinha foi atrás
e encontrou a matéria. A pergunta que não quer calar:quem vai pagar pelo que essa
senhora sofreu?
Um ano e sete meses depois de aberto, o
inquérito que apurou tráfico de influência
na Casa Civil durante a gestão da ex-ministra Erenice Guerra foi arquivado pela Justiça Federal.O advogado Mário de Oliveira Filho
afirmou à Folha que a Justiça não encontrou provas de que sua cliente e
familiares cometeram crime.
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, que
determinou o arquivamento, não foi encontrado pela reportagem para comentar o
assunto. A Justiça Federal em Brasília também não informou o conteúdo da
decisão.
O Ministério Público Federal no Distrito
Federal e a Polícia Federal que, segundo o advogado,
acompanharam a decisão do juiz, não se pronunciaram.
Erenice perdeu o cargo de ministra da Casa
Civil em 2010, em meio à disputa presidencial. A queda ocorreu no dia em que a
Folha revelou que ela recebeu no gabinete um empresário e o orientou a
contratar a consultoria do seu filho para conseguir um empréstimo no
BNDES.
"Dê no que der, certo é que daqui pra frente qualquer categoria que vier deflagrar alguma greve vai se lembrar do que aconteceu neste 2012, com esses valentes professores."
“Valentes e bem ousados” – José Medrado destaca garra dos professores em artigo do Jornal A Tarde
25 DE JULHO DE 2012 0Enquanto alguns veículos de comunicação apostam e alardeiam sobre um racha interno no movimento grevista, o mestre em família pela Ucsal, líder espírita e fundador da Cidade da Luz, José Medrado, prefere destacar a garra e ousadia dos professores que resistem bravamente e que segundo ele, “estão fazendo história” servindo de exemplo e modelo para outras classes de trabalhadores em todo o país.
Leia o artigo “Greve e Valentia” publicado na edição impressa do Jornal A Tarde, desta quarta-feira, 25 de julho, na página A3 – Opinião.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Jaques Wagner, O Tirano
BAHIA. 100 DIAS EM GREVE. CATEGORIA ENCERRA ASSEMBLEIA SOB A AMEAÇA DE OPERAÇÃO POLICIAL. PROFESSORES PERMANECEM NA AL-BA.
Professor: ainda o pior salário
Postado por Domingos Moeda
No http://domingosmoeda.blogspot.com.br/
O governador Jaques Wagner, ex-sidicalista, iniciou sua atividade política a partir de 1968 no movimento estudantil, quando presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Entretanto, em 1973, Jaques Wagner passou a ser perseguido pela ditadura militar e teve que abandonar o curso de Engenharia, que nunca completou. Hoje Wagner demonstra ter aprendido bem a lição dos seus perseguidores, pois na greve dos professores cortou salários, plano de saúde, cesta do povo (supermercado do estado onde servidores compram pra descontar em folha no final do mês) e continua irredutível.
Professor: ainda o pior salário
Tabulações feitas pelo O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação — principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.
Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos.
No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo — Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura — era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
— Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor, ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais atrativos — afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão
Leia mais http://oglobo.globo.com/educacao/professor-ainda-pior-salario-4954397Postado por Domingos Moeda
No http://domingosmoeda.blogspot.com.br/
terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
DEM DEMóstenes, já vai tarde!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
"ISSO É UM ESCÂNDALO!!! SOCIEDADE BAIANA, MEUS COLEGAS DA REDE ESTADUAL, TEMOS QUE TOMAR PROVIDÊNCIA CONTRA ESSA VAGABUNDAGEM. OS PROFESSORES E PROFESSORAS DA BAHIA SÃO DIGNOS. ESSE É O MAIOR DESRESPEITO QUE ESTAMOS SENDO ALVO EM TODA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BAIANA."
Meus
amigos,
Muito importante...real!!! ( Manifesto da professora Rubina)
Na Bahia tem duas categorias de colégios: os classificados como Modelo e os que não são.
Surge agora uma grife... professor de ponta
"Pense num absurdo...na Bahia tem precedente"
Edinilza Azevedo
Por hora-aula os professores da rede Estadual da Bahia recebem apenas R$8,40. Numa ação oportunista, os professores de Jorge Portugal, contratados sem licitação pelo governo do Estado, receberão R$250,00 por hora de explanação. O argumento de Portugal é que eles são professores de ponta.
Tal situação merece um desabafo:
ISSO É UMA VAGABUNDAGEM, QUE MERECE UMA AÇÃO ( e não mais palavras) NO MESMO QUILATE.
Portugal é um oportunista agindo numa situação que é o maior escândalo da educação na Bahia. Eu sinto ânsia de vômito quando vejo que tiramos leite de pedra, em escolas sem biblioteca, sem nenhuma estrutura, às vezes até sem piloto, em escolas quentes e o governo investe mais de um milhão em professor da rede privada. E me indigna muito mais, quando aparece um desclassificado desse para dizer que os professores dele é que são os professores de ponta.
