por Paulo Jonas de Lima Piva
Segue abaixo o relato da professora de filosofia da USP, Andrea Loparic, sobre o tumulto que ocorreu na tarde do último domingo, no momento em que o ex-deputado federal José Genoíno foi votar em São Paulo. Ela estava lá no momento em que os repórteres da grande mídia partiram para cima de Genoíno com o objetivo de criarem confusão e provocarem manchetes negativas contra o petista. A professora publicou o relato da truculência dos jornalistas contra Genoíno na sua página de Facebook.
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"Ontem e hoje sou testemunha virtual da canalhice da Folha de São Paulo. Eu estava no São Judas esperando Genoino para votar, junto com uns 20 ou 30 companheiros. Tínhamos combinado fazer um cordão de isolamento para impedir que Genoino fosse molestado pelos papparazzi, como aconteceu no primeiro turno. E assim fizemos. Antes do Genoino chegar, houve uns bate bocas com alguns psdbistas, mas nada que se parecesse com qualquer espécie de tumulto. Havia policiais ao lado, que ficaram assistindo, sem que fosse preciso qualquer tipo de intervenção. Quando Genoino chegou, demos as mãos para fazer o cordão e seguir com ele até dentro do prédio. Dai eles tentaram romper o cordão, nos empurraram, pisotearam uma militante petista vestida de vermelho, uma senhora de 80 que estava conosco, e podem até, nesse afã, ter quebrado alguma máquina. Tudo isso porque quiseram à força se acercar ao Genoino, que, obviamente, não queria tê-los por perto, como era seu direito e o nosso de ajudá-lo. A foto que eles publicam hoje na Folha é de uma canalhice digna da imoralidade costumeira lá deles, lacaios do PIG!!!!"
Votei normalmente. Mas, forçam a barra, mais uma vez
por José Dirceu
Ontem à tarde eu votei em São Paulo. Fiz questão de dar o meu voto para o nosso candidato vitorioso Fernando Haddad neste segundo turno, assim como fiz no primeiro. A militância se fez presente, de forma espontânea.
Desci do carro e caminhei tranquilamente rumo à porta do colégio Princesa Isabel, no Bosque da Saúde, para entrar na escola e votar em Haddad. No curto trajeto até a porta da escola, falei com alguns jornalistas e cumprimentei os militantes.
O tumulto ou confusão que aconteceu na entrada da escola, como diz parte da imprensa, é de total responsabilidade da própria imprensa. Como no primeiro turno, dezenas de jornalistas, cinegrafistas com suas câmeras, fotógrafos, todos tentando entrar ao mesmo tempo na escola, só pode gerar uma situação de aperto.
Na sessão de votação não houve nenhum problema.
Nas fotos, vocês podem conferir que o clima foi de absoluta normalidade. Mas, certa imprensa faz questão de forçar a barra, criando um clima que de fato não existiu. Com que objetivo?
(Fotos: Rossana Lana)
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| "O tumulto ou confusão que aconteceu na entrada da escola, como diz parte da imprensa, é de total responsabilidade da própria imprensa. " |
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