Qua, 13 de Junho de 2012 01:07
Davis Sena Filho
Todo
mundo sabe — até os recém-nascidos e os mortos mais antigos — que a
Marina Silva e agora Marina Rio+20 faz o jogo das ONGs estrangeiras
alinhadas à agricultura europeia e estadunidense para que a poderosa
agricultura nacional não domine mercados específicos deste setor em
âmbito internacional.
Todos
nós sabemos que a Marina Silva compôs com os tucanos e os seus
apêndices PPS e DEM para derrotar a Dilma nas eleições de 2010. Todo
mundo sabe que a Marina Silva traiu o Lula depois de ser ministra do
Meio Ambiente por seis anos, e, mesmo assim, obter péssimos resultados
em comparação com o seu sucessor, Carlos Minc.
Minc,
em quase dois anos, ou seja, em um tempo muito menor à frente do MMA
obteve resultados, no que tange à preservação do meio ambiente — combate
às queimadas, aos madeireiros, aos caçadores e multas pesadas aos
fazendeiros que não tinham autorização para desmatar, e, criminosamente,
poluir ou assorear rios, lagos, córregos e nascentes — muito melhores
do que os de Marina Silva, que insiste em uma retórica sem fim,
cansativa, enfadonha e nenhuma praticidade como comprovou quando foi
ministra.
Todo
mundo sabe que a Marina Silva não passa de uma quinta coluna que atrai
verdes do mercado de capitais e uma classe média ressentida e
envergonhada de votar na direita, que entorta o nariz, porém, mais
despolitizada (muito mais) que a maioria das pessoas de comunidades
carentes do Rio de Janeiro que eu conheço.
E
todo mundo sabe que os votos que a Marina teve (60%) não são dela, mas
sim dos eleitores conservadores, que, evidentemente não iriam votar em
Dilma e pensaram que a Marina fosse superar o Serra ou ajudá-lo a ir
para o segundo turno, o que aconteceu. Mesmo assim os dois acabaram
dando com os burros n'água.
Não
satisfeita com sua dissidência de conveniência, a Marina Silva, aquela
que fala muito e não diz nada, após as eleições presidenciais passadas
ensaiou anunciar seu ingresso no PPS, o partido do ex-comunista Roberto
Freire, político incoerente que teve de se mudar para São Paulo, porque
em Pernambuco ele não é eleito nem para síndico, porque está mais sujo
que pau de galinheiro.
O
PPS, tal qual o PV da Marina Silva, é um partido de aluguel e um
apêndice dos tucanos, que, quando perderem as eleições para governador
de São Paulo, vão sumir do mapa e nem a ajuda e a cumplicidade da
imprensa corrupta, comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?)
vai mais adiantar.
Marina
Silva é o que é, porque sua ideologia e seus propósitos são o que são:
oportunismo político, inveja da Dilma, traição a Lula e ao PT e rancor,
muito rancor e ressentimento, tal qual ao do senador Cristovão Buarque
(PDT), que, demitido por Lula do Ministério da Educação, saiu do PT e
foi fazer oposição ao lado dos tucanos derrotados pelas urnas e pelo
povo brasileiro que sabe que gente neoliberal suga o sangue do direito à
cidadania e vende o patrimônio do Brasil.
Marina
Silva tem um problema muito sério: o povo do Acre (seu colégio
eleitoral) não vota nela. Nas eleições de 2010, ela ficou atrás do Serra
e da Dilma. O povo do Acre sabe quem ela é, e por isso não a “compra” e
nem a “vende”. Somente os burguesinhos verdes de etiqueta e butique e
os reacionários de direita também “verdes” ou de outras cores, por
oportunismo, votam nela
Agora
a Marina e seu grupo se preparam para a Rio+20, e acham que vão se dar
bem ou ser o centro das atenções. Ledo engano. Quem vai chamar a atenção
vai ser o Brasil, porque o governo trabalhista da presidenta Dilma
Rousseff tem propostas, metas e, o mais importante, resultados para
apresentar à comunidade internacional. E Marina sabe disso. Seu partido
sabe disso e a velha imprensa corrupta e golpista também.
O
sistema midiático neoliberal e de direita vai manipular e criticar
açodadamente o governo, pois é de oposição. Contudo, não vai adiantar,
porque fatos são fatos; realidades são realidades; e números e
estatísticas são números e estatísticas. Não vai dar para mentir e
dissimular indefinidamente.
Os
verdes não tem compromisso com o povo brasileiro, com algumas exceções.
Eles tem compromisso com o jabá das ONGs estrangeiras e brasileiras,
que se dizem verdes e lutam para que o Brasil não se torne a maior
potência agroindustrial do planeta, apesar de já estar entre as três
maiores, porque nós temos terra, água e sol, a base para que uma nação
se torne independente e auto suficiente no que diz respeito à
agricultura e à pecuária, bem como no que é relativo a outros segmentos
do setor primário.
A
senhora quinta coluna, Marina Silva, combateu Belo Monte e tenta
atrasar o desenvolvimento da superagricultura brasileira, de forma que
ela não se torne hegemônica no mundo. Mas vai ser, porque nós temos o
que os outros países não tem. Volto a repetir: sol, água e chuva todo
ano, além de terras imensas e agricultáveis apropriadas ao plantio.
Ainda temos a nossa Nasa, que é a Embrapa, empresa estatal de ponta, que
deixa muita gente da oposição e da imprensa com raiva ao tempo que
frustradas.
Sorry,
periferia. Marina Silva é uma tucana de bico verde como o é também o
Cristóvão Buarque, que deveria sair do PDT, partido da base do governo.
Gosto não se discute. Lamenta-se!
No http://www.blogdadilma.blog.br/politica/37-politica/1367-marina-silva-a-tucana-de-bico-verde.html