Isso é uma vagabundagem. Eu estou enojada, indignada!
Vocês sabem o que é trabalhar com alunos famintos?
Vocês sabem o que é trabalhar com alunos oriundos de famílias pobres, periféricas?
Vocês sabem o que é trabalhar sem rádio, sem televisão, sem episcopio, sem livro?
Vocês sabem o que é trabalhar cultura mundial com aluno que muita das vezes nunca saiu do seu bairro?
Vocês sabem o que é trabalhar sem apostila, módulo, porque a escola não lhe dá papel?
Vocês sabem o que é ser obrigado a fazer apenas uma avaliação escrita por unidade porque o Estado não lhe dá papel?
Vocês sabem o que é comprar piloto com o seu dinheiro porque o Estado só nos dá 2 pilotos por unidade?
Ainda abre a boca para dizer que lá é que existem professores de ponta??? Vocês, professores que Portugal chama de ponta, não passam de covardes oportunistas e demagogos, que nunca pisaram nas perifeiras para fazerem um decente trabalho com alunos carentes, que vivem pregando justiça social em salas com ar condicionado para uma plateia branca burguesa que paga altíssimas mensalidades para ouvi-los e que agora, vergonhosamente, vão encher o bolso de dinheiro às custas de colegas grevistas.
ISSO É UM ESCÂNDALO!!! SOCIEDADE BAIANA, MEUS COLEGAS DA REDE ESTADUAL, TEMOS QUE TOMAR PROVIDÊNCIA CONTRA ESSA VAGABUNDAGEM. OS PROFESSORES E PROFESSORAS DA BAHIA SÃO DIGNOS. ESSE É O MAIOR DESRESPEITO QUE ESTAMOS SENDO ALVO EM TODA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BAIANA.
Como se já não bastasse o desrespeito do governo, ainda temos que ser humilhados com palavras por esse vagabundo oportunista que não faz a mínima noção do que é a realidade de uma escola pública? Eu estou indignada!
Para o senhor, Jorge Portugal e para seus professores, nas latrinas que vocês se tornaram, deixamos o nosso escarro!
Professora Rubina .
Muito importante...real!!! ( Manifesto da professora Rubina)
Na Bahia tem duas categorias de colégios: os classificados como Modelo e os que não são.
Surge agora uma grife... professor de ponta
"Pense num absurdo...na Bahia tem precedente"
Edinilza Azevedo
Por hora-aula os professores da rede Estadual da Bahia recebem apenas R$8,40. Numa ação oportunista, os professores de Jorge Portugal, contratados sem licitação pelo governo do Estado, receberão R$250,00 por hora de explanação. O argumento de Portugal é que eles são professores de ponta.
Tal situação merece um desabafo:
ISSO É UMA VAGABUNDAGEM, QUE MERECE UMA AÇÃO ( e não mais palavras) NO MESMO QUILATE.
Portugal é um oportunista agindo numa situação que é o maior escândalo da educação na Bahia. Eu sinto ânsia de vômito quando vejo que tiramos leite de pedra, em escolas sem biblioteca, sem nenhuma estrutura, às vezes até sem piloto, em escolas quentes e o governo investe mais de um milhão em professor da rede privada. E me indigna muito mais, quando aparece um desclassificado desse para dizer que os professores dele é que são os professores de ponta.
Isso é uma vagabundagem. Eu estou enojada, indignada!
Vocês sabem o que é trabalhar com alunos famintos?
Vocês sabem o que é trabalhar com alunos oriundos de famílias pobres, periféricas?
Vocês sabem o que é trabalhar sem rádio, sem televisão, sem episcopio, sem livro?
Vocês sabem o que é trabalhar cultura mundial com aluno que muita das vezes nunca saiu do seu bairro?
Vocês sabem o que é trabalhar sem apostila, módulo, porque a escola não lhe dá papel?
Vocês sabem o que é ser obrigado a fazer apenas uma avaliação escrita por unidade porque o Estado não lhe dá papel?
Vocês sabem o que é comprar piloto com o seu dinheiro porque o Estado só nos dá 2 pilotos por unidade?
Ainda abre a boca para dizer que lá é que existem professores de ponta??? Vocês, professores que Portugal chama de ponta, não passam de covardes oportunistas e demagogos, que nunca pisaram nas perifeiras para fazerem um decente trabalho com alunos carentes, que vivem pregando justiça social em salas com ar condicionado para uma plateia branca burguesa que paga altíssimas mensalidades para ouvi-los e que agora, vergonhosamente, vão encher o bolso de dinheiro às custas de colegas grevistas.
ISSO É UM ESCÂNDALO!!! SOCIEDADE BAIANA, MEUS COLEGAS DA REDE ESTADUAL, TEMOS QUE TOMAR PROVIDÊNCIA CONTRA ESSA VAGABUNDAGEM. OS PROFESSORES E PROFESSORAS DA BAHIA SÃO DIGNOS. ESSE É O MAIOR DESRESPEITO QUE ESTAMOS SENDO ALVO EM TODA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BAIANA.
