Caixa corta juros para material de construção Governo amplia estímulos ao consumo visando sustentar a retomada do crescimento
Caixa corta juros para
material de construção Governo amplia estímulos
ao consumo visando sustentar a retomada do crescimento
DECO BANCILLON
Prazo de pagamento de produtos destinados à reforma da casa ou
do apartamento passa de 60 para 96 meses
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O governo
decidiu dar um estímulo a mais ao consumo, com o intuito de reativar a frágil
economia do país. Por determinação do Palácio do Planalto, a Caixa Econômica
Federal reduziu as taxas de juros cobrada nos financiamentos por meio do
Construcard e ampliou os prazos de pagamento. Segundo o banco, a partir de hoje,
quem tomar empréstimos para a construção ou a reforma da casa ou do apartamento
pagará encargos entre 1,4% e 1,85% ao mês, dependendo do total de prestações.
Até então, as taxas variavam entre 1,96% e 2,35% mensais.
Em vez de 60 meses, os financiamentos poderão chegar a 96 parcelas, diluindo o valor a ser desembolsado, uma forma de encaixar melhor as parcelas no orçamento das famílias já endividadas. O presidente do banco, Jorge Hereda, destacou que a redução dos custos ao tomador “tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mercado e facilitar o acesso ao crédito. Para os comerciantes, o estímulo vem em boa hora, uma vez que as vendas de materiais de construção andam em baixa.
Além de reforma e construção, o Construcard pode ser usado para a compra de móveis embutidos, como armários e cozinhas, e sistemas de aquecimento solar. A Caixa informou que dispõe de R$ 5 bilhões para essa linha de crédito até o fim do ano. O valor corresponde a um terço do montante contratado por 1,2 milhão de famílias nos últimos 14 anos, totalizando R$ 15 bilhões.
Hereda destacou que o Construcard pode ser usado em mais de 65 mil estabelecimento no país. Os interessados, no entanto, devem ter conta-corrente na Caixa para acessar o financiamento. Não há limite máximo para o valor liberado pelo banco. O montante dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente. Para os correntistas da Caixa, em muitos casos, o limite pode estar pré-aprovado, bastando fazer a opção pela contratação com o gerente.
A redução dos juros pelos bancos públicos tem sido uma
constante em 2012. Após a presidente Dilma Rousseff ter afirmado que, no Brasil, “os spreads (diferença entre o que pagam aos investidores e o que cobram dos devedores) são muito altos”, houve um movimento de barateamento dos empréstimos e financiamentos — ainda longe do ideal. O governo acredita que há muito espaço para mais cortes, inclusive entre as instituições controladas pelo Tesouro Nacional.
Em vez de 60 meses, os financiamentos poderão chegar a 96 parcelas, diluindo o valor a ser desembolsado, uma forma de encaixar melhor as parcelas no orçamento das famílias já endividadas. O presidente do banco, Jorge Hereda, destacou que a redução dos custos ao tomador “tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mercado e facilitar o acesso ao crédito. Para os comerciantes, o estímulo vem em boa hora, uma vez que as vendas de materiais de construção andam em baixa.
Além de reforma e construção, o Construcard pode ser usado para a compra de móveis embutidos, como armários e cozinhas, e sistemas de aquecimento solar. A Caixa informou que dispõe de R$ 5 bilhões para essa linha de crédito até o fim do ano. O valor corresponde a um terço do montante contratado por 1,2 milhão de famílias nos últimos 14 anos, totalizando R$ 15 bilhões.
Hereda destacou que o Construcard pode ser usado em mais de 65 mil estabelecimento no país. Os interessados, no entanto, devem ter conta-corrente na Caixa para acessar o financiamento. Não há limite máximo para o valor liberado pelo banco. O montante dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente. Para os correntistas da Caixa, em muitos casos, o limite pode estar pré-aprovado, bastando fazer a opção pela contratação com o gerente.
A redução dos juros pelos bancos públicos tem sido uma
constante em 2012. Após a presidente Dilma Rousseff ter afirmado que, no Brasil, “os spreads (diferença entre o que pagam aos investidores e o que cobram dos devedores) são muito altos”, houve um movimento de barateamento dos empréstimos e financiamentos — ainda longe do ideal. O governo acredita que há muito espaço para mais cortes, inclusive entre as instituições controladas pelo Tesouro Nacional.
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