segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As famílias brasileiras de baixa renda agradecem!

Bolsa Família terá R$ 200 mi do Bird
É a segunda parcela cedida pelo Banco Mundial; vai para áreas de controle, contas e registro de beneficiários

Primeira remessa, de R$ 572 mi, foi feita em 2004; apoio é modesto diante do orçamento destinado ao programa


Antônio Cruz - 10.jun.2010/Abr

A ministra do Desenvolvimento Social, Marcia Lopes, no DF

ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
O Banco Mundial (Bird) anunciou na sexta-feira a aprovação de um empréstimo de US$ 200 milhões para o Bolsa Família. É a segunda fase de um acordo que já ofereceu outros US$ 572 milhões ao programa em 2004.
O destino do dinheiro é principalmente gerencial: será usado para fortalecer controle, prestação de contas, registro de beneficiários, avaliação etc. Também deve ser aplicado em outros programas sociais, especialmente nas áreas de treinamento profissional.
Em plena campanha eleitoral, em que governo e oposição tentam se promover com promessas de expansão do Bolsa Família, o anúncio foi feito em um comunicado carregado de elogios.
O diretor do banco para o Brasil, Makhtar Diop, elogiou o papel do programa não só na redução da pobreza e da desigualdade mas também como "rede de proteção fundamental para mitigar o impacto de aumentos nos preços de alimentos e combustíveis, além do da crise mundial".
O banco diz ainda que o Bolsa Família é um modelo exportado para outros países e serviu de base para um programa de transferência de renda em Nova York.
Considerando o orçamento do programa, superior a US$ 13 bilhões (a maior parte do governo), o apoio do Banco Mundial é modesto.
O Bolsa Família atende hoje a cerca de 12,7 milhões de famílias e foi um dos responsáveis pelo aumento da participação do Estado na renda dos brasileiros mais pobres.
Em 2009, do total recebido pelas famílias com renda per capita de até R$ 116, 66,2% tiveram origem no trabalho, 5,8% em aposentadorias e pensões e 28% vieram de outras fontes, sobretudo de programas de transferência de renda, segundo o IBGE.
Há dez anos, apenas 4,4% eram fruto de outras fontes.
Economistas destacam, porém, que a renda do trabalho é o principal responsável pela queda da desigualdade. A renda do trabalho corresponde a 76% da renda média percebida pelo brasileiro.

No http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/

Nenhum comentário: