terça-feira, 25 de setembro de 2012

"Lula fez o contrário. Com o fortalecimento e a ampliação do Mercosul, o Brasil rejeitou a Alca (cujo objetivo era liberar os mercados internos latino-americanos para os produtos dos EUA) e liderou a integração da América do Sul, que, por intermédio de seus mercados, conseguiu evitar a crise mundial de 2008, aquela que o Lula chamou de marolinha e que deixou a imprensa de mercado, neoliberal e comercial — que detesta o Brasil e seu povo — furiosa, a babar uma baba bovina, por meio de suas manchetes manipuladoras e de seu jornalismo de esgoto."





Lula foi ovacionado no México por 10 mil universitários. Estadista é recebido assim. Já o Neoliberal...
Fernando Henrique é, seguramente, evidência e exemplo de elite brasileira de cabeça colonizada e com um enorme e inquestionável — inquebrantável complexo de vira-lata. O neoliberal se fosse um cão seria, por exemplo, um poodle, canídeo de companhia e estimação, mas que não serve para defender o território onde vive, porque não passa, na língua espanhola, de um perro de lana, que significa "cão de lã", "chiquérrimo", como dizem as madames, mas que não mede consequências para servir e obedecer aos interesses dos países considerados ricos como um verdadeiro amouco — o famoso pau mandado. FHC é um dândi em toda sua natureza e a superficialidade intelectual em toda sua essência. Ele é a pantomima de si mesmo e a ilusão mais cara à nossa "elite" econômica e cultural servil que não percebe que o Brasil é forte e independente e que seu povo é puro luxo, por ser infinitamente melhor do que a classe dominante.

      Enfim, o FHC não passa também de um gato angorá a calçar botas e polainas, bem como o mais legítimo, ratifico, perro de lana que conheci na vida. Seu chanceler, ministro do Itamaraty, Celso Lafer (autêntico representante da diplomacia de punhos de renda), tirou os sapatos em um aeroporto dos EUA, a mando de um subalterno agente federal daquele País. Lafer, bem como Luiz Felipe Lampreia, são homens de punhos de renda e especialistas de prateleira da Globo News contratados para atacar a diplomacia independente atual. Eles efetivaram, quando chanceleres dos tucanos, uma política diplomática de exclusão e com o propósito de atender aos interesses do Departamento de Estado dos EUA, voltada também para a União Europeia e afastada dos países africanos, árabes, asiáticos e sul-americanos.
Lula fez o contrário. Com o fortalecimento e a ampliação do Mercosul, o Brasil rejeitou a Alca (cujo objetivo era liberar os mercados internos latino-americanos para os produtos dos EUA) e liderou a integração da América do Sul, que, por intermédio de seus mercados, conseguiu evitar a crise mundial de 2008, aquela que o Lula chamou de marolinha e que deixou a imprensa de mercado, neoliberal e comercial — que detesta o Brasil e seu povo — furiosa, a babar uma baba bovina, por meio de suas manchetes manipuladoras e de seu jornalismo de esgoto. A China passou a ser a maior parceira. A África entrou fortemente na agenda do Brasil, e os negócios com os árabes e sul-americanos foram espetacularmente aumentados. O mercado interno brasileiro ficou muito mais robusto, o governo federal concedeu isenção de taxas e impostos e o consumo cresceu como nunca antes neste País.
Dessa forma, com a inteligência, a responsabilidade e a competência de técnicos e administradores brasileiros, o Brasil não sentiu a crise dos países ricos e mostrou à comunidade internacional que é forte, soberano e independente. É a efetivação da diplomacia Sul-Sul, que formalizou novos mercados e cooperou, sobremaneira, para combater a crise criada pela irresponsabilidade dos países hegemônicos. Lula foi protagonista da criação do G-20, que hoje faz frente ao poderoso G-7, além de ter sido negociador importante para a criação do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Esses países redesenharam o poder internacional, tanto no que tange à economia quanto ao que é concernente à geopolítica, no que é de direito do Brasil e de seus parceiros quanto ao assumir uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

No http://davissenafilho.blogspot.com.br/

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