sábado, 31 de março de 2012

Mulheres que foram à Luta Armada

A HISTÓRIA DA DITADURA MILITAR (1964-1985), EM LIVROS, ESTÁ SENDO BEM CONTADA?
* da esquerda para a direita, as atrizes Eva Tudor, Tônia Carrero, Dina Sfat, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Benguel

Existem excelentes livros sobre a nossa última ditaduta, a militar. Posso citar, com todo o rspeito, alguns que são emocionantes, bem escritos e trazem compromissos (alguns...) com a verdade: Batismo de Sangue, do Frei Betto; Iara, de Judith Patarra:; Mulheres que foram à Luta Armada, do jornalista Luiz Maklouf de Carvalho; Autópsia do Medo, de Percival de souza, sobre o famigerado delegado torturador Sérgio Paranhos Fleury; a série sobre a ditadura, do Elio Gaspari; O que é isso, companheiro?, do Gabeira; História Indiscreta da ditadura e da abertura, de Ronaldo Costa couto, e mostrando o “outro lado”, temos alguns exemplos, como Rompendo o Silêncio , do Coronel Brilhante Ustra; A hora do Lobo, Ahora do cordeiro, de Amilcar Lobo (médico que supervisionava as torturas) e vários outros livros importantes, outros nem tanto., lembrei-me apenas de alguns que me marcaram, vocês devem ter outros que poderiam citar aqui.
Não quero entrar, aqui, na contribuição que o cinema brasileiro tem trazido a essa fase triste, trágica e reveladora de nossa História, que nos deu reflexões sobre a miserabilidade da Condição Humana e do que somos capazes de fazer, por que este, o cinema, me parece bem mais suscetível aos desvios provocados pela bilheteria ou pelo Ibope. O cinema brasileiro ainda nos deve essa, me parece tímido, coloca o dedo na ferida, mas logo assopra e passa mertiolathe, tudo muito morno. E, na medida em que os sobreviventes vão envelhecendo e morrendo, temo que, num futuro próximo historiadores terão muito trabalho para resgatarem tudo o que aconteceu e os motivos; os sonhos e os pesadelos e, ainda, definirem alguns rumos para que ditaduras (mesmo as disfarçadas... risos... como a teocrática, que vivemos hoje...) não se repitam. 
 
No http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/a-historia-da-ditadura-militar

A foto emblemática de Dilma no Tribunal Militar

GilsonSampaio
Esta é uma daquelas fotos que justificam o mil vezes batido “uma imagem vale mais do que mil palavras”.
Em contraste com a altivez e o olho-no-olho da guerrilheira, as mãos que escondem as caras dos covardes.
Vergonha?
Medo de represálias?
Medo de revelações de um futuro ainda por vir?
É preciso estar atento para os contragolpes da direita raivosa à Comissão da Verdade. O braço midiático já entrou em ação com a publicação de matéria denunciando possíveis traições entre companheiros da guerrilha. Tenham certeza, uma das estratégias será estabelecer o desentendimento entre os remanescentes da guerrilha a fim de diminuir o impacto das covardias perpetradas pelos torturadores e seus mandantes.
image Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro de 1970. Ao fundo, os oficiais que a interrogavam sobre sua participação na luta armada escondem o rosto com a mão (Foto: Reprodução que consta no processo da Justiça Militar) / Revista Época

No http://gilsonsampaio.blogspot.com.br/2011/12/foto-emblematica-de-dilma-no-tribunal.html

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