Como se já não bastasse o desrespeito do governo, ainda temos que ser humilhados com palavras por esse vagabundo oportunista que não faz a mínima noção do que é a realidade de uma escola pública? Eu estou indignada!
Para o senhor, Jorge Portugal e para seus professores, nas latrinas que vocês se tornaram, deixamos o nosso escarro!
Professora Rubina .
sexta-feira, 6 de julho de 2012
"Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre." Leonardo da Vinci
Olá Amigos! Encontrei uma belíssima história,
que nos faz refletir sobre quantas vezes deixamos o orgulho calar o
nosso amor!
Conta-se que, em algum lugar da China, havia um sábio ancião que decidia questões conjugais. Era ele quem abençoava os casais que queriam se unir e orientava os que estavam se desentendendo, dizendo-lhes se deveriam ou não se separar.
Certa vez, o ancião foi procurado por dois jovens a quem havia abençoado havia alguns anos e que agora falavam em separação. O sábio, percebendo que os dois se amavam, não viu motivo para que desfizessem a união, mas não conseguia convencê-los disso. Então, presenteou-os com uma planta e disse:
— Esta é uma planta muito sensível. Vocês devem deixá-la na sala e, quando ela morrer, poderão se separar.
Assim foi feito: o casal colocou a planta no centro da sala e ficou aguardando “ansiosamente” a sua morte.
Certa madrugada, ambos se flagraram com regadores em punho, cuidando da planta. Naquele dia, amaram-se como nunca.
A planta sensível era, na verdade, a relação dos dois. O amor era forte o suficiente a ponto de acordá-los em plena madrugada. Mas então o que estaria ameaçando aquela união? O orgulho.
O orgulho nos impede de pedir perdão. O orgulho não nos deixa perdoar. O orgulho não nos deixa dizer que ainda amamos…
Conta-se que, em algum lugar da China, havia um sábio ancião que decidia questões conjugais. Era ele quem abençoava os casais que queriam se unir e orientava os que estavam se desentendendo, dizendo-lhes se deveriam ou não se separar.
Certa vez, o ancião foi procurado por dois jovens a quem havia abençoado havia alguns anos e que agora falavam em separação. O sábio, percebendo que os dois se amavam, não viu motivo para que desfizessem a união, mas não conseguia convencê-los disso. Então, presenteou-os com uma planta e disse:
— Esta é uma planta muito sensível. Vocês devem deixá-la na sala e, quando ela morrer, poderão se separar.
Assim foi feito: o casal colocou a planta no centro da sala e ficou aguardando “ansiosamente” a sua morte.
Certa madrugada, ambos se flagraram com regadores em punho, cuidando da planta. Naquele dia, amaram-se como nunca.
A planta sensível era, na verdade, a relação dos dois. O amor era forte o suficiente a ponto de acordá-los em plena madrugada. Mas então o que estaria ameaçando aquela união? O orgulho.
O orgulho nos impede de pedir perdão. O orgulho não nos deixa perdoar. O orgulho não nos deixa dizer que ainda amamos…
No http://www.velhosabio.com.br/blog/22/Quando+o+orgulho+cala+o+amor.html
TV APLB: Ministério Público promete mediar conversa entre professores e governo
5 de julho de 2012
Os professores da Rede
Estadual de ensino fizeram na manhã desta quinta-feira, 5 de julho, uma
manifestação em frente ao Ministério Público da Bahia, no Centro
Administrativo.
A categoria pede que o órgão atue como mediador da greve.
Desde que a greve começou,
há quase 90 dias, o governo não demonstrou nenhum interesse em negociar
com os professores. Apenas na TV e em programas de rádio o governo diz
que está aberto a negociações, porém não responde aos pedidos de
audiência solicitados pelo sindicato nem envia algum representante seu
para conversar.
No Ministério Público, dois
documentos foram entregues ao promotores e procuradores de Justiça pelos
representantes dos professores e dos pais de estudantes.
É mais uma tentativa – dentre as inúmeras já feitas – que a APLB-Sindicato faz no sentido de sensibilizar o governo a negociar.
Nohttp://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/tv-aplb-ministerio-publico-promete-mediar-conversa-entre-professores-e-governo/
quinta-feira, 5 de julho de 2012
"Acreditamos que, como as mulheres da Nova Classe Média representam a maioria das mulheres brasileiras, seus valores de brasilidade, presentes inclusive nas formas mais abundantes, prevaleceu nesta pesquisa. O ideal de magreza, nesse sentido, é oriundo das Classes A e B, que se espelham em padrões internacionais, presentes no mundo das passarelas."
Economia
Renato Meirelles
Datapopular
05.07.2012 17:06
Mulheres, carreira, beleza e comportamento
Elas
estão em todos os lugares e hoje ocupam profissões que outrora eram
predominantemente masculinas. Cuidam do orçamento familiar, da educação
dos filhos, da casa e ainda sabe-se lá onde encontram tempo para
investir na manutenção da aparência.
A valorização da carreira influenciou a mulher a cuidar mais de si mesma. |
A proporção de mulheres trabalhando com carteira assinada aumentou
sensivelmente na última década. Se em 2002, do total da população
feminina com idade entre 16 e 60 anos, duas em cada dez estavam
trabalhando no mercado formal, neste ano são três em cada dez.
A valorização da carreira influenciou essa mulher a cuidar mais de si
mesma. Ela percebeu que para ter destaque no mercado de trabalho
precisa estar bem apresentável e isso inclui não apenas uma vestimenta
adequada, mas também um cabelo bem cuidado e uma maquiagem bem feita.
Cuidar de si mesma melhora a autoestima e consequentemente as deixa mais
seguras para encarar uma reunião com o chefe, ambicionar uma promoção e
até mesmo mudar de emprego.
Andando pelas grandes cidades não é difícil encontrar mulheres se
maquiando em ônibus, metrôs e trens, aproveitando o tempo desperdiçado
no trânsito entre suas casas e locais de trabalho. Isso é uma prova
inquestionável do que estamos identificando nas pesquisas de
comportamento realizadas pelo Data Popular.
Investimento em educação também não é descartado por elas. De um
terço das mulheres que costumam guardar algum dinheiro, 40,7% objetivam
realizar um sonho pessoal, seja a universidade, o curso
profissionalizante ou mesmo a viagem dos sonhos e a realização da
cirurgia plástica.
Isto, porque 44,8% das mulheres começam a ultrapassar a zona de peso
ideal, segundo o IMC (Índice de Massa Corporal). Entre as hipóteses para
esse aumento do sobrepeso e da obesidade está a de que as mulheres
estão se alimentado mais fora de casa por conta do trabalho, e muitas
vezes falta tempo para o arroz e feijão. Elas acabam optando pela
cultura americanizada do fast food, que já chegou ao Brasil há um bom
tempo.
Entretanto o seu ideal de beleza não é aquele exibido nas passarelas,
através dos corpos esguios das modelos. A mulher brasileira ambiciona
um corpo curvilíneo, mas próximo das suas origens; ela valoriza os seus
contornos e até acha bonito um volume corporal no quadril, por exemplo.
Num estudo recente, apresentamos três perfis de corpos de mulheres: o
da Juliana Paes, Gisele Bündchen e Geisy Arruda, todas sem mostrar seus
rostos. O curioso foi identificar que sete entre dez mulheres
brasileiras concordaram que o corpo da Geisy era o mais atraente, ou
seja, um biótipo mais próximo ao corpo da mulher brasileira.
Juliana, apesar de curvilínea, apareceu mais magra em campanhas
recentes, e o corpo da Gisele mal foi citado. Acreditamos que, como as
mulheres da Nova Classe Média representam a maioria das mulheres
brasileiras, seus valores de brasilidade, presentes inclusive nas formas
mais abundantes, prevaleceu nesta pesquisa. O ideal de magreza, nesse
sentido, é oriundo das Classes A e B, que se espelham em padrões
internacionais, presentes no mundo das passarelas.
Contrastes de percepção de imagem também aparecem quando o assunto é
cabelo. Embora o liso e comprido seja preferência nacional, quando
separamos essas mulheres pela cor da pele, é nítida a preferência das
negras pelos cabelos cacheados, que valorizam mais seu biótipo natural. E
se levarmos em consideração que a maioria das mulheres da Nova Classe
Média é negra, é possível sentir sua influência no estudo, que também
mostra que a importância que estas mulheres dão a produtos de beleza
cresceu nos últimos anos.
Embora não sejam as únicas responsáveis pelos gastos com produtos e
serviços de beleza e cuidados pessoais, as mulheres determinam grande
parte do dinheiro nessa categoria. Neste ano, os brasileiros gastaram
53,5 bilhões de reais com este segmento. Um mercado nada desprezível
para as empresas.
No http://www.cartacapital.com.br/economia/mulheres-carreira-beleza-e-comportamento/
“Meu pai só conseguiu realizar isso porque o país está melhor, cada dia supera as expectativas. A crise lá fora não afetou a gente aqui. Isso é um grande avanço. É por isso que dizem que o Brasil é o país do momento.”
Esse é o Brasil que incomoda.
A MAIORIDADE DO REAL 18 ANOS
Ela é linda e encabulada. Linda de cara lavada. O sorriso quase escondido revela ainda mais a beleza da moça esguia de 18 anos. Em tempos de Gabriela Cravo e Canela, a morena brejeira de Jorge Amado, nada mais justo dizer que a moça de Sobradinho II é tão bela quanto. E lá tão lá estava ela, no local marcado, às 10h de uma terça-feira. Na lanchonete do Iesb Norte, na 609 Norte, uma história emocionante. Alana Kimberly da Silva é a prova de que sonhos, num país estável economicamente, podem virar, sim, realidade.
