terça-feira, 25 de setembro de 2012

"O estado menor e a auto-regulamentação do sistema capitalista eram a “religião” a ser seguida no nosso planeta. E coitado de quem fosse contra! Coitado! Era logo taxado de "dinossauro" ou de "voz do atraso" pelo nossa "culta", "inteligente" e "sábia" academia conservadora universitária, com o apoio irrestrito da pior, da mais corrupta e a mais mentirosa imprensa do mundo: a imprensa brasileira. "




Bolivarianos tem orgulho das raízes e não tem as cabeças colonizadas como nossas "elites".

Não podemos esquecer o Chile, país-laboratório para as teses neoliberais em âmbito mundial, mais de dez anos antes do Consenso de Washington de 1989. O ditador Augusto Pinochet e seus chicagos boys — economistas chilenos formados pela PUC chilena, da equipe de Pinochet, que depois estudaram na Universidade de Chicago — criaram e implementaram teses de enxugamento das máquinas de estado e apoio irrestrito à iniciativa privada, sem, contudo, efetivar a regulamentação dos diversos segmentos da economia, liberdade exagerada para a remessa de lucros, valorização em demasia do segmento de exportações e o não fortalecimento do mercado interno e do setor público que, geralmente, fomentam a economia dos países e atendem a população pobre.
O estado menor e a auto-regulamentação do sistema capitalista eram a “religião” a ser seguida no nosso planeta. E coitado de quem fosse contra! Coitado! Era logo taxado de "dinossauro" ou de "voz do atraso" pelo nossa "culta", "inteligente" e "sábia" academia conservadora universitária, com o apoio irrestrito da pior, da mais corrupta e a mais mentirosa imprensa do mundo: a imprensa brasileira. Anos depois Margaret Thatcher, imperialista também conhecida por dama de ferro, efetivou o neoliberalismo na Inglaterra e deu no que deu: a partir de 1989, o mundo passou a ter uma nova doutrina econômica, com o apoio irrestrito dos EUA (leia-se Ronald Reagan), que quase acabou com os países africanos, asiáticos e latinos americanos (falência dos estados nacionais, miséria e fome de seus povos).
O Chile continuou a se imolar à toque de caixa, até perceber que a pobreza no país andino estava a aumentar, e muito. Como o povo não é enganado a vida inteira, tratou de eleger a socialista moderada Michelle Bachelet. O Chile melhorou seus índices sociais, e como. O mesmo ocorreu com a Venezuela, que elegeu o socialista Hugo Chávez, que tirou da elite branca de origem espanhola o controle secular do petróleo. Por isto e por causa disto, Chávez é, juntamente com Evo e Correa, demonizado pela imprensa colonialista do mundo inteiro, e, como não deveria deixar de ser, pela imprensa privada (privada nos dois sentidos, tá?) brasileira. 
O neoliberalismo foi, irremediavelmente, derrotado. No Brasil, Lula foi eleito duas vezes e Dilma Rousseff está a dar continuidade à distribuição de renda e de riqueza, bem como às estratégias de nossa política internacional colocadas em prática até agora. Só quem não vê essas realidades é quem não enxerga o óbvio, pois tem o olhar de Miriam Leitão, Alexandre Garcia, Willian Wack, Carlos Alberto Sardenberg e muitos outros jornalistas de confiança dos barões da imprensa, que, historicamente, são golpistas e não tem nenhum compromisso com o Brasil.

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