terça-feira, 25 de setembro de 2012

"Fernando Henrique, para mim, deveria estar preso ou a responder processos, como foram trancafiados ou respondem por seus atos muitos dos neoliberais da América do Sul, como o argentino Carlos Menem, o peruano Alberto Fujimori e o mexicano Carlos Salinas de Gortari..."




Obama enviou carta a Lula para negociar com o Irã. Depois boicotou o acordo conseguido por Brasil e Turquia.
  
 Os EUA, com sua diplomacia do porrete, não resolvem questão internacional alguma, ainda mais quando se trata de conflitos seculares e até milenares entre os povos. Os EUA e a União Europeia tem de resolver as guerras em que se envolveram, o derretimento de seus sistemas bancário e imobiliário, além da pobreza de grande parcela de suas populações. Aliás, a pobreza que campeia no país yankee é amenizada e escondida pela imprensa provinciana e golpista. O Jornal Nacional da TV Globo não pauta reportagens sobre o assunto com a ênfase que merece, porque para o principal porta-voz midiático da elite os EUA são a meca do capitalismo e, portanto, independente de qualquer coisa, o paraíso dos sonhos da burguesia brasileira. Mas quando se trata da Rússia, da China, da Venezuela, Cuba, enfim... O enfoque muda de figura.

Contudo, voltemos ao "admirável" neoliberal Fernando Henrique Cardoso — o famoso FHC.
Fernando Henrique, para mim, deveria estar preso ou a responder processos, como foram trancafiados ou respondem por seus atos muitos dos neoliberais da América do Sul, como o argentino Carlos Menem, o peruano Alberto Fujimori e o mexicano Carlos Salinas de Gortari, que escapou de ser encarcerado porque fugiu para os EUA. Salinas, além de vender estatais mexicanas, foi acusado de ser narcotraficante e por causa disso fugiu. O Uruguai também teve seus neoliberais, os entreguistas Julio Maria Sanguinetti e Luís Alberto Lacalle, que tentaram diminuir o estado uruguaio, um país com apenas quatro milhões de habitantes e praticamente rural, o que é um absurdo. 
A Colômbia cujos últimos cinco presidentes pertencem ao espectro político de direita, alguns de perfil mezzo fascista como o ex-presidente Álvaro Uribe, tornou-se a porta-voz da política externa estadunidense na América do Sul. Os presidentes César Gaviria Trujillo, Ernesto Samper Pizano, Andrés Pastrana Arango, Álvaro Uribe Vélez e o recém-eleito Juan Manuel Santos Calderón abraçaram o neoliberalismo e garantiram à política externa norte-americana (a política do porrete) bases militares em defesa do capitalismo de mercado, desregulamentado e com a presença mínima do estado.
 Ressalto ainda a existência da guerra de guerrilha em território colombiano, as ações das organizações paramilitares de direita acusadas de extermínio pelos órgãos internacionais de direitos humanos, além da questão mais importante, que é a presença dos presidentes bolivarianos Hugo Chávez, da Venezuela, Rafael Correa, do Equador, e Evo Morales, da Bolívia, políticos de esquerda e que incomodam demais os conservadores do continente, bem como os interesses dos EUA, que, se tiver oportunidade para derrubá-los do poder, certamente o farão.

No http://davissenafilho.blogspot.com.br/

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