Naquela sexta-feira, daquele 1º de julho de 1994, ela nasceu, no Hospital Regional de Sobradinho. É a mais velha das três irmãs. Antenor José Alves Martins, o pai pizzaiolo, hoje com 40 anos, e Jucineide Gomes Martins, a mãe copeira, 38, acreditaram, mesmo diante de tantas incertezas e da vida difícil que levavam, que a menina teria um futuro diferente. O que era desejo torna-se cada vez mais palpável. Alana é a primeira de toda a família a chegar à faculdade. Cursa Relações Internacionais. Os pais, pelas dificuldades financeiras, não terminaram o ensino médio. “Minha conquista é deles também”, diz, emocionada.
Estudar era prioridade para os pais. Até a 3ª série do ensino fundamental, ela frequentou uma escola particular modesta da região onde mora, com a ajuda de um tio, que pagava a mensalidade. Mas as coisas pioram e o compromisso não pôde mais ser cumprido. Alana foi para uma escola pública, onde ficou até a conclusão do ensino médio. Sabendo das dificuldades que enfrentaria na concorrência com outros candidatos, em decorrência das carências do ensino governamental, não prestou vestibular para a Universidade de Brasília (UnB). “Seria muito difícil pra mim. Fiz vestibular no Iesb, e meu pai disse que a gente daria um jeito para pagar a faculdade”, conta.
Pacto selado. Alana foi aprovada. Festa na casa simples de dois quartos em Sobradinho II, comprada por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Como pagar a faculdade? A família recorreu ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação, destinado a financiar estudantes de cursos de graduação em instituições particulares. Depois de formada, ela terá um tempo estipulado pelo governo para começar a pagar.
Terminando o primeiro semestre da faculdade, a filha do pizzaiolo também decidiu: quer trabalhar com comércio exterior e conhecer o mundo. “Sou a primeira pessoa lá de casa a chegar à faculdade. Tive uma oportunidade muito especial. Vou levar esse desafio até o fim, pela luta dos meus pais e pelos meus sonhos”, ela diz, com determinação impressionante.
Outro mundo
A moça de olhos amendoados que quer conhecer o mundo. Há seis meses, esse mesmo mundo se limitava às redondezas de Sobradinho I e II. O Plano Piloto, distante dali 26km, era uma outra realidade. Outro mundo. Continua sendo ainda um mundo estranho. “Não sei andar bem por aqui. Estou aprendendo. Uma hora você está nas 200. De repente, está nas 300. Ainda é confuso pra mim”, ela conta, espantada com a imensidão de Brasília.
E o primeiro desafio foi pegar, pela primeira vez, o ônibus que a deixaria perto da faculdade. “Meu pai disse que, quando eu visse um prédio vermelho, era aqui que tinha que descer. E me ligava o tempo todo pra saber se eu tinha chegado bem.” Hoje, menos perdida, mas ainda num mundo diferente do seu, ela continua descobrindo as novidades. “Algumas colegas aqui falam da viagem que fizeram de férias para outros países. Eu fico tentando imaginar como é viajar pra fora do país”, pensa a menina de Sobradinho II.
Sobre viver num país com inflação sob controle, ela apenas ouviu falar. “Meu pai dizia que as coisas subiam de preço toda hora. E o dinheiro perdia o valor rapidamente”, conta. Houve uma época difícil na vida da família. De muitas restrições e quase nenhuma certeza. “Minha mãe conta que, quando era jovem, teve que parar de estudar porque precisava ajudar a família. Foi trabalhar como balconista.”
Na escola pública onde estudou a vida toda, Alana descobriu, numa pesquisa, que havia nascido no mesmo dia, mês e ano de uma data muito importante para a história recente do país. “A professora disse que o Plano Real tinha a mesma idade que eu. Foi quando eu comecei a saber um pouco mais e comecei a perguntar para o meu pai como era viver naquela época da inflação”, afirma
E a menina foi compreendendo por que a vida dela e das irmãs havia mudado — e melhorado muito. Tem computador ligado à internet, aparelhos eletrônicos, celular, compra suas roupas e tem experimentado luxos antes impensáveis à família.
Sonho realizado
O pizzaiolo e a copeira, com a estabilidade da moeda e uma vida mais programada, com menos sustos, conseguiram juntar as economias. Há quatro anos, a família inteira conheceu o mar. Viajaram para a Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Foram de carro. Exceto Alana, que viajou depois, porque as aulas não haviam terminado. “Andei de avião pela primeira vez na vida. A sensação de estar fora do chão é muito diferente. Lá dentro faz muito frio”, diz, ainda extasiada com a experiência de voar.
