Nós
mulheres, mães, trabalhadoras e educadoras vivemos um momento de
transformações importantes no processo de erradicação da violência
contra a mulher. Todas as formas de agressão devem ser extintas,
sobretudo a institucional, a qual não deveria ocorrer por que representa
o povo e é legitimada pelo processo democrático que prevê a
Constituição Federal, a qual também nos garante direitos que estão sendo
vorazmente desrespeitados.
Somos
a maioria da população, mas no mercado de trabalho recebemos salários
menores em relação aos homens, com as mesmas responsabilidades e igual
jornada de trabalho. Além disso, não temos as mesmas condições de
ocuparmos os espaços de poder como os homens têm. Será através do
trabalho que a mulher vai diminuir a distância que a separa do homem,
“somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta” já
dizia a grande filósofa e feminista Simone de Beauvoir.
Precisamos
nos unir não apenas como trabalhadoras, mas, como cidadãs e dizer que
queremos uma sociedade mais justa, fraterna e sem violência. Uma
sociedade onde nenhuma criança em nosso planeta seja violentada ou
explorada física e moralmente. Enquanto tivermos crianças, adolescentes e
mulheres vítimas da violência teremos que lutar e nos organizar
incansavelmente, para que lhes seja garantida uma infância com dignidade
e perspectiva de uma vida adulta feliz, com igualdade, fraternidade e
oportunidades para que se tornem orgulhosas de ser brasileiras.
O
dia 8 de março é simbólico para lembrarmos o que ocorreu no passado e
para termos uma referência de luta. Precisamos ter este sentimento
diariamente para erradicar a violência contra as mulheres. Neste dia
queremos parabenizá-las e fortalecer a luta que está iniciando o
processo de transformação do comportamento masculino em relação as
mulheres na sociedade brasileira.
A Diretoria da Delegacia Hidroelétrica de Paulo Afonso, Núcleos: Chorrochó, Glória, Macururé, Rodelas e Santa Brígida.
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