domingo, 21 de outubro de 2012

"O ressentimento e arrivismo desta parcela da esquerda anti-petista parece não ter limites, é patológico o ódio que ex-petistas têm do partido que de algum modo ajudaram a construir. É patológico o ódio que destinam a Lula enquanto este é verdadeiramente amado pelo povo brasileiro. "

"(...)

Que me desculpem os desiludidos, mas não enxergar diferenças expressivas nos dez anos dos governos petistas no Brasil não é só cegueira não, tem algo de patológico neste discurso mantra de “Mensalão”, “Mensalão”, “morte ao PT”, especialmente, quando a ap470 (vulgo mensalão) é julgada por um ministro da Suprema Corte, que deveria ser o guardião do Estado de Direito, da Constituição, afirma que a Ditadura foi ‘um mal necessário’.
Quanto a mim que não sou petista, nunca fui filiada, tenho críticas sim ao PT e aos governos petistas nos quais votei e nunca me furtei de fazê-las, não tenho dúvidas de que lado tenho de ficar quando na minha cidade Serra e seu projeto totalitário está na disputa ou um membro do clã ACM ‘grampinho’ Neto anti-cotas sai do devido esquecimento para reinstalar o Carlismo em Salvador: é 13, sem medo de ser feliz. É 13 porque tem políticas públicas voltadas para os mais pobres. É 13 porque não se faz política com o fígado.  É 13 porque é com nossa força e pressão que governos progressistas avançam. É  13 porque TODOS OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA HORA H APÓIAM CRITICAMENTE O PT. É 13 porque simplesmente esse discurso do ódio, irracional do caricato Reinaldo Azevedo não pode ser levado a sério e jamais deveria ter qualquer ressonância na voz da esquerda, mesmo aquela esquerda ferida de morte de tanto ressentimento."  Maria Frô

Um comentário:

JOEL BENTO CARVALHO - ITAARA'S BLOGS disse...

Vou colocar aqui mas deveria colocar depois da postagem.
Lido num excelente livro intitulado "ONDE A RELIGIÃO TERMINA" do escritor Marcelo da Luz que para analisar sua saída da Igreja Católica, faz uma reflexão sobre os tipos de "ex-" ou dissidentes.
Vejamos:

"a. O descontente nostálgico
É possível encontrar muitos dissidentes ainda compartilhando crenças e ideais do sistema já abandonado. Isso acontece quando a ruptura foi baseada apenas na rejeição ao modo de funcionamento institucional, ou em alguma específica lei com a qual não se podia concordar. ...
...Esse tipo de dissidente sai da corporação mas continua pensando a partir dela"
"b. O reformador
Alguns não abandonam o sistema no qual se encontram, porém se insurgem contra as disposições vigente, criando alternativas dentro da antiga estrutura. Esses são os reformadores. É muito discutível o quanto a reforma pode ser considerada mudança. A reforma é, em essência, o retorno aos padrões originários da tradição. A passagem do tempo ocasionou desvios, excessos, corrupção e processos burocráticos, distanciando a instituição de seus princípios e objetivos. ...
... Reformadores podem ser classificados em dois grupos. O primeiro é constituído pelos reformadores internos, quado as propostas de reformas são aceitas sem haver a ruptura ou desmembramento da organização. ...
... O segundo grupo é constituído pelos reformadores cujas propostas foram repelidas pela comunidade institucional. Nesse caso , o conflito torna-se inevitável e leva à saída dos descontentes, os quais fundam novos organismos."
"c. O ressentido
Outros se desligam fisicamente do sistema no qual viviam, mas não conseguem se libertar dele. Passam o tempo mergulhados em ressentimento ruminando experiências frustradas. O tempo vivido junto à instituição é a causa de seu sofrimento, acreditam. Memórias negativas os assombram continuamente e não conseguem referir-se ao passado sem o tom da amargura. Algumas dessas pessoas tentam vingar-se dos antigos grupos aos quais pertenciam trazendo a público os constrangedores fatos ocorridos nos bastidores do estabelecimento religioso (no caso dele, minha anotação). Adotam assim a lógica da retaliação, procurando causar algum tipo de prejuízo aos seus desafetos."
Com essa brilhante exposição, podemos conceituar os dissidentes do PT, não acham?