A família viveu as duas semanas mais marcantes de suas vidas. “Minha mãe ficou emocionada. Vi isso no brilho dos olhos dela. A gente sentiu e viu coisa que nunca tinha sentido antes. Meu pai filmou toda a viagem. Ficamos apaixonados pelo Rio”, emociona-se a moça de longos cabelos negros.
Quando fala dessa viagem, mesmo ocorrida há quatro anos, Alana parece voar daquela lanchonete da faculdade. “Comemos peixe, camarão, passeamos de barco. Parecia tudo um sonho. E nós estávamos realizados de verdade”, diz. E conta o esforço que o pai fez para proporcionar tamanha alegria à família: “Ele quis isso a vida toda. Trabalhou, poupou e buscou”.
E reconhece, do alto dos seus 18 anos: “Meu pai só conseguiu realizar isso porque o país está melhor, cada dia supera as expectativas. A crise lá fora não afetou a gente aqui. Isso é um grande avanço. É por isso que dizem que o Brasil é o país do momento”. Envaidecida do lugar onde vive, a estudante de relações exteriores admite: “Eu me orgulho de viver num país assim”.
Com a possibilidade de sonhar e poder realizar, Alana tem metas bem definidas. Depois de formada, uma delas será colocada em prática. “Vou fazer concurso para o Itamaraty. Mas, antes, vou tentar um estágio lá. Quero viajar o mundo, colocar a cara fora e dizer: ‘Eu sou brasileira e sou capaz’. Quero ir longe”. Ela sonha também em desenvolver projetos numa organização não governamental. “A gente precisa ter motivo para defender uma causa”, reflete.
Enquanto esse dia não chega, Alana acorda cedo. Às 6h50 enfrenta um ônibus lotado, que a leva de Sobradinho II à faculdade, no meio da Asa Norte. Uma hora depois, chega à 609, ao prédio vermelho que frequentará por quatro anos.
E precisa administrar a mesada semanal de R$ 50 que recebe do pai. “Eu sonhei com esse mundo da universidade. É parte dos sonhos dos meus pais também. Todo dia ainda acho que estou sonhando”, ela admite, como se confessasse um segredo. Talvez o melhor que tem para confessar hoje. Ouvir Alana falar é como assistir a um filme bom. Um filme de final feliz.
» Assentamentos
A Região Administrativa de Sobradinho II foi criada em 27 de janeiro de 2004, por meio do Decreto Lei nº3.314. Recebeu esse nome devido à proximidade com Sobradinho, de onde migrou a maioria dos moradores — hoje estimada em cerca de 110 mil moradores. Com o passar dos anos, houve o inchaço populacional de Sobradinho, dentro de uma área que não possuía ainda projeto de expansão territorial. Em 1990, o Governo do Distrito Federal criou um programa habitacional para a população de baixa renda, onde foram implantados assentamentos em diversas cidades. As primeiras ocupações de Sobradinho II começaram nessa década.
Postado por APOSENTADO INVOCADO
"Eu me orgulho de viver num país assim"Alana Kimberly da Silva é a primeira pessoa de sua família a chegar à faculdade. Atribui isso à suada vitória contra a inflação
Marcelo Abreu
Especial para o Correio
Especial para o Correio
Estudante, que completou 18 anos com o Real, em 1º de julho, sabe bem as agruras enfrentadas pelos pais com o descontrole de preços |
Ela é linda e encabulada. Linda de cara lavada. O sorriso quase escondido revela ainda mais a beleza da moça esguia de 18 anos. Em tempos de Gabriela Cravo e Canela, a morena brejeira de Jorge Amado, nada mais justo dizer que a moça de Sobradinho II é tão bela quanto. E lá tão lá estava ela, no local marcado, às 10h de uma terça-feira. Na lanchonete do Iesb Norte, na 609 Norte, uma história emocionante. Alana Kimberly da Silva é a prova de que sonhos, num país estável economicamente, podem virar, sim, realidade.
Naquela sexta-feira, daquele 1º de julho de 1994, ela nasceu, no Hospital Regional de Sobradinho. É a mais velha das três irmãs. Antenor José Alves Martins, o pai pizzaiolo, hoje com 40 anos, e Jucineide Gomes Martins, a mãe copeira, 38, acreditaram, mesmo diante de tantas incertezas e da vida difícil que levavam, que a menina teria um futuro diferente. O que era desejo torna-se cada vez mais palpável. Alana é a primeira de toda a família a chegar à faculdade. Cursa Relações Internacionais. Os pais, pelas dificuldades financeiras, não terminaram o ensino médio. “Minha conquista é deles também”, diz, emocionada.
Estudar era prioridade para os pais. Até a 3ª série do ensino fundamental, ela frequentou uma escola particular modesta da região onde mora, com a ajuda de um tio, que pagava a mensalidade. Mas as coisas pioram e o compromisso não pôde mais ser cumprido. Alana foi para uma escola pública, onde ficou até a conclusão do ensino médio. Sabendo das dificuldades que enfrentaria na concorrência com outros candidatos, em decorrência das carências do ensino governamental, não prestou vestibular para a Universidade de Brasília (UnB). “Seria muito difícil pra mim. Fiz vestibular no Iesb, e meu pai disse que a gente daria um jeito para pagar a faculdade”, conta.
Pacto selado. Alana foi aprovada. Festa na casa simples de dois quartos em Sobradinho II, comprada por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Como pagar a faculdade? A família recorreu ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação, destinado a financiar estudantes de cursos de graduação em instituições particulares. Depois de formada, ela terá um tempo estipulado pelo governo para começar a pagar.
Terminando o primeiro semestre da faculdade, a filha do pizzaiolo também decidiu: quer trabalhar com comércio exterior e conhecer o mundo. “Sou a primeira pessoa lá de casa a chegar à faculdade. Tive uma oportunidade muito especial. Vou levar esse desafio até o fim, pela luta dos meus pais e pelos meus sonhos”, ela diz, com determinação impressionante.
Outro mundo
A moça de olhos amendoados que quer conhecer o mundo. Há seis meses, esse mesmo mundo se limitava às redondezas de Sobradinho I e II. O Plano Piloto, distante dali 26km, era uma outra realidade. Outro mundo. Continua sendo ainda um mundo estranho. “Não sei andar bem por aqui. Estou aprendendo. Uma hora você está nas 200. De repente, está nas 300. Ainda é confuso pra mim”, ela conta, espantada com a imensidão de Brasília.
E o primeiro desafio foi pegar, pela primeira vez, o ônibus que a deixaria perto da faculdade. “Meu pai disse que, quando eu visse um prédio vermelho, era aqui que tinha que descer. E me ligava o tempo todo pra saber se eu tinha chegado bem.” Hoje, menos perdida, mas ainda num mundo diferente do seu, ela continua descobrindo as novidades. “Algumas colegas aqui falam da viagem que fizeram de férias para outros países. Eu fico tentando imaginar como é viajar pra fora do país”, pensa a menina de Sobradinho II.
Sobre viver num país com inflação sob controle, ela apenas ouviu falar. “Meu pai dizia que as coisas subiam de preço toda hora. E o dinheiro perdia o valor rapidamente”, conta. Houve uma época difícil na vida da família. De muitas restrições e quase nenhuma certeza. “Minha mãe conta que, quando era jovem, teve que parar de estudar porque precisava ajudar a família. Foi trabalhar como balconista.”
Na escola pública onde estudou a vida toda, Alana descobriu, numa pesquisa, que havia nascido no mesmo dia, mês e ano de uma data muito importante para a história recente do país. “A professora disse que o Plano Real tinha a mesma idade que eu. Foi quando eu comecei a saber um pouco mais e comecei a perguntar para o meu pai como era viver naquela época da inflação”, afirma
E a menina foi compreendendo por que a vida dela e das irmãs havia mudado — e melhorado muito. Tem computador ligado à internet, aparelhos eletrônicos, celular, compra suas roupas e tem experimentado luxos antes impensáveis à família.
Sonho realizado
O pizzaiolo e a copeira, com a estabilidade da moeda e uma vida mais programada, com menos sustos, conseguiram juntar as economias. Há quatro anos, a família inteira conheceu o mar. Viajaram para a Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Foram de carro. Exceto Alana, que viajou depois, porque as aulas não haviam terminado. “Andei de avião pela primeira vez na vida. A sensação de estar fora do chão é muito diferente. Lá dentro faz muito frio”, diz, ainda extasiada com a experiência de voar.
A família viveu as duas semanas mais marcantes de suas vidas. “Minha mãe ficou emocionada. Vi isso no brilho dos olhos dela. A gente sentiu e viu coisa que nunca tinha sentido antes. Meu pai filmou toda a viagem. Ficamos apaixonados pelo Rio”, emociona-se a moça de longos cabelos negros.
Quando fala dessa viagem, mesmo ocorrida há quatro anos, Alana parece voar daquela lanchonete da faculdade. “Comemos peixe, camarão, passeamos de barco. Parecia tudo um sonho. E nós estávamos realizados de verdade”, diz. E conta o esforço que o pai fez para proporcionar tamanha alegria à família: “Ele quis isso a vida toda. Trabalhou, poupou e buscou”.
E reconhece, do alto dos seus 18 anos: “Meu pai só conseguiu realizar isso porque o país está melhor, cada dia supera as expectativas. A crise lá fora não afetou a gente aqui. Isso é um grande avanço. É por isso que dizem que o Brasil é o país do momento”. Envaidecida do lugar onde vive, a estudante de relações exteriores admite: “Eu me orgulho de viver num país assim”.
Com a possibilidade de sonhar e poder realizar, Alana tem metas bem definidas. Depois de formada, uma delas será colocada em prática. “Vou fazer concurso para o Itamaraty. Mas, antes, vou tentar um estágio lá. Quero viajar o mundo, colocar a cara fora e dizer: ‘Eu sou brasileira e sou capaz’. Quero ir longe”. Ela sonha também em desenvolver projetos numa organização não governamental. “A gente precisa ter motivo para defender uma causa”, reflete.
Enquanto esse dia não chega, Alana acorda cedo. Às 6h50 enfrenta um ônibus lotado, que a leva de Sobradinho II à faculdade, no meio da Asa Norte. Uma hora depois, chega à 609, ao prédio vermelho que frequentará por quatro anos.
E precisa administrar a mesada semanal de R$ 50 que recebe do pai. “Eu sonhei com esse mundo da universidade. É parte dos sonhos dos meus pais também. Todo dia ainda acho que estou sonhando”, ela admite, como se confessasse um segredo. Talvez o melhor que tem para confessar hoje. Ouvir Alana falar é como assistir a um filme bom. Um filme de final feliz.
» Assentamentos
A Região Administrativa de Sobradinho II foi criada em 27 de janeiro de 2004, por meio do Decreto Lei nº3.314. Recebeu esse nome devido à proximidade com Sobradinho, de onde migrou a maioria dos moradores — hoje estimada em cerca de 110 mil moradores. Com o passar dos anos, houve o inchaço populacional de Sobradinho, dentro de uma área que não possuía ainda projeto de expansão territorial. Em 1990, o Governo do Distrito Federal criou um programa habitacional para a população de baixa renda, onde foram implantados assentamentos em diversas cidades. As primeiras ocupações de Sobradinho II começaram nessa década.
Postado por APOSENTADO INVOCADO
No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com.br/
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Greve dos professores da Bahia mostra descaso do governo para com a educação
No http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/dois-artigos-e-o-governador-tapando-o-sol-com-a-peneira-na-pagina-a3-de-a-tarde/
Sim, ainda estou na greve. Agora não somente pelo cumprimento de leis e acordos, mas, principalmente, porque sou PROFESSORA.
Viver é uma escolha!
Marcello Schetti
Tira de dentro: resista!
Caiu muitas vezes: levanta!
Sente muita dor: não desista!
Ainda podemos: suporta e acredita!
A dor passa; mas não se tu desistir!
Excluídos, esquecidos e destroçados...
Às vezes nos sentimos ante o mundo!
Mas se mantivermos uma esperança teimosa
Chegaremos lá; persista e respira fundo!
Ocuparemos nosso lugar...
Queiram ou não; gostem ou não...
Se te amolarem, manda andar...
Não aceita discriminação!
A vida é feita de escolhas...
Diga sim ou não, mas diga!
Apenas seja você...
Sente e ouve teu interior e siga!
É agora! Ninguém nos para...
É hora de escolher o que seremos;
Vem trazer tua força; mostra tua cara...
Juntos, um novo mundo veremos!
Minha infância, como a de meus amigos...
Foi muito pobre; roubei revistas e livros...
Corria de restaurantes aos domingos...
Em que comia: estava sempre duro!
Esse era o dia que escolhi para interpretar...
Com uma senhora, que punha sua melhor roupa...
O papel de sobrinho, que com sua titia alemã foi se hospedar...
Num hotel, com seu menino e uma mala vazia!
Ela falava bem alemão e eu ficava quietinho...
Um dia ela foi presa e eu escapei...
Senti-me um lixo, mas ela com jeitinho...
Reanimou-me e de novo aprontei!
Vivia na rua jogando futebol com bola de meia;
Quebrando vidraças com meu estilingue;
Nunca acertei um passarinho...
Mas jogava azeitonas num corretor gordão!
Me chamavam de astronauta no colégio...
Pois vivia no mundo da lua!
Fui expulso duas vezes de escola pública
Era popular demais, mas não com os professores!
Gostava de provar todos os sabores...
Mas não tinha disciplina, nem era constante;
Ironicamente fui professor no nosso nordeste...
E senti o que é o magistério num instante!
Encantar um aluno e lhe preparar...
É tão maravilhoso como ser pai!
Hoje pediria perdão aos meus professores...
Que tão pouco ganhavam, mas lutavam por nós!
Mas me perdi e falo demais de mim...
É que lembrei que na infância, li um poema;
Não sei quem o escreveu, mas o adoro e enfim...
Melhor que minhas palavras, termina este poema.
Nunca esqueci essa estrofe ou deixei de sentir...
Ninguém pode apagar teu fogo; sente teu calor!
Sinta tua importância neste mundo e no que vai vir...
Mistura-se à humanidade e dá Amor!
Sente comigo agora essa estrofe e te sente despertar:
´´Eu não vou me enterrar, só porque...
Alguém disse que a morte está chegando;
E não vou me levar para a morte;
Quando eu for para a minha cova...
Minha cabeça estará erguida!``
No http://saraiva13.blogspot.com.br/
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